O amor tem que ter um objeto uma ancora e um objetivo também, e o ideal
é ter esse amor a si mesmo, é aumentar
seu nível de amor e sintonizar esse amor direcionado pra si mesmo, porque só
amando a si mesmo você consegui amar o próximo, a partir do momento que você
tem esse amor real incondicional dentro de si, você pode amar o próximo, e pode expandir esse amor para outras pessoas porque já tem
esse amor dentro de si, afinal ninguém pode dar aquilo que não tem .
Apesar de em certos níveis espirituais, predominar o espirito de grupo,
como já foi dito anteriormente, aqui na superfície do planeta estamos ainda em
uma fase de bastante individualidade e entre as principais características
necessárias para amarmos a nós mesmo está a individualidade, é nessa condição
que estamos mais aptos a assumir atitudes pessoais sem atribuir culpas do que
acontece conosco aos outros. Apesar de nossa individualidade, também estamos
conectados com tudo e com todos no universo, somo uma expressão de Deus no
plano físico do planeta, como em uma projeção holográfica, somos uma parte do
todo que também engloba o todo, somos Deus em ação e reconhecer essa condição
de ser um ser supremo é outra característica indispensável para amamos a nós
mesmo, apesar de existir situações em que um dedicado religioso conseguir mar a
si mesmo sem ter consciência de sua condição de ser Deus, na grande maioria dos
casos esse suposto amor a si mesmo é carregado de egoísmo ou até mesmo egoísmo
puro. Temos sempre que está consciente de que a responsabilidade de cada ato
nosso será atribuída a nós.
O amor tem que ter um objeto para ancorar e tem que ter um objetivo. A
vontade de amar é uma das condições essenciais para atrair o amor. Devido nosso
livre arbítrio o amor não pode nos ser imposto, ele é uma escolha pessoal de
cada individuo, mas apesar disso é indispensável para nosso bem estar e
felicidade, nosso pai eterno em sua infinita bondade criou mecanismos como o
sofrimento para que possamos perceber o valor desse divino e puro sentimento,
na maioria das vezes as pessoas só procuram esse caminho quando estão cansadas
de sofrer e percebem que apenas o amor aliviará o sofrimento e curará as
feridas abertas, quanto mais a pessoa é orgulhosa e obstinada no mal mais ela
demora a perceber esse caminho de luz e harmonia. O amor é uma energia que sustenta todas as
ondas e partículas que forma o universo é o cimento que une cada onda para
formar os objetos de diferentes características. Toda existência, foi criada
com amor pelo pai universal. Essa é a energia mais sutil, mais bela e mais
perfeita que existe que já existiu e que existirá.
No livro aprendendo sobre espirito de Flávio Távora Pinho na pagina 49
ele diz o seguinte;
”Se o espírito não responder aos chamamentos dos princípios evolutivos,
atendendo, de livre vontade, às obrigações que a vida lhe atribui, a
reencarnação para ele será um círculo de repetições, com proveito muitíssimo
reduzido no transcurso dos milênios. Para que possa se elevar, o espírito deve compreender a si
mesmo. Seu progresso espiritual é comprovado quando aprende a amar a si mesmo
e, como consequência, aos que o rodeiam. A partir desse ponto, constatará que é
o único responsável por seu próprio aprendizado. Mais esclarecido, o espírito
se descobre como sendo um verdadeiro sol em condições de iluminar caminhos e
aquecer corações enregelados no egoísmo. Descobre que todo valor evolutivo reclama
serviço próprio e que nada existe sem preço.”
Note que o amor é um aprendizado, a duras penas a personalidade que o
espirito está formando vai entendendo que o maior objetivo da existência
universal é o amor, ele contém toda a criação e todo conhecimento em si mesmo,
o amor não é Deus, mas é uma espécie de corpo sutil do criador.
Como já foi dito o amor é uma energia que está nos interstícios de cada
onda e partícula que forma o universo, então está tomando também nosso ser por
completo, quando eliminamos ou transmutamos de alguma forma, o egoísmo, o
orgulho, a vaidade etc, o amor ocupa automaticamente esse espaço em nós, o amor
é poder absoluto, mas não conseguiremos conquistar esse poder sem aquietar a
mente e as emoções é na meditação do silencio interior que encontramos esse
magnifico e supremo sentimento.
Recordemos do que nos disse o apóstolo Paulo: “Ainda que eu fale as
línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine”.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e
toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de transportar montes, se
não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda
que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada
disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura
os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com
a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.”
Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, v. 1 a 7.
O amor requer; tolerância, paciência, fraternidade, desprendimento, humildade,
a caridade, a compaixão, é o se colocar no lugar do próximo para entender o que
ele está sentindo e valorizar isso no sentido de tentar ajudar da melhor forma
possível
Fénelon-Bordeaux,1861
“O amor é de essência divina e todos vocês, do primeiro ao último, tem,
no fundo do coração, a chama desse fogo sagrado”.
É um fato que já podes ter constatado muitas vezes: o homem, por mais desprezível,
perverso e criminoso que seja, tem, por um ser ou um objeto qualquer, uma viva
e ardente afeição, à prova de tudo quanto pudesse diminuí-la e que alcança, não
raro, sublimes proporções.
Diz-se a um ser ou um objeto qualquer, porque existem indivíduos que, com
o coração a transbordar de amor, dedicam fortunas desse sentimento com animais,
plantas e até com coisas materiais: são os solitários, críticos da sociedade, a
se queixarem da Humanidade em geral, resistindo à tendência natural de suas
almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor
à condição de instinto.”
Amar ao próximo é fazer ao próximo àquilo que gostaríamos que fizessem
a nós mesmos, se observarmos com cuidado vamos perceber que nessa forma de agir
está embutido um conceito de perfeita e pura justiça.
Como vimos no texto anterior, o ser humano originalmente é regido por
instintos e sensações difundido no universo pelo espirito santo, um corpo sutil
da mãe divina, esses instintos evolui para sentimentos e o amor é o ápice de
todos os bons sentimentos, é ele que unirá todas as consciências do universo em
torno da criação de novos universos de luz e amor.
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