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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

o que são e como funcionam os chakras



Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem.
Filamentos energéticos intrínsecos formam a rede que compõe o corpo etéreo, esses filamentos conduz energia por todo o corpo etéreo e para o interior dos outros corpos, podemos dizer que são filamentos que tem início e fim, seus terminais são especializados tanto para receber como para transmitir energias em comprimento de ondas específicos. Os filamentos principais receptores de energia têm seu encontro ou ponto de partida em sete locais diferentes do corpo.
Esses pontos são formados por uma espécie de disco colorido que giram constantemente; a camada principal do disco gira em sentido horário atraindo para dentro de si energias universais que se encontram dissolvidas interpenetradas em todos os espaços do universo, outra parte deste disco gira em sentido anti-horário exteriorizando energias dos corpos sutis, tanto energias negativas quanto positivas são absorvidas e exteriorizadas, isso vai depender dos sentimentos e dos pensamentos que a pessoa carrega.
São esses discos que recebem a denominação de chakras, escritos com a letra k simplesmente por ter sua origem no sânscrito.
O chakra principal é o coronário localizado no centro alto da cabeça, veja abaixo uma lista com o nome desses chakras e suas localizações 

1. Centro básico ou fundamental – base da coluna
2. Centro sacro ou sexual (genésico) - Entre o osso púbico e o umbigo; o ponto exato varia de pessoa para pessoa.
3. Centro solar ou umbilical (gástrico) – estomago
4. Centro cardíaco – na altura do coração
5. Centro laríngeo - garganta
6. Centro frontal ou cerebral - testa
7. Centro coronário no alto da cabeça

Apesar dos filamentos que formam os chakras não terem a mesma natureza dos nervos do corpo físico, estão diretamente ligados a eles levando energia de reparo tanto para o sistema autônomo e periférico, como para medula espinhal, concluindo-se que essas energias chegam em todos os pontos do corpo físico e de todos os outros corpos.
O livro de Alice Bailey, intitulado “mecanismos da alma” traz algumas definições de filósofos importantes que se ocuparam deste tema, é aconselhável que você leia com atenção para que possa entender melhor o assunto.
Em O Homem e seu Porvir nós lemos:
“Com respeito aos nadis ou artérias da forma sutil, não se deve confundi-los com as artérias do corpo, por onde circula o sangue; fisiologicamente correspondem mais às ramificações do sistema nervoso, pois são especialmente 112 descritas como luminosas”.
Assim como o fogo está de certo modo polarizado na luz e no calor, o estado sutil está vinculado ao estado corpóreo de dois modos diferentes e complementares: pelo sangue, relacionado à qualidade calórica e pelo sistema nervoso, no que diz respeito à qualidade luminosa. Não obstante, deve-se compreender que entre os nadis e os nervos só há uma simples analogia e não uma identificação, pois os primeiros não são corpóreos e, na realidade, trata-se de dois reinos distintos na individualidade integral. Quando se afirma, de modo análogo, que existe uma relação entre as funções destes nadis e a respiração, por ser essencial para a sustentação da vida, não se deve deduzir de modo algum que sejam os nadis uma espécie de condutores por onde circula o ar. Isto seria confundir o "sopro vital" (prana), que pertence adequadamente à manifestação sutil, com o elemento corpóreo.
"Afirma-se que o número total de nadis é de setenta e dois mil. Segundo outros, seriam setecentos e vinte milhões. Porém a diferença aqui é mais aparente que real, pois, como sempre sucede em tais casos, estes números devem ser tomados de forma simbólica, e não textualmente."
Rama Prasad, utilizando a palavra hindu "lotus" para designar o chakra ou centro de força, faz um interessante comentário a este respeito: “Os plexos nervosos dos modernos anatomistas coincidem com estes centros”. Pelo que foi dito anteriormente, pareceria como se os centros estivessem constituídos por vasos sanguíneos. A única diferença entre os nervos e os vasos sanguíneos é a diferença que há entre os veículos dos pranas positivo e negativo. Os nervos são positivos e os vasos sanguíneos constituem o sistema negativo do corpo. Onde houver nervos, haverá os correspondentes vasos sanguíneos. Ambos são indistintamente chamados de nadis. Uma série tem por centro o lotus do coração; a outra o lotus de mil pétalas do cérebro.
O sistema de vasos sanguíneos é uma representação exata do sistema nervoso, sendo, na verdade, somente sua sombra. “Do mesmo modo que o coração, o cérebro tem suas divisões superior e inferior o cérebro e o cerebelo e também suas divisões direita e esquerda.” Os centros de força estão situados ao longo da coluna vertebral e na cabeça.
Arthur Avalon disse:
"Uma descrição dos chakras implica, em primeiro lugar, uma enumeração do sistema central e autônomo da anatomia e da fisiologia ocidentais; em segundo lugar, uma explicação do sistema nervoso tântrico e dos chakras e, finalmente, uma correlação dos dois sistemas, até onde seja possível, nos aspectos anatómico e fisiológico, porque o resto é em geral, privativo do ocultismo tântrico.
"A teoria tântrica relativa aos chakras e ao sahasrara, refere-se ao aspecto fisiológico... em relação com o sistema nervoso central, que compreende o cérebro ou encéfalo contido no crânio, e a medula espinhal, contida na coluna vertebral (Merudanda).
É digno de observação que, assim como há cinco centros (chakras), a coluna vertebral está dividida em cinco regiões que, começando pela inferior, são: a coccigeana, que consta de quatro vértebras inferiores imperfeitas, com frequência soldadas num osso chamado cóccix; a região sacra, composta de cinco vértebras soldadas em um só osso chamado sacro; a região lombar ou região dos rins constituída por cinco vértebras; a região dorsal ou região da espádua, formada por doze vértebras; a região cervical, ou região do pescoço, que tem sete vértebras. Como se vê, em diferentes partes, a medula mostra diversas características para cada uma região. Falando grosseiramente, estas regiões correspondem às que têm sido assinaladas como submetidas ao controle dos centros ou chakras Muladhara, Svadhishthana, Manipura, Anahata e Vishuddha.
O sistema central tem relação com o periférico por meio dos trinta e um nervos espinhais e doze nervos cranianos que, por sua vez, são aferentes e eferentes ou sensitivos e motores, que produzem a sensação ou a ação estimuladora. Dos nervos cranianos, os últimos seis surgem do bulbo e os outros seis, exceto os nervos olfativo e ótico, das panes do cérebro que estão de frente ao bulbo.
Os escritores das escolas Yoga e Tântrica empregam o termo Nadi, em lugar de nervos. Além disso, como foi dito, referem-se aos nervos cranianos quando falam dos Shiras, nunca empregando esta última para designar as artérias, como se faz na literatura médica.
Sem dúvida, deve-se observar que os Nadis Yoga não são os nervos materiais comuns, mas sim as linhas mais sutis pelas quais circulam as forças vitais.
Os nervos espinhais depois que saem do intervertebral, entram em comunicação com os cordões ganglionares do sistema nervoso autónomo, que estão em ambos os lados da coluna vertebral.
A medula espinhal se estende no homem desde a borda superior do atlas, debaixo do cerebelo, penetrando no bulbo e abrindo-se finalmente no quarto ventrículo do cérebro, descendo até a segunda vértebra lombar, de onde se estreita e afina até um ponto chamado filamento terminal."
Como o anteriormente exposto refere-se ao sistema tântrico, deve-se observar que a referência é feita a um sistema hindu de controle de energia com segurança unicamente para aqueles que possuem o mais puro e elevado caráter moral, pureza de vida e de pensamento.
Certas práticas e escolas que se aviltaram, apareceram no Oriente e Ocidente, ensinando práticas chamadas tântricas, e nunca serão condenadas com excessiva severidade.
Estes centros de força não estão situados meramente ao longo da coluna vertebral e na cabeça, como se tem indicado, mas estão relacionados uns aos outros por meio da coluna, numa relação demasiado intrincada para ser detalhado aqui.
Dos sete centros, dois estão na cabeça e cinco na coluna vertebral. Os dois centros da cabeça se relacionam diretamente com as faculdades da mente e do movimento. O centro Sahasrara (centro coronariano), chamado comumente de lótus de mil pétalas é a corporifícação da energia espiritual, manifestada como vontade, mente abstrata, espiritual ou intuição. O centro ajna, ou centro entre as sobrancelhas, diz respeito à mente inferior e à natureza psíquica do organismo integrado, denominado homem, a personalidade.
Os cinco centros da coluna vertebral então dizem respeito às diversas atividades do organismo, mediante os quais o homem manifesta seu instinto animal, suas reações emocionais e a intenção de sua vida. Tais centros são, em grande parte, dirigidos pela força que entra e sai dos centros da cabeça.
No Poder da Serpente, Arthur Avalon diz que: "Os centros influem não só sobre as combinações musculares, relativas aos movimentos da vontade, mas também sobre as funções de inervação vascular, de secreção e outras análogas que têm seus centros mais ou menos localizados na medula espinhal. Sem dúvida, diz-se que os centros cerebrais dirigem estas funções somente em relação com as manifestações da volição, do sentimento e da emoção, e que os centros raquídeanos com o sistema autónomo subordinado, constituem o mecanismo de adaptação inconsciente, de acordo com as condições variáveis de estímulo, essenciais para a continuidade da existência do organismo. O bulbo é. além disso e por sua vez, como um canal de comunicação entre os centros superiores e a periferia e um centro independente que regula as funções de maior importância no sistema.
Deve-se observar que, as fibras nervosas que levam os impulsos motores que descem do cérebro até a medula espinhal, e quase que subitamente cruzam a medula de um lado para o outro na altura do bulbo, fato mencionado nos Tantras quando é descrito o Mukta Triveni.
Este último está conectado por numerosos condutos aferentes e eferentes, com o cerebelo e os gânglios cerebrais. Acima do cerebelo está o cérebro, cuja atividade está associada com a volição consciente, a ideia e a origem dos movimentos voluntários.
A noção de consciência, tema introspectivo da Psicologia, não deve ser confundida com a função fisiológica. Por isto, não existe um órgão da consciência, porque a consciência não é um conceito orgânico, e nada tem a ver com o conceito fisiológico de energia, cujo aspecto interno introspectivo representa.
A natureza do nexo fisiológico que suas partes e o resto do corpo forniam entre si. Sem dúvida, pode-se supor, em geral, (segundo se diz) que existem razões pelas quais há centros nervosos no sistema central, relacionados de um modo especial com mecanismos especialmente sensitivos, de secreção ou motores, e centros tais como o pretenso centro gênito-espinhal, para uma ação fisiológica determinada, existentes em determinada porção da medula espinhal.
O aspecto sutil de tais centros é denominado chakra, como expressão de consciência (chaitanya), corporificada em várias fornias de maya shakti.
Os centros estão relacionados, através de condutores, com os órgãos genitais, da excreção, da digestão, da ação cardíaca e da respiração, em relação final com os chakras: Muladhara, Svadhisthana, Manipura, Anahata e Vishuddha, respectivamente; assim como se tem assinalado meios de relação especial, mesmo que não exclusivos, com diversos processos perceptivos, da volição e da imaginação."  Estes centros variam em atividade, segundo o estágio de evolução do indivíduo.
Em algumas pessoas certos centros estão "despertos", e em outras pessoas os mesmos podem estar relativamente passivos; e ainda em outras, o centro do plexo solar estará ativo ou predominará, e também em outras o mesmo acontecerá com o centro cardíaco ou com o laríngeo.
São muito poucas as pessoas que têm ativo, hoje, o centro coronário. Falando generalizadamente, nos selvagens e nos pouco evoluídos, os três centros situados abaixo do diafragma (os centros da base da coluna vertebral, do sacro e do plexo solar) estão ativos e dominantes, porém os situados acima do diafragma permanecem "adormecidos". Na humanidade comum, o centro laríngeo está começando a se fazer sentir, estando ainda adormecidos os centros cardíaco e coronário.
No ser humano altamente evoluído, no líder da raça, no filósofo intuitivo e no cientista, assim como nos grandes santos, o centro coronário e o cardíaco começam a fazer sentir sua vibração; a prioridade do centro coronário e do cardíaco é determinada pelo tipo de pessoa e pela qualidade da consciência emocional e mental.
De acordo, pois, com o desenvolvimento do homem, estes centros de força se vivificam e predominam e, segundo sua vivência, fazem sentir sua presença junto a diversos tipos de atividades. Os centros abaixo do diafragma comandam a vida física da forma material e a vida psíquica animal, que existem tanto no homem quanto no animal. Os que estão acima do diafragma estão ligados à vida intelectual e espiritual, e produzem as atividades em que o homem demonstra ser diferente e superior ao animal, e que proporcionam sua ascenção na escala da evolução.
Esses conceitos orientais foram estudados e desenvolvidos durante milênios e mais recentemente vem sendo confirmados e melhorados pela espiritualidade maior que consegue se comunicar conosco, naquela época se usava muita simbologia e chavões no intuito de tornar aceitável os conceitos descritos, hoje em dia a ciência já confirma muitos desses fatos através de estudiosos como Delane e outros.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

A harmonia universal é movimento




Ao contrário do que se pensa, a harmonia está mais ligada ao movimento do que ao estático, pois nada no universo é estático, isso inclui nós, mesmo a pedra ou o ferro deixados em algum lugar está executando vários movimentos ao mesmo tempo, entre eles podemos pensar nos frenéticos movimentos de suas moléculas. Sua viagem na nave terra também lhe fornece vários movimentos, com o movimento da Terra em torno de seu eixo central, todos os objetos nela ancorados estão também girando em torno de si mesmo e com o movimento da Terra em volta do sol todo objeto está navegando pelo espaço sem fim.

O próprio universo é um movimento contínuo, cada partícula tem sua própria trajetória, sendo que cada trajetória é traçada obedecendo a lei da atração e repulsão; como é o caso das interações atômicas e das interações do homem em seu meio social.

Todo movimento na realidade significa para o objeto uma ferramenta de transformação, um ponto de partida com um local de chegada definido, isso claro, quando se pensa no movimento do objeto relacionando-o com os movimentos do universo, obedecendo o movimento da lei da atração todo movimento executado dentro dela obedecerá sempre os movimentos executados por ela, assim como, obedecendo a este princípio, estando o planeta Terra inserido no sistema solar, todo movimento da Terra obedecerá os movimentos do sol, o sol se movimenta obedecendo ao movimento da Via-Láctea, que é nossa galáxia. A Via-Láctea se movimenta obedecendo os movimentos do enxame de galáxia denominado grupo local, este é o conjunto de galáxia onde a nossa está inserida, assim até alcançar uma visão infinita para nós humanos, os movimentos serão cada vez maiores e sempre determinarão os movimentos menores, se o sol um dia cair, até mesmo neste momento de agonia, o planeta Terra acompanhará seu movimento e cairá também. Como o movimento é vibração, das galáxias aos átomos que formam nosso corpo haverá sempre uma violenta redução vibracional, mas a mudança ocorrerá apenas no grau de vibração, pois como o sol carrega seu cortejo de planetas, o átomo também carrega seus elétrons. O micro é idêntico ao macro, ao mesmo tempo que é uma unidade formadora do macro, ou seja, as mesmas leis que regem os movimentos dos planetas em torno do sol, regem também os movimentos dos elétrons em torno do seu núcleo, sendo os átomos a unidade formadora de todo o universo físico que se movimenta.

Uma questão interessante é se perguntar onde está Deus inserido neste contexto, ou melhor dizendo, como está este contexto inserido em Deus, é difícil imaginar, mas levando em consideração a análise que estamos realizando sobre movimentos, percebemos que nós e o universo não somos parcelas destacadas do todo, manipulados como marionetes por um ser superior, em primeiro lugar há no universo duas formas diferentes de ser que podemos classificar como matéria e espírito, embora seus movimentos obedeçam as mesmas leis de atração e a relação entre ambas também obedeçam esta lei, a natureza de seus teores são completamente diferentes, a matéria surge no universo com o movimento da energia que se compacta, depois que acontece a compactação o espirito surge nos movimentos de interação da energia com a matéria. Então o movimento não cria só a matéria, cria também a vida e a consciência que a desenvolve. Podemos entender melhor esse processo neste trecho do livro a grande síntese de Pietro Ubaldi.

“O organismo é uma construção ideoplástica; ocorre logo que a maturação evolutiva do meio, matéria, permita a manifestação do princípio latente e este se manifeste diversamente, de acordo com as circunstâncias do ambiente, onde e como permitir-lhe o desenvolvimento do meio, de manifestação. Órgão e função, pois, surgem juntos, e seu progresso é recíproco, devido a um apoio mútuo do órgão sobre a função que o desenvolve e da função sobre o órgão que a aperfeiçoa. Assim, a consciência não cria a vida, nem a vida cria a consciência, mas ambas trabalham e ajudam-se mutuamente a vir à luz: o princípio plasmando e desenvolvendo para si uma forma cada vez mais adequada à sua manifestação e a vida fixando esse impulso e organizando-se para maior perfeição. O princípio move a matéria, torna-a cada vez mais aderente à sua expressão; nesse trabalho se reforça, expande-se e se manifesta mais poderosa. Enquanto a vida é o efeito de um dinamismo íntimo organizador, constitui ao mesmo tempo o campo em que esse dinamismo se exercita e se desenvolve. Se a modelação das formas não proviesse de um princípio interno, não veríeis esse crescimento provir sempre de dentro, indo da reprodução dos tecidos, por vezes de órgãos inteiros, até a formação dos organismos adultos.

Em sua íntima estrutura cinética, a vida conserva a memória das ações e reações dinâmicas anteriores, concentra em si os traços marcantes e pode realizá-los todos. Assim é possível a concentração de toda a arquitetura de um organismo em um germe, sua reconstrução completa a partir da semente até a forma adulta. Toda a evolução vos apresenta o espetáculo desse processo de centralização e descentralização cinética que, no caso da semente, é como se o tocásseis com a mão. Nela, o movimento conserva todas as características de seu tipo; o germe conserva em seu âmago uma estrutura indelével e a lembrança do passado vivido, que terá de reproduzir intacto; já o organismo maduro terá a capacidade de modificá-lo mas somente em escala mínima; então, ele assimilará essa modificação e a transmitirá ao novo germe.

Os resultados da experiência da vida, em qualquer nível, gravitam para dentro; lá são destilados os valores, resumidos os totais e processada a síntese da ação. Para lá descem, em camadas sucessivas, os produtos da vida. O psiquismo fica em crescimento constante porque em redor do primeiro núcleo depositam-se, por superposição progressiva, os valores, os totais e as sínteses da vida. Assim, a consciência, embora em graus muito diferentes, é um fato universal em biologia; seu desenvolvimento, por adição dos resultados de experiências (variações cinéticas introduzidas na unidade vorticosa), é o resultado do fenômeno da vida. De um a outro extremo da vida (embora a consciência só apareça com intensidade nos organismos superiores onde, para divisão do trabalho, ela constrói para si órgãos particulares), a consciência, todavia, está sempre presente, desde a consciência elementar dos protos organismos até o espírito humano, o sistema de seu desenvolvimento é idêntico e constante. O centro enriquece-se em qualidade e em potência. Com isso adquire a capacidade de construir para si órgãos cada vez mais adequados a exprimir sua mais complexa estrutura. Assim, princípio e forma, mutuamente ativos e passivos sob o aguilhão dos choques das forças ambientais, sob o estímulo do impulso íntimo que, por lei de evolução, forceja por exteriorizar-se, evoluem gradualmente; pela tensão desse contraste desponta do mistério do ser à luz, do pólo consciência ao pólo forma, a manifestação da vida.

Desde a primeira forma protoplasmática, a vida tinha de possuir uma consciência orgânica própria, embora rudimentar. Sem isso não poderia subsistir aquela primitiva permuta. Se vida = permuta e permuta = psiquismo, então a vida = psiquismo.

Essa primordial consciência orgânica, em que já estão presentes as leis fundamentais da vida, está em toda a parte, em qualquer organismo. Desenvolvida na complexa estrutura cinética dos movimentos vorticosos, já era integrante da vida em seu primeiro nascer, como substrato fundamental de todos os crescimentos futuros. Essa consciência orgânica tornar-se-á inteligência orgânica e instinto; finalmente, ascenderá à consciência psíquica e abstrata no homem.

Você certamente se lembra o que relatei acima sobre a Terra ter o seu movimento comandado pelo movimento do sol e que se o sol cair a Terra cai também destruindo tudo que existe dentro dela, incluindo nós, pois então o movimento promove a harmonia ou o caos. Compreendida a análise do movimento sob este ângulo voltemos então a questão da presença de Deus no universo; percebam que a matéria sendo derivada da energia, o movimento de suas moléculas tenderá a desgastá-la, causando nesta matéria uma espécie de involução em direção a energia que a originou, ou seja, a energia evolui para matéria que por sua vez se desgasta se transformando novamente em energia, no percurso desse ciclo nasce a consciência com suas características próprias, como instintos e emoções, vimos acima que a partir da formação do átomo todo movimento que ocorre dentro e no entorno desse átomo fica registrado em si, sendo esse registro o formador da consciência, assim cada consciência tem o registro de todo movimento e processo de formação que ocorreu no universo, juntando os sentimentos ao conhecimento infinito que a consciência traz em si, no grau evolutivo que nós humanos atingimos somos imagem e semelhança de Deus e também obedecemos os movimentos de Deus, claro que observando sempre as limitações impostas pelo nosso grau evolutivo. Então Deus não comanda o universo de fora; nós somos uma de suas unidades formadoras, no enteando para sermos uma unidade formadora idêntica ao todo temos que ter livre arbítrio e esta é a característica em nós que muitas vezes nos leva a destruir invés de construir. Somos falhos e mau conhecemos as leis que regem o universo.

Mas o grande mestre, em sua sabedoria infinita, criou para nós uma válvula de escape para que possamos ter harmonia e paz interior, não precisamos seguir as leis e sermos perfeitos, pois a consciência se acalma com as intenções e não com as ações, se por exemplo você tenta ajudar alguém, e acaba maltratando esse alguém sem intenção de fazê-lo, talvez sua consciência o acuse, mas o peso desta acusação não será tão grande, você provavelmente se arrependerá aliviando o carma que sem a intenção de fazer o bem se instalaria. Assim o movimento de nossa mente deverá ser sempre em direção a criação, ou ao amor fraterno que cria com sabedoria de forma automática, esta é sem dúvida a forma mais pratica de fazer as coisas; amando estaremos seguindo o movimento maior de Deus e as coisas acontecerão de forma automática. Esta é a grande sacada do amor, se você não tem a capacidade do criador para seguir seus movimentos, apenas queira realmente amar, que este movimento já será o suficiente para te harmonizar e te colocar em equilíbrio com o universo.

Percebam o amor em sua unidade mais simples; imagine se todos na Terra se amassem e procurassem se ajudar.

Deus e o mas


A sabedoria do mestre nos criou

Mas nossa ignorância fala mais alto

Com limites inimagináveis nos amou

Mas o egoísmo nos toma de assalto

Sobre nossas cabeças sua luz derramou

Mas fazemos das trevas nosso ponto alto

Mesmo assim como sua unidade nos integrou



Nos fez com confiança seres independentes

Mas nós o amor não escolhemos

Perdoou nossos atos inconsequentes

Mas nós inconsequentes o desobedecemos

Nos aninhou como seu descendente

Mas nós escolhemos ser dissidentes

Faz de nós, entre nós íntimos parentes



Nos acariciou com o frescor de sua brisa

Mas desobedecemos seus conselhos

Colocou em nós sua própria divisa

Mas a arrancamos com arrelho

Nos elevou sempre com sua baliza

Mas desprezamos seu acervo

Sempre com carinho nosso futuro profetisa



Nos carregou em seus braços até onde estamos

Mas hoje dele não orgulhamos

Em seu seio frescor sempre amamentamos

Mas, nunca o agradecemos

Nos ensinou a colher o que plantamos

Mas como não plantamos, não colhemos

Nos dá abrigo e luz quando mais precisamos



Hoje deveríamos ser só agradecimento

Mas mal pensamos nele por um momento

Não aprendemos com seu ensinamento

Mas ainda reclamamos do sofrimento



És tu ó senhor poeta dos poetas

Acalento nas horas certas

Asilo de portas abertas

Promessa de felicidades eternas



Ponderado amor existencial

Pai da harmonia sideral

Nobre leveza sacramental

Carinho de amor paternal



Esperança nossa que se eterniza

Sabedoria que nos organiza

Presença que nos valoriza

Caridade que nos sintoniza



Nos ensina sobre a paz

Mão amiga que o bem faz

Aconchego que me compraz

Amor eterno que me satisfaz

kleber lages

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O amor divino


O Amor


O amor se auto alimenta, é um ciclo vicioso que quanto mais se doa mais ele cresce, e quanto mais cresce, mais se sente a necessidade de doação, é uma doação divina às consciências que navegam pelo universo a bordo de gigantescas naves denominadas planetas e estrelas.
Em troca do amor divino apenas uma exigência; querer ser igual ao criador, a partir desse querer surge a humildade a resignação o contentamento e todas as outras qualidades derivadas do divino criador. É claro que tudo que existe, existe no criador e foi criado por ele. chamamos as  qualidades de divinas apenas com o intuito de ser românticos e abrilhantar a existência de Deus, pois foi ele que tudo criou com sua equipe divina de cristos e outros auxiliares, e não há outro criador além dele,  é claro também que tudo que foi criado de bom, e do que ainda sentimos a necessidade de chamar de mau, foi criado em função de nossa evolução moral, fomos criados simples e ignorante e a partir daí passamos a desenvolver o egoísmo, o orgulho, a vaidade e outros defeitos morais que tanto abominamos, mas que na realidade podem ser considerados qualidades em certas circunstancias em determinado patamar evolutivo, em nossa origem quando éramos ainda canibais, o que chamamos hoje de egoísmo poderia ser considerado uma qualidade pois o egoísmo de hoje não está mais tão associado a crueldade e a injustiça como naquela época, esse egoísmo evoluiu como qualidade e continuará a evoluir até alcança um patamar de desapego, e mesmo nesse patamar continuará a evoluir, pois o amor quer sempre ajudar mais e mais e quer sempre crescer mais e mais, embora pareça antagônico o desapego e o egoísmo, temos aqui premissas que nos indica um determinado limite que quando ultrapassado esse limite, o egoísmo passa a servir o amor, o amor é mestre em todos os aspectos e engloba todas as qualidades e como já podemos perceber a denominação de qualidade e defeito depende do momento e da situação que o observador analisa, o que é seu defeito hoje, foi qualidade no passado, e o que são suas qualidades hoje são defeitos para seres superiores e o serão também para você no futuro, portanto não odeiem seus defeitos eles já foram e ainda são uteis para você, apenas não se apeguem a eles corrija-os com todas as suas forças, afinal estamos estagiando nessa escola chamada terra para evoluir, com conhecimento com amor ou com sofrimento, como dizia chico Xavier, “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, quem não aprende com amor aprende com a dor.
Em todos os pontos do universo as consciências existentes e em evolução tiveram a mesma orientação, levadas pelos emissários divinos, ”amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, esse sublime sentimento é a mais pura ligação das consciências existentes com o ser supremo, mesmo nós, seres humanos que tivemos origem animal.
Deus é amor puro e a Ele nada podemos acrescentar, a coisa que mais agrada a Deus vinda de seres humanos é a vontade que temos de ser igual a Ele e é tudo que Ele nos pede, nascemos e existimos Nele, crescemos com suas doações, portanto a Ele nada podemos oferecer, já que o próprio amor se origina em Deus, apenas nossa vontade é nossa, como fruto de nosso livre arbítrio, e essa vontade quando direcionada para as coisas de Deus provoca nas esferas divinas concertos com harpas e clarins, tocadas a luz do amor e da ternura em acolhimento ao filho prodigo que a casa retorna.
Entre os vários aspectos do amor um há de se destacar por ter o poder de mudar o mundo, a misericórdia derivada da compaixão que por sua vez é um impulso do amor, é sem dúvida uma das mais nobres qualidades divinas a ser perseguida pelo ser humano, sem a misericórdia não há nada só a desordem, a desolação e o sofrimento, sem ela sofre o ser humano, sofrem os animais, e os planetas nem existiriam pois, que tudo foi criado pela misericórdia divina.
“Deus é amor” e, consequentemente, a Sua única atitude pessoal para com os assuntos do universo é sempre uma reação de afeto divino. O Pai ama-nos o suficiente para outorgar-nos a Sua vida. Ele faz o Seu sol se levantar para os maus e para os bons, e Ele envia a chuva aos justos e aos injustos”.
É errado pensar que Deus possa ser persuadido a amar os Seus filhos, por meio de sacrifícios feitos pelos Seus Filhos, ou pela intercessão das Suas criaturas subordinadas, pois o Pai, Ele próprio, nos ama”. É em resposta a essa afeição paternal que o Pai envia os maravilhosos Guardiões para assistir as mentes dos homens.
O amor de Deus é universal; “todos aqueles que quiserem podem vir. Ele gostaria que todos os homens se salvassem pelo conhecimento da verdade. Ele não deseja que nenhum homem pereça.
“Os Criadores são os primeiros a tentar salvar o homem dos resultados desastrosos das suas tolas transgressões às leis divinas. O amor de Deus é, por natureza, uma afeição paterna; em consequência, algumas vezes, Ele “nos disciplina, para o nosso próprio bem, para que possamos ser partícipes da Sua santidade”. Mesmo durante as mais duras das vossas provações lembrai-vos de que “em todas as nossas aflições, Ele aflige-se conosco”.
Deus é divinamente bondoso com os pecadores. Quando os rebeldes retornam à retidão, eles são recebidos com misericórdia, “pois o nosso Deus perdoará abundantemente”. “Eu sou Aquele que apaga as vossas transgressões, para o Meu próprio bem, e Eu não me lembrarei dos vossos pecados. ” “Atentai para a forma de amor que o Pai nos dedica, a nós, para que fôssemos chamados de filhos de Deus. ”

(O livro de Urantia pg. 43)

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Porque sabemos que Deus existe


Não vemos nem podemos provar a existência de Deus, como temos certeza então que Ele existe? Algumas respostas cabe a essa pergunta; em primeiro lugar, tanto Jesus como Moises deixaram isso muito claro para humanidade, em segundo lugar, tudo que existe não pode ter nascido do nada, portanto tem que haver um criador, mas o mais intrigante é como adquirimos a consciência de deus, mas quanto a esse ponto também cabe algumas ponderações, uma delas já foi exposta com clareza no artigo,  conheça a alma de deus em você, onde expliquei que o espirito divino é um fragmento de deus em nós, portanto esse espirito divino é também uma consciência de Deus que é deixada para nós como um legado.
Outro ponto interessante é nossa experiência religiosa pessoal, que é única e individual, cada um aprende a gostar de Deus de forma única, embora sofrendo a influência da coletividade em forma de opiniões e conhecimentos adquiridos de terceiros.
Sabemos também que nosso inconsciente carrega o registro de todas as experiências vivenciadas por nós, incluindo aí um acumulo da certeza da consciência de Deus, embora certeza trata mais de fé do que de consciência a ligação entre fé e consciência é inerente, sendo que uma coisa leva fatalmente a outra.
A humanidade já acreditou em um Deus vingativo e tirano, que punia nossos erros com severidade e violência, Jesus veio reformular essas ideias e nos mostrar um Deus de amor e infinita bondade.
Uma das definições mais completas de Deus podemos encontrar no livro dos espíritos que O descreve dessa forma.
1.       Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. ”
2.       Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; Tudo o que é desconhecido é infinito. ”
3.       Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. ”
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira.
“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
 Criou o Universo, que abrange todos os seres animados, e inanimados, materiais e imateriais.”
Afinal Deus é uma causa, uma ideia ou um pai celeste criador e origem de todas as coisas? Isso depende do ponto de vista de cada um, para a ciência, por exemplo, é difícil determinar Deus como um fato real ou como uma entidade, pois é impossível prova-lo cientificamente, mas para a religião Deus existe e é real e o que nos dá essa certeza da existência de Deus é a nossa consciência dessa existência, na realidade não existe verdade mais contundente do que a consciência, embora não possa ser totalmente levada em consideração como verdade, por suas várias facetas, nossa mente é cheia de truques em favor da fé e geralmente a fé e não a consciência, impõe nossas certezas, mas quando falamos da consciência em se mesma, ela se torna uma verdade incontestável.
Acreditamos em muitas coisas ao longo de nossa vida que nem sempre são verdadeiras, mas a fé na existência de Deus vem bem fundamentada, além da lógica, ela finca suas raízes na cultura passada de geração a geração e principalmente em nossas experiências de vida, sua bondade infinita fica evidente para nós, principalmente nos momentos mais difíceis de nossa passagem pela terra.
A mais completa consciência de Deus nos é revelada por intuições que chegam até nós de forma tão sutil que mal percebemos, as vezes nos surpreendemos com certezas de coisas que até pouco tempo nem sabíamos que existia, em outras ocasiões ouvimos ou lemos alguma coisa e espontaneamente temos certeza de que a revelação é verdadeira, geralmente o que traz essa certeza a nossa mente é o espirito da verdade, um legado de jesus depositado no fundo de da alma humana.
E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um.
Toda alma humana é alvo de salvação para jesus desde que acredite em suas palavras, pois uma das condições primordiais para nossa elevação moral é a fé.
Além do espirito da verdade também somos orientados pelo espirito de Deus que habita em nós e pelo nosso anjo guardião. Todas essas entidades, e mais algumas, literalmente nos carregam em seus braços nesses primeiros passos da vida de nosso espirito.

Oração ao pai


Bondade divina que aniquila nossos pecados
Dadiva maior de amor luz e alegria
Pai bondoso de luzes, liberta os algemados
Seja o refúgio das almas em agonia

Esplendor de luzes, pleno de amor e graças
Tenha misericórdia dos que sofrem
Os livrem e os protejam em suas desgraças
Seja refúgio dos que te adorem

Senhor absoluto de infinita paciência e bondade
Guarde as crianças de nosso planeta
Os livram e protejam do veneno da maldade
Olhe com carinho a biodiversidade

Abençoado é o homem que confia em te, senhor
Ouça com carinho nosso alarido
Levante o morador de rua com vosso amor
Eduque com vosso cajado, o bandido

Caminhe nos afagando em vossos meigos braços
Nos guie em nossos caminhos a seguir
Nos envolva com carinho em vosso abraço
Não nos deixe tropeçar e cair


Kleber Lages

domingo, 11 de setembro de 2016

Indulgência

INDULGÊNCIA

                                                                    Doce palavra 

Clemência, misericórdia, absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, indulto, perdão; são muitos os significados dessa doce palavra, que pode nos remeter ao paraíso divino prometido pelo cristo.
              Geralmente essas coisas aplicamos a nós, sem nos lembrarmos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos; vemos o cisco no olho do outro, mas negamos a trave que está no nosso, esta é uma lição do mais iluminado mestre que andou por esse planeta e que também nos disse, “atire-lhe a primeira pedra aquele que não tiver pecado”, deixando claro que devemos nos analisar, com a máxima imparcialidade para depois formular qualquer julgamento contra alguém.
              Francisco de Assis nos aconselha inclusive a sermos rigorosos com nós mesmos, em nossos julgamentos, e mais indulgente com o próximo.
              Devemos sempre agradecer a Deus por tantas oportunidades, por tanto amor, por tanta bondade e carinho; devemos pedir que nos guie cada vez mais no caminho do bem; devemos pedir pelo planeta terra, pedir para que possamos cumprir nossas obrigações no planeta e pedir principalmente que possamos proceder as doações de energias advindas do amor fraterno para engrandecimento moral da humanidade.
              Tudo que você precisa para caminhada em direção a luz como; o fervor necessário e o amor necessária está em ti e está no próximo, procure, pois, com indulgencia julgar para que com indulgencia seja julgado busque perceber na pessoa o que ela tem de melhor, é uma boa forma de praticar a indulgência aqui em nosso planeta.
          A coisa tem caminhado de uma forma meio acelerada em direção ao bem; muitas coisas ruins muitos sofrimentos foram evitados enquanto outros não serão possível evitar embora as pessoas comuns não conseguem perceber com clareza muitas correções estão sendo efetuadas de forma mais acentuada que o normal para o ritmo do planeta.
17.  Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
            Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
           Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido. ” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
            Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria.
            A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
            Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
                Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós.
         Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito.
        Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862)
(O evangelho segundo o espiritismo).

Beleza de um sentimento


Fruto sublime do amor
És ó sublime perdão
Balsamo sagrado da dor
Doce alegria do coração

Paz de esplêndida luminescência
Dia esplêndido de sol brilhante
Es tu ó indulgencia
Luz de sol escaldante

Borboleta flutuando em leve brisa
Pássaro cantor em verde palmeira
Inocente expressão de poetisa
Natureza divina derradeira

Conforto terno no coração
Calor que seca as lagrimas
Divina filha da abnegação
Suave flor das almas

A ti indulgencia, canto essa oração
Digna de ser hino de sabedoria
Pretendendo tocar o coração
Dos espíritos que almejam a alegria


Kleber Lages

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Evolução da humanidade X moralidade




            Cada um contribui para evolução da humanidade dentro dos seus limites sentimentais e morais; na verdade todos esses limites estão interligados entre si e são definidos no decorrer da encarnação por escolhas feita usando o livre arbítrio concedido pelo criador ao ser humano.
             Quando encarnamos temos todos uma missão principal comum que é nosso próprio aprimoramento moral, isso passa pelo contato com o próximo e determinadas situações que possibilitam o exercício do livre arbítrio.
              O livre arbítrio, na verdade, nunca será utilizado pela personalidade em formação, na encarnação vigente todas as decisões tomadas pela pessoa será ditada pelo espirito principal encanado que veio a terra para, nas relações humanas, harmonizar-se com seus inimigos, de encarnações anteriores, e aprender a amar.
          Na preparação para a encarnação uma equipe de espíritos definida para executar esse mister determina, baseando-se no conteúdo moral da pessoa, o quanto essa pessoa pode evoluir; o que deve fazer no campo moral para que isso ocorra, e o tempo necessário gasto nesta missão.
            Este conteúdo moral é que funciona como um limite predeterminado e que pode ser deslocado pelo espirito encarnado. Citando um exemplo prático; o espirito pode encanar como pai de alguém com quem contraiu débitos em vidas anteriores com a missão de ama-lo, no plano espiritual, antes de encarnar ,ele já tem o seu nível de egoísmo e de instinto sexual, a equipe espiritual que já conhece essa condição do paciente leva isso em conta e determina o quanto de avanço moral pode ser realizado sem prejudicar o outro espirito; o espirito encarnado como pai pode por amor e responsabilidade, ou por medo das consequências cuidar dessa pessoa com carinho e zelo; ou pode dar vazão aos seus instintos e explorar financeiramente ou sexualmente o espirito encarnado como filho(a); desta forma os limites podem ser sugeridos tanto pela espiritualidade ou pelo próprio espirito, mas por força da lei natural, será  sempre imposto pelo nível moral do espirito encarnado.
            Outro fator importante nesta relação de pai e filho(a) será o amor que o espirito pai carrega dentro de si, pois se for de nível elevado impedirá a pratica de qualquer abuso por parte deste.
           Para que um espirito possa cumprir com eficiência a missão estipulada muitas coisas deverão ser observadas com atenção, vamos falar a seguir mais detalhadamente sobre uma delas.

Indulgencia                                                                                                                                                                                                               

            Clemência, misericórdia, absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, indulto, perdão; são muitos os significados dessa doce palavra, que pode nos remeter ao paraíso divino prometido pelo cristo.
              Geralmente essas coisas aplicamos a nós, sem nos lembrarmos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos; vemos o cisco no olho do outro, mas negamos a trave que está no nosso, esta é uma lição do mais iluminado mestre que andou por esse planeta e que também nos disse, “atire-lhe a primeira pedra aquele que não tiver pecado”, deixando claro que devemos nos analisar, com a máxima imparcialidade para depois formular qualquer julgamento contra alguém.
              Francisco de Assis nos aconselha inclusive a sermos rigorosos com nós mesmos, em nossos julgamentos, e mais indulgente com o próximo.
              Devemos sempre agradecer a Deus por tantas oportunidades, por tanto amor, por tanta bondade e carinho; devemos pedir que nos guie cada vez mais no caminho do bem; devemos pedir pelo planeta terra, pedir para que possamos cumprir nossas obrigações no planeta e pedir principalmente que possamos proceder as doações de energias advindas do amor fraterno para engrandecimento moral da humanidade.
              Tudo que você precisa para caminhada em direção a luz como; o fervor necessário e o amor necessária está em ti e está no próximo, procure, pois, com indulgencia julgar para que com indulgencia seja julgado busque perceber na pessoa o que ela tem de melhor, é uma boa forma de praticar a indulgência aqui em nosso planeta.
          A coisa tem caminhado de uma forma meio acelerada em direção ao bem; muitas coisas ruins muitos sofrimentos foram evitados enquanto outros não serão possível evitar embora as pessoas comuns não conseguem perceber com clareza muitas correções estão sendo efetuadas de forma mais acentuada que o normal para o ritmo do planeta.
17.  Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
            Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
           Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido. ” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
            Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria.
            A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
            Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
                Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós.
         Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito.
        Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862)
(O evangelho segundo o espiritismo).

Beleza de um sentimento


Fruto sublime do amor
És ó sublime perdão
Balsamo sagrado da dor
Doce alegria do coração

Paz de esplêndida luminescência
Dia esplêndido de sol brilhante
Es tu ó indulgencia
Luz de sol escaldante

Borboleta flutuando em leve brisa
Pássaro cantor em verde palmeira
Inocente expressão de poetisa
Natureza divina derradeira

Conforto terno no coração
Calor que seca as lagrimas
Divina filha da abnegação
Suave flor das almas

A ti indulgencia, canto essa oração
Digna de ser hino de sabedoria
Pretendendo tocar o coração
Dos espíritos que almejam a alegria



Kleber Lages