Translate

Mostrando postagens com marcador kardec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador kardec. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Dialética da Consciência, consciência pura e transitória.




 consciência pura e transitória.

A consciência e o conhecimento não existem separados, embora sejam diferentes; o conhecimento é o saber mais didático, é a interpretação do termo ou do fato, a consciência vai além do fato de que algo existe e vai até mesmo além da certeza, é algo que se sabe de forma inabalável e definitiva, a consciência não pode ser algo que está sendo, não pode ser transitória, ela é algo real e permanente e não pode ser apenas percebida, ela tem que ser sentida e testificada por planos mais profundos do nosso ser.

O simples fato de observarmos o objeto não nos dá consciência clara de sua existência, visto que o julgaremos com base em nossos conceitos internos, o objeto pode ser real e não definitivo, não podemos ter consciência plena e definitiva de algo passageiro, assim sendo a consciência em relação a aquele objeto está abalada com reticencias, não podendo garantir a permanência da certeza do mesmo, ele pode existir apenas naquele momento ou pode existir apenas em outro ponto do universo perfeito e definitivo, apesar de nossa mente arquivar em nossa ser, e consequentemente no universo a imagem desse objeto, essa imagem já existia anteriormente no campo quântico das possibilidades e passa a ser real apenas quando é sintonizado e assimilado por uma consciência, enquanto objeto, se esse mesmo objeto deixar de ser sintonizado por algum tipo de consciência ele se dissolverá voltando a ser energia pura e jamais poderá se transformar em uma realidade integrante do universo, o objeto interpretado pela mente não sendo definitivo não pode ser uma consciência pura, ele apenas existirá como consciência definitiva e real em sua origem quântica universal, quando o homem pensou pela primeira vez nesse objeto ele já existia como possibilidade em algum ponto do universo, essa possibilidade foi expressada pela mente, criando para a mente um pensamento que é uma matriz energética, e criando para a matéria uma outra matriz enérgica modelada a partir de matérias existentes na natureza, qual matriz energética poderá ser o objeto de consciência pura, se não aquela já existente no campo quântico de possibilidades? que quando pensada adquire uma forma adaptada aos conceitos humano? Mas essa possibilidade depois de pensada certamente deixa de ser uma possibilidade e passa a existir no plano material de forma passageira e no arquivo universal de pensamentos dentro da mente humana, nesse local essa realidade já carregada com todas as experiências que poderia adquirir, esse objeto passa a ser uma consciência definitiva quando acessada, podendo então se materializar com todas as moléculas e átomos com os quais foi expresso no plano material, já que nesse plano a matéria não passa de condensação de energias feitas a partir da variação gravitacional.
Nessa linha de pensamento nossa percepção não produz consciência. Mas transforma possibilidades em percepção de consciência.
A luz que é condensada como matéria é condensada também como pensamento e espirito criando a realidade interna de cada ser, não sendo também essa realidade uma consciência, já que essa realidade existe em constante transformação e jamais será definitiva. Podemos ter consciência somente de nossa existência porque essa existência estando ou não em transformação  é eterna.
Também a imagem do objeto material estará sempre em transformação e não pode ser consciência, mesmo o pensamento não pode ser consciência, pois o mesmo dá forma ao objeto e a forma como já foi dito estará sempre em transformação, assim nos resta o conceito que temos em relação ao objeto, sendo esse mais intuitivo e recebido das partes mais profundas do nosso ser. Então a consciência não é matéria nem pensamento, nem razão, é conceito, é a visão do objeto em todos os seus aspectos visíveis e invisíveis, compreendidos e não compreendidos por nossa razão, não tendo nós o conhecimento absoluto, um conceito não tem que ser explicado racionalmente por nós, algo não pode deixar de ser real simplesmente porque não o compreendemos, a consciência, por exemplo, é algo incompreensível por nós, no entanto ela existe e nos brinda constantemente com sua inebriante fascinação.
Para simplificar o entendimento podemos classificar a consciência em níveis de profundidade, assim partindo da consciência pura definida no texto acima podemos definir que um objeto mesmo em sua forma pode ser determinado como um nível de consciência emanada de forma mais superficial e transitória pelo observador. Mas esse nível de consciência seria incapaz de validar experiências cientificas como a de partícula onda, onde na presença da consciência do observado a onda se comporta como partícula e na ausência dessa consciência ela se comporta como onda. No dia a dia o pensamento é transformado em objetos, ou seja, a onda é transformada em partícula, nesse caso a consciência mais profunda está na onda e a mais superficial na partícula ou objeto, pode-se pensar que a consciência existe indiferente de ondas, de partículas, de pensamentos, ou de qualquer outra coisa, ela cria toda realidade, ela existe em si e não no objeto ou no pensamento.
Um nível interessante de consciência é o gerado pelo conceito de certo e errado, na natureza incluindo nós, tudo tende ao equilíbrio e quando esse equilíbrio é quebrado o sistema se vê atribulado por perturbações e sofrimento, vamos pegar como exemplo nossa paz interior, nosso equilíbrio interno se dá baseado em nosso conceito de certo ou errado, se pelo que entendemos como certo é o que fazemos ficamos tranquilos, se fizermos o contrario, nossa mente nos acusa e passa a nos incomodar, isso é uma forma superficial de consciência que mais cedo ou mais tarde se manifestará cobrando uma retratação, e porque isso ocorre? Já que aparentemente pra nós estamos fazendo o que é certo? Isso acontece porque temos em níveis mais profundos do nosso ser códigos de conduta que nos direciona para o amor, para o equilíbrio universal entre todos os seres e todas as partículas e ondas existentes, esse código de conduta é também uma forma de consciência pura fazendo de nossos conceitos internos uma consciência transitória que caminha para consciências puras como esses códigos implantados no mais profundo de nosso ser.
A consciência está ligada a auto percepção, é o conhecimento da existência da própria existência.  Como o universo existe dentro de nós a nossa percepção deve atender a existência de toda partícula criada.

A pureza de nossa consciência é que determina o quanto somos evoluídos moralmente e o quanto podemos evoluir.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

o que são e como funcionam os chakras



Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem.
Filamentos energéticos intrínsecos formam a rede que compõe o corpo etéreo, esses filamentos conduz energia por todo o corpo etéreo e para o interior dos outros corpos, podemos dizer que são filamentos que tem início e fim, seus terminais são especializados tanto para receber como para transmitir energias em comprimento de ondas específicos. Os filamentos principais receptores de energia têm seu encontro ou ponto de partida em sete locais diferentes do corpo.
Esses pontos são formados por uma espécie de disco colorido que giram constantemente; a camada principal do disco gira em sentido horário atraindo para dentro de si energias universais que se encontram dissolvidas interpenetradas em todos os espaços do universo, outra parte deste disco gira em sentido anti-horário exteriorizando energias dos corpos sutis, tanto energias negativas quanto positivas são absorvidas e exteriorizadas, isso vai depender dos sentimentos e dos pensamentos que a pessoa carrega.
São esses discos que recebem a denominação de chakras, escritos com a letra k simplesmente por ter sua origem no sânscrito.
O chakra principal é o coronário localizado no centro alto da cabeça, veja abaixo uma lista com o nome desses chakras e suas localizações 

1. Centro básico ou fundamental – base da coluna
2. Centro sacro ou sexual (genésico) - Entre o osso púbico e o umbigo; o ponto exato varia de pessoa para pessoa.
3. Centro solar ou umbilical (gástrico) – estomago
4. Centro cardíaco – na altura do coração
5. Centro laríngeo - garganta
6. Centro frontal ou cerebral - testa
7. Centro coronário no alto da cabeça

Apesar dos filamentos que formam os chakras não terem a mesma natureza dos nervos do corpo físico, estão diretamente ligados a eles levando energia de reparo tanto para o sistema autônomo e periférico, como para medula espinhal, concluindo-se que essas energias chegam em todos os pontos do corpo físico e de todos os outros corpos.
O livro de Alice Bailey, intitulado “mecanismos da alma” traz algumas definições de filósofos importantes que se ocuparam deste tema, é aconselhável que você leia com atenção para que possa entender melhor o assunto.
Em O Homem e seu Porvir nós lemos:
“Com respeito aos nadis ou artérias da forma sutil, não se deve confundi-los com as artérias do corpo, por onde circula o sangue; fisiologicamente correspondem mais às ramificações do sistema nervoso, pois são especialmente 112 descritas como luminosas”.
Assim como o fogo está de certo modo polarizado na luz e no calor, o estado sutil está vinculado ao estado corpóreo de dois modos diferentes e complementares: pelo sangue, relacionado à qualidade calórica e pelo sistema nervoso, no que diz respeito à qualidade luminosa. Não obstante, deve-se compreender que entre os nadis e os nervos só há uma simples analogia e não uma identificação, pois os primeiros não são corpóreos e, na realidade, trata-se de dois reinos distintos na individualidade integral. Quando se afirma, de modo análogo, que existe uma relação entre as funções destes nadis e a respiração, por ser essencial para a sustentação da vida, não se deve deduzir de modo algum que sejam os nadis uma espécie de condutores por onde circula o ar. Isto seria confundir o "sopro vital" (prana), que pertence adequadamente à manifestação sutil, com o elemento corpóreo.
"Afirma-se que o número total de nadis é de setenta e dois mil. Segundo outros, seriam setecentos e vinte milhões. Porém a diferença aqui é mais aparente que real, pois, como sempre sucede em tais casos, estes números devem ser tomados de forma simbólica, e não textualmente."
Rama Prasad, utilizando a palavra hindu "lotus" para designar o chakra ou centro de força, faz um interessante comentário a este respeito: “Os plexos nervosos dos modernos anatomistas coincidem com estes centros”. Pelo que foi dito anteriormente, pareceria como se os centros estivessem constituídos por vasos sanguíneos. A única diferença entre os nervos e os vasos sanguíneos é a diferença que há entre os veículos dos pranas positivo e negativo. Os nervos são positivos e os vasos sanguíneos constituem o sistema negativo do corpo. Onde houver nervos, haverá os correspondentes vasos sanguíneos. Ambos são indistintamente chamados de nadis. Uma série tem por centro o lotus do coração; a outra o lotus de mil pétalas do cérebro.
O sistema de vasos sanguíneos é uma representação exata do sistema nervoso, sendo, na verdade, somente sua sombra. “Do mesmo modo que o coração, o cérebro tem suas divisões superior e inferior o cérebro e o cerebelo e também suas divisões direita e esquerda.” Os centros de força estão situados ao longo da coluna vertebral e na cabeça.
Arthur Avalon disse:
"Uma descrição dos chakras implica, em primeiro lugar, uma enumeração do sistema central e autônomo da anatomia e da fisiologia ocidentais; em segundo lugar, uma explicação do sistema nervoso tântrico e dos chakras e, finalmente, uma correlação dos dois sistemas, até onde seja possível, nos aspectos anatómico e fisiológico, porque o resto é em geral, privativo do ocultismo tântrico.
"A teoria tântrica relativa aos chakras e ao sahasrara, refere-se ao aspecto fisiológico... em relação com o sistema nervoso central, que compreende o cérebro ou encéfalo contido no crânio, e a medula espinhal, contida na coluna vertebral (Merudanda).
É digno de observação que, assim como há cinco centros (chakras), a coluna vertebral está dividida em cinco regiões que, começando pela inferior, são: a coccigeana, que consta de quatro vértebras inferiores imperfeitas, com frequência soldadas num osso chamado cóccix; a região sacra, composta de cinco vértebras soldadas em um só osso chamado sacro; a região lombar ou região dos rins constituída por cinco vértebras; a região dorsal ou região da espádua, formada por doze vértebras; a região cervical, ou região do pescoço, que tem sete vértebras. Como se vê, em diferentes partes, a medula mostra diversas características para cada uma região. Falando grosseiramente, estas regiões correspondem às que têm sido assinaladas como submetidas ao controle dos centros ou chakras Muladhara, Svadhishthana, Manipura, Anahata e Vishuddha.
O sistema central tem relação com o periférico por meio dos trinta e um nervos espinhais e doze nervos cranianos que, por sua vez, são aferentes e eferentes ou sensitivos e motores, que produzem a sensação ou a ação estimuladora. Dos nervos cranianos, os últimos seis surgem do bulbo e os outros seis, exceto os nervos olfativo e ótico, das panes do cérebro que estão de frente ao bulbo.
Os escritores das escolas Yoga e Tântrica empregam o termo Nadi, em lugar de nervos. Além disso, como foi dito, referem-se aos nervos cranianos quando falam dos Shiras, nunca empregando esta última para designar as artérias, como se faz na literatura médica.
Sem dúvida, deve-se observar que os Nadis Yoga não são os nervos materiais comuns, mas sim as linhas mais sutis pelas quais circulam as forças vitais.
Os nervos espinhais depois que saem do intervertebral, entram em comunicação com os cordões ganglionares do sistema nervoso autónomo, que estão em ambos os lados da coluna vertebral.
A medula espinhal se estende no homem desde a borda superior do atlas, debaixo do cerebelo, penetrando no bulbo e abrindo-se finalmente no quarto ventrículo do cérebro, descendo até a segunda vértebra lombar, de onde se estreita e afina até um ponto chamado filamento terminal."
Como o anteriormente exposto refere-se ao sistema tântrico, deve-se observar que a referência é feita a um sistema hindu de controle de energia com segurança unicamente para aqueles que possuem o mais puro e elevado caráter moral, pureza de vida e de pensamento.
Certas práticas e escolas que se aviltaram, apareceram no Oriente e Ocidente, ensinando práticas chamadas tântricas, e nunca serão condenadas com excessiva severidade.
Estes centros de força não estão situados meramente ao longo da coluna vertebral e na cabeça, como se tem indicado, mas estão relacionados uns aos outros por meio da coluna, numa relação demasiado intrincada para ser detalhado aqui.
Dos sete centros, dois estão na cabeça e cinco na coluna vertebral. Os dois centros da cabeça se relacionam diretamente com as faculdades da mente e do movimento. O centro Sahasrara (centro coronariano), chamado comumente de lótus de mil pétalas é a corporifícação da energia espiritual, manifestada como vontade, mente abstrata, espiritual ou intuição. O centro ajna, ou centro entre as sobrancelhas, diz respeito à mente inferior e à natureza psíquica do organismo integrado, denominado homem, a personalidade.
Os cinco centros da coluna vertebral então dizem respeito às diversas atividades do organismo, mediante os quais o homem manifesta seu instinto animal, suas reações emocionais e a intenção de sua vida. Tais centros são, em grande parte, dirigidos pela força que entra e sai dos centros da cabeça.
No Poder da Serpente, Arthur Avalon diz que: "Os centros influem não só sobre as combinações musculares, relativas aos movimentos da vontade, mas também sobre as funções de inervação vascular, de secreção e outras análogas que têm seus centros mais ou menos localizados na medula espinhal. Sem dúvida, diz-se que os centros cerebrais dirigem estas funções somente em relação com as manifestações da volição, do sentimento e da emoção, e que os centros raquídeanos com o sistema autónomo subordinado, constituem o mecanismo de adaptação inconsciente, de acordo com as condições variáveis de estímulo, essenciais para a continuidade da existência do organismo. O bulbo é. além disso e por sua vez, como um canal de comunicação entre os centros superiores e a periferia e um centro independente que regula as funções de maior importância no sistema.
Deve-se observar que, as fibras nervosas que levam os impulsos motores que descem do cérebro até a medula espinhal, e quase que subitamente cruzam a medula de um lado para o outro na altura do bulbo, fato mencionado nos Tantras quando é descrito o Mukta Triveni.
Este último está conectado por numerosos condutos aferentes e eferentes, com o cerebelo e os gânglios cerebrais. Acima do cerebelo está o cérebro, cuja atividade está associada com a volição consciente, a ideia e a origem dos movimentos voluntários.
A noção de consciência, tema introspectivo da Psicologia, não deve ser confundida com a função fisiológica. Por isto, não existe um órgão da consciência, porque a consciência não é um conceito orgânico, e nada tem a ver com o conceito fisiológico de energia, cujo aspecto interno introspectivo representa.
A natureza do nexo fisiológico que suas partes e o resto do corpo forniam entre si. Sem dúvida, pode-se supor, em geral, (segundo se diz) que existem razões pelas quais há centros nervosos no sistema central, relacionados de um modo especial com mecanismos especialmente sensitivos, de secreção ou motores, e centros tais como o pretenso centro gênito-espinhal, para uma ação fisiológica determinada, existentes em determinada porção da medula espinhal.
O aspecto sutil de tais centros é denominado chakra, como expressão de consciência (chaitanya), corporificada em várias fornias de maya shakti.
Os centros estão relacionados, através de condutores, com os órgãos genitais, da excreção, da digestão, da ação cardíaca e da respiração, em relação final com os chakras: Muladhara, Svadhisthana, Manipura, Anahata e Vishuddha, respectivamente; assim como se tem assinalado meios de relação especial, mesmo que não exclusivos, com diversos processos perceptivos, da volição e da imaginação."  Estes centros variam em atividade, segundo o estágio de evolução do indivíduo.
Em algumas pessoas certos centros estão "despertos", e em outras pessoas os mesmos podem estar relativamente passivos; e ainda em outras, o centro do plexo solar estará ativo ou predominará, e também em outras o mesmo acontecerá com o centro cardíaco ou com o laríngeo.
São muito poucas as pessoas que têm ativo, hoje, o centro coronário. Falando generalizadamente, nos selvagens e nos pouco evoluídos, os três centros situados abaixo do diafragma (os centros da base da coluna vertebral, do sacro e do plexo solar) estão ativos e dominantes, porém os situados acima do diafragma permanecem "adormecidos". Na humanidade comum, o centro laríngeo está começando a se fazer sentir, estando ainda adormecidos os centros cardíaco e coronário.
No ser humano altamente evoluído, no líder da raça, no filósofo intuitivo e no cientista, assim como nos grandes santos, o centro coronário e o cardíaco começam a fazer sentir sua vibração; a prioridade do centro coronário e do cardíaco é determinada pelo tipo de pessoa e pela qualidade da consciência emocional e mental.
De acordo, pois, com o desenvolvimento do homem, estes centros de força se vivificam e predominam e, segundo sua vivência, fazem sentir sua presença junto a diversos tipos de atividades. Os centros abaixo do diafragma comandam a vida física da forma material e a vida psíquica animal, que existem tanto no homem quanto no animal. Os que estão acima do diafragma estão ligados à vida intelectual e espiritual, e produzem as atividades em que o homem demonstra ser diferente e superior ao animal, e que proporcionam sua ascenção na escala da evolução.
Esses conceitos orientais foram estudados e desenvolvidos durante milênios e mais recentemente vem sendo confirmados e melhorados pela espiritualidade maior que consegue se comunicar conosco, naquela época se usava muita simbologia e chavões no intuito de tornar aceitável os conceitos descritos, hoje em dia a ciência já confirma muitos desses fatos através de estudiosos como Delane e outros.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Noção de eternidade e espaço-tempo para a alma



Noção de eternidade


Primeiro vamos pensar um pouco sobre nossa eternidade.
Vamos inicialmente analisar essa passagem que aconteceu em um hospital do plano espiritual e foi narrada pelo espirito Ermance Dufaux no livro lírios da esperança em sua pagina 98;
“A paciente entrou em regressão espontânea. Depois das mãos contidas, foi a vez dos pés que também foram presos com amarras. Babava e respirava a longos haustos. Sessenta minutos e, em uma espécie de transe profundo, Selena começou a balbuciar algumas palavras  em diferente língua… Era um francês fluente e claro. Dona Modesta, dotada de xenoglossia no tempo, traduzia com facilidade.
— Qual seu nome? – interrogou Dona Modesta.
— Condessa… Condessa Pyrré…
— Em que ano estamos?
— 1573. Um ano depois da matança assassina…
— Matança? …
— … São Bartolomeu.
— Em que país?
— França. Estou na Paris dos católicos. O “Reinado” do Papa Gregório XIII….
(o dialogo continuou até a página 100)
 … Selena Seria submetida a uma regressão mediúnica induzida quando passadas vinte e quatro horas. “Dona Modesta “receber-lhe-ia” o inconsciente profundo, o corpo mental de Selena, para tratar-lhe as raízes de seu drama, Medicada a contento, ela adormeceu.”
Percebam que a personalidade aflorada pela médium já tinha desencarnado há muito tempo atrás e mesmo assim ainda sobrevivia no inconsciente da paciente interferindo de forma incisiva na vida da personalidade que estava sendo formada pela paciente.
É certo que a personalidade que formamos em cada encarnação é eterna, mas no momento que estamos encarnados como agora não conseguimos ter uma noção exata dessa eternidade, sabemos também ao certo que a eternidade está relacionada com o tempo, com o espaço e com o movimento, esse espaço-tempo não está relacionado completamente com o plano físico e sim com nossa dimensão consciencial quântica. Mas e o movimento? Como seria percebido o movimento em nossa consciência mais profunda? Para responder a essa pergunta podemos recorrer aos traumas psicológicos. Vou citar um trauma da encarnação presente, mas pode acontecer também com um trauma ocorrido em vidas passadas, suponhamos que uma mãe e um filho sofra um acidente de automóvel, a mãe fica presa nas ferragens e ver o filho agonizando adiante sem poder ajudar, essa cena fica gravada para sempre no inconsciente dessa mãe juntamente com a angustia a tristeza, sensação de impotência e outros sentimento negativos, toda vez que a mãe presenciar cenas parecidas ou receber estímulos que trouxer de volta, a sua consciência, o acidente virá junto com a cena todos os sentimentos negativos vividos naquele momento, o subconsciente agirá sempre como se a cena tivesse acontecendo naquele momento, revelando assim uma total falta de noção do tempo que transcorreu desde a data do acidente, só que esse quadro traumático está gravado em nosso subconsciente e podemos resolve-lo trazendo-o a nossa consciência, o subconsciente não raciocina mas como podemos perceber é onde reside nossa eternidade registrada em forma de quadros psicológicos que retratam nossas vivencias do dia-a-dia, portando essas vivencias são movimentos necessários para construção de nossa eternidade.
Esse texto por ser destinado a um blog é um texto curto e, portanto não pode trazer a noção exata que cada um deve ter sobre a eternidade, mas pretende ser um convite a reflexão deste tema, está na hora de termos como personalidades em formação a noção de sermos eternos, pois caminhamos a passos largos para um mundo de maior fraternidade e mais proximidade com a espiritualidade superior, apesar de algumas medidas amargas estarem sendo aplicadas, principalmente em países espiritualmente importantes como o brasil, o pais e o planeta sofrerão mudanças cada vez mais aceleradas e incisivas que mudarão os sentimento das pessoas que permanecerem na crosta terrestre.

Noção de espaço-tempo

Quando tentamos incorporar o espírito de eternidade não podemos levar em consideração o tempo, isso porque o tempo faz referência ao espaço, como o relógio que marca linearmente o tempo de zero hora à 12h00min, no espírito de eternidade esse estado linearidade não existe porque se, por exemplo, quando por um descuido eu despenco de uma determinada altura, no momento que eu estiver caindo o tempo para mim terá um significado diferente e vai parecer uma eternidade, enquanto que o relógio pode ter marcado apenas alguns segundos, hora que eu chegar em baixo no chão, não vou ter uma noção linear do tempo que eu gastei, já  o relógio vai poder marcar esse tempo que eu gastei de onde que eu cair até a cama elástica em segundos, nesse caso do relógio o tempo é linear, pois pode ser marcado de forma continua, mas em minha consciência ou minha mente, minha percepção desse tempo  não significa apenas alguns segundos, esse tempo demorou a passar, eu desacelerei esse tempo na minha consciência.
Então o espaço que esse tempo ocupa em nossa mente é um espaço consciencial, é um espaço-tempo de nossa consciência, não é um espaço na dimensão espaço-tempo descrita por Newton.
Talvez a teoria de Albert Einstein determinando um espaço-tempo quadridimensional, se aproxime mais dessa realidade inconsciente relativa ao tempo e a noção de espaço em nossa dimensão espiritual. Esse espaço não está dentro da dimensão espaço-tempo linear, está dentro da dimensão da nossa consciência que é uma dimensão consciencial, é uma dimensão quântica onde existem milhões de possibilidades para cada gesto esboçado e ainda existem as possibilidades criadas e que podem serem executadas por consciências externas, como exemplo de uma possibilidade criada por minha consciência no momento da queda, podemos imaginar que eu esteja caindo de cabeça para baixo e em um lampejo de minha consciência eu posso impulsionar meu corpo virando minhas perna em direção ao solo, isso mudará toda historia de minha vida, e como exemplo de interferência de consciências externas podemos imaginar o seguinte, havia Há possibilidade deu cair no chão e havia a possibilidade de ter uma cama elástica em baixo, os bombeiros ou alguém que tivesse assistindo poderia ter colocado, por orientação espiritual ou não, a cama elástica no local de minha queda isso também mudaria toda minha historia.
Percebam que a noção de tempo registrada em minha mente no momento da queda não pode ser medida linearmente, pois para minha realidade interna esse tempo demorou muito mais que alguns segundos.
O tempo não existe para consciência do espirito e para as personalidades formadas em vidas passadas, é diferente para personalidade em formação e para o plano físico.

Nota;

Isso não quer dizer que as personalidades de vidas passadas fazem parte ativa de nossa alma, as personalidades múltiplas estão localizadas mais próximas do subconsciente do que da alma, o que ocorre é que quando falamos de personalidades de vidas passadas geralmente nos referimos aos traumas que essas personalidades carregam e que interferem na personalidade atual em formação.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Utilidade do pecado



O pecado na realidade é determinado pela consciência que o observa, sabendo que é um pecador esta consciência se admite como uma pessoa culpada, o que já é um passo para se corrigir o erro, o que é pecado para uns pode ser passado para outros, ou ainda pode existir em outros e não ser considerado pecado, em parte é uma definição individual que depende da vontade do observador em seguir a divindade.
A maioria dos espíritos que hoje abomina o assassinato já o praticou em vidas passadas, considerando-o normal e essencial a sua sobrevivência, nessa linha de raciocínio deve-se levar em consideração o atraso moral da pessoa que observa o pecado e o meio social e tecnológico que a pessoa vive, a maioria das pessoas de hoje ainda comem carne, mas já temos condições de substituir a carne por outras opções alimentares o que tem levado muitas pessoas a refletirem sobre a inutilidade de sacrificar animais para se alimentar adequadamente, com a conscientização e evolução moral da humanidade essa pratica de sacrifícios de animais, doravante adotará o caráter de pecado, e será extinta no futuro.
Dizem que Deus ama o pecador e odeia o pecado, mas quem criou o pecado? E qual a utilidade do pecado? Só existe um criador e, portanto, foi ele que criou o pecado, mas ao contrário do que muitos imaginam o pecado não é uma forma de punição e sim uma ferramenta evolutiva, por isso fomos criados simples e ignorantes, Deus não ama nem odeia o pecado ele apenas instituiu as leis que favorecem de forma mais eficientes nossa evolução moral, e isso inclui o pecado, é como um espeto nos impulsionando a andar para frente vencendo a preguiça o orgulho e outras barreiras. A própria lei de Deus quando observada e obedecida elimina o pecado de dentro da pessoa e em um período mais longo elimina o pecado do planeta.
Na maioria dos casos o orgulhoso não considera o orgulho como uma virtude ele apenas procura esconder de se mesmo esse orgulho no fundo de seu subconsciente.
Deus nos criou para sermos felizes adotando cada vez mais suas qualidades, assim o orgulhoso deve caminhar para a humildade e o principal obstáculo dessa caminhada é justamente a admissão de que o orgulho existe dentro dele, como admitiremos o orgulho se para isso precisamos de humildade. Na verdade, o que temos em nosso atual grau evolutivo é a humildade, pois somos imagem e semelhança de Deus, a prática do orgulho é uma opção individual no exercício do livre arbítrio. Neste momento duas opções para vencer essa barreira vêm a minha mente; uma é a vontade firme de caminhar em direção a Deus, “faça tua parte que te ajudarei”, a única coisa que o mestre nos pede é que queiramos mais os valores espirituais do que os bens materiais, o resto virá em consequência do nosso querer. A outra opção é nos voltarmos para nosso interior buscando identificar dentro de nós a qualidade divina que é a humildade mais pura e real, essas duas opções podem ser seguidas observando e seguindo os exemplos de jesus.

O livro de urantia em sua página 52 diz o seguinte;

“O prazer – a satisfação da felicidade – é desejável? Então, o homem deve viver em um mundo no qual a alternativa da dor e a probabilidade do sofrimento sejam possibilidades experimentáveis sempre presentes.
Em todo o universo, cada unidade é considerada como uma parte do todo. A sobrevivência da parte depende da cooperação com o plano e o propósito do todo: o desejo, de todo o coração, e uma perfeita disposição para fazer a vontade divina do Pai. O único mundo evolucionário sem erro (sem a possibilidade de um juízo pouco sábio) seria um mundo sem inteligência livre. No universo de Havona, há um bilhão de mundos perfeitos, com os seus habitantes perfeitos; mas o homem em evolução deve ser falível, se houver de ser livre. A inteligência livre e inexperiente não pode ser, certamente, de início, uniformemente sábia. A possibilidade do juízo errôneo (o mal) transforma-se em pecado apenas quando a vontade humana endossa, conscientemente, e adota, de propósito, um juízo deliberadamente imoral. ” (O livro de urantia)
O pecado do ponto de vista do terráqueo em relação a outros planetas e em relação a se mesmo é relativo, mas esse mesmo pecado em relação ao próprio planeta terra existe completo e é real, respeitando a proporcionalidade evolutiva de cada terráqueo.

Obs. Se você não entendeu essa última parte não se preocupe, é a mesma coisa que descrevi acima, é só uma forma diferente de agradar os nerds.

Utilidade do pecado 

Como Antônio sei que grosseiro fui
Caminhei descuidado pelo meu interior
Matei, chorei e bebi como rui
Escandalizei o mundo com cenas de horror

Desprezo a verdade que por dentro me corrói
Cultuo a mentira que rasga meu interior e dói
Vegeto de século em século avançando devagar
E apesar da dor não sei onde quero chegar

Mas como Antônio também vivi alegrias
Várias vezes vibrei de contentamento
Como rui estremeci de prazer na folia
E cantei louvores ao firmamento

No final tudo para mim foi licito
Nada de errado cometi
Todo suposto erro que errei
Me fez evoluir


Kleber Lages

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Porque sabemos que Deus existe


Não vemos nem podemos provar a existência de Deus, como temos certeza então que Ele existe? Algumas respostas cabe a essa pergunta; em primeiro lugar, tanto Jesus como Moises deixaram isso muito claro para humanidade, em segundo lugar, tudo que existe não pode ter nascido do nada, portanto tem que haver um criador, mas o mais intrigante é como adquirimos a consciência de deus, mas quanto a esse ponto também cabe algumas ponderações, uma delas já foi exposta com clareza no artigo,  conheça a alma de deus em você, onde expliquei que o espirito divino é um fragmento de deus em nós, portanto esse espirito divino é também uma consciência de Deus que é deixada para nós como um legado.
Outro ponto interessante é nossa experiência religiosa pessoal, que é única e individual, cada um aprende a gostar de Deus de forma única, embora sofrendo a influência da coletividade em forma de opiniões e conhecimentos adquiridos de terceiros.
Sabemos também que nosso inconsciente carrega o registro de todas as experiências vivenciadas por nós, incluindo aí um acumulo da certeza da consciência de Deus, embora certeza trata mais de fé do que de consciência a ligação entre fé e consciência é inerente, sendo que uma coisa leva fatalmente a outra.
A humanidade já acreditou em um Deus vingativo e tirano, que punia nossos erros com severidade e violência, Jesus veio reformular essas ideias e nos mostrar um Deus de amor e infinita bondade.
Uma das definições mais completas de Deus podemos encontrar no livro dos espíritos que O descreve dessa forma.
1.       Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. ”
2.       Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; Tudo o que é desconhecido é infinito. ”
3.       Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. ”
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira.
“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
 Criou o Universo, que abrange todos os seres animados, e inanimados, materiais e imateriais.”
Afinal Deus é uma causa, uma ideia ou um pai celeste criador e origem de todas as coisas? Isso depende do ponto de vista de cada um, para a ciência, por exemplo, é difícil determinar Deus como um fato real ou como uma entidade, pois é impossível prova-lo cientificamente, mas para a religião Deus existe e é real e o que nos dá essa certeza da existência de Deus é a nossa consciência dessa existência, na realidade não existe verdade mais contundente do que a consciência, embora não possa ser totalmente levada em consideração como verdade, por suas várias facetas, nossa mente é cheia de truques em favor da fé e geralmente a fé e não a consciência, impõe nossas certezas, mas quando falamos da consciência em se mesma, ela se torna uma verdade incontestável.
Acreditamos em muitas coisas ao longo de nossa vida que nem sempre são verdadeiras, mas a fé na existência de Deus vem bem fundamentada, além da lógica, ela finca suas raízes na cultura passada de geração a geração e principalmente em nossas experiências de vida, sua bondade infinita fica evidente para nós, principalmente nos momentos mais difíceis de nossa passagem pela terra.
A mais completa consciência de Deus nos é revelada por intuições que chegam até nós de forma tão sutil que mal percebemos, as vezes nos surpreendemos com certezas de coisas que até pouco tempo nem sabíamos que existia, em outras ocasiões ouvimos ou lemos alguma coisa e espontaneamente temos certeza de que a revelação é verdadeira, geralmente o que traz essa certeza a nossa mente é o espirito da verdade, um legado de jesus depositado no fundo de da alma humana.
E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um.
Toda alma humana é alvo de salvação para jesus desde que acredite em suas palavras, pois uma das condições primordiais para nossa elevação moral é a fé.
Além do espirito da verdade também somos orientados pelo espirito de Deus que habita em nós e pelo nosso anjo guardião. Todas essas entidades, e mais algumas, literalmente nos carregam em seus braços nesses primeiros passos da vida de nosso espirito.

Oração ao pai


Bondade divina que aniquila nossos pecados
Dadiva maior de amor luz e alegria
Pai bondoso de luzes, liberta os algemados
Seja o refúgio das almas em agonia

Esplendor de luzes, pleno de amor e graças
Tenha misericórdia dos que sofrem
Os livrem e os protejam em suas desgraças
Seja refúgio dos que te adorem

Senhor absoluto de infinita paciência e bondade
Guarde as crianças de nosso planeta
Os livram e protejam do veneno da maldade
Olhe com carinho a biodiversidade

Abençoado é o homem que confia em te, senhor
Ouça com carinho nosso alarido
Levante o morador de rua com vosso amor
Eduque com vosso cajado, o bandido

Caminhe nos afagando em vossos meigos braços
Nos guie em nossos caminhos a seguir
Nos envolva com carinho em vosso abraço
Não nos deixe tropeçar e cair


Kleber Lages

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que é autodisciplina


É uma forma de agir que força a interrupção das tendências naturais ao comodismo, a crueldade e a tudo que puxa o ser para baixo no sentido moral, é o fazer de forma voluntaria ou de forma consciente, muitas coisas que nos proporciona prazer, mas não nos convém. Uma mente disciplinada é uma mente que consegue não fazer essas coisas quando a oportunidade de fazê-lo aparece, a seguir veremos de forma mais detalhada como isso ocorre.
Para ter nova liberdade é preciso ter consciência não só do que é essa liberdade, mas também como funciona essa liberdade, qual o propósito dessa liberdade.
Para que avancemos em liberdade é preciso adquirirmos mecanismos internos que nos impõe a condição de exercermos essa liberdade com responsabilidade. Isso é autodisciplina.
Ter autodisciplina é se impor limites, é abandonar voluntariamente, usando a força de vontade, o que está prejudicando nossa alma ou nossa vida.
A autodisciplina leva à liberdade, a humildade e a paz, quem não se limita é limitado pela vida.
Pequenas coisas em seu dia a dia pode melhorar sua força de vontade, como por exemplo; não assistir programa de futebol ou jogos; não tomar café durante o dia; todos os dias fazer uma lista de obrigações e segui-la; fazer a reforma intima etc.
Para a autodisciplina ser eficiente é preciso ter consciência de onde essa autodisciplina pode te levar, pense na vida futura onde a felicidade pode reinar em sua vida, sem auto disciplina você estará fadado ao fracasso seja qual for seu objetivo. A autodisciplina sempre nos levará a níveis de consciência mais altos e isso implica também em maiores níveis de responsabilidades.
A força de vontade nos possibilita a imposição de limites quando esses limites são necessários, e a ultrapassagem de barreiras que no primeiro momento nos parecem intransponíveis, é o querer fazer algo com garra e determinação, mas para que esse fazer aconteça devemos observar alguns fatos como; a disciplina, a responsabilidade de respeitar o direito dos outros, cumprir com os deveres impostos pelo seu fazer, desses fatores advirão a paz ou a turbulência do seu realizar-se.
A força de vontade aliada a disciplina nos permite realizar feitos que só podem ser realizados a longo prazo e com repetidos esforços.
O ímpeto, o impulso inicial de se colocar em movimento para fazer acontecer é o principal fator da disciplina esse impulso inicial depende da motivação interna que leva ao querer com determinação, como tudo na natureza nós também temos uma tendência a acomodação e ao relaxamento, só o querer fazer pode nos tirar dessa dormência.
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo”.
Esse é o caminho ao qual nos leva a autodisciplina e a força de vontade, jesus sentia o fardo leve porque obedecia as leis divinas, imperioso se faz porem conhecer essas leis para obedece-las.
Duas leis indispensáveis ao alivio de nosso fardo é a do amor ao próximo e da fé divina, muitas pessoas já conheceram e desenvolveram essas leis em vidas passadas, por isso, mesmo não tendo plena consciência de como elas funcionam, as praticam com desembaraço, isso não quer dizer que estão dispensado do conhecimento consciente dessas leis, quem não adquirir esse conhecimento nessa encarnação terá que fazê-lo em encarnações futuras, o simples fato de acreditarmos em vida após a morte já é um alivio para nosso sofrimento, pois temos certeza de que esse sofrimento nos trará paz a alegria no futuro, quem já não ouviu dizer que ser mãe é padecer no paraíso! pois é, isso tem um fundo de razão, pois o amor de uma mãe pelo seu filho é capaz de proporcionar prazer mesmo no sofrimento que essa mãe enfrenta para sustentar e educar seu filho, além do prazer essa mãe adquiri muita garra e tenacidade na defesa e criação de seu filho, mas a autodisciplina necessária para o sucesso dessa mãe não surge espontaneamente embora a aquisição da autodisciplina se torne um processo muito mais confortável quando se tem garra e tenacidade.
Outro fator importante nesse processo é a humildade, e esse é um sentimento que pode ser adquirido com o conhecimento das leis ou com o reconhecimento de um ser cósmico que conduz nossa vida com eficiência e misericórdia.
No final das contas não precisamos conhecer as leis de Deus a fundo para ter nosso alivio e nossa paz, Deus nos concede a opção de apenas confiar em sua sabedoria e buscar a jesus para que nosso jugo fique mais leve.
A esse respeito veja que interessante essa passagem do evangelho segundo o espiritismo.
“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.

(JOÃO, 14:15 a 17 e 26)


Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

Superconsciente

           

        Recebemos as ideias dos mentores pelo superconsciente, essas ideias para que chegue a nossa consciência objetiva enfrenta dois sérios desafios, primeiro; é composta de um código inconcebível para nós e precisa sofrer uma redução vibracional, depois que isso ocorre a ideia é encaminhada para nosso subconsciente onde pode receber várias influencias do deposito de quadro mentais que estão no subconsciente representando nosso passado de erros e desavenças.
                Para a personalidade encarnada a única coisa visível é a consciência que representa uma parte ínfima do ser, mais de 99% é composto por ideias escondidas, são o subconsciente representando o passado, como já foi dito, e o superconsciente representando as ideias que devem seres seguidas para viabilizar a evolução espiritual humana.
              No superconciente reside um ser supremo e completo, é um eu com todas as qualidades de anjo, conforme vamos evoluindo vamos conquistando as qualidades desse protótipo na medida que vamos nos desfazendo das qualidades ruins do eu inferior representado pelo consciente e pelo subconsciente, vamos avançando nesse campo de luz, quanto mais conquistamos esse eu superior mais rápida essa conquista vai se tornando, pois vamos ficando mais iluminados e mais fortes. Cada passo que damos em direção ao eu superior adquirimos mais conhecimento e mais qualidades morais que se acoplam a nosso eu inferior em forma de consciência, essa é uma conquista definitiva que elimina o passado sombrio contido no subconsciente. Assim o ser vai se tornando cada vez mais puro de forma eterna não deixando vestígios de seu passado.
           O subconsciente é instintivo e é dominado pelo consciente que é racional, o superconsciente é intuitivo e domina todo o ser, é como a semente que contém toda a arvore em forma de genes e vai desenvolvendo-a conforme esses genes são despertos. Nessa comparação o eu inferior é como a raiz da arvore que se finca no solo para angariar os nutrientes necessários ao crescimento da arvore mãe, que representa o superconsciente, e a terra representa o subconsciente onde a raiz precisa selecionar os nutrientes certos em meios a tanta sujeira.
          Nossa consciência representa ainda o livre arbítrio que determinará nossa velocidade evolutiva, maior ou menor dependendo de nossas escolhas, em nosso estagio evolutivo essa consciência ainda se encontra perdida nos meandros do subconsciente procurando o caminho mais curto para felicidade, que é a conquista do superconsciente, isso ocorre porque no subconsciente recebemos a influência direta de nossos instintos mais primitivos, já que o subconsciente é um nível dominado pelo instinto a pessoa que é guiada nesse nível é uma pessoa instintiva, não sabe pensar de forma independente e por isso tende a copiar comportamentos e seguir regras sociais, embora recebemos também a influência das qualidades já adquirida por nós, essas qualidades já não pertencem mais ao subconsciente e sim ao superconsciente que é o nível intuitivo, assim nosso querer é mais um fator que determinará o ritmo de nossa caminhada, como já foi dito; quanto mais avançamos mais fácil e prazerosa vai ficando a caminha, cumprindo a máxima de jesus que nos afirma; “a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância, mas a quem não tem será tirado até que tenha”. (Mt 13,13). Os espiritualizados de hoje já não pertencem totalmente ao subconsciente, pois apesar de não terem ainda um estado independente de pensar, eles não são totalmente dominados por instintos básicos como; egoísmo e instinto sexual, os espiritualizados já são um pouco mais evoluídos e conseguem assimilar o significado dos valores ditados por entidades religiosas mais evoluídas e tentam conquistar esses valores.
            É comum as pessoas guiadas por instintos primitivos, como o egoísmo, conquistar bens materiais mais do que os espiritualizados, isso ocorre porque o espiritualizado conhece valores maiores e se dedicam a esses valores, sempre conscientes de sua intelectualização. Ao passo que os guiados pelo instinto, por não terem consciência de sua ignorância julgam saber e ser mais que os outros.
        Aquele que é guiado pelo superconsciente conhece e aceita as leis naturais e por isso através da intuição consegue pensar independente das leis sociais, seu conhecimento e seu estado intuitivo permite que as respostas apareçam completas e espontaneamente em sua consciência.

           Conforme pietro ubalde.  As pessoas que seguem os instintos como o homem comum metido a soçaite Ele não tem problemas morais e intelectuais, mas só os da sua vida física. A ignorância é o seu estado normal, do esforço necessário para satisfazer tais instintos e necessidades. Ele os resolve da maneira mais simples, cegamente aceitando e repetindo a solução dos outros, funcionando assim em série com eles.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Evolução da humanidade X moralidade




            Cada um contribui para evolução da humanidade dentro dos seus limites sentimentais e morais; na verdade todos esses limites estão interligados entre si e são definidos no decorrer da encarnação por escolhas feita usando o livre arbítrio concedido pelo criador ao ser humano.
             Quando encarnamos temos todos uma missão principal comum que é nosso próprio aprimoramento moral, isso passa pelo contato com o próximo e determinadas situações que possibilitam o exercício do livre arbítrio.
              O livre arbítrio, na verdade, nunca será utilizado pela personalidade em formação, na encarnação vigente todas as decisões tomadas pela pessoa será ditada pelo espirito principal encanado que veio a terra para, nas relações humanas, harmonizar-se com seus inimigos, de encarnações anteriores, e aprender a amar.
          Na preparação para a encarnação uma equipe de espíritos definida para executar esse mister determina, baseando-se no conteúdo moral da pessoa, o quanto essa pessoa pode evoluir; o que deve fazer no campo moral para que isso ocorra, e o tempo necessário gasto nesta missão.
            Este conteúdo moral é que funciona como um limite predeterminado e que pode ser deslocado pelo espirito encarnado. Citando um exemplo prático; o espirito pode encanar como pai de alguém com quem contraiu débitos em vidas anteriores com a missão de ama-lo, no plano espiritual, antes de encarnar ,ele já tem o seu nível de egoísmo e de instinto sexual, a equipe espiritual que já conhece essa condição do paciente leva isso em conta e determina o quanto de avanço moral pode ser realizado sem prejudicar o outro espirito; o espirito encarnado como pai pode por amor e responsabilidade, ou por medo das consequências cuidar dessa pessoa com carinho e zelo; ou pode dar vazão aos seus instintos e explorar financeiramente ou sexualmente o espirito encarnado como filho(a); desta forma os limites podem ser sugeridos tanto pela espiritualidade ou pelo próprio espirito, mas por força da lei natural, será  sempre imposto pelo nível moral do espirito encarnado.
            Outro fator importante nesta relação de pai e filho(a) será o amor que o espirito pai carrega dentro de si, pois se for de nível elevado impedirá a pratica de qualquer abuso por parte deste.
           Para que um espirito possa cumprir com eficiência a missão estipulada muitas coisas deverão ser observadas com atenção, vamos falar a seguir mais detalhadamente sobre uma delas.

Indulgencia                                                                                                                                                                                                               

            Clemência, misericórdia, absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, indulto, perdão; são muitos os significados dessa doce palavra, que pode nos remeter ao paraíso divino prometido pelo cristo.
              Geralmente essas coisas aplicamos a nós, sem nos lembrarmos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos; vemos o cisco no olho do outro, mas negamos a trave que está no nosso, esta é uma lição do mais iluminado mestre que andou por esse planeta e que também nos disse, “atire-lhe a primeira pedra aquele que não tiver pecado”, deixando claro que devemos nos analisar, com a máxima imparcialidade para depois formular qualquer julgamento contra alguém.
              Francisco de Assis nos aconselha inclusive a sermos rigorosos com nós mesmos, em nossos julgamentos, e mais indulgente com o próximo.
              Devemos sempre agradecer a Deus por tantas oportunidades, por tanto amor, por tanta bondade e carinho; devemos pedir que nos guie cada vez mais no caminho do bem; devemos pedir pelo planeta terra, pedir para que possamos cumprir nossas obrigações no planeta e pedir principalmente que possamos proceder as doações de energias advindas do amor fraterno para engrandecimento moral da humanidade.
              Tudo que você precisa para caminhada em direção a luz como; o fervor necessário e o amor necessária está em ti e está no próximo, procure, pois, com indulgencia julgar para que com indulgencia seja julgado busque perceber na pessoa o que ela tem de melhor, é uma boa forma de praticar a indulgência aqui em nosso planeta.
          A coisa tem caminhado de uma forma meio acelerada em direção ao bem; muitas coisas ruins muitos sofrimentos foram evitados enquanto outros não serão possível evitar embora as pessoas comuns não conseguem perceber com clareza muitas correções estão sendo efetuadas de forma mais acentuada que o normal para o ritmo do planeta.
17.  Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
            Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
           Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido. ” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
            Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria.
            A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
            Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
                Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós.
         Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito.
        Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862)
(O evangelho segundo o espiritismo).

Beleza de um sentimento


Fruto sublime do amor
És ó sublime perdão
Balsamo sagrado da dor
Doce alegria do coração

Paz de esplêndida luminescência
Dia esplêndido de sol brilhante
Es tu ó indulgencia
Luz de sol escaldante

Borboleta flutuando em leve brisa
Pássaro cantor em verde palmeira
Inocente expressão de poetisa
Natureza divina derradeira

Conforto terno no coração
Calor que seca as lagrimas
Divina filha da abnegação
Suave flor das almas

A ti indulgencia, canto essa oração
Digna de ser hino de sabedoria
Pretendendo tocar o coração
Dos espíritos que almejam a alegria



Kleber Lages