A depressão sendo ela grave ou não é sempre um
quadro complexo composto por vários fatores psicológicos, orgânicos, hormonais
entre outros. O depressivo geralmente carrega uma tristeza imensa, em alguns
casos, sem causa aparente, vive angustiado e sem esperança, com sensação de desamparo,
falta de entusiasmo e sentimento de impotência diante da vida.
Geralmente a
sensação mais angustiante produzida pela depressão é a tristeza profunda,
motivo pelo qual devemos estar atentos a este sentimento, é normal sentirmos
tristeza, mas quando esta perdurar por um longo período, busque ajuda, pode ser
um quadro depressivo que se instalou.
Alguns transtornos de personalidade estão mais diretamente
propensos a causar quadros depressivos graves, entre eles; personalidade
dependente: a pessoa sente necessidade de proteção, concorda com tudo o que os
outros dizem, não consegue se cuidar sozinha, sente-se desamparada, é indecisa
nas escolhas, precisa constantemente de aprovação, se sente um fracassado, tem
tendência a autodesvalorização, todas essas são características da
personalidade dependente.
Personalidade borderline: tem problemas com a
própria identidade, paranoias, instabilidade de humor, autoagressão.
Personalidade ansiosa: sentimento de inferioridade,
medo de desaprovação, insegurança, medo de ser criticado.
De acordo com um estudo da OMS (Organização Mundial
da Saúde) realizado em 18 países, o Brasil é o País que mais tem casos de depressão,
850 mil pessoas morrem de depressão por ano.
Um depressivo pode apresentar variados tipos de
sintomas, os mais comuns são; mau humor, dificuldade de concentração, tristeza,
indisposição, dores de cabeça, falta de vontade de viver, angustia, irritabilidade,
ansiedade, falta de fé, sentimento de abandono, sentimento de inferioridade,
baixo autoestima, pessimismo, tendência ao suicídio, insônia, perda de apetite,
aumento de apetite, entre outros. Mas o depressivo não costuma apresentar todos
esses sintomas, o grupo de sintomas apresentado por cada um varia de pessoa
para pessoa, mas alguns sintomas como tristeza, ansiedade e mau humor são
comuns a todos.
Dependendo da gravidade do quadro depressivo a ajuda
de um profissional é indispensável para o tratamento, embora se as técnicas
aqui sugeridas forem empregadas de forma correta e com a aplicação da fé
necessária o problema poderá ser resolvido entre você, seus familiares e
amigos.
O poder para resolver qualquer problema em sua vida
está dentro de você basta usá-lo corretamente, este poder é sua própria alma
que é imagem e semelhança de Deus.
A ação de hormônios liberados pela depressão podem
também exercer influencias decisivas no definhamento mental e corporal do
depressivo, veja abaixo trecho de uma publicação da revista FABESP Nº 197.
Há tempos se sabe que em cada episódio leve ou
intenso de estresse, provocado por um perigo real ou imaginado, o organismo
reage liberando o hormônio cortisol. Produzido por glândulas situadas sobre os
rins e lançado na corrente sanguínea em pequenas quantidades e por pouco tempo,
o cortisol aumenta os batimentos cardíacos, eleva a pressão arterial e acelera
a produção de energia. Enfim, prepara o corpo para fugir do perigo ou
enfrentá-lo. Mas, em doses altas e por períodos prolongados como pode acontecer
antes das crises, o cortisol começa a lesar os órgãos, entre eles o cérebro (Pesquisa
FAPESP n° 129).
Pouco tempo atrás pesquisadores do Instituto
Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos verificaram que, no interior das
células cerebrais, em especial os neurônios, os níveis elevados de cortisol
danificam as mitocôndrias, compartimentos em que o açúcar dos alimentos é
convertido em energia. E danos nas mitocôndrias significam problema na certa.
Elas produzem 85% da energia que as células consomem para se manterem vivas.
Ainda que de
modo indireto, o excesso de cortisol faz surgirem poros nas paredes das
mitocôndrias, por onde vazam compostos tóxicos que avariam os lipídeos e as
proteínas e alteram a estrutura da molécula de DNA no núcleo das células. Toda
essa transformação aciona os mecanismos de apoptose, a morte celular
programada.
Por meio de uma técnica que permite avaliar as
milhares de proteínas produzidas pelo organismo em certo momento, o biólogo
brasileiro Daniel Martins de Souza, pesquisador do Instituto Max Planck para
Psiquiatria, na Alemanha, também obteve indícios de que o funcionamento dessas
organelas está alterado nas doenças psiquiátricas. Em especial, na depressão
verificou diferenças na fase final da produção de energia, a chamada
fosforilação oxidativa ou respiração celular, que ocorre no interior das
mitocôndrias. As consequências dos danos às mitocôndrias não se restringem às
células.
Os compostos liberados por elas alcançam a corrente
sanguínea e ativam proteínas do sistema de defesa que disparam a inflamação,
como a interleucina-6 (IL-6), a interleucina 10 (IL-10) e o fator de necrose
tumoral alfa (TNF-alfa). Chegando ao cérebro, essas proteínas ativam outras
reações bioquímicas que causam a morte de mais neurônios. Segundo Kapczinski,
esse processo realimenta a destruição celular, reforçada por outro fenômeno
típico do transtorno bipolar: a superprodução do neurotransmissor dopamina, que
também aciona a apoptose.
Certamente há
hormônios também que combatem esse mal, pesquisas cientificas vem comprovando
que as emoções positivas liberam hormônios que combatem a depressão, hormônios
neurotransmissores como serotonina, dopamina e oxitocina melhoram o humor,
promovem o relaxamento muscular aliviando a tensão e bloqueando a dor, a
descoberta mais recente é a oxitocina, um neurotransmissor liberado em grandes
quantidades nas relações sexuais e durante o parto e a amamentação, por este
motivo é chamado de hormônio do amor.
Um trabalho divulgado pela Universidade da
Concordia, no Canadá, constatou que a oxitocina torna a pessoa mais confiante.
Sabe-se ainda que ela pode ser a encarregada de ativar o sistema de recompensa
do corpo, estimulando a produção de dopamina, atrelada à sensação de motivação,
e diminuindo o nível de estresse. A serotonina regularia todo este mecanismo.
O resultado final da equação: bons sentimentos +
produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar é um indivíduo mais feliz e
menos propenso a doenças como depressão e problemas cardiovasculares.
Este é um dos motivos que aplicaremos bastante em
nossas técnicas o uso do pensamento positivo.
otimo artigo
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