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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Utilidade do pecado



O pecado na realidade é determinado pela consciência que o observa, sabendo que é um pecador esta consciência se admite como uma pessoa culpada, o que já é um passo para se corrigir o erro, o que é pecado para uns pode ser passado para outros, ou ainda pode existir em outros e não ser considerado pecado, em parte é uma definição individual que depende da vontade do observador em seguir a divindade.
A maioria dos espíritos que hoje abomina o assassinato já o praticou em vidas passadas, considerando-o normal e essencial a sua sobrevivência, nessa linha de raciocínio deve-se levar em consideração o atraso moral da pessoa que observa o pecado e o meio social e tecnológico que a pessoa vive, a maioria das pessoas de hoje ainda comem carne, mas já temos condições de substituir a carne por outras opções alimentares o que tem levado muitas pessoas a refletirem sobre a inutilidade de sacrificar animais para se alimentar adequadamente, com a conscientização e evolução moral da humanidade essa pratica de sacrifícios de animais, doravante adotará o caráter de pecado, e será extinta no futuro.
Dizem que Deus ama o pecador e odeia o pecado, mas quem criou o pecado? E qual a utilidade do pecado? Só existe um criador e, portanto, foi ele que criou o pecado, mas ao contrário do que muitos imaginam o pecado não é uma forma de punição e sim uma ferramenta evolutiva, por isso fomos criados simples e ignorantes, Deus não ama nem odeia o pecado ele apenas instituiu as leis que favorecem de forma mais eficientes nossa evolução moral, e isso inclui o pecado, é como um espeto nos impulsionando a andar para frente vencendo a preguiça o orgulho e outras barreiras. A própria lei de Deus quando observada e obedecida elimina o pecado de dentro da pessoa e em um período mais longo elimina o pecado do planeta.
Na maioria dos casos o orgulhoso não considera o orgulho como uma virtude ele apenas procura esconder de se mesmo esse orgulho no fundo de seu subconsciente.
Deus nos criou para sermos felizes adotando cada vez mais suas qualidades, assim o orgulhoso deve caminhar para a humildade e o principal obstáculo dessa caminhada é justamente a admissão de que o orgulho existe dentro dele, como admitiremos o orgulho se para isso precisamos de humildade. Na verdade, o que temos em nosso atual grau evolutivo é a humildade, pois somos imagem e semelhança de Deus, a prática do orgulho é uma opção individual no exercício do livre arbítrio. Neste momento duas opções para vencer essa barreira vêm a minha mente; uma é a vontade firme de caminhar em direção a Deus, “faça tua parte que te ajudarei”, a única coisa que o mestre nos pede é que queiramos mais os valores espirituais do que os bens materiais, o resto virá em consequência do nosso querer. A outra opção é nos voltarmos para nosso interior buscando identificar dentro de nós a qualidade divina que é a humildade mais pura e real, essas duas opções podem ser seguidas observando e seguindo os exemplos de jesus.

O livro de urantia em sua página 52 diz o seguinte;

“O prazer – a satisfação da felicidade – é desejável? Então, o homem deve viver em um mundo no qual a alternativa da dor e a probabilidade do sofrimento sejam possibilidades experimentáveis sempre presentes.
Em todo o universo, cada unidade é considerada como uma parte do todo. A sobrevivência da parte depende da cooperação com o plano e o propósito do todo: o desejo, de todo o coração, e uma perfeita disposição para fazer a vontade divina do Pai. O único mundo evolucionário sem erro (sem a possibilidade de um juízo pouco sábio) seria um mundo sem inteligência livre. No universo de Havona, há um bilhão de mundos perfeitos, com os seus habitantes perfeitos; mas o homem em evolução deve ser falível, se houver de ser livre. A inteligência livre e inexperiente não pode ser, certamente, de início, uniformemente sábia. A possibilidade do juízo errôneo (o mal) transforma-se em pecado apenas quando a vontade humana endossa, conscientemente, e adota, de propósito, um juízo deliberadamente imoral. ” (O livro de urantia)
O pecado do ponto de vista do terráqueo em relação a outros planetas e em relação a se mesmo é relativo, mas esse mesmo pecado em relação ao próprio planeta terra existe completo e é real, respeitando a proporcionalidade evolutiva de cada terráqueo.

Obs. Se você não entendeu essa última parte não se preocupe, é a mesma coisa que descrevi acima, é só uma forma diferente de agradar os nerds.

Utilidade do pecado 

Como Antônio sei que grosseiro fui
Caminhei descuidado pelo meu interior
Matei, chorei e bebi como rui
Escandalizei o mundo com cenas de horror

Desprezo a verdade que por dentro me corrói
Cultuo a mentira que rasga meu interior e dói
Vegeto de século em século avançando devagar
E apesar da dor não sei onde quero chegar

Mas como Antônio também vivi alegrias
Várias vezes vibrei de contentamento
Como rui estremeci de prazer na folia
E cantei louvores ao firmamento

No final tudo para mim foi licito
Nada de errado cometi
Todo suposto erro que errei
Me fez evoluir


Kleber Lages

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Como identificar Deus dentro de você


Para melhor entendermos como identificar Deus dentro de nós, começaremos com alguns conceitos de Deus fornecidos pelo livro dos espíritos;
1-Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. ”
3-Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. ” Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira.
6-O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da
educação, resultado de ideias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento? ” Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.
Deus é eterno.
Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau a degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável.
Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial.
Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvessem, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente.
Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom.
A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.
O lugar mais próximo onde podemos encontrar Deus é dentro de nós, embora pareça simples descobri-lo em lugar tão obvio, isso não é tarefa fácil e exige muita dedicação.
Não é difícil, mas são trabalhosas as ações que nos permite ter uma consciência mais nítida da identidade da alma de Deus que habita em cada um de nós, como nossa personalidade, essa alma divina também tem características únicas e individuais adquiridas em cada alma que habita, Deus é completo e apesar disso está a cada momento Se completando e Se enriquecendo com experiências nova, pois esse fragmento divino registra todas os eventos ocorridos e registrado pela personalidade da alma da qual Ele é responsável. Depois que esses registros passa a fazer parte dos âmbitos divinos de Deus eles não interferirão mais em nossas ações rotineira, a não ser que o evento ainda não esteja resolvido de forma correta em nosso ser, para quem ainda não entendeu o que é  esse evento não resolvido de forma correta, isso significa a transmutação de instintos primitivos para sentimentos nobres, e é justamente esse processo de transmutação de sentimento que nos permite uma identificação com a alma divina e completa que habita em nós, em resumo isso significa ter vontade insuperável de ser igual a esse fragmento de Deus em nós e ter fé inabalável, cada passo que damos em direção a essa identificação com o divino, mais ajustamos nossa frequência com esse divino, e com mais clareza podemos reconhece-lo, não podemos deixar de incluir nesse processo de identificação o amor e a confiança incondicional ao nosso criador, pois sem isso estaremos fadado ao fracasso.
O conhecimento de nós mesmos com o objetivo de transformação para o melhor em termos de sentimentos é a maneira mais simples de conhecer a Deus e o caminho mais curto para se chegar a Ele.
Três situações distintas podem ser escolhidas para trilhar esse caminho; a dor, o amor, e o exemplo, quando não aceitamos a elevação do amor como condição essencial para nossa evolução, passamos a sofrer as consequências determinadas pelo tribunal de nossa consciência, pois temos em nós esse ser divino completo com o qual as baixas vibrações de nossos sentimentos se chocam violentamente causando tumultos em nossa paisagem interna, esses tumultos dificilmente são identificados por nossa consciência objetiva. O terceiro caminho também passa pela adoção do amor como condição indispensável, esse caminho é seguir o exemplo de Jesus, que também tem como principal baluarte o amor ao próximo como a si mesmo e o amor a Deus sobre todas as coisas
De uma forma ainda desconhecida pela ciência humana essa alma de Deus em nós está diretamente e imediatamente ligada ao Deus supremo, o que faz desse fragmento divino o nosso caminho mais curto para sermos ouvidos por Deus em nossas preces.
Na realidade as vibrações recebidas por Deus e pela espiritualidade não são as vibrações de nossa voz e sim as vibrações de nossos sentimentos, significando isso que quanto mais puros forem nossos sentimentos mais próximos estaremos de Deus e melhor O conheceremos, como regras tem exceções, outras formas de vibrações que não seja pureza de sentimentos também têm ressonâncias eficazes nos domínios divinos, é o caso da aflição, principalmente quando esse sentimento vem acompanhado de um sentimento mais puro, como exemplo, podemos citar o pedido de uma mãe aflita que é uma oração extremamente eficiente.
“Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; Contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores. ”
(O evangelho segundo o espiritismo pag. 58)

DEUS
Deus Não tem começo nem fim
Deus É imutável e eterno
Eterno amor de amor fraterno
Magnânimo colossal paterno

Evoluímos dentro desse ser universal
Vincando o universo abismal
Descendo aos abismos do mal
Adotando sistema aluvial

Podendo não evoluir, podendo evoluir pela dor,
Mas o melhor caminho evolutivo é o amor
Amorosa razão do evoluir
Escalada divina e celestial ao céu subir

Cântico divino de amor, ternura e alegria
Amor de contos de fada, e de magia
Anjos em couro entoando harmonia
O céu em festa com sorriso e cantoria
Você leitor que serenamente medita
Porque no amor divino acredita
Deus te abençoe nessa ceara bendita
Deus te proteja nas curvas da vida


Você é a razão do amor nessa esfera
Você é a razão dos anjos na terra.
Você é a razão dessa poesia
Você é a razão de nossa alegria
Deus te ilumine nesse dia.


Kleber Lages