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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Como os espiritos atravessam paredes


Penetrabilidade do espirito


               É a capacidade que o espirito tem de penetrar em qualquer ambiente, inclusive dentro da terra.
            O perispírito é um circuito eletromagnético, por isso pode interpenetrar qualquer material sem se deformar e sem perder a comunicação entre seus elementos componentes.
         Os elementos eletrônicos que formam o perispírito são: elétrons, grávitons, ondas magnéticas e elétricas (que eventualmente podem se comportarem como partículas), coloides entre outras. As partículas coloides que permitem a refração da luz em seus meios com intensidade determinada pelo comprimento de onda da radiação, são partículas com características especiais que permitem a absorção e a retenção de luz no circuito formador do perispírito.
          As partículas formam blocos dotados de linhas gravitacionais e centros magnéticos; todos com intensidade especifica que os mantem girando um em torno do outro, sempre na mesma distância.
           As moléculas que compõe o perispírito são infinitamente pequenas e as distâncias entre elas são muito grandes, essas moléculas são ligadas entre si por linhas gravitacionais e ondas magnéticas; o que torna o espirito invisível para nós.
            Devido a alta frequência de vibração das ondas e partículas do sistema, e a natureza das ligações magnéticas existentes o perispírito pode interpenetrar a matéria sem sofrer deformação e sem interferir no sistema eletromagnético que está interpenetrando, isso é possível porque o átomo apesar de parecer solido, apenas 1% de seu total é composto de massa, o restante é espaço vazio, como sabemos o átomo é composto de um núcleo e elétrons que giram em torno desse núcleo, apenas o núcleo e os elétrons tem massa.   Para se ter uma ideia do espaço existente dentro de um átomo podemos compara-lo a um grande estádio de futebol e uma bola representando a massa deste átomo. 
          São esses espaços vazios que o perispírito ocupa e devido a seu elevado nível de vibração não sintoniza com os elementos do átomo, que são partículas bem maiores vibrando em comprimento de ondas diferentes das partículas do perispírito.
 “(...) Mas, se supusermos um estado de matéria em que as moléculas sejam muito menos aproximadas e eminentemente tênues, poderá ela atravessar todas as substâncias, sem necessidade de manipulação. É o que se dá com o perispírito que, formado de moléculas menos condensadas que a matéria que conhecemos, não pode ser detido por nenhum obstáculo.” (DELANE, Gabriel. O Espiritismo perante a ciência. 2ª ed., Rio de Janeiro: FEB, 1993, pp. 237 e 238; cap. II, 4ª parte. Trad., Carlos Imbassahy. Rev. de Lauro de O. S. Thiago).
            Todas as partículas do sistema formador do perispírito tem suas acelerações e desacelerações determinadas pelo campo energético criado pela alma principal.
               Não podemos deixar de levar em consideração que apesar de ser a alma um princípio inteligente, o comando principal de seu funcionamento não depende unicamente de seu raciocínio, mas acima de tudo está submetido ao automatismo das leis naturais que no final de tudo é o princípio divino que comanda a vida e a matéria, naturalmente não estamos em condições de assimilar de forma mais profunda o funcionamento dessas leis, mas felizmente o grande Pai em sua infinita piedade, nos enviou o recado contendo tudo que precisamos saber sobre o assunto, para termos uma caminhada segura no percurso de aconchego da paz, ou seja, “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”  
            O sistema externo exerce uma força de gravidade leve sobre o sistema perispírito, não transmitindo perturbações consideráveis em suas vibrações, mas fazendo uma abordagem suficiente para transmitir sensações do meio que o cerca, isso inclui não só os átomos mais sólidos da matéria, como também os átomos atmosféricos, é claro que para se sofrer esta influência o grau de vibração do espirito tem que ser compatível com a vibração do ambiente, não estou falando da vibração de outro espirito que esteja no mesmo ambiente, mas sim das moléculas que formam o ambiente onde o espírito se encontra, na natureza, por exemplo, deve-se buscar a sintonia com a essência dos componentes naturais; isso é possível através do exercício da meditação, não necessitando para tanto uma pratica meditativa elaborada, mas uma simples oração de olhos fechados imaginando a aura das coisas.        

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