Jesus salvador, por favor amem esse espirito |
Claramente a fé poderá nos facultar a
qualquer façanha que pudermos imaginar no campo moral. Jesus deixou isso claro
quando disse “se tivésseis fé como um grão de mostarda, direis a essa montanha:
transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria
impossível”.
Quando acreditamos em alguma coisa agimos com
entusiasmo, com alegria e dedicação. Essas condições mantém a vontade ativa, o
que sustenta e aumenta a energia aplicada na ação.
A vida
é movimento e todo movimento é provocado por um impulso anterior causado por um
princípio inteligente, e uma das condições essenciais para esse impulso
anterior é a vontade, o que certifica a necessidade da fé na execução de
qualquer coisa. Sendo a fé uma ferramenta especialmente moral às barreiras a
que se refere, a citação do Cristo são também barreiras morais como: má
vontade, materialismo, desamor, egoísmo entre outros.
Quando a fé é pouca, a vontade também é
pouca, o que provoca desânimo, levando a reflexão por busca de melhores
resultados na empreitada. Reflexão aqui significa vacilo deixando lacuna para o
desânimo, para a preguiça e para o espírito maligno que tem interesse em
atrapalhar o avanço da humanidade.
A fé quando apoiada na compreensão do porque da
sequência lógica das ações executadas, levarão ao desfecho do resultado
esperado, e é uma fé verdadeira, o que provocará resultados bons ou ruins
dependendo do objetivo ao qual se propõe. Por exemplo: se queremos ter o dedo
esmagado podemos colocá-lo embaixo da plataforma de uma prensa ligada, mas por
outro lado se queremos nos curar de uma doença basta tomarmos o remédio
adequado. Parece-nos óbvio o resultado final nesses dois casos, mas se não
reconhecemos a lógica nessas ações não tomaremos o remédio nem colocaremos o
dedo na plataforma o que impedira a realização dos desejos.
Quando discutimos a fé levando em conta um
ponto de vista voltado para moral, o atual estado de evolução intelectual da
humanidade não nos permite a total compreensão dos fatos, pois não temos ainda
conceitos formados da natureza de Deus ou dos espíritos, que é essencialmente
moral. Nos baseamos então no Evangelho que nos revela a ação dos espíritos
superiores em ajuda aos menos evoluídos, respondendo aos pedidos ou
necessidades desses últimos sempre proporcionais a fé aplicada nesses pedidos.
Nesse sentido os espíritos nos revelam também através do Evangelho: “o poder da
fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem
age sobre o fluido, agente universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma
impulsão, por assim dizer, irresistível”.
A FÉ
DIVINA E A FÉ HUMANA
A fé é um sentimento, e como tal, é
implantada no momento da construção do espírito e já é uma centelha ativa, com
potencial para evoluir, proporcional aos outros sentimentos. É a mola
propulsora de todo impulso inicial em qualquer direção. Baseado na lei da
gravidade, quando damos início a um movimento, temos certeza que o movimento
acontecerá. A fé cria a vontade; a vontade provoca a ação; a ação aplica a
força mecânica que provoca o movimento. Como podemos perceber o impulso inicial
aqui é a vontade que de certa forma está condicionada à fé.
Como vemos, a fé tem que ser o primeiro
conceito implantado no espírito. Este sentimento será também a mola propulsora
para o progresso, não só pelo fato de termos que acreditar em um empreendimento
para realizá-lo, mas também pelo fato de termos a crença em um futuro melhor.
No estágio inicial, a fé é só uma leve
inspiração carregada de brandura em meio a turbulentos sentimentos e instintos.
Esta fé evolui, à medida que, vamos adquirindo conhecimento das potencialidades
divinas em nós.
A fé tem como base, a vontade de querer e a
certeza de que essa vontade será satisfeita.
A fé divina é aquela aplicada às ações que
visam o aperfeiçoamento moral. A fé humana é direcionada para as coisas
materiais, ou aquisição de bens e satisfação de instintos primários, e tem o
mesmo valor da fé divina, pois a força da fé está no entusiasmo, no ânimo que
fornece ao espírito.
A certeza da ação poder ser realizada, ela
não é instrumento do bem, nem do mal, é uma lei que pode ser aplicada em
qualquer situação na qual se acredita realizável.
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