É um sentimento estritamente
ligado ao instinto sexual e ao amor e, portanto como tudo na natureza humana é
originário nos instintos mais primitivos do ser humano.
A pessoa apaixonada percebe
claramente a força desse sentimento que contrariando toda logica e bom senso
domina a vontade da pessoa impulsionando-a em direção a pessoa amada.
A paixão quando ligada ao
instinto sexual tende a ser mais egoísta escravizando o apaixonado que passa a
considerar o objeto de sua paixão como propriedade particular, não sendo essa
paixão correspondida esse sentimento avassalador se transforma em frustração,
revolta e ódio o que tem sido causas de tragédia em todos os pontos do planeta.
A paixão analisada com mais
profundidade nos revela uma forte ligação com o amor que cada ser humano traz
originalmente dentro de si, caminhado de certa forma paralelamente ao instinto
sexual, embora a paixão esteja intimamente ligada a esse instinto ela nasce
pura como uma forma de amor e no decorrer de seu desenvolvimento vai adquirindo
características próprias do momento evolutivo do apaixonado, aquele com o nível
de vibração mais elevado, que tem melhor entendimento da vida espiritual é
menos apegado aos instintos e a matéria o que torna sua paixão mais racional e
menos possessiva embora não menos dominante que outras paixões similares.
Esse sentimento geralmente não
domina só a vontade da pessoa, o apaixonado demonstra uma enorme capacidade de
se iludir e uma inacreditável incompetência em analisar friamente a pessoa
amada, além de não conseguir analisar, também não acredita na veracidade da
analise de terceiros, mas o ideal para quem se encontra nessa situação é
procurar alguém de inteira confiança para ajuda-lo a analisar a situação de
forma mais imparcial.
No atual grau evolutivo que
estamos nossas paixões mais profundas não podem ser apenas carnal, sendo um
resumo de sentimentos e complexos psicológicos formados durante nossas varias
encarnações é uma síntese de todos os sentimentos e vivencias relacionada ao
sexo oposto, construída durante nossas varias encarnações, portanto é uma pura
expressão da alma de cada um.
Pensando em justiça divina
podemos concluir que nada nos acontece se não for para o nosso bem, o próprio
sofrimento é um remédio amargo, assim a situação do apaixonado pode leva-lo ao arrastamento
irresistível da paixão causando muito sofrimento e dor ao apaixonado, o
contrario também pode ocorrer se essa paixão for mais voltada para o equilíbrio
e o amor, poderá trazer também alegrias e felicidade. A força de vontade do
apaixonado deverá mantê-lo distante de paixões sabidamente prejudicial, embora
isso não seja tarefa fácil.
A paixão entre duas pessoas
casadas deve ser evitada a todo custo, pois a destruição e o sofrimento que
causará as duas famílias será enorme e a responsabilidade será imputada àquele
que se deixou levar ao arrastamento, no entanto se a situação for realmente
irresistível, a relação construída não deve chegar ao ato carnal, devendo ser
canalizada para uma situação de amizade mais profunda e familiar com os
sentimento entre irmãos ou entre tios e sobrinhos. O cristo teve uma relação de
paixão infinita com a humanidade e essa paixão sempre nos trará felicidade, e é
nesses tipos de exemplos que devemos nos espelhar.
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