O seu eu verdadeiro é o seu ser eterno, é sua
alma. Dentro dela está implantado leis naturais como a lei do progresso que te
impulsiona sempre para frente em direção a Deus.
Se sua
intenção for chocar com os princípios de seu eu verdadeiro, então terás aí um
impasse difícil de resolver, como já vimos os opostos se repelem e nesse caso
uma desarmonia acontecerá gerando o caos dentro de você. Diante disto o que se tem
a fazer em primeiro lugar para assumir o controle real de você mesmo, é
conhecer as necessidades do eu verdadeiro ou da alma.
Pense no seguinte: o que é eterno em nós? O espírito
ou a matéria? O espírito não é, mesmo? Então se responda: sendo o espírito eterno,
não deveria este significar para você a realidade transformando toda matéria em
uma ilusão? É importante que o leitor assimile bem este conceito, pois é
crucial para entendermos o porquê de não conseguimos fazer as vontades de nossa
alma. Muitas vezes pensamos o bem que queremos e fazemos o mal que não
queremos.
Embora uma das técnicas exposta neste
trabalho seja mais cientifica, no campo da psicologia, no intuito de facilitar
a compreensão do leitor, podemos usar como exemplo um trabalho de apometria que
tive oportunidade de participar. Analisemos um dos diálogos ocorrido entre um
doutrinador e um espírito, em uma séria reunião de um centro espírita em
trabalho de apometria para que você entenda melhor a atemporalidade de
personalidades de vidas passadas.
Uma sala pequena e fracamente iluminada tinha
em seu centro uma cadeira vazia, e a distância de dois metros em volta da
cadeira, formava-se um círculo de médiuns sentados e em profunda concentração,
a paciente que poucos minutos atrás estava sentada na cadeira já tinha sido
desdobrada, recebido as instruções preliminares e já tinha se retirado da sala
deixando a cadeira vazia.
Um dos médiuns começou a se contorcer e
imediatamente um senhor idoso se aproximou dele com expressão séria, braços
estendidos e mãos espalmadas:
- boa noite irmão, seja bem
vindo.
Esperou um pouco e não obtendo
resposta continuou
- podemos te ajudar em alguma
coisa irmão
- podem sim, vocês podem me
deixar em paz.
- pode nos dizer quem é você?
-sou uma criança, fui
assassinado aos nove anos de idade e não entendo como estou aqui hoje.
Começou então o trabalho do doutrinador para
esclarecer a personalidade sobre o fato de que o espírito que regia seu
personagem, quando foi assassinado, já estava reencarnado aguardando seu
aperfeiçoamento para o necessário acoplamento entre os dois.
Como podem perceber o espírito que estava
encarnado estava formando outra personalidade e a que se manifestou já não
estava mais integrado de forma harmoniosa com ele. Os espiritas que praticam a
apometria chamam essas personalidades de níveis, como veremos em outro
capitulo.
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