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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Espirito santo e espirito da verdade



O espirito santo foi criado bem depois da ascensão de Jesus ao direito de germinar a humanidade terrestre com os preceitos divinos adequados a nossa época, a entidade responsável pela emissão do espirito santo faz parte do reino de jesus e governa juntamente com o espirito da verdade, que é uma presença divina doada pelo mestre a cada ser humano. O centro gerador do espirito santo é considerado pelos administradores universais uma entidade feminina e age em cada ser em conjunto com o espirito da verdade como se fossem um só espirito, embora seja o espirito da verdade muitas vezes considerado mais diretamente ligado ao centro gerador do espirito santo, do que a jesus.
A bíblia nos relata o seguinte sobre o tema; “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas e, pois, vou a aparelhar-vos o lugar. Depois virei outra vez e tomar-vos-ei para mim mesmo, a fim de que, onde eu estiver, estejais também. Se me amais, guardai os meus mandamentos e eu rogarei ao Pai que vos envie outro Consolador, para que fique eternamente convosco. O Espírito de Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque o não vê, nem o conhece, vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. O Consolador, que é o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito. ” E após dar-lhes outras instruções, exortando-os à prática do amor universal, conforme o preceito que lhes dera, repete-lhes: “Convém-vos que eu vá, pois, se eu não for, o Consolador não virá a vós, mas, se eu for, vo-lo enviarei. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele Espírito de Verdade, ele vos ensinará todas as verdades, porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que estão para vir. ” (João, Capítulos 14, 15, 16).
O espirito santo age sobre a alma humana como um espelho que reflete todos os pensamentos e ações executadas mantendo o registro de tudo que acontece, com exceção apenas do que acontece no fragmento da alma de Deus que faz parte de nós, pois esse fragmento age de forma independente e também tem o registro de tudo que ocorre com a alma que habita.
Embora esteja fora do tema “espirito santo” esse detalhe do fragmento de deus em nós registrar nossas ações, pensamentos e sentimentos é interessante ser ressaltado porque nos sugere que Deus sofre com nossos erros e com nossos martírios.
Nós como imagem e semelhança de Deus detemos o livre arbítrio e isso nos habilita a escolhas mesmo no campo espiritual, assim tanto o espirito da verdade como o espirito santo age diretamente em cada um de nós visando nossa espiritualização, mas com restrições vinculadas as nossas ações e pensamentos, embora jesus tenha se doado a humanidade nos trazendo o esplendor do reino de Deus, a grande maioria dos seres humanos tem dificuldade em se sentir agradecido por tão nobre ato de amor, o que nos remete a erros de decisões catastróficos para nossa escalada em direção a luz.
Tudo que nos pede o mestre é que realmente queiramos seguir seus ensinamentos, quando tomamos essa decisão o espirito divino e o espirito da verdade adquirem automaticamente mais acesso a nossas ações e pensamentos aumentando as possibilidades de nos ajudar, percebam então que teremos a ajuda divina na proporção de nossa vontade em avançar espiritualmente.
A presença do espirito santo em uma alma não garante apenas a esperança de uma vida mais plena, mas principalmente, inspira o homem a praticas divinas como; amor fraterno, contentamento, gratidão, alegria, paz, resignação, doçura, bondade, fé, mansidão, temperança entre outras, soma-se a isso a aquisição crescente da razão espiritual e a sabedoria da alma assegurando nossa caminhada em direção a um paraíso de felicidade junto ao pai eterno.
A crença de que Jesus foi concebido pelo espirito santo foi útil no passado quando seria difícil explicar para um povo genuinamente ignorante das coisas de Deus que um “filho de Deus” seria fruto de um ato sexual, que era considerado pecado na época, mesmo nos dias de hoje muitas pessoas ainda se escandalizam com a afirmação de que o sexo é apenas uma ferramenta de reencarnação que deve ser usada com responsabilidade, não podendo portanto, o povo da época entender o nascimento do mestre a partir de um ato sexual.
A bíblia coloca da seguinte forma o evento.  MATEUS: capítulo 1º, versículo 18. A geração de Jesus se deu assim: Quando Maria, sua mãe, desposou a José, verificou-se que ela concebera por obra do Espírito Santo, antes que houvessem coabitado. — 19. José, seu marido, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. — 20. Mas, quando pensava nisso, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu, em sonho, e disse: “José, filho de David, não temas receber Maria por tua esposa, porquanto O que nela se gerou foi formado pelo Espírito Santo. — 21. Ela parirá um filho e tu lhe darás o nome de Jesus, porque ele libertará seu povo dos pecados. — 22. Tudo o que há sido feito o foi para que se cumprisse o que disse o Senhor pelo profeta, assim: — 23. “Eis que uma Virgem conceberá e parirá um filho, ao qual será dado o nome de Emanuel, que quer dizer, Deus conosco. ” — 24. José, então, despertando, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e aceitou Maria por esposa. — 25. E, sem que tivessem tido trato carnal, ela deu à luz o seu primogênito e lhe pôs o nome de Jesus.
Na verdade, nossa alma em cada nível de pureza, em parte é concebida pelo espirito santo, mas jamais alguma carne nasceria diretamente de uma substancia de quintessência tão pura, o espirito santo nem mesmo chega a ser uma entidade, é uma onda de luz que preenche todo o universo carregando regras e preceitos divinos e regida por leis naturais, embora tenha uma origem, não tem um fim e como já foi explicado se sintoniza ao alvo por frequência vibratória gerada pela vontade divina de cada um.


Espirito santo


Raio de luz em forma de amor
Orientado e protegendo seu labor
Te ajudando atendendo seu clamor
Aulas grátis de um mestre professor

Felicidade plena de um porvir
De sua vida vem o pecada abolir
Anjo seráfico, vem a sua vida assistir
Luzes multicores em sua alma a refletir


Lição de felicidade e candura
Angelitude de alegria e brandura
Te iluminado e elevando as alturas
Te revelando um esplendor de alvura

Ondas em cores vibrantes
Te traz sentimentos relevantes
Fazendo de te um ser pensante
Revelando um coração flamejante

Doce mel de ternura contem
Doce revelação do amor além
Dadiva nobre que do cristo advém
Te guiando como a estrela de Belém


Kleber Lages

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Porque crucificamos jesus



Sendo a verdade um dos maiores patrimônios que Jesus nos deixou fica fácil imaginar porque Ele foi tão cruelmente assassinado.
Vários são os aspectos da verdade, e geralmente cada pessoa carrega sua própria verdade que sustenta seus sentimentos de egoísmo ou desapego, uma verdade fundamental é eterna e reconhecida instantaneamente pelo espírito preparado, intelectualmente ou moralmente para reconhece-la, fica fácil comprovar isso pela durabilidade e credibilidade das palavras do Cristo ditas a mais de dois mil anos, sendo que os conceitos humanos caem por terra em décadas ou até mesmo em menos tempo.
Os falsos conceitos que geralmente servem apenas ao egoísmo e ao orgulho conseguem atingir apenas as camadas mais superficiais da mente humana, não podendo serem aceitas mais profundamente onde se chocam com os princípios divinos advindos do espírito divino colocado em nós por Deus, do espírito santo e do espírito da verdade implantado em cada ser humano por Jesus.
A verdade torna-se um porto seguro não apenas por ser eterna, mas também por ser fundamental e indispensável para felicidade do homem, a consciência que acusa estará sempre acusando uma mentira, ao passo que o conceito em acordo com a consciência sempre confirmará uma verdade proporcionando paz e sossego.
A beleza da verdade sempre será inconfundível não só por se identificar perfeitamente com a alma remetendo a uma paz duradoura, mas também pela harmonia e segurança contida em si mesma. A beleza é um sentimento interior que traz a luz da consciência, um sentimento de prazer e paz.
Sendo jesus uma pessoa de verdades fundamentais jamais poderia escapar de represaria em uma sociedade que vivia de aparências servindo ao orgulho ao egoísmo e a vaidade, assim crucificaram-no por interesses que serviam as castas sociais da época, como veremos mais detalhadamente a seguir.
Jesus é um espírito que se propôs descer ao planeta Terra para mostrar aos homens o caminho que leva a felicidade eterna. Obviamente não merecia e não precisava ser crucificado como foi. Poderia muito bem ter cumprido sua missão e retornado a sua morada eterna sem maiores problemas, mas a humanidade mesmo tendo sido visitada por Moisés e outros pregadores não adquiriu o ritmo evolutivo de outros planetas de sua idade e natureza atômica. A programação original da data da vinda do Cristo coincidia com a data que Ele encarnou no planeta, mas os habitantes da terra usando do livre arbítrio haviam atrasado seu nível evolucionário, naturalmente a morte de jesus por assassinato ocorreria, também em outras épocas, de uma ou de outra forma, a crucificação ocorreu por ser a forma como os condenados a morte eram executados na época. Essa condenação ocorreu porque jesus pregava conceitos conflitantes com os interesses da elite política e econômica da época como seria ainda hoje se alguém com o seu carisma viesse a falar de amor e igualdade entre os homens.
Na época que jesus veio ao planeta, o sinédrio julgava todos os crimes, incluindo o de blasfêmia que geralmente se resumia em atos e pregações que feriam os interesses políticos e econômicos da elite, o sinédrio em várias ocasiões chegou a colocar espiões entre os discípulos de jesus tentando conseguir elementos para condena-lo por blasfêmia, “Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabai de ouvir a sua blasfêmia. ”
(Mateus 26:65)
Levantaram-se, porém, alguns dos que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e Ásia, e discutiam com Estêvão;
10- E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava.
11- Então, subornaram homens que dissessem: Temos ouvido este homem proferir blasfêmias contra Moisés e contra Deus.
12- Sublevaram o povo, os anciãos e os escribas e, investindo, o arrebataram, levando-o ao Sinédrio.
13- Apresentaram testemunhas falsas, que depuseram: Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a lei;
14- Porque o temos ouvido dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e mudará os costumes que Moisés nos deu.
(Atos 6:12-14)
Embora esse texto no geral possa dar a impressão que a vinda e morte do Cristo seguiu a ordem natural das coisas, gostaria de chamar a atenção do leitor para o parágrafo que cita o atraso de nosso planeta em relação a outros orbe irmãos e em relação aos quais não conseguimos manter o mesmo nível evolutivo. Temos informações seguras originadas na espiritualidade maior que nos afirmam que a vinda de entidades a outros planetas não ocorreu com tanta turbulência e crueldade como descrê, por exemplo, o livro de urantia.
“Quando os Filhos auto-outorgados, Criadores ou Magisteriais, passam pelos portais da morte, eles ressurgem, ao terceiro dia. Mas vós não deveríeis nutrir a ideia de que eles sempre têm o trágico fim que teve o vosso Filho Criador, que visitou o vosso mundo, há cerca de dezenove séculos. A experiência extraordinária e estranhamente cruel, pela qual Jesus de Nazaré passou, levou Urântia a ser conhecida no universo local como o “mundo da cruz”.
“Não se faz necessário que um tratamento tão desumano seja dispensado a um Filho de Deus; e a grande maioria de planetas tem dispensado a eles uma recepção de muito maior consideração, permitindo a eles terminar as suas carreiras mortais, encerrar a época, julgar os sobreviventes adormecidos e inaugurar uma nova dispensação, sem
impor-lhes nenhuma morte violenta. Um Filho auto-outogado deve encontrar a morte, deve passar por toda a experiência real dos mortais dos reinos, mas, que essa morte seja violenta ou incomum, não é um quesito do plano divino. ” (Livro de Urantia pg. 241)
“Então começou o reconhecimento administrativo da pequena e insignificante esfera, destinada a ser o planeta no qual, subseqüentemente Micael engajar-se-ia no empreendimento estupendo da auto-outorga mortal, participando das experiências que levaram Urântia (planeta terra) a tornar-se localmente conhecida desde então como o “mundo da cruz”.
É um fato que, de alguma maneira, mais cedo ou mais tarde, Jesus teria tido que se despojar do corpo mortal, da sua encarnação nessa carne, mas ele poderia ter cumprido essa tarefa de inúmeros modos, sem que fosse necessário morrer em uma cruz entre dois ladrões. Tudo isso foi um feito do homem, não de Deus.
(Livro de Urantia pagina 2086).

Atributos

Descido do céu infinito
Um amor infinito sem fim
De uma doçura da qual jamais se enjoa
Ternura sem fim e sem objetivo
Amor incondicional a todo elemento
Candura que brilha como gota de orvalho
Paz que acalma e sossega o coração
Luz que resplandece e clareia
Caminho verdade e vida para as almas
Sabedoria transcendente e infinita
Doce e eterna compaixão
Atributos mínimos citados…
De um ser supremo que um dia…
Nos visitou.


Kleber Lages