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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Responsável pela pertubação da paz familiar


            Quem será o culpado pelo turbilhão de perturbações ocorrentes no seio sagrado da família? Esta é uma questão muito abrangente para descrevermos em poucas linhas, por isto procurarei ser bastante sucinto abordando apenas de forma superficial os itens que considero mais relevantes para a problemática.
            Analisando a situação de um ponto afastado do problema, ou seja com a visão de um observador que não participa do drama, observamos que as desavenças ocorrentes no dia a dia tem origem justamente na busca belo bem estar de todos.   
            Os membros mais comprometidos com esta busca, encontra no mercado de trabalho e na vida fora do lar uma concorrência ferrenha, que força a expurgação dos mais vis sentimentos humanos. São duas linhas paralelas que se movimentam em direções opostas; uma em franca progressão, outra em regressão, o amor e o ódio se tocam no íntimo humano causando verdadeiro turbilhão de sentimentos que acalmam e faz sofrer ao mesmo tempo. Enquanto os pais encontram no amor a família, a força para lutar em busca do sustento e do conforto do todos, encontram também dentro si o egoísmo com a capacidade de submeter aos mais finos requintes de crueldades, os irmão em cristo pelos quais ainda não desenvolveram um sentimento de amor mais intenso. Amando em casa odiando na rua, muitas vezes usando como justificativa, o amor aos seus, matam e roubam cegamente, não percebendo que estão sendo manipulados pelo orgulho e pelo egoísmo.
            A vida moderna tem contribuído de forma efetiva para a diminuição da dedicação e do carinho dentro do lar, a competição, no campo social, vem se tornando violentamente mais intensa com a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho. Além disso vários outros fatores vem colaborando para que as pessoas passem cada vez mais tempo fora de casa, na tentativa de conseguirem supostas melhorias para família, entre esses fatores podemos citar; agitação do transito, globalização, explosão tecnológica, a internet cada vez mais isolando os jovens em seu mundo interior e virtual. Na verdade o que se percebe é uma necessidade cada vez mais crescentes das pessoas se tornarem independentes cada vez mais jovem, cada um tem que aprender a se virar como pode. 
            Tendo cada vez mais pessoas estranhas a sua volta, tem que aprender a conviver de forma harmônica com essas pessoas, e isto não é ruim, já que tende aumentar o número de pessoa a quem somos forçados a dedicar mais atenção e mais amor, ou talvez seja apenas mais um aspecto da globalização. Este é um conceito, cuja definição, depende da visão de vida de cada um. O mais prático diria que é apenas um reflexo da tendência de mercado, enquanto os mais espiritualizados percebem a ação das leis naturais promovendo melhorias nas relações interpessoais.
            Na via única que as leis nos força a seguir, a paz se conquista, com a eliminação do egoísmo em prol do amor, pois sendo o homem ainda dominado pelo orgulho não colocará freio em seus ganhos materiais em favor da família, isto acontece devido à falta de conhecimento das pessoas sobre o valor da humildade e sobre as leis naturais. A visão consciente, que o homem deve adquirir sobre o real objetivo de sua existência, na carne, te libertará de muitos sofrimentos e desequilíbrios hoje ainda necessários ao seu desenvolvimento moral.   
                                                                                       
Amor ao próximo

Da fraqueza física, tenha misericórdia
Da força física tenha misericórdia em dobro
Do pobre material, tenha piedade
Do rico material tenha piedade em dobro
Pois disse o mestre:
“É mais fácil um camelo passar no fundo da agulha
Do que um rico avarento entrar no céu”

Do humilde retire a lição
Do orgulhoso tenha compaixão
Do homem ruim tenha clemencia
Do cruel tenha clemencia em dobro
Pois disse o mestre
” Amai ao próximo como a si mesmo”

Do inteligente retire a lição
Do ignorante tenha pena
Do sofredor tenha indulgencia
Do feliz absorva a graça
Pois o mestre disse:
“Dai de graça o que recebeste de graça”


Kleber Lages (pelo espirito Janaina)

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