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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Gratidão




Esse é um sentimento difícil de ser admitido pelo orgulhoso, pois geralmente provoca uma sensação de divida, é como se a pessoa grata tivesse um debito impagável com quem o favoreceu. Apesar disso esse sentimento provoca também uma sensação de carinho e ternura e, portanto é um sentimento gostoso, mas que requer humildade para reconhecer que o outro é útil e pode ajudar de alguma forma. A gratidão mais pura é dada em resposta á graça divina da salvação concedida ao homem, na realidade nossa salvação é questão de nível consciencial , quando temos consciência de que somos Deus em essência, temos certeza que nossa personalidade em formação terá consciência eterna e eternamente poderá servir como representante de nosso espirito em qualquer parte dos superuniversos, isso provoca uma sensação imensa de paz e gratidão ao eterno por nos ter criado assim, essa é uma das  maiores graça do pai concedida a nós humanos. Por gratidão a graça do pai universal, os ensinamentos de jesus até hoje continuam a serem divulgados por aqueles que se sentem beneficiados pelas palavras do mestre. Fica claro nessa reflexão o quanto a gratidão está positivamente relacionada com o amor, pois em sua origem foi gerada pelo amor, por isso toda forma de gratidão que é uma resposta a graça concedida desperta  se relaciona ao amor no intimo do ser humano.
Vamos falar um pouco sobre a graça divina, e eu não conheço melhor definição de graça do que a que está descrita no livro manual de ascensão, obra ditada por Serapis bey, um mestre ascensionado, que foi encarnado na Atlântida e hoje abita o astral de onde nos auxilia em nossa caminhada, essa obra foi canalizado por Tony Stubbs (Denver, Colorado, USA).

 A LEI DA GRAÇA

 Os eu-espírito decidiram que a aprendizagem através do karma terminou. O planeta já entrou na via rápida da ascensão e nós devemos fazer com que essa viagem acabe rapidamente. Não se podem criar mais desequilíbrios kármicos; e, em relação às «dívidas» que sobram, tu és livre de escolher entre apagá-las ou saldá-las até ao fim. É possível que, ao longo dos próximos anos, venhas a testemunhar um notável aumento da violência, como consequência do trabalho de «limpeza» dos desequilíbrios remanescentes. Tenho a esperança de que, agora, já possas reconhecer as razões pelas quais os eu-espírito mantiveram os eu-ego na escuridão: isso foi feito deliberadamente para se proporcionarem a oportunidade de, a partir de todas as pistas disponíveis, reconhecerem as vossas verdadeiras naturezas, assim como a dos outros, e serem capazes de ver a Fonte em todas as coisas.
Para ajudar a acelerar este processo, vocês e a consciência planetária, conjuntamente, solicitaram aos Elohins que derramassem a sua Graça sobre a Terra - uma energia que permite sacudir a velha energia dos campos energéticos e romper com todos os laços kármicos que ainda se mantenham com outras encarnações e com outros eu-espírito.
A energia da Graça apaga todos os tipos de karma!
Na Segunda Parte veremos algumas invocações para acelerar este processo. E, no meio disto tudo, onde fica Darwin? De facto, muito do que este capítulo contém passa por cima da Teoria da Evolução, que explica como é que o homem, e outros seres, evoluiriam a partir da matéria primogénita. Bom, isso foi há pouco mais de 100 anos! De qualquer forma, não passou de uma hipótese baseada em evidências muito débeis. Os paleontólogos trataram de imaginar o quadro completo do quebra-cabeças da Criação a partir de uns quantos bocados de osso.
A história da origem das espécies não é uma progressão linear, de baixo para cima, mas sim uma densificação não linear de cima para baixo.
Os vossos eu-espírito tinham coisas mais interessantes para fazer do que se porem a supervisionar coisas saindo do mar, desenvolvendo pulmões, braços, pernas e, finalmente, consciência suficiente para poderem relacionar-se com os seus criadores. E se, como alguns acreditam, este desdobramento das espécies é que acabou por «dar origem» ao eu-espiritual... porque é que vocês pretendem reencontrar algo que, através dessa lógica, não existia antes? Se a evolução das espécies é que tivesse «dado origem» ao eu-espiritual... não haveria nada para reencontrar!
Resumindo: pergunta-te se parece plausível que algo pudesse ter-se arrastado para fora do oceano e desenvolver uma consciência brilhante, capaz de se introspectar e explorar a sua própria origem e natureza...
Não, meus amigos, foi a consciência que desenvolveu a humanidade, não o contrário!
Tu és ESPÍRITO feito carne; não saíste do lodo, desceste do ESPÍRITO; tornaste-te denso até ao ponto de te parecer que te tinhas desligado, e passaste os últimos milhares de anos à procura de recuperar essa «ligação». O ESPÍRITO nunca desapareceu; o caminho de retorno sempre esteve aí; só que, agora... dispões de um elevador de alta velocidade!
Sente a verdade do que se segue dentro de ti mesmo e vê o que te parece mais verdadeiro:
1) És algo que evoluiu a partir de uma sopa de proteínas e que, ao longo do caminho, foi adquirindo os estados de consciência que, agora, te permitem reconhecer que a vida não se pode resumir a seres um descendente dos protozoários?
2) És algo que partiu do ESPÍRITO, que participou de uma experiência de densificação da energia e abaixamento de frequência, sabendo que, para que essa experiência resultasse, havias de esquecer a tua verdadeira natureza como ESPÍRITO? Imagina que eras imensamente rico, vivendo numa mansão grande e bela; imagina que, em dado momento, te passava pela cabeça saber o que se sente, por exemplo, quando se vive como um índio amazónico. É claro que podias limitar-te a participar numa viagem de campo e viver uns tempos com uma tribo, permanecendo sempre consciente de que estavas apenas a experimentar ser um índio amazónico. Todavia, se optasses por te submeter à hipnose e trocasses as tuas memórias com as de um membro da tribo, poderias viver um realismo completo: deixando de estar consciente de ti mesmo, passarias a viver, exclusivamente, de acordo com o padrão de vibração desse índio. Imagina agora que optas por estasegunda opção e, anos depois, uma equipa de sociólogos resgata-te da Amazónia, devolve-te a tua memória original e reenvia-te para a tua bela mansão...
Foi apenas uma experiência mas, agora, tu sabes o que é viver na selva! Comeste, bebeste, casaste e viveste com a tribo. Talvez até tenhas procriado criando réplicas da tua forma física. Enquanto estavas na selva, talvez tenhas tido memórias indefinidas de estar «vivendo numa mansão grande e bela», de um estilo de vida onde arranjar comida não implica matar ou ser morto, enfim, memórias indefinidas de uma forma de viver um pouco mais civilizada onde a sobrevivência física já tivesse sido transcendida...
Assim, graças ao teu eu-ego externo, tu, enquanto eu-espírito, já sabes – realmente! - o que se sente quando se vive no plano físico!
A brincadeira, porém, deixou de fazer sentido!
Se estás a receber memórias indefinidas acerca de outro modo de viver ou se, simplesmente, tens o pressentimento de que a vida é mais do que «isso»; se sentes que estás a perder esse «outro modo de viver» (embora não percebas muito bem do que se trata!), então, é porque estás a despertar para o fato de que, ao longo de todos estes anos, tens estado no plano físico da «selva», hipnotizado pelo seu cenário surpreendentemente realista e por tudo o que nele ocorre.
O filme Total Recall apresenta um excelente exemplo deste processo: nesse argumento, uma civilização do futuro utiliza a tecnologia para implantar um conjunto completo das memórias de umas férias.
Após o implante, a personagem fica perfeitamente segura de que tudo se passou... simplesmente porque consegue lembrar-se.
Lembra-te das últimas férias: para além do bronzeado e das fotografias (que bem poderiam ter sido uma simulação, é claro!), elas existem somente na tua memória. Será possível que só tenhas estado umas horas sob uma lâmpada de luz solar e tenham implantado no teu cérebro a memória desses dias? Não! É claro que as férias foram reais?... Ou... não foram?
Agora: como é que toda esta informação pode ajudar-te a transcender, emocional e intelectualmente, a refutação: «É claro que fui de férias!... Ora essa!»; ou seja, como é que toda esta informação pode ajudar-te a reabrir os campos energéticos para que voltes a reconhecer o ESPÍRITO como a tua origem e a reintegrares-te Nele?
As respostas a estas perguntas conduzem-nos ao jogo que substitui o jogo do karma: a expressão divina, como foi chamada.
Com essa longa, mas perfeita descrição  podemos entender melhor porque a gratidão o amor e a graça estão tão intimamente ligados.
Voltando a falar de gratidão esse sentimento é essencial a nossa evolução em todos os sentidos, devemos ser gratos a cada partícula e onda existente e a toda existência universal, não só aos que nos favoreceram, mas também aos animais, as plantas, aos planetas, as galáxias e etc. despertar em nós a gratidão é reconhecer que somos parte de um todo e que dependemos desse todo como esse todo depende de nós, nenhum de nós pode ser autossuficiente, pois ninguém é completo sozinho, como já foi explicado anteriormente cada um de nós traz dentro de si todo o universo, não só a memoria desse universo, mas o universo energético composto pela energia do amor que emana do ser supremo que todos os espíritos juntos forma.
Sendo a gratidão uma manifestação de amor devemos aceitar a gratidão do outro com simplicidade e angelitude e incentivar para que todos os seres humanos a tenha. Estou pensando nesse momento nos animais que crio e não posso deixar de admitir que existe muita gratidão neles também, vou sempre as lagrimas quando penso, em nosso gato chico que faleceu, já citei ele em vários artigos e até fiz poesia pra ele, está publicada em meu blog e em meu face, mas o que mais me impressionou foi a expressão de gratidão que vi em seus olhos, estávamos fazendo concentração religiosa eu e minha esposa, de repente o vi deitado em nossa frente com a mais linda e penetrante expressão que já presenciei, bom! Desculpem o desabafo, vamos voltar a falar de gratidão.
Deus sabe sempre o que é melhor para nós e sabe por antecipação sabe também o que vamos pedir, todas as possibilidades que existem em sua vida estão registradas no campo quântico universal, quando você agradece a Deus por algo que acredita firmemente que vai acontecer em sua vida você está sintonizando Deus, esse algo que já existe registrado no universo, portanto as possibilidades do que você deseja acontecer é de cem por cento, não existe chance de dar errado, esse é um dos poderes da gratidão quando aliada a fé. Você acredita que algo de boa já esta acontecendo em sua vida e agradece a Deus por isso, essa é uma das formas mais eficientes de orar.
Para fechar esse artigo, não esse tema, mas apenas esse artigo, considero interessante citar algumas partes da bíblia que fala sobre gratidão:” E a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
 A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.
“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nomedo Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Carta de Paulo cap.3 vec.15,16 e 17.
graças à entrenhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a aurora lá do alto,  para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz. Lucas cap. 1; vec. 78 e 79.

domingo, 11 de setembro de 2016

Indulgência

INDULGÊNCIA

                                                                    Doce palavra 

Clemência, misericórdia, absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, indulto, perdão; são muitos os significados dessa doce palavra, que pode nos remeter ao paraíso divino prometido pelo cristo.
              Geralmente essas coisas aplicamos a nós, sem nos lembrarmos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos; vemos o cisco no olho do outro, mas negamos a trave que está no nosso, esta é uma lição do mais iluminado mestre que andou por esse planeta e que também nos disse, “atire-lhe a primeira pedra aquele que não tiver pecado”, deixando claro que devemos nos analisar, com a máxima imparcialidade para depois formular qualquer julgamento contra alguém.
              Francisco de Assis nos aconselha inclusive a sermos rigorosos com nós mesmos, em nossos julgamentos, e mais indulgente com o próximo.
              Devemos sempre agradecer a Deus por tantas oportunidades, por tanto amor, por tanta bondade e carinho; devemos pedir que nos guie cada vez mais no caminho do bem; devemos pedir pelo planeta terra, pedir para que possamos cumprir nossas obrigações no planeta e pedir principalmente que possamos proceder as doações de energias advindas do amor fraterno para engrandecimento moral da humanidade.
              Tudo que você precisa para caminhada em direção a luz como; o fervor necessário e o amor necessária está em ti e está no próximo, procure, pois, com indulgencia julgar para que com indulgencia seja julgado busque perceber na pessoa o que ela tem de melhor, é uma boa forma de praticar a indulgência aqui em nosso planeta.
          A coisa tem caminhado de uma forma meio acelerada em direção ao bem; muitas coisas ruins muitos sofrimentos foram evitados enquanto outros não serão possível evitar embora as pessoas comuns não conseguem perceber com clareza muitas correções estão sendo efetuadas de forma mais acentuada que o normal para o ritmo do planeta.
17.  Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
            Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
           Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido. ” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
            Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria.
            A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
            Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
                Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós.
         Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito.
        Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862)
(O evangelho segundo o espiritismo).

Beleza de um sentimento


Fruto sublime do amor
És ó sublime perdão
Balsamo sagrado da dor
Doce alegria do coração

Paz de esplêndida luminescência
Dia esplêndido de sol brilhante
Es tu ó indulgencia
Luz de sol escaldante

Borboleta flutuando em leve brisa
Pássaro cantor em verde palmeira
Inocente expressão de poetisa
Natureza divina derradeira

Conforto terno no coração
Calor que seca as lagrimas
Divina filha da abnegação
Suave flor das almas

A ti indulgencia, canto essa oração
Digna de ser hino de sabedoria
Pretendendo tocar o coração
Dos espíritos que almejam a alegria


Kleber Lages

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que é autodisciplina


É uma forma de agir que força a interrupção das tendências naturais ao comodismo, a crueldade e a tudo que puxa o ser para baixo no sentido moral, é o fazer de forma voluntaria ou de forma consciente, muitas coisas que nos proporciona prazer, mas não nos convém. Uma mente disciplinada é uma mente que consegue não fazer essas coisas quando a oportunidade de fazê-lo aparece, a seguir veremos de forma mais detalhada como isso ocorre.
Para ter nova liberdade é preciso ter consciência não só do que é essa liberdade, mas também como funciona essa liberdade, qual o propósito dessa liberdade.
Para que avancemos em liberdade é preciso adquirirmos mecanismos internos que nos impõe a condição de exercermos essa liberdade com responsabilidade. Isso é autodisciplina.
Ter autodisciplina é se impor limites, é abandonar voluntariamente, usando a força de vontade, o que está prejudicando nossa alma ou nossa vida.
A autodisciplina leva à liberdade, a humildade e a paz, quem não se limita é limitado pela vida.
Pequenas coisas em seu dia a dia pode melhorar sua força de vontade, como por exemplo; não assistir programa de futebol ou jogos; não tomar café durante o dia; todos os dias fazer uma lista de obrigações e segui-la; fazer a reforma intima etc.
Para a autodisciplina ser eficiente é preciso ter consciência de onde essa autodisciplina pode te levar, pense na vida futura onde a felicidade pode reinar em sua vida, sem auto disciplina você estará fadado ao fracasso seja qual for seu objetivo. A autodisciplina sempre nos levará a níveis de consciência mais altos e isso implica também em maiores níveis de responsabilidades.
A força de vontade nos possibilita a imposição de limites quando esses limites são necessários, e a ultrapassagem de barreiras que no primeiro momento nos parecem intransponíveis, é o querer fazer algo com garra e determinação, mas para que esse fazer aconteça devemos observar alguns fatos como; a disciplina, a responsabilidade de respeitar o direito dos outros, cumprir com os deveres impostos pelo seu fazer, desses fatores advirão a paz ou a turbulência do seu realizar-se.
A força de vontade aliada a disciplina nos permite realizar feitos que só podem ser realizados a longo prazo e com repetidos esforços.
O ímpeto, o impulso inicial de se colocar em movimento para fazer acontecer é o principal fator da disciplina esse impulso inicial depende da motivação interna que leva ao querer com determinação, como tudo na natureza nós também temos uma tendência a acomodação e ao relaxamento, só o querer fazer pode nos tirar dessa dormência.
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo”.
Esse é o caminho ao qual nos leva a autodisciplina e a força de vontade, jesus sentia o fardo leve porque obedecia as leis divinas, imperioso se faz porem conhecer essas leis para obedece-las.
Duas leis indispensáveis ao alivio de nosso fardo é a do amor ao próximo e da fé divina, muitas pessoas já conheceram e desenvolveram essas leis em vidas passadas, por isso, mesmo não tendo plena consciência de como elas funcionam, as praticam com desembaraço, isso não quer dizer que estão dispensado do conhecimento consciente dessas leis, quem não adquirir esse conhecimento nessa encarnação terá que fazê-lo em encarnações futuras, o simples fato de acreditarmos em vida após a morte já é um alivio para nosso sofrimento, pois temos certeza de que esse sofrimento nos trará paz a alegria no futuro, quem já não ouviu dizer que ser mãe é padecer no paraíso! pois é, isso tem um fundo de razão, pois o amor de uma mãe pelo seu filho é capaz de proporcionar prazer mesmo no sofrimento que essa mãe enfrenta para sustentar e educar seu filho, além do prazer essa mãe adquiri muita garra e tenacidade na defesa e criação de seu filho, mas a autodisciplina necessária para o sucesso dessa mãe não surge espontaneamente embora a aquisição da autodisciplina se torne um processo muito mais confortável quando se tem garra e tenacidade.
Outro fator importante nesse processo é a humildade, e esse é um sentimento que pode ser adquirido com o conhecimento das leis ou com o reconhecimento de um ser cósmico que conduz nossa vida com eficiência e misericórdia.
No final das contas não precisamos conhecer as leis de Deus a fundo para ter nosso alivio e nossa paz, Deus nos concede a opção de apenas confiar em sua sabedoria e buscar a jesus para que nosso jugo fique mais leve.
A esse respeito veja que interessante essa passagem do evangelho segundo o espiritismo.
“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.

(JOÃO, 14:15 a 17 e 26)


Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

Conheça a alma de Deus em você -filosofando


Deus em nosso ser



              

 Deus destacou um pedacinho Dele para habitar em nós, esse ser é mais que imagem e semelhança de Deus, é uma cópia Dele, porém sem os poderes ilimitados do criador, pois obviamente não necessitaremos desses poderes ilimitados tão cedo, conforme evoluímos espiritualmente e vamos ficando com a natureza igual a desse ser em nós, esses poderes também vão evoluindo na medida que precisamos para nosso avanço nessa doce aventura em direção ao criador.
Deus destacou um pedacinho Dele para habitar em nós, esse ser é mais que imagem e semelhança de Deus, é uma cópia Dele, porém sem os poderes ilimitados do criador, pois obviamente não necessitaremos desses poderes ilimitados tão cedo, conforme evoluímos espiritualmente e vamos ficando com a natureza igual a desse ser em nós, esses poderes também vão evoluindo na medida que precisamos para nosso avanço nessa doce aventura em direção ao criador.
               Acho útil nominar esse ser em nós para que tenhamos uma referência, e uma compreensão mais clara durante a confecção e leitura do texto, o chamarei de espírito divino, por ser um espírito, e por ser divino.
               Talvez seja difícil imaginar um ser tão puro e de tão alta vibração interagindo com algo tão rude e primitivo como o ser humano, mas Deus é sabedoria infinita e para tudo tem uma solução, assim essa interação não ocorre de forma direta, temos o dom da intuição e intuição é uma das ferramentas que o espírito divino usa para nós orientar, além de outras formas indiretas infinitas utilizadas.
                Quando me refiro à forma indireta, estou falando de nossa consciência da presença e da atuação do espírito divino, temos consciência de nossa existência porque podemos prova-la constantemente, mas a existência de Deus pode ser comprovada para cada um de nós apenas com a religiosidade e a fé, ainda é impossível para ciência humana provar cientificamente que Deus existe. Textos filosóficos podem nós iluminar fracamente sobre esse tema, mas também não pode fornecer nenhuma prova cabal.
               Uma das ferramentas mais usadas pelo espírito divino para promover a interação entre Deus e o homem no planeta terra, é o amor, como exemplo mais visível podemos citar o amor de mãe, quem é mãe sabe que quando seu filho está em perigo ela sente às vezes até com antecedência que algo de ruim está para acontecer, essa é uma situação de intuição, não sendo ainda uma forma direta, pois a mãe não tem a consciência clara de onde e de como está vindo esse sinal.
                Todo amor que existe no universo prove de Deus, mas esse amor é individualizado em nós através do espírito divino, conforme veremos no decorrer deste texto.
               Para termos a consciência clara de Deus só existe uma forma; o conhecimento raciocinado do nosso caminho religioso, o entendimento da natureza de Deus, de sua conduta e de sua forma de agir sentir e pensar, portanto não podemos conhecer a deus tão cedo, mas os principais conhecimentos em relação à natureza de Deus já foram entregues a humanidade através do seu filho Jesus, e esses conhecimentos já são suficientes para nos levar à presença do pai maior.
               A certeza que temos da existência de Deus é religiosa, portanto é uma realidade potencial e não uma vivência consciêncial, a religiosidade, no entanto nos faz perceber que transcendemos além da condição de animal com vivência apenas instintiva, observando o amor fraternal concluímos que somos muito mais do que isso e que estamos caminhando em direção a algo bem maior, se pensarmos que a humanidade já viveu a inquisição, com pessoas sendo queimadas vivas; a escravidão, com pessoas sendo propriedades de outras pessoas; a crucificação com inocentes sendo pregados na cruz, entre outras barbaridades; concluímos também que estamos evoluindo em passos largos, em relação à eternidade. Reclamamos hoje da corrupção na política, quando no passado reclamávamos das correntes presas aos pés, claro que estamos longe de termos a sociedade ideal, muitas lutas ainda hão de serem travadas, mas estamos caminhando e isso é essencial.
               A religiosidade é o primeiro passo em direção a Deus e é iniciada em nós pelo espírito divino que nos habita.
               Essa parte de Deus em nós não é uma cópia infiel apenas no quesito de poderes ilimitados, esse espírito divino que nos habita também não tem uma personalidade definida, uma individualidade universal que o tornará único no universo, essa personalidade é desenvolvida no decorrer de milênios na convivência entre nossa alma e o espírito divino habitante, conforme nossa alma vai se desenvolvendo, e fazendo cada vez mais a vontade de Deus, vamos ficando mais parecido com o espírito divino e vamos nos fundindo a ele naturalmente, vamos ficando cada vez mais com o pensamento e a natureza de Deus, por fim seremos  seres individuais diferenciados pelas experiências únicas que cada personalidade viverá no decorrer de seu desenvolvimento.
               Toda experiência vivida na formação de uma personalidade fica registrada na mente da personalidade e no espírito divino que a habita, como não podemos ter contado direto com Deus essas experiências serão conhecidas por Ele através do espírito divino de cada um de nós. Essas experiências em si não formam a personalidade, mas associam-se aos sentimentos bons ou ruins conforme os pensamentos e atos envolvidos na experiência, esses sentimentos associados aos registros de pensamento e ações é que formarão a personalidade humana, assim conforme vamos adaptando nossa forma de pensar e de agir, á vontade de Deus, vamos nos aproximamos cada vez mais Dele.
               Para nos situarmos melhor devemos perceber que nossa personalidade sobrevivente não será absorvida pelo espírito divino, mas o espírito divino será integrado como parte dessa personalidade quando a mesma estiver nos meandros do paraíso divino e não precisar mais frequentar a carne se arrastando penosamente por superfícies materiais de autos graus gravitacionais.

Habitante angelical

De coração aberto e com esplendor universal
Recebo esse doce habitante angelical
Amoroso Pai de carinho, compaixão e luz
Que ao caminho de pétalas conduz

Para nos salvar dos pecados, da dor da cruz
Ofereceu-nos a vida de seu filho Jesus
Resgatando-nos da fenda abismal
Livrando nossos corações do mal

Faz-nos vibrar, no bem, com ternura e com ardor.
Ó doce e amado pai eterno de puro amor
Nos contemple com a dádiva de vosso espírito
Nos oriente em vosso caminho bendito

Acolha-nos senhor em vosso ventre bonito
Livra-nos ó pai do delito
Aquece-nos docemente com seu calor
Acolha com carinho nosso louvor

Que vibremos como as cores e as asas do colibri
Que amemos a inocente criança que sorri
Acolhemos em nosso seio, o próximo, com ternura.
Percebamos na beleza a pureza e a candura

Elevemos nossas mãos ao céu de luz, das alturas.
Brindemos nossa alma, pela sua alvura.
Que possamos nossos pecados corrigir
Agradecendo ao grande pai por existir


Kleber Lages

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Evolução da humanidade X moralidade




            Cada um contribui para evolução da humanidade dentro dos seus limites sentimentais e morais; na verdade todos esses limites estão interligados entre si e são definidos no decorrer da encarnação por escolhas feita usando o livre arbítrio concedido pelo criador ao ser humano.
             Quando encarnamos temos todos uma missão principal comum que é nosso próprio aprimoramento moral, isso passa pelo contato com o próximo e determinadas situações que possibilitam o exercício do livre arbítrio.
              O livre arbítrio, na verdade, nunca será utilizado pela personalidade em formação, na encarnação vigente todas as decisões tomadas pela pessoa será ditada pelo espirito principal encanado que veio a terra para, nas relações humanas, harmonizar-se com seus inimigos, de encarnações anteriores, e aprender a amar.
          Na preparação para a encarnação uma equipe de espíritos definida para executar esse mister determina, baseando-se no conteúdo moral da pessoa, o quanto essa pessoa pode evoluir; o que deve fazer no campo moral para que isso ocorra, e o tempo necessário gasto nesta missão.
            Este conteúdo moral é que funciona como um limite predeterminado e que pode ser deslocado pelo espirito encarnado. Citando um exemplo prático; o espirito pode encanar como pai de alguém com quem contraiu débitos em vidas anteriores com a missão de ama-lo, no plano espiritual, antes de encarnar ,ele já tem o seu nível de egoísmo e de instinto sexual, a equipe espiritual que já conhece essa condição do paciente leva isso em conta e determina o quanto de avanço moral pode ser realizado sem prejudicar o outro espirito; o espirito encarnado como pai pode por amor e responsabilidade, ou por medo das consequências cuidar dessa pessoa com carinho e zelo; ou pode dar vazão aos seus instintos e explorar financeiramente ou sexualmente o espirito encarnado como filho(a); desta forma os limites podem ser sugeridos tanto pela espiritualidade ou pelo próprio espirito, mas por força da lei natural, será  sempre imposto pelo nível moral do espirito encarnado.
            Outro fator importante nesta relação de pai e filho(a) será o amor que o espirito pai carrega dentro de si, pois se for de nível elevado impedirá a pratica de qualquer abuso por parte deste.
           Para que um espirito possa cumprir com eficiência a missão estipulada muitas coisas deverão ser observadas com atenção, vamos falar a seguir mais detalhadamente sobre uma delas.

Indulgencia                                                                                                                                                                                                               

            Clemência, misericórdia, absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, indulto, perdão; são muitos os significados dessa doce palavra, que pode nos remeter ao paraíso divino prometido pelo cristo.
              Geralmente essas coisas aplicamos a nós, sem nos lembrarmos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos; vemos o cisco no olho do outro, mas negamos a trave que está no nosso, esta é uma lição do mais iluminado mestre que andou por esse planeta e que também nos disse, “atire-lhe a primeira pedra aquele que não tiver pecado”, deixando claro que devemos nos analisar, com a máxima imparcialidade para depois formular qualquer julgamento contra alguém.
              Francisco de Assis nos aconselha inclusive a sermos rigorosos com nós mesmos, em nossos julgamentos, e mais indulgente com o próximo.
              Devemos sempre agradecer a Deus por tantas oportunidades, por tanto amor, por tanta bondade e carinho; devemos pedir que nos guie cada vez mais no caminho do bem; devemos pedir pelo planeta terra, pedir para que possamos cumprir nossas obrigações no planeta e pedir principalmente que possamos proceder as doações de energias advindas do amor fraterno para engrandecimento moral da humanidade.
              Tudo que você precisa para caminhada em direção a luz como; o fervor necessário e o amor necessária está em ti e está no próximo, procure, pois, com indulgencia julgar para que com indulgencia seja julgado busque perceber na pessoa o que ela tem de melhor, é uma boa forma de praticar a indulgência aqui em nosso planeta.
          A coisa tem caminhado de uma forma meio acelerada em direção ao bem; muitas coisas ruins muitos sofrimentos foram evitados enquanto outros não serão possível evitar embora as pessoas comuns não conseguem perceber com clareza muitas correções estão sendo efetuadas de forma mais acentuada que o normal para o ritmo do planeta.
17.  Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
            Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
           Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido. ” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
            Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria.
            A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
            Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
                Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós.
         Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito.
        Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862)
(O evangelho segundo o espiritismo).

Beleza de um sentimento


Fruto sublime do amor
És ó sublime perdão
Balsamo sagrado da dor
Doce alegria do coração

Paz de esplêndida luminescência
Dia esplêndido de sol brilhante
Es tu ó indulgencia
Luz de sol escaldante

Borboleta flutuando em leve brisa
Pássaro cantor em verde palmeira
Inocente expressão de poetisa
Natureza divina derradeira

Conforto terno no coração
Calor que seca as lagrimas
Divina filha da abnegação
Suave flor das almas

A ti indulgencia, canto essa oração
Digna de ser hino de sabedoria
Pretendendo tocar o coração
Dos espíritos que almejam a alegria



Kleber Lages