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sexta-feira, 18 de julho de 2014

O que é depressão

            

        A depressão sendo ela grave ou não é sempre um quadro complexo composto por vários fatores psicológicos, orgânicos, hormonais entre outros. O depressivo geralmente carrega uma tristeza imensa, em alguns casos, sem causa aparente, vive angustiado e sem esperança, com sensação de desamparo, falta de entusiasmo e sentimento de impotência diante da vida.
            Geralmente a sensação mais angustiante produzida pela depressão é a tristeza profunda, motivo pelo qual devemos estar atentos a este sentimento, é normal sentirmos tristeza, mas quando esta perdurar por um longo período, busque ajuda, pode ser um quadro depressivo que se instalou.
           Alguns transtornos de personalidade estão mais diretamente propensos a causar quadros depressivos graves, entre eles; personalidade dependente: a pessoa sente necessidade de proteção, concorda com tudo o que os outros dizem, não consegue se cuidar sozinha, sente-se desamparada, é indecisa nas escolhas, precisa constantemente de aprovação, se sente um fracassado, tem tendência a autodesvalorização, todas essas são características da personalidade dependente.
         Personalidade borderline: tem problemas com a própria identidade, paranoias, instabilidade de humor, autoagressão.
         Personalidade ansiosa: sentimento de inferioridade, medo de desaprovação, insegurança, medo de ser criticado.
        De acordo com um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) realizado em 18 países, o Brasil é o País que mais tem casos de depressão, 850 mil pessoas morrem de depressão por ano.
Um depressivo pode apresentar variados tipos de sintomas, os mais comuns são; mau humor, dificuldade de concentração, tristeza, indisposição, dores de cabeça, falta de vontade de viver, angustia, irritabilidade, ansiedade, falta de fé, sentimento de abandono, sentimento de inferioridade, baixo autoestima, pessimismo, tendência ao suicídio, insônia, perda de apetite, aumento de apetite, entre outros. Mas o depressivo não costuma apresentar todos esses sintomas, o grupo de sintomas apresentado por cada um varia de pessoa para pessoa, mas alguns sintomas como tristeza, ansiedade e mau humor são comuns a todos.
Dependendo da gravidade do quadro depressivo a ajuda de um profissional é indispensável para o tratamento, embora se as técnicas aqui sugeridas forem empregadas de forma correta e com a aplicação da fé necessária o problema poderá ser resolvido entre você, seus familiares e amigos.
         O poder para resolver qualquer problema em sua vida está dentro de você basta usá-lo corretamente, este poder é sua própria alma que é imagem e semelhança de Deus.
     A ação de hormônios liberados pela depressão podem também exercer influencias decisivas no definhamento mental e corporal do depressivo, veja abaixo trecho de uma publicação da revista FABESP Nº 197.
        Há tempos se sabe que em cada episódio leve ou intenso de estresse, provocado por um perigo real ou imaginado, o organismo reage liberando o hormônio cortisol. Produzido por glândulas situadas sobre os rins e lançado na corrente sanguínea em pequenas quantidades e por pouco tempo, o cortisol aumenta os batimentos cardíacos, eleva a pressão arterial e acelera a produção de energia. Enfim, prepara o corpo para fugir do perigo ou enfrentá-lo. Mas, em doses altas e por períodos prolongados como pode acontecer antes das crises, o cortisol começa a lesar os órgãos, entre eles o cérebro (Pesquisa FAPESP n° 129).
     Pouco tempo atrás pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos verificaram que, no interior das células cerebrais, em especial os neurônios, os níveis elevados de cortisol danificam as mitocôndrias, compartimentos em que o açúcar dos alimentos é convertido em energia. E danos nas mitocôndrias significam problema na certa. Elas produzem 85% da energia que as células consomem para se manterem vivas.
      Ainda que de modo indireto, o excesso de cortisol faz surgirem poros nas paredes das mitocôndrias, por onde vazam compostos tóxicos que avariam os lipídeos e as proteínas e alteram a estrutura da molécula de DNA no núcleo das células. Toda essa transformação aciona os mecanismos de apoptose, a morte celular programada.
     Por meio de uma técnica que permite avaliar as milhares de proteínas produzidas pelo organismo em certo momento, o biólogo brasileiro Daniel Martins de Souza, pesquisador do Instituto Max Planck para Psiquiatria, na Alemanha, também obteve indícios de que o funcionamento dessas organelas está alterado nas doenças psiquiátricas. Em especial, na depressão verificou diferenças na fase final da produção de energia, a chamada fosforilação oxidativa ou respiração celular, que ocorre no interior das mitocôndrias. As consequências dos danos às mitocôndrias não se restringem às células.
      Os compostos liberados por elas alcançam a corrente sanguínea e ativam proteínas do sistema de defesa que disparam a inflamação, como a interleucina-6 (IL-6), a interleucina 10 (IL-10) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa). Chegando ao cérebro, essas proteínas ativam outras reações bioquímicas que causam a morte de mais neurônios. Segundo Kapczinski, esse processo realimenta a destruição celular, reforçada por outro fenômeno típico do transtorno bipolar: a superprodução do neurotransmissor dopamina, que também aciona a apoptose.
      Certamente há hormônios também que combatem esse mal, pesquisas cientificas vem comprovando que as emoções positivas liberam hormônios que combatem a depressão, hormônios neurotransmissores como serotonina, dopamina e oxitocina melhoram o humor, promovem o relaxamento muscular aliviando a tensão e bloqueando a dor, a descoberta mais recente é a oxitocina, um neurotransmissor liberado em grandes quantidades nas relações sexuais e durante o parto e a amamentação, por este motivo é chamado de hormônio do amor.
      Um trabalho divulgado pela Universidade da Concordia, no Canadá, constatou que a oxitocina torna a pessoa mais confiante. Sabe-se ainda que ela pode ser a encarregada de ativar o sistema de recompensa do corpo, estimulando a produção de dopamina, atrelada à sensação de motivação, e diminuindo o nível de estresse. A serotonina regularia todo este mecanismo.
      O resultado final da equação: bons sentimentos + produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar é um indivíduo mais feliz e menos propenso a doenças como depressão e problemas cardiovasculares.

Este é um dos motivos que aplicaremos bastante em nossas técnicas o uso do pensamento positivo.

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