Quem será o
culpado pelo turbilhão de perturbações ocorrentes no seio sagrado da família?
Esta é uma questão muito abrangente para descrevermos em poucas linhas, por
isto procurarei ser bastante sucinto abordando apenas de forma superficial os
itens que considero mais relevantes para a problemática.
Analisando a
situação de um ponto afastado do problema, ou seja com a visão de um observador
que não participa do drama, observamos que as desavenças ocorrentes no dia a
dia tem origem justamente na busca belo bem estar de todos.
Os membros
mais comprometidos com esta busca, encontra no mercado de trabalho e na vida
fora do lar uma concorrência ferrenha, que força a expurgação dos mais vis
sentimentos humanos. São duas linhas paralelas que se movimentam em direções
opostas; uma em franca progressão, outra em regressão, o amor e o ódio se tocam
no íntimo humano causando verdadeiro turbilhão de sentimentos que acalmam e faz
sofrer ao mesmo tempo. Enquanto os pais encontram no amor a família, a força
para lutar em busca do sustento e do conforto do todos, encontram também dentro
si o egoísmo com a capacidade de submeter aos mais finos requintes de
crueldades, os irmão em cristo pelos quais ainda não desenvolveram um
sentimento de amor mais intenso. Amando em casa odiando na rua, muitas vezes
usando como justificativa, o amor aos seus, matam e roubam cegamente, não
percebendo que estão sendo manipulados pelo orgulho e pelo egoísmo.
A vida
moderna tem contribuído de forma efetiva para a diminuição da dedicação e do
carinho dentro do lar, a competição, no campo social, vem se tornando
violentamente mais intensa com a entrada maciça da mulher no mercado de
trabalho. Além disso vários outros fatores vem colaborando para que as pessoas
passem cada vez mais tempo fora de casa, na tentativa de conseguirem supostas
melhorias para família, entre esses fatores podemos citar; agitação do
transito, globalização, explosão tecnológica, a internet cada vez mais isolando
os jovens em seu mundo interior e virtual. Na verdade o que se percebe é uma
necessidade cada vez mais crescentes das pessoas se tornarem independentes cada
vez mais jovem, cada um tem que aprender a se virar como pode.
Tendo cada vez
mais pessoas estranhas a sua volta, tem que aprender a conviver de forma
harmônica com essas pessoas, e isto não é ruim, já que tende aumentar o número
de pessoa a quem somos forçados a dedicar mais atenção e mais amor, ou talvez
seja apenas mais um aspecto da globalização. Este é um conceito, cuja
definição, depende da visão de vida de cada um. O mais prático diria que é
apenas um reflexo da tendência de mercado, enquanto os mais espiritualizados
percebem a ação das leis naturais promovendo melhorias nas relações
interpessoais.
Na via única
que as leis nos força a seguir, a paz se conquista, com a eliminação do egoísmo
em prol do amor, pois sendo o homem ainda dominado pelo orgulho não colocará
freio em seus ganhos materiais em favor da família, isto acontece devido à
falta de conhecimento das pessoas sobre o valor da humildade e sobre as leis
naturais. A visão consciente, que o homem deve adquirir sobre o real objetivo
de sua existência, na carne, te libertará de muitos sofrimentos e
desequilíbrios hoje ainda necessários ao seu desenvolvimento moral.
Amor ao próximo
Da fraqueza
física, tenha misericórdia
Da força
física tenha misericórdia em dobro
Do pobre
material, tenha piedade
Do rico
material tenha piedade em dobro
Pois disse o
mestre:
“É mais
fácil um camelo passar no fundo da agulha
Do que um rico
avarento entrar no céu”
Do humilde
retire a lição
Do orgulhoso
tenha compaixão
Do homem
ruim tenha clemencia
Do cruel
tenha clemencia em dobro
Pois disse o
mestre
” Amai ao
próximo como a si mesmo”
Do
inteligente retire a lição
Do ignorante
tenha pena
Do sofredor
tenha indulgencia
Do feliz
absorva a graça
Pois o
mestre disse:
“Dai de
graça o que recebeste de graça”
Kleber Lages
(pelo espirito Janaina)
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