A fé é um sentimento, e como tal, é
implantada no momento da construção do espírito e já é uma centelha ativa, com
potencial para evoluir, proporcional aos outros sentimentos. É a mola
propulsora de todo impulso inicial em qualquer direção. Baseado na lei da
gravidade, quando damos início a um movimento, temos certeza que o movimento
acontecerá. A fé cria a vontade; a vontade provoca a ação; a ação aplica a
força mecânica que provoca o movimento. Como podemos perceber o impulso inicial
aqui é a vontade que de certa forma está condicionada à fé.
Como vemos, a fé tem que ser o primeiro
conceito implantado no espírito. Este sentimento será também a mola propulsora
para o progresso, não só pelo fato de termos que acreditar em um empreendimento
para realizá-lo, mas também pelo fato de termos a crença em um futuro melhor.
No estágio inicial, a fé é só uma leve
inspiração carregada de brandura em meio a turbulentos sentimentos e instintos.
Esta fé evolui, à medida que, vamos adquirindo conhecimento das potencialidades
divinas em nós.
A fé tem como base, a vontade de querer e a
certeza de que essa vontade será satisfeita.
A fé divina é aquela aplicada às ações que
visam o aperfeiçoamento moral. A fé humana é direcionada para as coisas
materiais, ou aquisição de bens e satisfação de instintos primários, e tem o
mesmo valor da fé divina, pois a força da fé está no entusiasmo, no ânimo que
fornece ao espírito.
A certeza da ação poder ser realizada, ela
não é instrumento do bem, nem do mal, é uma lei que pode ser aplicada em
qualquer situação na qual se acredita realizável.
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