Jesus
Como agiria uma personalidade do
criador universal se encarnasse entre nós?
Jesus foi o modelo perfeito de
como seria essa personalidade, foi o mestre o ser humano que vivenciou entre
nós a perfeita vontade do pai universal, de certa forma Ele foi e è para nós um
Deus em potencial, filho criador que embora não tenha criado o universo, criou
essa parte do universo onde vivemos.
Foi Jesus quem nos apresentou a
um Deus amoroso, declarando uma relação real e eterna de pai e filho entre nós
e o criador universal, descobrimos pelos seus ensinamentos que Deus é o criador
e o pai de tudo que existe e que cada partícula que existe no universo foi
criada sob o impulso original do amor divino, Deus conhece profundamente cada
uma das personalidades existentes e sabe de nossas necessidades antes mesmos de
nós.
Foi Jesus quem nos apontou um
caminho interno para se chegar ao pai criador, nos deixando claro que através
do conhecimento do nosso Eu mais profundo podemos conhecer e revelar em nós a
mais profunda realidade divina que age na criação do universo.
Foi sem duvida Jesus o ser humano
que mais revelou a natureza de Deus para a humanidade, sem querer desmerecer
outros grandes mestres que passaram pela superfície material do planeta, Jesus
foi o ser espiritualmente mais completo a encarnar na dimensão molecular do
planeta terra.
Diante do desenvolvimento
intelectual alcançado por nós, hoje sabemos que o sacrifício de Jesus foi muito
maior do que se imaginava, pois não havia obrigatoriedade Dele se encanar na superfície
do planeta em uma época tão conturbada moralmente e politicamente onde se
sacrificava de forma tão cruel às pessoas, o sacrifício de Jesus não
acrescentou aos seus ensinamentos coisas que não poderiam ser acrescentadas de
outras formas, o que nos leva a concluir que foi um sacrifício desnecessário, levado
a cabo pelas personalidades encarnadas naquela época. Muitos de nós vivíamos naquele
tempo e participamos efetivamente desse sacrifício, por isso devemos sempre que
possível nos colocarmos em meditação introspectiva para sabermos se não
carregamos culpas ou medos advindos de traumas causados no sacrifício do nosso
mestre, pode parecer horrível para nós ter participado de tais eventos, mas
devemos ter em mente a natureza divina altruísta de Jesus, tendo consciência de
que ele com certeza já nos perdoou e que agora só resta a nós mesmos nós
perdoarmos.
Foi Jesus que nos proporcionou os
recursos e nos apontou o caminho para obtermos a vitória sobre a carne e sobre
o mau que impera no planeta.
Também existem ensinamentos atribuídos
a Jesus que na realidade não foram passados por Ele, para ilustrar esse
paragrafo transcrevo aqui um trecho do livro de urantia que trata desse
assunto, claro que muitos ensinamentos do mestre evoluíram, enquanto outros não
resistiram ou não resistirão a luz da evolução.
“Nada mais do que natural era que
o culto da renúncia e humilhação devesse dar atenção à
gratificação sexual. O culto da
continência sexual originou-se como um ritual entre os soldados, antes de entrarem
nas batalhas; em dias posteriores tornou-se a prática dos “santos”. Esse culto
tolerava o casamento apenas como um mal menor do que a fornicação. Muitas
grandes religiões do mundo têm sido influenciadas adversamente por esse culto
antigo, mas nenhuma mais marcadamente do que o cristianismo. O apóstolo Paulo
foi um devoto desse culto; a sua visão pessoal é refletida nos ensinamentos que
vinculou à teologia cristã: “É bom para um homem não tocar em uma mulher”.
“Gostaria que todos os homens
fossem como eu”. “Digo, pois, aos
que não são casados e aos viúvos, ser bom para eles permanecerem como eu.”
Paulo sabia muito bem que esses ensinamentos não eram uma parte da boa nova do
evangelho de Jesus; e o seu reconhecimento disso é ilustrado por esta
declaração sua: “E me permito dizer isso, mas isso não me foi passado como um
mandado ou mandamento”. E tal culto levou Paulo a desprezar as mulheres. E o
pior de tudo isso é que a sua opinião pessoal vem, há muito, influenciando os
ensinamentos de uma grande religião mundial. Se os conselhos do fabricante de
tendas e professor tivessem sido obedecidos literal e universalmente, então a
raça humana teria chegado a um fim súbito e inglório.
Ademais, o envolvimento de uma
religião com esse antigo culto de continência conduz diretamente a uma guerra
contra o casamento e o lar; contra as verdadeiras fundações da sociedade e
instituições básicas do progresso humano. “E não é de admirar-se que todas
essas crenças hajam fomentado a formação de sacerdócios celibatários nas várias
religiões de muitos povos.”
Gostaria de desenvolver melhor
esse tema, mas por enquanto vou parar por aqui e esperar para ver o nível de interesse
e divulgação dos irmãos para ver se continuo ou não a escrever sobre esse
assunto.
Abraços fraternos,