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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

SENTIMENTOS E EMOÇÕES



Quando falamos em emoções e sentimentos estamos falando de coisas bem parecidas, mas não iguais. Podemos dizer que as emoções são expressões dos sentimentos, mas a natureza dos sentimentos para nós ainda não foi revelada.  Na verdade, só nossas emoções ficam perdidas nos labirintos de nossos traumas mentais, os sentimentos verdadeiros serão sempre expressões diretas da alma. Por exemplo, se você vê um mendigo e fica penalizado, os traumas não participam do processo de exteriorização do sentimento de dó em você, e este sentimento é a expressão do amor e está vindo direto de sua alma.
As emoções podem ser tanto positivas como negativas, mas todas têm algo em comum: são expressões dos sentimentos. As emoções negativas são respostas aos instintos ou a sentimentos mais próximos destes, já as positivas estão mais diretamente ligadas aos sentimentos mais nobres.
A natureza dos sentimentos para nós ainda não foi revelada, mas sabemos que, o que está por traz deste mecanismo é a lei do progresso que impulsiona toda existência de forma constante e ininterrupta. Se alguém é orgulhoso este sentimento será nocivo ao seu adiantamento moral, e seu curso precisa ser corrigido para que retome o progresso.
Na maioria das vezes o conhecimento não é possível nesses casos, pois a pessoa não consegue nem mesmo admitir a existência do orgulho, assim resta às leis naturais nos impor o desequilíbrio gerando o sofrimento emocional. Detalharei este item mais adiante.
Quando nos referimos aqui às sensações positivas ou negativas estamos falando das que causam bem estar ou mal estar ao equilíbrio emocional do ser, considerando o equilíbrio emocional como, a consciência do ser em relação a seu estágio evolutivo, estando preparado para entender e aceitar com contentamento mesmo os momentos de sofrimento. Para esclarecermos este assunto seria necessário escrever outro livro, mas para quem confia em Deus existe um atalho, a bíblia, que nos diz que existe justiça divina em cada ser e em cada partícula do universo. Quem consegue vislumbrar a natureza de Deus aceita, e o egoísmo sufoca o sentimento de amor na maioria dos seres.

Tudo na vida tem um propósito e todo propósito existe em função de nossa evolução.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O que é discernimento



            Nossa consciência se forma baseando-se em conceitos adquiridos em nossas experiências, em nossos conhecimentos tidos como verdadeiros, e nos códigos divinos que estão em desenvolvimento em nós, tudo que favorece o desenvolvimentos desses códigos divinos é acoplado como realidade espiritual permanente.
      Nossa ignorância vai se transformando em conhecimento na medida que estudamos e experimentamos o mundo através dos cinco sentidos, todas as sensações e conceitos são acumulados influenciando diretamente em nosso julgamento do que é certo ou errado.
Em nossa atual fase de desenvolvimento moral a maioria de nossas certezas são mutáveis, devemos estar preparados para negar hoje o que ontem pregamos como verdade incontestável, demonstrando humidade.
        Com discernimento podemos nos melhorar cada dia mais, admitindo que somos seres imperfeitos em desenvolvimento e portanto sujeitos a cometer erros de julgamento mesmo no profundo tribunal de nossas consciências.
          O discernimento é sem dúvida um conceito importante em nossas vidas, não só para distinguir o certo do errado mas também para identificarmos com mais facilidade os espíritos e pessoas que nos rodeiam. A distinção correta do certo e do errado para os códigos divinos, pelo que já vimos até aqui é muito difícil de atingir, pois os conceitos por nós internalizados estará sempre obedecendo os ditames de nossos sentimentos, que se forem de orgulho e de vaidade, os conceitos serão formulados para satisfazerem esses sentimentos inferiores, o que destoa dos nobres ideais divinos, perceba que para perseguir o bem é necessário que tenhamos uma boa dose de discernimento e mesmo assim nossos sentidos poderão nos enganar mascarando a verdade em função de ganhos passageiros e superficiais.
          A espinha dorsal do discernimento verdadeiro deve sempre seguir a orientação do divino mestre jesus, que tem esse sentido bastante desenvolvido. Jesus não adivinhava o bem e nem era inspirado pelo alto sobre o que era certo ou errado, ele tinha os conceitos certos internalizados e usava seu próprio poder de discernimento para indicar o que correspondia a vontade de Deus, ao contrário do que muitos imaginam, Jesus não é Deus e nem foi criado divino mestre, Deus não criaria seus filhos uns superiores aos outros, se assim fosse que justiça haveria nisso? Deus criou jesus puro e ignorante como criou todos nós, jesus com seu esforço e sua dedicação se purificou, internalizou e praticou os conceitos corretamente, e mesmo depois de estar no céu se colocou à disposição do pai para sofrer novamente os horrores da carne onde melhor podia nos ensinar os conceitos por ele internalizados.
            Um dos nortes mais eficientes e de fácil acesso disponível hoje para o desenvolvimento adequado do discernimento, é o evangelho segundo o espiritismo, mas devemos usar essa ferramenta com cuidado e atenção, pois sempre corremos o risco de sermos influenciados em nossas interpretações por maus espíritos ou pelos nossos sentimentos inferiores, as verdades contidas no evangelho são eternas, mas podemos “sem querer” adaptar a interpretação dessas verdades às nossas necessidades mais imediatas.
Portanto o correto é estudar e pesquisar com vontade e de forma incansável, conquistando um elemento do quebra cabeça de cada vez, e juntando esses elementos com cuidado, sempre se perguntando se nossas conclusões, de alguma forma, estão ligadas de maneira positiva ao amor fraterno.
              Um importante fato ocorre incansavelmente a cada segundo em todas as partículas e ondas do universo, nada é estático, tudo se movimenta em direção a própria evolução, o que era a milésimos de segundos atrás, agora já não é mais.
               Uma consciência suprema comanda todas as consciências, e cada consciência comanda seus movimentos internos necessários a própria evolução, determinando pelas leis naturais o próprio ritmo de seu crescimento. Esse avanço é irrevogável uma vez alcançado um patamar em termos de consciência não há retorno ao estágio anterior, assim cada um evolui para Deus usando a consciência para determinar os próprios movimentos evolutivo.
          Uma das maiores armadilhas que enfrentamos nesse processo evolutivo, são os clichês, as vezes ficamos presos à atitudes mentais repetidas indefinidamente, patinando no mesmo lugar sem se dá conta que estamos infligindo uma lei natural, que é a lei da impermanência, as vezes vemos aqueles que nos rodeiam ficarem mais evoluídos, mais leves, mais felizes, enquanto sofremos cada vez mais no emaranhado cíclico mental que criamos e mantemos por medo do novo ou por ignorância.  

Rebeldia à lei divina

Amar a Deus sobre todas as coisas
Nos disse certo dia, o amigo jesus
E mesmo ensinando tamanha sabedoria
O homem, o pregou na cruz

Amar ao próximo como a si mesmo
Disse o mestre com mãos ensanguentadas
Mas desobedecendo a esse dogma supremo
O homem se destrói em lutas armadas

Amar mesmo seu inimigo
Jesus nos deixou como ensinamento
Mas o homem com suprema ignorância
Desprezou seu mandamento

Honrar pai e mãe
Nos ensinou jesus um dia
Mas o egoísmo humano
Matou nosso mestre com rebeldia


Kleber Lages 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Transmutando sentimentos



            A sede do sentimento é o coração. Um aperto no peito pode ser indicio de uma paixão, uma melancolia depressiva ou de um eminente infarto. Nesse último caso o problema é físico e a característica da dor sentida denunciará isso, o entupimento da veia acionou os nevos que carregando sinais elétricos até o cérebro transmitiu a necessidade da dor, portanto esse é um processo que teve início com um sinal químico, mas quando essa dor trata-se de paixão percebemos claramente que nossa mente foi ativada primeiro e o pensamento ativou depois o coração, portanto a dor da paixão teve início com  uma onda de pensamento que é bem mais abstrata que um sinal químico, um teve como pontapé inicial a fisiologia do corpo, o outro a fisiologia da alma, nos dois casos o processo passou pelo cérebro e foram comandados pelo espirito, a diferença é que o sinal químico veio de fora ou do físico ativando o cérebro; enquanto que a onda de pensamento acionou o espirito a partir do cérebro, sendo então a dor do infarto uma sensação física e a dor da paixão uma sensação espiritual, embora os dois processos tenha sido comandados pelo espirito.
           As emoções são expressões dos sentimentos, ativadas pelo espirito, e várias são as situações que podem desencadear as emoções, quando vemos, por exemplo, alguém parecido com a pessoa que amamos essa imagem traz lembranças, e junto com essas lembranças vem as emoções que podem provocar em nós um leve tremor. O sentimento é mais sutil que o pensamento e este é mais sutil que o tremor, o que ocorre então é uma progressão vibracional, transformando o sentimento em tremor físico, ou em rubor no caso de vergonha, ou em palidez no caso de medo etc.
           Cada espirito encarnado ou desencarnado tem um nível de vibração especifico sentindo de forma individual os impactos vibracionais, tudo depende da nobreza de sentimentos de cada um, se o espirito é portador de sentimentos mais elevados, as emoções serão suaves, e até mesmo prazerosas no sentido angelical, quanto mais nobre nossos sentimentos mais felizes e contentes seremos, evidentemente o contrário ocorre àqueles que tem sentimentos mais próximos dos instintos.
           O bom estado vibracional dos espíritos é de suma importância no momento de receber ajuda divina, pois as leis de Deus trabalha a favor de quem as segue, não que outros também não serão amparados, afinal somos todos filhos de Deus, mas aquele que segue as leis será amparado com conforto espiritual e brindado com a taça da felicidade, enquanto que quem nada contra a maré terá sempre alívios apenas paliativos e temporários.

Qual o limite da paixão?


           Quando falamos de paixão, não estamos falando de amor fraterno, são duas coisas diferentes que muita gente costuma confundir, a paixão está mais ligada aos instinto sexual e aos vícios, o futebol é um exemplo disso, gera nas pessoas de instintos mais primitivos a incitação à violência dentro e fora dos estádios, quando estamos apaixonado por uma pessoa o que move esta paixão são os interesses materiais ou o instinto sexual, ao contrário do amor que é um sentimento profundo que vem da alma e é movido pelo desejo, e até mesmo pela necessidade, de ajudar o outro, em nosso estagio evolutivo só a alta análise pode definir o limite da paixão em cada um, o que deve-se definir é o quanto a relação está te fazendo sofrer, o amor traz alivio para a alma conota doçura delicadeza e bem estar interior, enquanto a paixão é mais impetuosa carregada de desconfianças, ciúmes e sentimento de posse, provoca disputas entre os casais provocando sofrimento e desgastes nos dois. Resumindo; a paixão é derivada do instinto, e o amor é uma evolução da paixão.

Eliminando o egoísmo

          Perceba o quanto de egoísmo existe na paixão; ciúmes, sentimento de posse entre outros.  
O egoísmo é derivado no sentimento de conservação e preservação da espécie e é a origem de todos os outros sentimentos como; a vaidade, o orgulho a ingratidão etc. o sentimento de conservação não é nada mais que o gostar de si mesmo, o auto amor, só que este amor original faz referência ao espirito, mas quando o espirito começa suas encarnações esse auto amor é transferido para o eu pessoal em formação e para o corpo material, nesse ponto já si caracterizando como egoísmo e não mais como amor.
         O que temos a fazer é voltar as raízes, através da meditação, e curar o egoísmo ainda como instinto de conservação e preservação da espécie. Resgatar o amor ao espirito quando o espirito ainda não havia encarnado. Hoje não temos mais necessidade de auto defesa para sobreviver, basta confiar na espiritualidade, segurar seu emprego e estar preparado para aceitar o sofrimento como forma de evolução moral se for necessário. Devemos transformar o egoísmo em sentimento de amor e gratidão ao criador e dedicação à obra de Deus.
        Devemos Ir eliminando no percurso da regressão todo sentimento de culpa, levando em consideração a ignorância que tinha nosso espirito até então, e a necessidade dessa ignorância e do sofrimento por ela gerado, para o endurecimento do espirito no bem.    

domingo, 14 de dezembro de 2014

Agressividade


             Uma das expressões da cólera é a agressividade que pode significar defesa do território por medo de perdê-lo e ficar desprotegido. O instinto que provoca esta situação é o de preservação e perpetuação da espécie que por sua vez está diretamente ligado ao instinto sexual.
                Esse estado de coisa surgiu no reino animal pela necessidade que cada espécie tem de selecionar o gene mais forte para repassar a seus descendentes, melhorando assim as chances de sobrevivência de seus filhos e a consequente perpetuação das espécies. Há casos em que animais e mesmo homens chegam a lutar até a morte disputando a atenção da fêmea.
           A agressividade é o que dá mais força ao combatente, pelo fato de ser um sentimento de alta impetuosidade, o que significa para o agressor não levar em conta as consequências de seus atos, é também um ato de coragem que coloca em risco a própria integridade física e até a própria vida.
            No caso de ser provocada pela sexualidade, na agressividade da cólera, o agressor tem o objetivo de destruir o oponente.
           No caso dos humanos, todos nós temos um determinado grau de agressividade, mas o objetivo desta agressividade nem sempre é destruir o outro, na maioria das vezes o que se propõe é apenas prejudicar ou humilhar, isto também de certa forma está ligado a disputas sócias do dia a dia, e na maioria das vezes é impulsionado pelo orgulho ferido, pela vaidade que está ligada ao sexo, e pelo egoísmo. Em qualquer um dos casos, a agressividade é sempre sinal de atraso moral.  
           A agressividade também pressupõe imposição de limites a certas situações, por mais ponderada que a pessoa seja, chega a um ponto, que não encontrando outra forma de defender o que considera a invasão de seus limites, recorre a agressividade na tentativa de machucar ou desarmar o invasor forçando-o assim a parar ou recuar em seus propósitos.
Muitas vezes nos surpreendemos com ferozes batalhas dramatizadas em nosso campo mental, esta é uma das formas mais comuns de agressividade, devemos ter em mente que mesmo não tendo coragem de enfrentar e ferir nosso inimigo, o fato de estarmos fazendo isso em nossa imaginação é uma clara indicação de que nossas emoções são negativas o suficiente para provocar a agressividade.
         Essas emoções negativas se associam as formas pensamentos que estamos emitindo em forma de vibrações e atingem nosso opositor, naturalmente que o primeiro a ser atingido por esta onda somos nós, que estamos gerando e nutrindo essas vibrações negativas. Devemos então nesses momentos procurar suavizar essas ondas com pensamentos de amor, humildade, tolerância, perdão e renúncia, aumentando assim nosso nível de vibração e amenos acalmando o sentimento de revolta dentro de nós.     

         A agressividade não vai nos ajudar em nada na solução de nossos problemas, usando como exemplo uma situação corriqueira que ocorre no seio doméstico, que é disputa pelo domínio da relação, que acontece na maioria dos casamentos, percebemos que o homem tenta impor autoridade à sua esposa usando a agressividade, isto é um erro, pois o domínio que a mulher tem dentro de casa é uma conquista social que elas conseguiram depois de milhares de anos de submissão e humilhação.
            Com o crescimento do senso de justiça e de amor desenvolvido pela humanidade o ser humano em geral, de forma subjetiva ou não, aceitou a condição de que a mulher tem tanto direito dentro de casa quanto o homem, porém os vestígios de instinto sexual que o homem traz consigo ainda é um instinto animal, por isso a sua submissão à vontade da mulher fere seu orgulho, provocando reações agressivas na tentativa de preservar sua suposta autoridade sobre a vontade da mulher, esse tipo de comportamento muitas vezes está ligado ao egoísmo, ao ter o controle na condução da relação objetivando levar pequenas vantagens, como usar mais o carro da família.
           A agressividade é uma qualidade natural, humana ou animal, que tem a função de defesa diante dos perigos enfrentados e dos ataques recebidos.
           Gera medo, tensão, estresse, tristezas, ressentimentos, mágoas, culpas, inseguranças… Sentimentos que estão na origem de grande parte das doenças físicas.
           Descreverei abaixo a opinião de Freud sobre a agressividade, mas antes considero relevante o esclarecimento do termo pulsão; usado por ele, que significa processo dinâmico, força ou pressão, que faz o organismo tender para uma meta, a qual suprime o estado de tensão ou excitação corporal que é a fonte do processo, ou seja, é um sentimento interno que  exercendo uma pressão sobre o organismo faz com que este reaja tentando se livrar do incômodo causado pelo sentimento negativo que está provocando a pressão inicial.
           Apesar de Freud não concordar com a grande importância que Adler deu a pulsão da agressividade, ele concordou com a existência da mesma, defendendo que a pulsão da agressividade existe mas não como peça principal do processo, e sim como uma das características de cada processo desencadeado pelos sentimentos, assim o orgulho tem sua pulsão característica que desencadeia a agressividade, assim como a vaidade e os outros sentimentos tem cada um sua pulsão especifica desencadeante do processo.   
           Quando Freud fala de Adler está se referindo a outro cientista que viveu em sua época. Vamos a sua opinião sobre agressividade.
            “Não posso convencer-me a aceitar a existência de uma pulsão agressiva especial ao lado das pulsões familiares de autopreservação e de sexo, e de qualidade igual à destas*. Parece-me que Adler promoveu erradamente a uma pulsão especial e auto subsistente, o que é, na realidade, um atributo universal e indispensável de todas as pulsões - seu caráter pulsional premente, o que poderia ser descrito como a sua capacidade para iniciar movimento. Nada restaria, então, dos outras pulsões, a não ser a sua relação com um objetivo, pois a sua relação com os meios de alcançar esse objetivo teria sido retirada deles pelo ‘pulsão agressiva’. Apesar de toda a incerteza e obscuridade de nossa teoria das pulsões, eu preferiria, no momento, aderir ao ponto de vista usual, que deixa a cada pulsão o seu próprio poder de se tornar agressiva; e estaria inclinado a reconhecer as duas pulsões que se tornaram recalcadas em Hans como componentes familiares da libido sexual.
* (nota de rodapé acrescentada em 1923) A passagem acima foi escrita numa época em que Adler parecia ainda estar tomando terreno da psicanálise, antes de ele colocar em evidência o protesto masculino e rejeitar o recalcamento. Desde então eu mesmo fui obrigado a afirmar a existência de um ‘instinto agressivo’, mas este é diferente do de Adler. Prefiro chamá-lo ‘instinto destrutivo’ ou ‘instinto de morte’ (Freud, 1909, p.145-6)”

         Muitas vezes a pressão que funciona como pulsão para o desencadeamento da agressividade não acontece no ambiente interno de nossos sentimentos, um simples fato provocado pelos afazeres do dia a dia pode fazer este papel, isto costuma acontecer muito no transito, principalmente quando estamos atrasados e alguém nos atrapalha nos forçando a diminuir a velocidade de nosso veículo, temos a pressão exercida pelo horário a cumprir e é esta pressão que desencadeia a agressividade, isso ocorre porque o cumprimento do horário está intimamente ligado ao nosso egoísmo, ao afã de ganhar dinheiro, como a maioria das pessoas gostam de intitular “tempo é dinheiro”.
        Outro exemplo comum de pulsão de agressividade é a preguiça, a pessoa acomodada demais pode ficar irada quando solicitada a prestar algum tipo de trabalho.
          Devemos nos lembrar que a preguiça é um grave erro moral, pois é completamente oposta a lei que um dia nos colocará em destaque na vida material ou espiritual conforme a tendência de cada um, essa lei que é a lei do progresso tem como seu principal combustível o trabalho que quando não executado ou mal executado trava o caminhar da humanidade.      

Agressividade

Atente para o evoluir de seus sentimentos
Não se detenha na agressividade
Peça a Deus, da agressividade, o livramento
Viva sem agressão e sem maldade

O Pai te recompensará grandemente
Se o teu irmão, não ferir
Te acolherá no céu docemente
E em teus braços te fará dormir

O teu irmão te terá pela consideração
Pelo ferimento que deixou de sentir
Abrindo com ternura seu coração
E para sempre agradecendo a ti

Seus pais te abençoarão com grande comoção
Pelo mau que deixou de praticar
Em seu aconchego te acolherão
E com a mais doce ternura irão te aninhar

Sua esposa será sempre agradecida
Vendo em você um porto seguro
Ao seu filho doando a vida
Sempre te apoiando na dor e no apuro

Seus vizinhos te saudarão com alegria
Por não sofrerem constrangimento
Te sorrirão em um desejo de bom dia
Te causando sempre, contentamento

Seu colega de trabalho te dedicará respeito
Sabendo que por ti não será atacado
Te elevando com carinho em seu conceito
Desejando que você não seja abalado

Veja quantas benção por não ser agressivo
Tudo caminha a seu favor
Tudo te favorece como ser evolutivo
Tudo te leva ao caminho do amor

Kleber Lages


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como amar a si mesmo

            
          O primeiro amor que deve ser conquistado e aumentado ao máximo é o amor verdadeiro a si mesmo para depois expandir esse amor ao próximo, há muitas vezes, porém uma grande confusão em vários aspectos entre gostar si e amar a si mesmo, muitas pessoas cultuam o próprio corpo conseguindo delineá-lo de forma satisfatória chegando até mesmo as vias do narcisismo, como podemos perceber com certa clareza, esse é um sentimento movido pela vaidade e não pode ser um amor verdadeiro.
            Outro engano comum é gostar de si mesmo por atitudes consideradas inteligentes que levam a conquistas materiais, esse sentimento é movido pela ambição e pelo egoísmo, o que também descaracteriza-o como amor verdadeiro.
       Quando amamos nosso próximo, a emoção mais frequente em nós é a compaixão que nós compele a ajuda-lo em momentos de maior sofrimento, geralmente por não estarmos preparados para atitudes diferenciadas que levaria esse próximo a um melhoramento espiritual, tomamos medidas paliativas, como a ajuda material que acalma momentaneamente o sofrimento. É uma atitude louvável, mas não é a mais apropriada, pois sabemos que todo sofrimento humano é consequência direta de um defeito moral, assim temos que incentivar a pessoa a si curar moralmente para, no futuro, o mal não volte a atormenta-lo.
        No âmbito moral a ajuda mais viável para nós encarnados é o ensinamento de uma doutrina cristã que leve a pessoa a entender o porquê do seu sofrimento, além de fervorosas orações feitas com fé e amor que levará essa pessoa a mudar de atitude em relação a seu comportamento moral, é claro que tudo isso só surte efeito se a pessoa querer, do contrário nada de positivo acontecerá. Quando jesus disse faça da tua parte que te ajudarei, a única coisa que ele nos pediu foi que tivéssemos vontade de conseguir, é desta forma que nosso querer é essencial para que tenhamos o merecimento do alivio de um sofrimento.
       Ainda citando jesus quero lembra-lo de uma de suas máximas mais conhecidas, “amar ao próximo como a si mesmo”, portanto fica claro para quem está pronto para entender, que o verdadeiro amor a si mesmo faz referência a alma e seus problemas existenciais que são exatamente os problemas morais.
         O amor tem um ciclo que começa e termina na própria pessoa, se você se ama estará apto a amar ao próximo, e amando ao próximo você receberá de volta mais amor, a intensidade com que você recebe esse amor que vem do próximo será a mesma com que você o ama, é como uma bola de ping-pong, com a mesma intensidade que você arremessa ela é rebatida. Portanto se você que ser amado primeiro terá que amar, porque se você odeia fatalmente será odiado.
         Esse conceito de amor tão sabiamente e amplamente divulgado por jesus, para nós hoje tem uma ampla significação, entendemos porque amar a Deus sob todas as coisas, pois é ele o criador de tudo que existe, incluindo nós, entendemos também porque amar os animais e a natureza, pois precisamos de um planeta saudável para viver.
         Enquanto o homem amar a riqueza e o poder mais que a natureza, o planeta será exaurido em seus recursos se tornando inabitável no decorrer dos anos.
          Então devemos amar a Deus, amar a nós mesmos, amar os animais e amar a natureza, devemos amar em todos os tempos; verbais e cronológico.



Conjugando o verbo amar


Perfeita colibri que, suavemente cobre a flor
Se cobrindo de pólen para a flor germinar
Cumprindo as leis naturais com amor
Conjugando com harmonia o verbo amar

Delicadas mãos que estende o sagrado pão
Mendigo faminto prostrado com ardor
Alimento oferecido pela compaixão
Cidadão terreno conjugando o amor

Sentimento divino nos vestindo com louvor
Nos levando ao paraíso de alegria e luz
Nos ensinando a conjugar o amor
Com doçura, a caminho seguro nos conduz

Vestindo manto sagrado como a mãe de jesus
Sentimento nobre de alegria multicor
É a bondade de Deus que como ouro reluz
É a conjugação mais simples do verbo amor!


Kleber Lages 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Na jornada evolutiva

           Amigos leitores; estou lendo o livro no mundo maior e achei super. interessante este artigo de EMMANUEL, por isso estou publicando para sua meditação.

           E já que estou falando com você gostaria de reiterar minha disponibilidade em responder duvidas e ouvir críticas e sugestões grato,

Kleber


Na jornada evolutiva


       Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades americanas, de ve­lhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos ...
       Raros viveram nos montes da sublimação, vin­culados aos deveres nobilitantes. A maioria cons­titui-se de menores de espírito, em luta pela ou­torga de títulos que lhes exaltem a personalidade. Não chegaram a ser homens completos. Atraves­saram o “mare magnum” da humanidade em con­tínua experimentação. Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando volunta­riamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita con­dição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se com penetrarem das próprias faltas, esperan­do um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros. Quando perdi­dos nos intrincados meandros do materialismo cego, fiavam, sem justificativa, que no túmulo se lhes encerraria a memória; e, se filiados a escolas reli­giosas, raros excetuados, contavam, levianos e incon­seqüentes, com privilégios que jamais nada fizeram por merecer.
       Onde albergar a estranha e infinita caravana? como designar a mesma estação de destino a viajan­tes de cultura, posição e bagagem tão diversas?
Perante a Suprema Justiça, o malgache e o inglês fruem dos mesmos direitos. Provavelmente, porém, estarão distanciados entre si, pela conduta Individual, diante da Lei Divina, que distingue, in­variavelmente, a virtude e o crime, o trabalho e a ociosidade, a verdade e a simulação, a boa vontade e a indiferença. Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos.
Como avaliar por bitola única recipientes hete­rogêneos? Considerando, porém, nossa origem co­mum, não somos todos filhos do mesmo Pai? E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinqüentes, se o dicionário divino inscreve a letras de logo as palavras “regeneração”, “amor” e “mise­ricórdia”? Determinaria o Senhor o cultivo compul­sório da esperança entre as criaturas, ao passo que Ele mesmo, de Sua parte, desesperaria? Glorificaria a boa vontade, entre os homens, e conservar-se-ia no cárcere escuro da negação? O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebi­do no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que exter­mina o próximo à metralhadora? estariam ambos preparados ao ingresso definitivo no paraíso de bem-aventurança infindável tão sÔmente pelo ba­tismo simbólico ou graças a tardio arrependimento no leito de morte?
A lógica e o bom-senso nem sempre se com­padecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por im­posição de dogmas estatuídos de artifício. E, se mera obra de arte humana, cujo termo é a bolorenta placidez dos museus, exige a paciência de anos para ser empreendida e realizada, que dizer da obra sublime do aperfeiçoamento da alma, destinada a glórias imarcescíveis?
Vários companheiros de ideal estranham a co­operação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das esferas mais próximas ao comum dos mortais.
Iludidos na teoria do menor esforço, inexistente nos círculos elevados, contavam com preeminência pessoal, sem nenhum testemunho de serviço e dis­tantes do trabalho digno, em um céu de gozos con­templativos, exuberante de conforto melifico. Pre­feririam a despreocupação das galerias, em beatitude permanente, onde a grandeza divina se limitaria a prodigioso. espetáculos, cujos números mais sur­preendentes estariam a cargo dos Espíritos Superio­res, convertidos em jograis de vestidura brilhante.
A missão de André Luiz é, porém, a de revelar os tesouros de que somos herdeiros felizes na Eter­nidade, riquezas imperecíveis; em cuja posse jamais entraremos sem a Indispensável aquisição de Sabe­doria e de Amor.
Para isto, não lidamos em milagrosos laboratórios de felicidade improvisada, onde se adquiram dotes de vil preço e ordinárias asas de cera. Somos filhos de Deus, em crescimento. Sela nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas esfe­ras de energias sutis, quais as do plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguirmos de perto, à claridade gloriosa e com passiva do Divino Amor.
A morte a ninguém propIciará passaporte gra­tuito para a ventura celeste. Nunca promoverá com­pulsoriamente homens a anjos. Cada criatura trans-porá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado, e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edifican­te, são característicos imutáveis da Lei, em toda parte.
Ninguém, depois do sepulcro, gozará de um descanso a que não tenha feito jus, porque “o Reino do Senhor não vem com aparências externas”.
Os companheiros que compreendem, na expe­riência humana, a escada sublime, cujos degraus há que vencer a preço de suor, com o proveito das bênçãos celestiais, dentro da prática Incessante do bem, não se surpreenderão com as narrativas do mensageiro interessado no servir por amor. Sabem eles que não teriam recebido o dom da vida para matar o tempo, nem a dádiva da’ fé para confundir os semelhantes, absorvidos, que se acham, na exe­cução dos Divinos Desígnios. Todavia, aos crentes do favoritismo, presos à teia de velhas ilusões, ainda quando se apresentem com os mais respeitáveis tí­tulos, as afirmativas do emissário fraternal provo­carão descontentamento e perplexidade.
É natural, porém: cada lavrador respira o ar do campo que escolheu.
Para todos, contudo, exoramos a bênção do Eterno: tanto para eles, quanto para nós.

                                                                                        EMMANUEL

                 Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Violação de consciência



            Uma das situações mais corriqueiras que aumenta incessantemente o nível de stress das pessoas e da sociedade é a violação de consciência, apesar de ser considerado uma ação normal, é na verdade um claro sinal de atraso moral da humanidade, as pessoas pensam com base nos dados acumulados em suas experiências vividas durante toda sua existência.
                A consciência da pessoa é constituída de tudo que ela acredita ser real, são os conceitos que ela internaliza como verdade absoluta. A maior diversidade em níveis de consciência é evidenciada nas questões religiosas, cada um acaba criando sua própria maneira de ver como acontece nas ações divinas, uns acreditam que a morte é um sono profundo para aguardar um futuro julgamento dos atos cometidos na terra, outros acreditam que após a morte estamos condenados a três destinos fatais, céu inferno ou purgatório, outros apostam no retorno dos mortos ao planeta reencarnado em outro corpo.
         Este naturalmente é apenas um dos pontos de diversificação de consciências, as pessoas discordam em uma infinidade de conceitos religiosos, e como é algo que a pessoa aceita como verdade incondicional ela tenta impor sua versão da verdade a qualquer um que discorde de seus conceitos.
        O nível de consciência deverá sempre nos aproximar das verdades eternas, levando em consideração a lógica e os conhecimentos científicos que conseguimos concretizar até hoje pelas pesquisas e descobertas realizadas pela ciência durante milhares de anos. 
           Muitas coisas ainda não temos condições de entender, quando passadas pelo crivo da lógica cientifica, isto quer dizer que nem mesmo o homem mais sábio da terra está apto a conhecer a lógica divina pura, portanto ninguém tem o direito de censurar a forma de pensar do outro, você pode discordar e até expor seu ponto de vista, mas não tentar impor sua verdade para ele, mesmo porque temos o vício de acreditar no que mais nos convém, ou melhor dizendo, no que melhor alimenta nossos sentimentos,  por exemplo:  O egoísta tende a não acreditar no amor, pelo fato do amor ser um conceito que remete à doação sem retorno material, por isto temos mecanismos inconscientes que funcionam como um véu sobre certas verdades que poderiam ferir nossos sentimentos mais íntimos, esses mecanismos estão localizados em nosso subconsciente e já foi detalhado neste trabalho.
      Cada um de nós caminha em um ritmo diferente, e enquanto não estivermos prontos sentimentalmente para assimilar um novo conceito não temos como abandonar um antigo já arraigado em nosso inconsciente pelo processo cultural de centenas de gerações, portanto não adianta você tentar impor sua verdade a quem não está preparado para assimilá-la, mesmo que você tenha credibilidade com esta pessoa, o máximo que vai conseguir é confundi-la, provocando choques de conceitos em seu interior. Toda verdade existe em várias versões, mas apenas a que está de acordo com nossos sentimentos e tendências encaixará com perfeição na construção de nosso ser. Embora muitos ainda não estejam preparados para admitir, foi Jesus um dos maiores defensores da não violação de consciência.
           Entre muitas passagem sobre o tema uma das que mais chamam atenção está em ROMANOS 02:15 “pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”. João 08:32“E conhecereis a verdade e a verdade vós libertará”.
        “Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence. A emancipação íntima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la. Rememoremos as palavras do Cristo: ‘conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’. Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente ‘conhecereis a verdade’, e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.” (Emmanuel, “Palavras de Vida Eterna”, p. 277).

              Em toda esta discursão não podemos deixar de levar em conta o código divino que cada um traz dentro de si, embora absurdamente sintetizado nossa alma já tem a noção necessária para intuir a eficiência e a importância da lei do amor,por exemplo, juntando isso as palavras de Jesus e de outros mestres que por aqui passaram, formamos dentro de nós uma resistência aos conceitos contrários ao amor, o que nos dá a chance de direcionar nossa consciência corretamente, mas como a consciência não deve ser violada, esta intuição pode ou não ser abafada, dependendo do nível moral da pessoa, de qualquer forma o livre arbítrio sempre deve ser respeitado, pois somos imagem e semelhança de Deus.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Tolerância

        
         Nossa capacidade de suportar a presença e o contato do próximo também contribui para a efetivação dos fundamentos da paz em nosso interior.
         Devemos saber ouvir o que os outros tem a dizer, não só focando nossa atenção em suas palavras, mas tentando entende-las da melhor forma possível, mais do que isso, temos que tentar descobrir os sentimentos que alimentam tais palavras.
           Em ocasiões especificas como em uma negociação financeira, quase sempre ficam claros os motivos que alimentam a conversa. Por mais belas e dissimuladas que sejam as expressões, nessas ocasiões, devemos procurar sempre ter em mente que o objetivo principal é o lucro.
          Frequentemente por traz desse tipo de comunicação está o egoísmo e não é fácil barrar o ímpeto do adversário que tenta te lesar. Paciência aqui também é uma virtude, assim como a compreensão dos sentimentos que move esta pessoa, mas o primordial em um momento de negociação é o senso de justiça. A pessoa com quem você está negociando não deve ser prejudicada, e nem você, por isso vá com calma deixe claro que você percebe o jogo de persuasão que está acontecendo, mas deixe claro também que este jogo não te interessa, que você vê as coisas de uma outra forma, apresente seu ponto de vista sobre a justiça, tenha como base de argumento na apresentação desse seu ponto de vista a justiça terrena, que é a que o interlocutor provavelmente melhor compreenderá.
            Se você não conseguir convence-lo, então desista do negócio, pois mesmo que você tenha o desprendimento necessário para tomar o prejuízo sem grandes perturbações lembre-se de que seus familiares ou outras pessoas dependem de você, e talvez não mereçam serem prejudicadas.
Se por ocasião de seus contatos você conseguir identificar o egoísmo ou outro tipo de defeito em seu interlocutor, lembre-se que não deverá julga-lo mau por isso, pois você mesmo tem seus próprios defeitos dos quais precisa se libertar, procure ter sempre em mente a máxima de jesus que diz ser o homem capaz de perceber o cisco no olho do outro e incapaz de ver a trave no seu próprio olho.
              É realmente difícil aceitarmos nossos defeitos, mas tendo o conhecimentos de que nesse orbe ninguém é perfeito podemos deduzir que temos também nossos problemas morais a resolver. Todos estamos aqui para evoluir e talvez a pessoa que você julga mal, está em um nível de evolução até maior que o seu.
           As leis naturais não nos fornece um caminho único e reto de evolução, cada um tem seu próprio caminho, as circunstancias que a vida nos traz, nós conduzirá a combater esse ou aquele quesito com mais tenacidade. Para citar um exemplo prático podemos pensar no alcoolismo, o alcoólatra pode ter vários outros defeitos, mas se o vício é o defeito que mais o prejudica, ele buscará combater primeiro esse vício, e só depois procurará identificar e combater os outros defeitos.
          É útil essa análise, pois muitas vezes vemos nos olhos dos outros a imagem de nós mesmo, o que dificulta nosso respeito as diferenças e as individualidades.
           Muitas vezes em um diálogo as palavras funcionam como uma bola de ping-pong, ou seja, se a pessoa nos agride com palavras tendemos a responder também com palavras agressivas, isso ocorre porque sentimos nosso orgulho ferido, e quanto maior for esse orgulho mais as agressões crescerão podendo atingir proporções mortais para os dois lados, nesta situação o ideal é não termos orgulho, mas no nosso atual nível de evolução é quase impossível que não o tenhamos, por isso quando alguém tentar de agredir com palavras o melhor a fazer é tentar entender os motivos desse alguém antes de responder, mas em hipótese alguma você deve revidar com agressividade. Tente responder com naturalidade com um sorriso fraternal que com certeza seu oponente se desarmará imediatamente. Seja calmo e prudente com as pessoas de seu convívio fornecendo desta maneira um exemplo a ser seguido, por mais resistente que a pessoa seja, um dia perceberá o erro que está cometendo e se espelhará em você para transformar suas próprias atitudes.
             A mansidão acalma e o amor eleva a alma à imensidão do infinito.
           Em família lembre-se sempre que seu irmão antipático hoje pode ter sido sua vítima de vidas passadas e foi colocado em seu convívio como oportunidade para o resgate desta dívida, de qualquer forma ele está com você por erro que você cometeu no passado, ou por sua vontade em ajuda-lo.

Procure

Procure sempre a companhia da tolerância
Ela te trará paz em abundância
Ela te levará a sabedoria dos deuses
Te classificando como os iluminados seres

Procure preservar a calma e a paciência
Elas te farão conhecer a mais nobre ciência
Terás a sabedoria divina que precisa
Terás uma vida suave como a brisa

Caminhe pela vida sempre com mansidão
Que do saber terás imensidão
Dê gloria a Deus pela resignação
Que Ele te trará regeneração

Procure palavra de carinho que acalma
Elas aliviarão sua alma
E então terás um futuro promissor
Serás um dia divino professor.


Kleber Lages 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ORGULHO E CARIDADE



Todos os vícios e defeitos têm sua origem no orgulho no egoísmo e na vaidade, sendo estes uma variação do orgulho.
 A manifestação do orgulho é uma sensação de superioridade, um completo desamor ao próximo, é o egoísmo concentrando em si o amor, o orgulhoso ama a si mesmo acima de tudo e, às vezes, até acima de Deus.
 Pela falta de amor ao próximo, o orgulho despreza os que acham que estão abaixo de si, também é contrário a humildade, produz o egoísmo que é o medo de perder a superioridade que considera seu bem maior e produz a vaidade que é uma necessidade de aumentar o poder de sedução para satisfação dos mais rudimentares instintos. São esses instintos as primeiras armas do egoísmo sempre tendo como plataforma o medo da doce e suave humildade.
O orgulho distancia as pessoas e até provoca tragédias irreversíveis.  Geralmente não aceitamos ordens dos chefes ou mesmo conselhos dos mais velhos por orgulho, o que nos trás muitas consequências desagradáveis. Há uma espécie de vaidade que se chama “vaidade intelectual”, por isso quando nos consideramos mais preparados do que o nosso chefe; temos dificuldade em aceitar suas ordens. Por detrás desse tipo de orgulho: a inveja, o egoísmo, a falta de fé na justiça divina, a insegurança (necessidade de demonstrar competência), o medo, entre outras coisas e é essa justamente uma das dificuldades em combater o orgulho, pois são manifestações inconscientes que a luz da consciência poderia “diminuir” o tamanho de nosso ego, como o orgulho é uma característica da alma que traz em si uma energia potencial muito grande. Em outras palavras, pode  que bloquear as alavancas por trás de si em uma atitude de autodefesa e acaba criando um ciclo vicioso, partindo da inveja, indo até o orgulho e retornando a inveja, quando for essa a alavanca do orgulho.
Tratar de defeitos morais não é coisa fácil justamente por serem muito subjetivos, mas no caso do orgulho como em quase todos os defeitos da alma, o amor ao próximo o anularia já que o calor do amor impede humilhar a quem a gente ama.
 Outra forma é vigiar suas atitudes pensamentos e sentimentos a cada minuto do seu dia sempre direcionando a vontade na tentativa de se aprimorar moralmente. 
Santo Agostinho usava uma forma eficiente e simples para resolver esses problemas. Todos os dias antes de se deitar ele passava em revista tudo que tinha feito durante o dia analisando se tinha desagradado ou prejudicado alguém. A fé inabalável na felicidade futura pela prática do bem, também tende a neutralizar o orgulho.

Como podemos observar, o orgulho é o contrário da humildade e da caridade, por isso o grau de evolução espiritual da pessoa pode ser medido pela força do impulso de caridade, que manifesta claramente características próprias como: doçura, afabilidade, carinho, ternura, benevolência, abnegação e devotamento. Geralmente os olhos, os gestos, a voz, o desapego da pessoa revelam essas características da caridade.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

riquezafelicidade: O QUE É FELICIDADE

riquezafelicidade: O QUE É FELICIDADE: ANDRÉ ROSINE O que é a felicidade afinal? Vivendo aqui na Terra, na turbulência de nosso dia a dia é difícil definir esse estado com ...

O QUE É FELICIDADE

ANDRÉ ROSINE

O que é a felicidade afinal? Vivendo aqui na Terra, na turbulência de nosso dia a dia é difícil definir esse estado com exatidão, mas podemos dizer sem medo de errar que sem o equilíbrio e a paz interior não há felicidade. Note que eu disse interior, o que quer dizer que a felicidade não está lá fora, está em nos mesmos, podemos ser felizes mesmo vivendo no inferno, se assim não fosse como poderiam os anjos divinos nos prestar assistência. Viajando em seu interior, você encontrará Deus, pois essa parte em você, que é imagem e semelhança de Deus, o sintonizará com Ele. E é esta parte e que você tem que procurar, não com a pretensão de ser Deus, mas de aperfeiçoar o máximo possível as qualidades divinas. Autoconhecimento e renovação, substituição de práticas nocivas por atitudes que promovem; progresso espiritual e felicidade.

DETERMINAÇÃO

          A reforma íntima como já foi dito anteriormente é renovação, é como uma casa que precisa ser faxinada cômodo por cômodo, portanto, requer trabalho, dedicação e disciplina. Para isto, várias situações adversas serão enfrentadas, entre elas: traumas internos adquiridos no decorrer da vida e que bloqueiam o subconsciente; conceitos culturais enraizados a milhares de anos, passados de geração a geração; débitos adquiridos em vidas pregressas representados na encarnação atual por obsessores; conceitos sociais extremamente materialistas, entre outras barreiras aparentemente intransponíveis que surgirão pelo caminho. Assim a determinação é um dos pontos indispensáveis para quem deseja trilhar o caminho da felicidade.
A determinação está ligada à atitude, que por sua vez esta ligada ao querer, ao desejo de ser. Este desejo de ser, por sua vez, para que tenha o alcance necessário, deve ganhar o direcionamento correto que gira em torno de dois eixos principais; a tirania e o abrandamento. As duas situações exigem, cada uma a seu modo, a determinação. A tirania deve ser empregada contra você mesmo. Seja exigente, não considere a possibilidade de errar, pois nossa tendência é sempre amenizar nossas faltas, varrendo a sujeira para debaixo do tapete, tornando invisível à nossa consciência, a nódoa envernizada que apodrece nosso ser. Temos que ser firmes; austeros com disciplina e discernimento.

ABRANDAMENTO


Em relação ao abrandamento, deve ser praticado no julgamento ao próximo. Este sim, temos que tratar com condescendência, demonstrando todo nosso amor e dedicação, nos lembrando de respeitar sempre seu livre arbítrio. A consciência íntima de cada um não pode ser violada, pois é única em cada ser e é ela que conduzirá cada um pelos meandros internos até atingir a relativa perfeição do ser real e eterno. Devemos então apenas indicar o caminho, esperando que pelo esclarecimento, sua própria vontade de se melhorar se desponte. Apenas a própria pessoa tem o direito de ser cruel consigo mesma e, mesmo assim, quando for para seu bem, para com o próximo, a afabilidade e a doçura têm que ser a tônica, assim estará dando oportunidade para prática do amor, tantas vezes enfatizadas pelo mestre.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PORQUE NOSSA VIDA É UMA GRANDE ILUSÃO




Filosofar não é o meu propósito, mas em se tratando de realidade, nunca é demais entendermos até que ponto vai nossa capacidade de nos iludir e de sermos iludido pelos fenômenos ao nosso redor. Pense no seguinte: você olha para a superfície da mesa, tem certeza de que o que você está vendo é realmente a mesa? Se tiver certeza, então apague a luz e perceba que a mesa sumiu do seu campo de visão. Por quê? Simples, o que você esta vendo não é a mesa, são ondas de luz que não foram absorvidas pelo material da mesa e as que estão sendo refletidas. Esta é uma ilusão corriqueira que aceitamos com naturalidade por não termos como encarar o problema de outra forma.
Diante de tantos mecanismos geradores de ilusões fica realmente complicado exercermos nosso livre arbítrio de forma correta, ou de tomar as resoluções que favorecem nosso crescimento como seres humanos. Isto porque este tipo de decisão nasce na alma, e até chegar à nossa consciência, se esbarra em vários tipos de personalidades pelo caminho. Personalidades que por defeito têm motivos de sobra para se oporem ou até mesmo para bloquear essas decisões sem falar nos traumas.
             Personalidades são as entidades formadas por nosso espirito em vidas passadas.

PERSONALIDADES DE VIDAS PASSADAS


O primeiro passo é entendermos o que são personalidades múltiplas, ou personalidades de vidas passadas. É importante compreendermos que em uma só existência é impossível para o homem aprender tudo que tem que aprender. Todas as pessoas de um determinado equilíbrio emocional percebem que o ser humano nasceu para ser feliz e ter poder e riqueza, já que somos imagem e semelhança de Deus, nosso criador. Alcançaria o homem em oitenta ou cem anos a perfeição necessária para isso?
Esta é uma questão que pode ser respondida, mas vamos começar então com outra pergunta: o que é necessário para que todos tenham felicidade e riqueza? Esta questão foi respondida com muita clareza por Jesus quando por aqui passou e resumiu a salvação em dois conhecidos mandamentos: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, ou seja, amor, caridade, fraternidade etc.   Ora, se todos os homens se amassem não se auxiliariam uns aos outros, abolindo o sofrimento? É lógico que sim. Por isto, tome cuidado para não escolher um caminho que te faz considerá-lo, o único que leva a salvação, pois Deus é de uma justiça infinita e jamais privilegiaria alguns filhos em detrimento dos outros. Na verdade, até os pais humanos que, são imperfeitos, amam seus filhos e não costumam desprezá-los, que dirá Deus que é de uma perfeição imensurável. Isso posto voltemos ao tema inicial: nós realmente não temos condições de alcançar a perfeição em uma só existência, o que nos leva a concluir que passamos por várias etapas em nossa vida, em sentido mais amplo essas etapas são chamadas de reencarnações. Este termo envolve infinitas possibilidades e não cabe aqui discutirmos todas elas, mas alguns pontos mais importantes que devem ser colocados, como a necessidade da reencarnação que discutimos acima; inclusive Jesus citou na bíblia: “ninguém alcança o reino dos céus se não nascer de novo”. Não poderíamos aceitar o fato de voltarmos para o útero de nossa mãe para nascer novamente, então Jesus fala do espírito, que sempre que for preciso, deve ganhar um novo corpo para corrigir erros e trabalhar seu próprio aperfeiçoamento. Outro aspecto importante da reencarnação são os personagens criados em cada uma delas; em cada vida anterior a que estamos vivendo, formamos uma personalidade, que mesmo depois de perder o corpo material conserva algumas características individuais como; sexo, temperamento, cultura, gostos entre outras. Essas características que conservamos são desenvolvidas pelo meio ambiental e cultural em que vivemos. Assim, mesmo antes de nascermos, já trazemos uma grande carga cármica, que nos atrairá para o meio mais adequado ao nosso adiantamento moral.
A fortuna concedida a um personagem desenvolvida por um espírito, deve testar o orgulho, a vaidade, o egoísmo, entre outros defeitos e qualidades do espírito e não da personagem.
Cabe aqui esclarecer alguns pontos: todo espírito experimenta todas as situações ao longo de suas encarnações; todo espírito tem livre arbítrio e quando na erraticidade deve aceitar as melhores condições em que deve reencarnar; existe uma fila enorme de espíritos que querem reencarnar, e a preferência será sempre daqueles que escolherem as melhores missões para seu adiantamento moral, desde que tenha os requisitos necessários para cumprirem essas missões. Vamos ilustrar com um exemplo mais prático para uma melhor compreensão: se hoje um homem, é um personagem rico e poderoso e usa este poder para humilhar e maltratar seu próximo, em sua próxima encarnação será humilhado e maltratado pelos mesmos personagens aos quais humilhou anteriormente. Estas é a lei da ação e reação; tudo que você faz, fica gravado em seu inconsciente e como os iguais se atraem essas imagens gravadas um dia atrairão a mesma situação para você. Posteriormente explicarei melhor como isto acontece. Aliás, o que está sendo discutido aqui são exatamente as gravações de imagens e emoções que ficarão na mente e no espírito da pessoa durante sua passagem pela Terra; medos, ansiedades, depressões, orgulho, vaidade e todo tipo de trauma ficará levitando em volta do espírito sem conseguir se integrar a ele, pois como já foi dito somos imagem e semelhança de Deus, e este é um caso onde os opostos se repelem; sendo assim, o espírito que tende a se desenvolver como imagem e semelhança de Deus, repelirá o que é negativo. Mas não existe mágica neste processo, e não podemos simplesmente estalar os dedos e nos livrarmos desse mal. Temos que usar a vontade para que, com técnicas adequadas, eliminemos os traumas e transformemos os sentimentos negativos para que se tornem positivos, criando assim a possibilidade para que nosso espírito tenha as condições ideais para integrar a si, de forma definitiva, essas personalidades já devidamente purificadas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

riquezafelicidade: A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO

riquezafelicidade: A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO: A vontade nos move. É um potencial localizado na alma que desenvolve todos os outros potenciais. Se uma pessoa tem fome, a vontade de c...

A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO


A vontade nos move. É um potencial localizado na alma que desenvolve todos os outros potenciais. Se uma pessoa tem fome, a vontade de comer se manifesta e ela vai procurar recurso para se suprir. Perceba então que a fome não provocou a ação o movimento da matéria, a fome ativou a vontade e esta provocou a ação. A falta de energia no organismo provocou um sinal químico que foi enviado para o cérebro, a alma captou as vibrações deste movimento ativando a vontade, que acionou o períspirito, que acionou o cérebro, que provocou os movimentos necessário para conseguir alimento. Esta vontade, ainda nos domínio da alma, age diretamente e em primeiro lugar sobre as potencias morais dentro da alma. Se a pessoa em questão tem o caráter voltado para crueldade, a vontade ativará esta característica como recurso principal para conseguir o objeto do desejo. Quando esta pessoa já tem o nível moral mais desenvolvido, procura o trabalho honesto para conseguir o que precisa.
Conforme Léon Denis: “a vontade é em sua ação, comparável ao imã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei da evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropria-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepara-lo para mais alto grau de existência.” 
A vontade então exerce sobre a matéria uma atração imensurável, provocando as vibrações necessárias para a ação dos músculos a ponto de conseguir os objetos do desejo. Esse querer vem da alma e de uma forma ou de outra estará sempre a serviço da evolução humana em direção à perfeição moral. É esta nossa parte na caminhada que Jesus se refere quando diz: “faça tua parte que eu te ajudarei”; nossa parte é só o querer, é nos colocar a disposição do bem através de nosso livre arbítrio. Se você quer fazer o bem, esta é a alavanca que te impulsionará fazendo as coisas acontecerem. 
A boa noticia é que a vontade pode e deve ser desenvolvida, a má noticia é que a vontade, para ser desenvolvida, tem que ter o querer que é a vontade. Então como fazer? Devemos usar o querer que já temos, seja ele para o mal ou para o bem, a vontade o transformará para energia positiva. Se, por exemplo, esse querer for usado para o vício do cigarro, esse vício te trará prejuízos, que te fará tentar parar de fumar, e essas tentativas desenvolverão sua força de vontade, moldando seu querer através do sofrimento.
Outro método eficiente para o desenvolvimento da vontade sem grandes sofrimentos é escrever na agenda ou no celular uma mensagem descrevendo a vontade como o recurso indispensável para conseguir qualquer coisa na vida. Leia periodicamente esta mensagem, assim a vontade de conseguir outras coisas na vida te incentivará a desenvolver sua vontade de ter vontade.   
A vontade está intimamente ligada à persistência, a tenacidade. Quanto mais se quer uma coisa mais se insiste na aquisição da mesma. Também a força e a dedicação que dispensamos na realização de algo vai ser sempre proporcional à força do nosso querer.

A fé é outro pilar importante que caminha lado a lado com a vontade, e temos que desenvolvê-la paralelamente com a vontade, para podermos dar continuidade à persistência já que ninguém busca uma coisa na qual não acredita. Ela é um alimento da vontade assim como a vontade é um instrumento de realização da fé. 

domingo, 12 de outubro de 2014

CIÊNCIA LOCALIZA E COMPROVA INTELIGÊNCIA DIVINA NO HOMEM



Em 2012, a Academia Científica nos surpreendeu com uma publicação da cientista americana Danah Zohar, onde divulga a descoberta de um terceiro tipo de inteligência denominada “inteligência espiritual” ou “quociente espiritual” (QS), que entra em ação quando a pessoa procura um sentido existencial. Até hoje, dois tipos de inteligência eram conhecido pela ciência: QI ou cociente de inteligência; e QE, inteligência emocional.  A filósofa e física americana afirma "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual". A afirmação da doutora se baseia em pesquisas feitas nos últimos anos por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). A área do cérebro estudada é ativada quando se trata de questões religiosas, e está localizada nos lobos temporais, mais especificamente em neurônios desta região que oscilam em uma frequência de 40 herz. A forma e a frequência dos neurônios que agem nos três níveis de inteligência são diferentes entre si. Em um artigo sobre EQM (Experiência Quase Morte), postado no site http://www.amebrasil.org.br/portugues/artigosj.htm (Artigo: Espírito e EQM) podemos ler o seguinte. “A ciência médica avança nos estudos acerca do funcionamento da epífise, mas há muito que pesquisar sobre esta minúscula glândula localizada no centro do encéfalo. Acredito que as visões da EQM, bem como as transformações ocorridas com os experientes, têm a participação direta da glândula pineal que, nas manifestações da EQM, tem ascendência sobre o lobo temporal e sistema límbico. É interessante ressaltar que alguns pesquisadores encontraram sobreviventes de EQM cujos enredos, do outro lado, envolveram uma retrospectiva de vidas passadas. Muitos desses sobreviventes passam a aceitar a reencarnação como um fato normal da vida.”
  Como podemos perceber o espiritismo já fazia referência ao lobo temporal como participante ativo no processo de espiritualização, e os experimentos científicos só vieram a confirmar isto.  
A inteligência espiritual aborda questões mais profundas que transcendem nossos sentidos físicos. Com isso alguns conceitos mudam de posição como, por exemplo, a expressão do conceito Deus em nosso interior não foi inserido pela cultura nem pela religião, já nascemos com este conceito e na verdade as religiões são expressões desses conceitos. Por isso esta área de nosso cérebro foi batizada ‘como ponto de Deus’.
 Algumas das abordagens feitas pelo quociente espiritual de pessoas que tem esta área mais desenvolvida são: desenvolver valores éticos; aumento da criatividade, ter objetivos espirituais; resolver problemas existenciais entre outras coisas.
 Conforme a pesquisa de Danah, as pessoas mais desenvolvidas neste sentido, têm pelo menos dez características em comum: buscam o autoconhecimento para reforma íntima; são conduzidas por valores; lidam facilmente com as adversidades; procuram soluções a partir do todo; celebram a diversidade; são independentes; sempre perguntam o porquê das coisas; explanam melhor as situações, são espontâneos e têm compaixão.
Pela experiência da inteligência espiritual nos localizamos em um contexto social onde tudo está interligado, onde o sentido da vida não se restringe a valores matérias, mas se amplia revelando também a necessidade de valores éticos e morais.

Ponto de Deus


Fagulha de luz divina
Criatura de Deus nascida
Radiante e cheio de vida
Tendo a religião escolhida
Garante uma vida polida

 Tem no lobo temporal
A morada do pai eterno
Um sublime Deus interno
Que faz dele um ser fraterno
Aquecendo o pobre no inverno

Sou eu, é ele e é você.
Seres de amor fulgurante
De caridade brilhante
De serenidade gigante
Sempre do amor, amante.

Pureza moldada a ferro e fogo
Habita dentro de si, com efeito,
O ser eternamente perfeito
Tendo sido você o grande eleito
Para abrigar um ser sem defeito

No âmago do seu ser
Presença divina vibrante
Benção infinita constante
Paixão forte e abrasante
Vontade de viver incessante

Frágil broto de Deus
Que desponta radiante
Em um planeta distante
Tem força de gigante
E brilha como diamante

 Filho da consciência cósmica
Preenchendo todo o universo
No fluido universal imerso
Buscando o eterno progresso
Nasceu fadado ao sucesso

Está dentro de tudo
Tem dentro de si o todo
Sagaz como dragão-de-komodo
Não se seduz pelo engodo
Sempre belo e esplendoroso

Dito ser humano
Nascido para humano ser
Espécie surgida para vencer
Sem diante de nada deter
Destinado a amar e crescer

Gotas de amor divino
Que todo o cosmos enche
Seja salinense ou parisiense
Em qualquer nação a qual pertence
Surgiu de estrela incandescente

Vivendo no céu e no inferno
Sofrendo como lobos famintos
Tendo no amor os sentidos
Preenchidos por mornos instintos
Que evoluem para sentimentos distintos

Como uma produção em série
Deus vai te construindo
Sua própria energia consumindo
Com ternura te assumindo
Em você, sua essência resumindo.

Porção de consciência destacada
Consciência eterna que vai além
Com idade de matusalém
Crescendo sempre na prática do bem
Doando com amor sem olhar a quem

Raio rosa de luz
Sabedoria eterna e infinita
Criatura linda e bendita
Que a Terra e o céu habita
Sempre vibrante ressuscita.


Kleber Lages