transtorno bipolar |
Este é um assunto delicado que merece um cuidado especial
por isso vou apenas transcrever aqui um texto que publiquei em minha obra
terapia para depressão e prevenção de drogas, o qual é perfeitamente adequado
para este novo trabalho.
Como sabemos, a confusão mental em qualquer situação é uma
porta de entrada para instalação de doenças físicas e psicológicas. Em alguns
casos há a descarga de energias negativas que atingem diretamente as células.
Como sabemos são as emoções que descarregam adrenalina,
cortisol e outros hormônios, que quando liberados em excesso são prejudiciais à
saúde.
Veja abaixo a explicação cientifica de como isso ocorre
conforme a revista cientifica FABESP DE Nº 129
Há tempos se sabe que
em cada episódio leve ou intenso de estresse, provocado por um perigo real ou
imaginado, o organismo reage liberando o hormônio cortisol. Produzido por
glândulas situadas sobre os rins e lançado na corrente sanguínea em pequenas
quantidades e por pouco tempo, o cortisol aumenta os batimentos cardíacos,
eleva a pressão arterial e acelera a produção de energia. Enfim, prepara o
corpo para fugir do perigo ou enfrentá-lo. Mas, em doses altas e por períodos prolongados
como pode acontecer antes das crises, o cortisol começa a lesar os órgãos,
entre eles o cérebro. Pouco tempo atrás pesquisadores do Instituto Nacional de
Saúde Mental dos Estados Unidos verificaram que, no interior das células
cerebrais, em especial os neurônios, os níveis elevados de cortisol danificam
as mitocôndrias, compartimentos em que o açúcar dos alimentos é convertido em
energia. E danos nas mitocôndrias significam problema na certa. Elas produzem
85% da energia que as células consomem para se manterem vivas. Ainda que de
modo indireto, o excesso de cortisol faz surgirem poros nas paredes das mitocôndrias,
por onde vazam compostos tóxicos que avariam os lipídeos e as proteínas e
alteram a estrutura da molécula de DNA no núcleo das células. Toda essa
transformação aciona os mecanismos de apoptose, a morte celular programada.
Por meio de uma técnica que permite avaliar as milhares de
proteínas produzidas pelo organismo em certo momento, o biólogo brasileiro
Daniel Martins-de-Souza, pesquisador do Instituto Max Planck para Psiquiatria,
na Alemanha, também obteve indícios de que o funcionamento dessas organelas
está alterado nas doenças psiquiátricas.
Em especial, na depressão verificou diferenças na fase final
da produção de energia, a chamada fosforilação oxidativa ou respiração celular,
que ocorre no interior das mitocôndrias.
As consequências dos danos às mitocôndrias não se restringem
às células. Os compostos liberados por elas alcançam a corrente sanguínea e
ativam proteínas do sistema de defesa que disparam a inflamação, como a
interleucina-6 (IL-6), a interleucina-10 (IL-10) e o fator de necrose tumoral
alfa (TNF-alfa). Chegando ao cérebro, essas proteínas ativam outras reações
bioquímicas que causam a morte de mais neurônios. Segundo Kapczinski, esse processo
realimenta a destruição celular, reforçada por outro fenômeno típico do
transtorno bipolar a superprodução do neurotransmissor dopamina, que também aciona a
apoptose os transtornos de humor como doenças neurodegenerativas. Tanto no
transtorno bipolar como na depressão o problema maior é que os neurônios que sobrevivem
não permanecem íntegros: eles aparentemente perdem prolongamentos chamados
neuritos, que os conectam com outros neurônios.
Pesquisa FABESP 197
Esta é apenas uma das graves consequências do transtorno bipolar
que causa também sérios problemas na vida social, familiar e em todos os
setores de convívio dos pacientes. Mas para o caso acima citado as notícias não
são tão desanimadoras como parecem. Na publicação “tempestades do corpo e da
alma” feita por Ricardo Zorzetto podemos
ler o seguinte: conhecer o estágio da doença é importante para se
indicar o tratamento adequado e essa nova hipótese pode ajudar a aprimorar o
uso dos medicamentos. Há evidências de que o controle da enfermidade logo após
os primeiros episódios de depressão ou de euforia preserve a capacidade de
recuperação do organismo, impedindo a degradação psicológica e cognitiva. Os
medicamentos estabilizadores do humor, antidepressivos, antipsicóticos e
anticonvulsivos, usados sozinhos ou em combinação em geral são eficazes em 80%
dos casos de transtorno bipolar e de depressão e, comprovadamente, produzem efeito
neuroprotetor, em especial o lítio, um estabilizador do humor barato e
eficiente, que antes era usado para combater estresse, gota e pedras no rim.
Mas os psiquiatras nem sempre conseguem acertar a medicação e a
dose na primeira tentativa.
Um estudo norte-americano recente, conduzido por pesquisadores da
Escola Médica Mount Sinai com 4.035 pessoas com transtorno bipolar, verificou que
40% delas, em especial aquelas com quadros depressivos mais graves, só
conseguiam manter a doença sob controle tomando três ou mais medicamentos. Kapczinski acredita que, em geral, essas
doenças atingem um estágio muito mais difícil de ser controlado após a décima
crise, que costuma ocorrer por volta de 10 anos após as primeiras manifestações
da doença. Por essa razão, os psiquiatras consideram fundamental iniciar o tratamento
com medicamentos o mais cedo possível. Também já se havia observado que o
lítio, um dos medicamentos mais usados para tratar o transtorno bipolar, perde
eficácia após o décimo surto.
O significado de Transtorno bipolar parece evidente: Transtorno significa perturbação ou incomodo,
já bipolar faz referência a alteração
rápida de humor, levando a pessoa da tristeza a alegria ou vice-versa em
questão de minutos, a pessoa pode estar depressiva em um instante e em seguida
apresentar um quadro de euforia, sem motivos aparentes.
Como já foi descrito acima essa variação constante de humor pode
gerar vários fatores de sofrimento como doenças físicas, problemas de
adaptações sociais entre outros. Conforme os especialista no assunto esse tipo
de problema pode surgir em pessoas de todos os gêneros e idades, sendo mais
raras em pessoas acima de 40 anos e abaixo de 20 anos.
O transtorno bipolar está dividido em quatro grupos de acordo com
o manual internacional de classificação diagnostica.
1) Transtorno
bipolar Tipo I
2) Transtorno
bipolar Tipo II
3) Transtorno
bipolar não especificado
4) ciclotimico
O tipo 1 é o mais grave, são os casos em que o paciente pode
entrar em depressão e permanecer nesse estado durante semanas ou apresentarem
um quadro de euforia com no mínimo uma semana de duração, a gravidade da doença
vai diminuindo a cada grupo sendo o grupo 4 o menos grave de todos.
Esta é uma doença que não tem cura, mas como já foi dito pode ser
controlada com medicamentos, evitando as crises.
Do ponto de vista espiritual várias situações podem ocorrer, mas
na grande maioria delas o transtorno bipolar provocado não será o mesmo
identificado pela psiquiatria. Um obsessor por exemplo pode induzir um estado
de euforia ou de depressão durante meses em sua vítima dando ao enredo todas as
características do transtorno bipolar e pode inclusive fazer isso durante anos
até que a pessoa procure ajuda. Outra situação que também pode ocorrer é uma
personalidade de existências anteriores interferir na vida atual do paciente,
provocando quadros alternados de tristeza profunda e alegria sem motivo
aparente. Por não estarem devidamente informados sobre a existência de
realidades como a realidade espiritual em todos esses casos a classe médica
diagnosticará conforme foram treinados para diagnosticar, ou seja pelos
sintomas e por isso sempre taxará tais casos como transtorno bipolar.
Nos casos em que há
alteração genética ou defeitos neurais, por ser um problema físico, os exames
acusarão o problema, determinando com exatidão o que a psiquiatria define como transtorno
bipolar. Este e o caso mais grave para a medicina e também para a vida espiritual
do paciente. Sendo como tudo na vida a consequência da lei da causa e efeito,
geralmente as pessoas que trazem lesões em seus neurônios adquiriram essa
condição ainda em vidas anteriores por motivos diversos, entre esses motivos os
principais são: abuso de uma capacidade intelectual diferenciada que cometeu em
uma vida anterior ou vícios que perduraram por tempo longo o suficiente para
lesar os neurônios de seu períspirito.
No caso de obsessão citado anteriormente, não há lesões físicas,
mas apenas o ataque de obsessores, o que quer dizer que é um quadro de
bipolaridade provocado por vítimas que o doente maltratou em vidas passadas.
Em todos os casos pode-se encontrar a cura em locais
especializados como os centro espiritas kardecistas, mas uma condição é
indispensável que esteja presente, a pessoa tem que estar preparada para ser
curada e um dos principais requisitos desta preparação é o merecimento.
Nos casos mais simples, o passe pode ser o suficiente, nos casos
de média gravidade, que é o caso de obsessão, o obsessor deve ser perdoado e
induzido a perdoar para depois ser conduzido para o devido tratamento, o
paciente o de perdoar e se perdoar se arrependendo dos erros cometidos e se
tornando suficientemente determinado a não cometer mais esses erros.
Nos casos mais graves que são os casos de abuso intelectual e o
uso de drogas geralmente esses abusos são sustentados por problemas morais
graves, que podem atravessar várias encarnações, no mínimo a pessoa depois de
centenas de encarnações carregando o problema desencarnou com esse problema e
mesmo durante toda sua vida na erraticidade não conseguiu resolvê-lo. Assim o
defeito genético que traz consigo em sua encarnação adquire uma configuração
compulsória, uma forma de força-lo a buscar solução para o problema com a
pressão exercida pelo sofrimento que a doença causa.
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