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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Ensinamentos de Jesus sob novas perspectivas



Jesus


Como agiria uma personalidade do criador universal se encarnasse entre nós?
Jesus foi o modelo perfeito de como seria essa personalidade, foi o mestre o ser humano que vivenciou entre nós a perfeita vontade do pai universal, de certa forma Ele foi e è para nós um Deus em potencial, filho criador que embora não tenha criado o universo, criou essa parte do universo onde vivemos.
Foi Jesus quem nos apresentou a um Deus amoroso, declarando uma relação real e eterna de pai e filho entre nós e o criador universal, descobrimos pelos seus ensinamentos que Deus é o criador e o pai de tudo que existe e que cada partícula que existe no universo foi criada sob o impulso original do amor divino, Deus conhece profundamente cada uma das personalidades existentes e sabe de nossas necessidades antes mesmos de nós.
Foi Jesus quem nos apontou um caminho interno para se chegar ao pai criador, nos deixando claro que através do conhecimento do nosso Eu mais profundo podemos conhecer e revelar em nós a mais profunda realidade divina que age na criação do universo.
Foi sem duvida Jesus o ser humano que mais revelou a natureza de Deus para a humanidade, sem querer desmerecer outros grandes mestres que passaram pela superfície material do planeta, Jesus foi o ser espiritualmente mais completo a encarnar na dimensão molecular do planeta terra.
Diante do desenvolvimento intelectual alcançado por nós, hoje sabemos que o sacrifício de Jesus foi muito maior do que se imaginava, pois não havia obrigatoriedade Dele se encanar na superfície do planeta em uma época tão conturbada moralmente e politicamente onde se sacrificava de forma tão cruel às pessoas, o sacrifício de Jesus não acrescentou aos seus ensinamentos coisas que não poderiam ser acrescentadas de outras formas, o que nos leva a concluir que foi um sacrifício desnecessário, levado a cabo pelas personalidades encarnadas naquela época. Muitos de nós vivíamos naquele tempo e participamos efetivamente desse sacrifício, por isso devemos sempre que possível nos colocarmos em meditação introspectiva para sabermos se não carregamos culpas ou medos advindos de traumas causados no sacrifício do nosso mestre, pode parecer horrível para nós ter participado de tais eventos, mas devemos ter em mente a natureza divina altruísta de Jesus, tendo consciência de que ele com certeza já nos perdoou e que agora só resta a nós mesmos nós perdoarmos.
Foi Jesus que nos proporcionou os recursos e nos apontou o caminho para obtermos a vitória sobre a carne e sobre o mau que impera no planeta.
Também existem ensinamentos atribuídos a Jesus que na realidade não foram passados por Ele, para ilustrar esse paragrafo transcrevo aqui um trecho do livro de urantia que trata desse assunto, claro que muitos ensinamentos do mestre evoluíram, enquanto outros não resistiram ou não resistirão a luz da evolução.
“Nada mais do que natural era que o culto da renúncia e humilhação devesse dar atenção à
gratificação sexual. O culto da continência sexual originou-se como um ritual entre os soldados, antes de entrarem nas batalhas; em dias posteriores tornou-se a prática dos “santos”. Esse culto tolerava o casamento apenas como um mal menor do que a fornicação. Muitas grandes religiões do mundo têm sido influenciadas adversamente por esse culto antigo, mas nenhuma mais marcadamente do que o cristianismo. O apóstolo Paulo foi um devoto desse culto; a sua visão pessoal é refletida nos ensinamentos que vinculou à teologia cristã: “É bom para um homem não tocar em uma mulher”. “Gostaria que todos os homens
fossem como eu”. “Digo, pois, aos que não são casados e aos viúvos, ser bom para eles permanecerem como eu.” Paulo sabia muito bem que esses ensinamentos não eram uma parte da boa nova do evangelho de Jesus; e o seu reconhecimento disso é ilustrado por esta declaração sua: “E me permito dizer isso, mas isso não me foi passado como um mandado ou mandamento”. E tal culto levou Paulo a desprezar as mulheres. E o pior de tudo isso é que a sua opinião pessoal vem, há muito, influenciando os ensinamentos de uma grande religião mundial. Se os conselhos do fabricante de tendas e professor tivessem sido obedecidos literal e universalmente, então a raça humana teria chegado a um fim súbito e inglório.
Ademais, o envolvimento de uma religião com esse antigo culto de continência conduz diretamente a uma guerra contra o casamento e o lar; contra as verdadeiras fundações da sociedade e instituições básicas do progresso humano. “E não é de admirar-se que todas essas crenças hajam fomentado a formação de sacerdócios celibatários nas várias religiões de muitos povos.”
Gostaria de desenvolver melhor esse tema, mas por enquanto vou parar por aqui e esperar para ver o nível de interesse e divulgação dos irmãos para ver se continuo ou não a escrever sobre esse assunto.


Abraços fraternos,