Esta é uma energia incrustada em nossos átomos e moléculas que pode ser
manipulada pela mente e projetada para fora do corpo.
Conforme o Dr. Lacerda, esta energia é a mesma que constitui o corpo etérico
e é considerada como matéria. Tem a forma fluídica e se condensa quando sai do
corpo do médium.
É doada, portanto, a partir do corpo etérico, e é útil nas
materializações espirituais e em curas que requer energias mais densas. O doutor
ainda explica com as seguintes palavras o fenômeno: “O estado de extrema
fluidez é provado pela ação dos raios luminosos”.
O ectoplasma exsudado, uma
vez exposto à luz, sofre imediata dispersão; isto acontece porque a energia
radiante da luz é mais intensa do que a energia de coesão molecular do
ectoplasma, principalmente a energia luminosa mais intensa de comprimento de
onda mais curto, espectros violeta e ultravioleta.
Por essa razão os trabalhos
de efeitos físicos devem começar em absoluta escuridão, até que a massa
exsudada se adense o bastante para adquirir coesão que torne possível a
resistência ao bombardeio fotônico.
Atingido certo adensamento da massa
ectoplasma, o espírito manifestante pode submeter-se à luz normal à vontade.
Embora pareça fantasma, o corpo etérico não é espiritual e se dissolve com a
morte, ao cabo de algumas horas. Ás vezes é visto nos cemitérios, em forma de
uma nuvem leve que aos poucos se dissolve. Como já frisamos, não possui
consciência e pode servir de alimento vital para espíritos humanos inferiores e
à imensa variedade de seres habitantes do astral, principalmente os
zoologicamente inferiores e os que costumam frequentar cemitérios. “Clarividentes
sem experiência, não raro confundem esses duplos etéricos desativados (cascões)
com fantasmas de mortos.”
Parece que o corpo astral
dos desencarnados, isto é, o corpo espiritual mais inferior, por ser mais
denso, e carrega consigo massas maiores ou menores de corpo etérico. Conforme o grau evolutivo de seu possuidor,
esse corpo astral se apresenta mais ou menos denso (mais ou menos pesado) e vai
lentamente perdendo esses resquícios materiais.
Sabe-se que a evolução do espírito é caraterizada pela desmaterialização
progressiva dos envoltórios mais densos do espírito.
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