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domingo, 29 de março de 2015

PENSAMENTOS QUE NOS ESCRAVIZAM



Como já podemos perceber, somos o que pensamos, tanto nas expressões sociais como nas camadas mais profundas de nosso ser. Nosso pensamento mais habitual determina inclusive nosso nível de vibração espiritual, além disso, geralmente pensamos com forte influência de nossos sentimentos, o que significa que para o conhecedor da natureza humana fica fácil saber o que somos apenas analisando nossos pensamentos.
Pela estruturação dos blocos traumáticos explicado aqui (lembrando que uma imagem ou uma sensação pode desencadear o bloco traumático inteiro), é fácil notar que somos escravos de nossos pensamentos que nos mantêm presos a nossos vícios e a baixas esferas vibracionais.  Internamente, o orgulho, o egoísmo e a vaidade são os principais vilões dessa escravidão, nos mantendo escravos do sexo, do dinheiro, do jogo e até das máquinas. Quanto mais forte for este sentimento na pessoa, mais seus quadros traumáticos serão carregados de emoções geradas por estes sentimentos.
Um dos problemas mais grave neste processo de dominação, pelos quadros traumáticos de baixo calão, é o automatismo que acomoda os seres sem deixá-los pensar com seu próprio espírito. Se não pensamos, consequentemente, não vigiamos, deixando a porta da alma escancarada para os espíritos mal-intencionados que se aproveitam para influenciar e até para dominar completamente os mais desavisados. Não se esqueçam que no caso de ondas de pensamentos, os iguais se atraem, como no caso já citado do controle remoto que liga a televisão.
Um exemplo mais conhecido de sintonia de ondas são as ondas de rádio. Por mais potente que a voz do locutor chega ao nosso aparelho, se outra emissora usar a mesma frequência de ondas da emissora que estamos escutando, haverá uma forte interferência e nosso rádio começará a chiar, não transmitindo nenhuma mensagem. A interferência espiritual é feita em nosso períspirito, que é formado essencialmente por ondas sintonizáveis por outros períspirito que vibram no mesmo comprimento de ondas. Assim, se o orgulho for o sentimento mais forte em nós, comandará nossos pensamentos, e estes atrairão para nós, espíritos orgulhosos que talvez já estejam nos procurando para cobrar débitos de vidas passadas, como uma luz vermelha piscando- seremos avistados de longe por eles, que nos localizarão e emitirão ondas de pensamentos em nossa direção, “ligando” seus blocos traumáticos como o controle remoto faz com a televisão. Está aí, um dos motivos vitais para orar e vigiar, pois o obsessor não descansará e emitirá essas ondas insistentemente até que em um momento de fraqueza ou invigilância, a vítima se submeterá. Esta submissão inicial nem sempre é por identificação de ondas de pensamento.
 A própria vítima quando tem débitos contraídos anteriormente com o obsessor, pode facilitar este contato, que depois de feito fica difícil desfazer. Depois de estabelecido o vínculo, vários recursos serão utilizados pelos obsessores, que se organizam em grupos, para manter a pessoa sobre domínio usando a indução telepática. A partir desse momento nossos pensamentos não nos pertencem mais e técnicas psicológicas não farão mais efeitos sobre nós e o único caminho que nos resta é a reforma intima.
O poeta triste

O poeta em sua tristeza
Encontra dentro de si,
As trevas do inferno.
Um fogo que queima!
Sem iluminar,
Uma água que afoga!
Sem refrescar,
Uma brisa sem oxigênio!
Que sufoca sem arejar,
Uma flor que como urtiga!
Queima sem acariciar.

Assim é a tristeza do poeta!
Que se debate sem reclamar,
Dentro de si, a angústia!
Que nos olhos pode se identificar!
É o orgulho que humilha!
A vaidade que como água
Fervente, fervilha!
O egoísmo que fere, até sangrar!
Ultrajando a alma, que sofre em silêncio,
Revolvendo-se a aterrorizar!

Assim é tristeza de um poeta!
Com moral acima da média,
Mas, confrontando a sensibilidade,
Como a corrente sem elo e sem utilidade.
A corrente que corre! É como a dos animais,
Que presa ao pescoço! Esconde a verdade,
Encurtando os espaços!  Privando a liberdade!

Assim na tristeza do poeta!
O sofrimento chega de mansinho,
Como a noite que cai, traz fielmente consigo!
A cruel solidão, à escuridão sem som!
Sem teto de estrelas, e sem chão.
Um imenso vazio!
Uma queda em desespero
Sem fim e em braseiro

Assim é a tristeza de um poeta!
Escuridão de uma noite, que parece eterna!
Sem luz no fim do túnel!  E sem lanterna!
Que sem motivo aparente, faz parecer noite eterna!
Um grito sem eco! Um lamento sem resposta!
Um braço que sangra sem mão,
Com a ferida, sempre exposta!

A tristeza de um poeta imagina-se em vão,
Como seu coração, arrancado do peito franzino!
Pelo impiedoso punhal do assassino!
Que friamente sorri, olhando em seus olhos,
Vendo a vida se esvair!
Se sentindo com o dever cumprido!
Vendo um corpo frio,
Sem vida, no chão a cair!

Assim é a tristeza de um poeta!
Como a escuridão, o vazio, a morte.


Kleber Lages

sexta-feira, 20 de março de 2015

ESTADO DE CONSCIÊNCIA



É evidente que só a remoção dos seus principais traumas, não trará até sua consciência objetiva, a expressão direta de sua alma, pois entre a mente consciente e a alma há muito mais do que trauma, inclusive já falei bastante aqui de emoções e sentimentos ressaltando a importância desses dois elementos nesse processo. Merece destaque aqui também a consciência, não só a consciência superficial, a objetiva, mas uma consciência mais profunda um estado de conhecimento e pensamento da alma integrado de forma permanente e formando um todo indivisível.
Talvez a leitura deste livro esteja integrando conhecimento espiritual à sua alma. Estes conceitos para se integrarem a seu ser como estado consciencial têm que ser assimilados e entendidos em toda sua profundidade, têm que estar voltados para uma utilidade real em sua evolução moral, só assim despertará o interesse de sua alma o suficiente para que ela grave em se estes conhecimentos com a profundidade a segurança e a firmeza necessária.
Não é tão difícil como parece, na verdade depende basicamente de vontade e fé. Você não é só aquilo que você pensa, você é também aquilo que deseja e que acredita. Isto implica em uma fé raciocinada, em entender como tudo acontece, ou deter o conhecimento das leis naturais. A fé cega não nos permite a elevação direta de nosso nível consciencial, embora nos proporcione o amor que é uma sabedoria em si só, e é fácil entender porque o amor é assim, já que em mundos mais elevados este sentimento é a base da felicidade geral, onde todos se amam e por isto mesmo se ajudam. Já posso adiantar aqui que toda existência e feita de luz, inclusive pensamentos e sentimentos. Assim em determinados graus evolutivos o espírito pode assimilar diretamente e de forma consciente a luz. Nesses mundos, quanto mais você doa luz, mais sua luz aumenta e como acontece também entre nós, a máxima é “dando que se recebe”, neste caso, tem fundamento verdadeiro.
A diferença entre nós e os espíritos mais evoluídos vai além da volatilidade da energia que cada um é constituído, nós somos seriamente comprometidos com o egoísmo e com a falta de fé, por isso não conseguimos perceber de forma consciente esta característica do amor que não acrescenta mais só a quem já tem, mas acrescenta também a quem doa. Este é um nível consciencial que poucos têm, muitos sabem que isso acontece, mas não entendem como nem por que. O dia em que atingirmos esta consciência estaremos aptos a construir o paraíso na terra.

Este é um tema de extremo interesse, pois não estamos falando mais só de emoções e traumas, estamos também comentando sobre sentimentos, abordando assim o fundo de nossa alma. Á elevação do nosso nível de consciência nos possibilita atingirmos de forma direta nossos defeitos morais nos habilitando a uma reforma íntima mais eficiente. Não é fácil substituirmos o orgulho e o egoísmo pelo amor e isto acontece justamente porque não levamos em consideração a verticalização do processo. Ficamos anos de nossa vida meditando sobre nossos traumas, nos tornado mais calmos e, sobre nosso mar de emoções, nos tornando mais leves. Este mar de emoções é infinito, se não domarmos a força de gravidade para levitar em direção ao espaço, ficaremos nadando em círculo desperdiçando encarnações uma após a outra.

sexta-feira, 6 de março de 2015

A FÉ DIVINA E A FÉ HUMANA





A fé é um sentimento, e como tal, é implantada no momento da construção do espírito e já é uma centelha ativa, com potencial para evoluir, proporcional aos outros sentimentos. É a mola propulsora de todo impulso inicial em qualquer direção. Baseado na lei da gravidade, quando damos início a um movimento, temos certeza que o movimento acontecerá. A fé cria a vontade; a vontade provoca a ação; a ação aplica a força mecânica que provoca o movimento. Como podemos perceber o impulso inicial aqui é a vontade que de certa forma está condicionada à fé.
Como vemos, a fé tem que ser o primeiro conceito implantado no espírito. Este sentimento será também a mola propulsora para o progresso, não só pelo fato de termos que acreditar em um empreendimento para realizá-lo, mas também pelo fato de termos a crença em um futuro melhor.
No estágio inicial, a fé é só uma leve inspiração carregada de brandura em meio a turbulentos sentimentos e instintos. Esta fé evolui, à medida que, vamos adquirindo conhecimento das potencialidades divinas em nós.
A fé tem como base, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade será satisfeita.
A fé divina é aquela aplicada às ações que visam o aperfeiçoamento moral. A fé humana é direcionada para as coisas materiais, ou aquisição de bens e satisfação de instintos primários, e tem o mesmo valor da fé divina, pois a força da fé está no entusiasmo, no ânimo que fornece ao espírito.

A certeza da ação poder ser realizada, ela não é instrumento do bem, nem do mal, é uma lei que pode ser aplicada em qualquer situação na qual se acredita realizável.