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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Transmutando sentimentos



            A sede do sentimento é o coração. Um aperto no peito pode ser indicio de uma paixão, uma melancolia depressiva ou de um eminente infarto. Nesse último caso o problema é físico e a característica da dor sentida denunciará isso, o entupimento da veia acionou os nevos que carregando sinais elétricos até o cérebro transmitiu a necessidade da dor, portanto esse é um processo que teve início com um sinal químico, mas quando essa dor trata-se de paixão percebemos claramente que nossa mente foi ativada primeiro e o pensamento ativou depois o coração, portanto a dor da paixão teve início com  uma onda de pensamento que é bem mais abstrata que um sinal químico, um teve como pontapé inicial a fisiologia do corpo, o outro a fisiologia da alma, nos dois casos o processo passou pelo cérebro e foram comandados pelo espirito, a diferença é que o sinal químico veio de fora ou do físico ativando o cérebro; enquanto que a onda de pensamento acionou o espirito a partir do cérebro, sendo então a dor do infarto uma sensação física e a dor da paixão uma sensação espiritual, embora os dois processos tenha sido comandados pelo espirito.
           As emoções são expressões dos sentimentos, ativadas pelo espirito, e várias são as situações que podem desencadear as emoções, quando vemos, por exemplo, alguém parecido com a pessoa que amamos essa imagem traz lembranças, e junto com essas lembranças vem as emoções que podem provocar em nós um leve tremor. O sentimento é mais sutil que o pensamento e este é mais sutil que o tremor, o que ocorre então é uma progressão vibracional, transformando o sentimento em tremor físico, ou em rubor no caso de vergonha, ou em palidez no caso de medo etc.
           Cada espirito encarnado ou desencarnado tem um nível de vibração especifico sentindo de forma individual os impactos vibracionais, tudo depende da nobreza de sentimentos de cada um, se o espirito é portador de sentimentos mais elevados, as emoções serão suaves, e até mesmo prazerosas no sentido angelical, quanto mais nobre nossos sentimentos mais felizes e contentes seremos, evidentemente o contrário ocorre àqueles que tem sentimentos mais próximos dos instintos.
           O bom estado vibracional dos espíritos é de suma importância no momento de receber ajuda divina, pois as leis de Deus trabalha a favor de quem as segue, não que outros também não serão amparados, afinal somos todos filhos de Deus, mas aquele que segue as leis será amparado com conforto espiritual e brindado com a taça da felicidade, enquanto que quem nada contra a maré terá sempre alívios apenas paliativos e temporários.

Qual o limite da paixão?


           Quando falamos de paixão, não estamos falando de amor fraterno, são duas coisas diferentes que muita gente costuma confundir, a paixão está mais ligada aos instinto sexual e aos vícios, o futebol é um exemplo disso, gera nas pessoas de instintos mais primitivos a incitação à violência dentro e fora dos estádios, quando estamos apaixonado por uma pessoa o que move esta paixão são os interesses materiais ou o instinto sexual, ao contrário do amor que é um sentimento profundo que vem da alma e é movido pelo desejo, e até mesmo pela necessidade, de ajudar o outro, em nosso estagio evolutivo só a alta análise pode definir o limite da paixão em cada um, o que deve-se definir é o quanto a relação está te fazendo sofrer, o amor traz alivio para a alma conota doçura delicadeza e bem estar interior, enquanto a paixão é mais impetuosa carregada de desconfianças, ciúmes e sentimento de posse, provoca disputas entre os casais provocando sofrimento e desgastes nos dois. Resumindo; a paixão é derivada do instinto, e o amor é uma evolução da paixão.

Eliminando o egoísmo

          Perceba o quanto de egoísmo existe na paixão; ciúmes, sentimento de posse entre outros.  
O egoísmo é derivado no sentimento de conservação e preservação da espécie e é a origem de todos os outros sentimentos como; a vaidade, o orgulho a ingratidão etc. o sentimento de conservação não é nada mais que o gostar de si mesmo, o auto amor, só que este amor original faz referência ao espirito, mas quando o espirito começa suas encarnações esse auto amor é transferido para o eu pessoal em formação e para o corpo material, nesse ponto já si caracterizando como egoísmo e não mais como amor.
         O que temos a fazer é voltar as raízes, através da meditação, e curar o egoísmo ainda como instinto de conservação e preservação da espécie. Resgatar o amor ao espirito quando o espirito ainda não havia encarnado. Hoje não temos mais necessidade de auto defesa para sobreviver, basta confiar na espiritualidade, segurar seu emprego e estar preparado para aceitar o sofrimento como forma de evolução moral se for necessário. Devemos transformar o egoísmo em sentimento de amor e gratidão ao criador e dedicação à obra de Deus.
        Devemos Ir eliminando no percurso da regressão todo sentimento de culpa, levando em consideração a ignorância que tinha nosso espirito até então, e a necessidade dessa ignorância e do sofrimento por ela gerado, para o endurecimento do espirito no bem.    

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