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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Duplo efeito dos pensamentos


               Cada pensamento bem definido produz um duplo efeito:
            Uma vibrante radiação e uma forma suscetível. De flutuar pelo espaço. Falando com propriedade, no princípio o pensamento parece ao clarividente como uma vibração no corpo mental, que se pode manifestar sob uma forma complexa ou simples.
          Se o pensamento é perfeitamente simples, não põe em atividade mais do que uma espécie de vibração; portanto, apenas uma espécie de matéria mental será notavelmente modificada. O corpo mental está, com efeito, composto de matéria de diferentes graus de densidade, que geralmente dividimos em "espécies" correspondentes aos diversos subplanos..
          Cada um destes subplanos se separa em muitas subdivisões, e se representamos estas traçando linhas horizontais para indicar os diferentes graus de densidade, há uma outra disposição que poderíamos simbolizar traçando linhas verticais cortando-as em ângulos   retos, para   denotar   os   diferentes   tipos   de qualidades de densidades.
            Existem, pois, numerosas variedades de matéria mental, e tem se notado que cada uma delas tem seu modo especial e bem definido de vibração, ao qual parece mais habituada. De sorte que cada variedade responde automaticamente e tende naturalmente a reproduzir as mesmas vibrações que tenham sido interrompidas por um pensamento ou uma sensação marcadamente forte em outro sentido.
               Vejamos um exemplo: um homem que ceda frequentemente a pensamentos impuros, poderá esquecê-los enquanto permaneça engolfado na corrente diária de seus negócios, e não obstante isso, as formas de pensamento flutuam sobre ele, qual uma espessa nuvem, pois toda a sua atividade mental está dirigida em outra direção e o seu corpo astral é sensível apenas a vibrações similares.
            Mas quando as atividades exteriores diminuem, quando o homem se entrega ao descanso depois do trabalho, e a sua mente está passiva, sentirá a corrente insidiosa das vibrações impuras dirigir-se para si. Se a sua consciência está desperta até certo grau, ele se aperceberá do fato que acabamos de explicar, e dirá que "esta tentação é obra do diabo". Contudo, a verdade é que este assalto do mal não vem do exterior, senão em aparência, pois na realidade é a reação de suas próprias formas de pensamento.
             Cada homem se move num espaço, encenado como que numa caixa fabricada por ele mesmo, rodeado de cardumes de formas de pensamento habituais.
          Nestas condições, ele só vê o mundo através deste tabique, e naturalmente matiza todas as coisas com a sua própria cor dominante, e toda a gama de vibrações que o afetam é mais ou menos modificada pela sua própria tinta pessoal. Assim é que o homem não vê nada com exatidão até haver aprendido a dominar por completo os sentimentos e os pensamentos.
            Antes disso, todas as suas observações têm de ser feitas através de seu meio próprio, o qual deforma e empana tudo quanto o afeta, semelhante a um espelho embaciado. Se o pensamento não se dirige especificamente para alguém, se não se fixa no ser a quem é enviado, flutua simplesmente na atmosfera, radiando sem cessar vibrações análogas às que têm sido postas em movimento pelo seu criador.

          Se o pensamento não se põe em contato com outros corpos mentais, esta vibração diminui gradualmente em energia e termina com a dissolução da forma de pensamento. Se, ao contrário, esta vibração consegue despertar num corpo mental próximo uma vibração simpática, as duas vibrações se atraem e a forma de pensamento é, geralmente, absorvida por este novo corpo mental.

domingo, 24 de agosto de 2014

Porque adoecemos



As doenças físicas ou mentais como já sabemos não tem suas origens na matéria , geralmente são manifestações de imperfeições morais. A dor sofrida no corpo físico é na verdade um grito de socorro da alma que se encontra em desarmonia com as leis naturais e precisa de ações da consciência objetiva para entender com detalhes a origem e os mecanismos da lei infringida tornando assim viável a retomada do caminho rumo a paz interior que está diretamente relacionada com a observância da lei.
Claro que vale a pena lembrar que o amor é sempre um atalho confortável e eficiente para este caminhar. Em muitos casos os medicamentos oferecidos pela medicina fazem efeitos apenas no corpo físico, o que torna-se uma negação aos pedidos da alma, é como se disséssemos; não quero a dor, mas quero a imperfeição que originou a dor, isso com certeza não é a medida mais inteligente a tomar, trata-se apenas de protelar a solução do problema que mais cedo ou mais tarde se manifestará de formas mais agressivas e dolorosas.
Jesus nos falou que se fossemos a ele, nosso fardo seria aliviado, sabendo que fardo aqui significa dor e sofrimento, podemos perceber que o “ir a ele” significa seguir seus preceitos, principalmente a fé, pois qualquer um que entende o objetivo real da vida percebe que o futuro espiritual existe, e que a felicidade deste futuro se faz no presente, mas na fase atual da humanidade poucos espíritos estão preparados para evoluírem sem dor em busca da felicidade real, no ensinamento oferecido pela dor, o entendimento do porquê a dor acontece, torna-se um bálsamo para as feridas abertas. Apesar deste conhecimento nem sempre ser o suficiente para cicatrizar a ferida, será sempre um anestésico que aliviará a dor.
Dois grandes catalisadores do sofrimento são a intemperança e a teimosia que estão diretamente relacionados com o orgulho que sem dúvida é um dos maiores males da humanidade, isso acontece pela oposição que o orgulho faz à dor, isso porque quem tem orgulho de seu irmão não poderá ama-lo adequadamente e conforme jesus nos ensinou; o maior legado da alma é a crescente aquisição do amor.
Pietro Ubaldi em seu livro a “lei de Deus” nos explica isto da seguinte forma.

1) Trata-se de uma ética universal, que diz res­peito à vida e permanece verdadeira em todas ás suas formas chegadas a um dado nível de evolução, em qualquer corpo celeste do universo. Por isso, fi­cando acima de todos os pontos de vista particulares e relativos, esta ética resulta absolutamente impar­cial a respeito das divisões humanas, porque delas é completamente independente.

2) Trata-se de uma ética positiva, como é a ciência, baseada em fatos, de uma ética que não é senão um capítulo da Lei que tudo rege e que a ciência es­tuda em outros seus aspectos. Ética de efeitos cal­culáveis, determinística, baseada em princípios abso­lutos, sem escapatórias, como por exemplo, a lei da gravitação e as leis do mundo físico, químico, bioló­gico, matemático etc.

3) Trata-se de uma ética praticamente utilitária, concorde com o princípio fundamental da Lei, que é a justiça e também o desejo do ser; justiça que exige que o sacrifício da obediência à Lei e o esforço para evoluir encontrem a sua recompensa. Ética correspondente ao instinto fundamental do ser, que é o de fugir do sofrimento e de chegar à felicidade. Por isso, vem a ser uma ética capaz de ser entendida e aceita, porque satisfaz à forma mental do homem moderno.

4) Trata-se de uma ética racional, logicamente de­monstrada, que não se baseia na fé cega, no princí­pio de autoridade ou no terror de castigos arbitrários e obscuros, mas que convence quem saiba pensar. Uma ética que não admite enganos, porque nela se pode ver tudo claro: a perfeição e a bondade das re­gras, às quais devemos obedecer até as últimas consequências de cada ato nosso.

5) Esta ética resulta de um sistema filosófico-científico universal que tudo abrange e explica desde o princípio até o fim, sistema do qual ela representa um aspecto controlável nas suas consequências práticas da vida comum. Estas conclusões se baseiam no va­lioso apoio de teorias positivas gerais que as susten­tam, orientando-nos também a respeito de tantos ou­tros fenômenos, dos quais estas teorias oferecem uma interpretação lógica.

6) Esta ética pode ser submetida a um controle ex­perimental no laboratório da vida, com o mesmo método positivo da experimentação que a ciência usa para controlar a verdade das outras leis que vai des­cobrindo, e todas juntas, ao lado desta ética, consti­tuem a grande Lei que tudo rege.

7) De fato, estas conclusões foram submetidas, por nós que as estudamos em nossa própria vida e na alheia e por meio século, sob controle experimen­tal, que as confirmou plenamente. E muitas testemu­nhas viram os fatos que aconteceram.

8) Afinal de contas, não estamos dizendo coisa nova, mas repetindo com outras palavras o que já foi dito no Evangelho e pelas religiões mais adiantadas que o mundo possui; De tudo isto só quisemos dar demonstração lógica e prova experimental. Explica­mos a necessidade de tomar a sério e viver o que o mundo está repetindo com palavras há milênios.

9) Esta ética não somente nos orienta no imenso mundo fenomênico em que vivemos, dirigindo com conhecimento a nossa conduta, mas explica o que está acontecendo, a razão dos fatos que nos cercam e logicamente os justifica quando não quereríamos aceitá-los, como no caso do sofrimento. Esta ética, res­pondendo às nossas perguntas e oferecendo uma so­lução razoável aos problemas da nossa vida, ilumina o caminho que temos a percorrer, de modo que possamos vê-lo e nele avançar, não de olhos fechados, mas com as vantagens oferecidas pelo conhecimento da Lei e a certeza da sua justiça e bondade.

10) Esta ética responde a uma necessidade do momento histórico atual. O Céu, contemplado, admi­rado e venerado na Terra, sempre de longe, como sonho praticamente irrealizável, não pode ser apenas teoria vivida por poucas exceções: deve descer e rea­lizar-se entre nós. Seria absurdo que os grandes ideais existissem para nada, como o homem pregui­çoso preferiria. Apesar da sua indiferença, ele não pode paralisar as forças da evolução na realização do seu objetivo fundamental, que é o progresso.

Com o abrir-se da inteligência e o aumento do conhecimento, vai aparecer também no terreno da ciência positiva, a verdadeira concepção de Deus e da sua Lei. Ela sairá, então, das formas das religiões particulares em lutas entre si, da clausura das igre­jas, do exclusivismo dos seus representantes. Então, o homem, mais consciente, perceberá a grande realidade que é Deus e, finalmente, para o seu bem, se colocará, obediente, na ordem da Lei.

S. Vicente, Páscoa de 1959.
Percebam que este texto escrito em 1959 permanece, ainda hoje um termo atual, e continuará a sê-lo por tempo indeterminado, pois trata-se de uma verdade eterna, Jesus que nos pregou com tanta veemência a importância do amor, atualmente nos explica cientificamente, usando os espíritos de luz que se comunicam através de nossos médiuns porque o amor é importante.


sábado, 16 de agosto de 2014

Trabalho e paz


            
          Sempre que se fala em trabalho, o sacrifício é a primeira coisa que vem em nossa mente.  Isto teve início nos primórdios de nossa existência e está relacionado com economizar energia, que é uma tendência que existe e nos acompanha desde nossa origem como animal, tanto o reino animal como o vegetal e o mineral tem como uma das principais preocupação a economia de energia, o bicho preguiça e a hiena, que prefere comer carniça do que caçar, são exemplos no reino animal.
           Esta tendência é útil, pois nos aperfeiçoa em um ponto primordial para nossa sobrevivência que é o desenvolvimento da vontade, a pessoa precisa vencer esta resistência ao trabalho para garantir a satisfação de seus desejos. Isto quer dizer que a tendência ao comodismo em contraposição aos desejos latentes no homem provoca um desconforto interno, que pode perturbar a paz interior do ser humano.
            Para que possamos garantir nossa sobrevivência e a dos nosso entes queridos sem esta perturbação em nossa paz, devemos, através da reforma intima e do conhecimento promover algumas qualidades como a humildade, o amor, a fé no futuro espiritual e a obediência ao criador.
          Na realidade a obediência ao criador é a tradução mais real da humildade, nossa submissão diante dos homens está mais ligada a modéstia do que a humildade que são duas coisas diferentes. Entre os homens não deve haver submissão de uns com os outros e sim respeito, já que somos todos irmãos em cristo, jesus nos colocou em pé de igualdade quando nos ensinou que devemos amar ao próximo como a nós mesmos e nos colocou abaixo e obedientes a deus quando nos orientou a amar a deus acima de todas as coisas. Sem dúvida a obediência neste caso não está ligada a execução de ordem emitidas por seu chefe, isto é outra coisa, é questão de hierarquia. Dentro da empresa você deve obedecer o seu chefe, mas não deve se sentir inferior a ele como individuo integrante da humanidade.
          Outro fator importante que interfere em nossa paz interior, é a relação do trabalho com o progresso que é uma coisa obrigatória para humanidade, tudo que existe foi criado para progredir e nada pode ser estacionário, por isso sentimos prazer e alegria em nossas conquistas sem perceber na maioria das vezes que, o que comemoramos é o fato de termos conquistado o progresso e não de termos adquirido um bem material, por exemplo, no seu trabalho você ganhou uma promoção que significa mais status e mais dinheiro, mas para se chegar a esta conquista, você teve que lutar muito agradando alguns colegas e desagradando outros, criando assim uma rede de emoções na qual você está inserido, as antipatias te atacarão com energias negativas e as simpatias te agraciarão com energias positivas. E essas duas situações te farão crescer, uma pela dor e a outra pelo amor.
           Perceba no exemplo acima que as pessoas com quem você fez amizade, te farão crescer preservando sua paz interior, ao passo que os inimigos farão de tudo para perturbar esta paz.
                Quando o assunto é vocação temos que ter em mente que este é um termo ligado diretamente a alma, no fundo é sempre um chamado religioso, pois mesmo a vocação profissional está ligada a vidas passadas. Tudo que vivenciamos e aprendemos fica registrado de forma consciente ou não em alguma parte de nosso ser. 
           Quando estamos no mundo espiritual nos preparando para encarnar a economia de energia também é levada em consideração buscando-se atingir o máximo de resultado com o mínimo de tempo e esforço, por isso nossa bagagem intelectual não é desprezada, pelo contrário, a espiritualidade tenta adapta-la a missão que desenvolveremos na terra quando estivermos encarnados, assim uma vocação profissional é quase sempre um chamado que vem da alma, esta vocação agradará nossa alma, que em troca nos proporcionará alegria e prazer na execução de nossas tarefas diária.
Desnecessário dizer então que tudo isso se traduzirá em genuína paz de espirito. 
Veja o que nos diz Emanuel no livro “paz” psicografado por chico Xavier.
“Observa as próprias tendências e atende à tarefa que te busca. Tanto quanto puderes, burila-te, no relacionamento com os outros e aperfeiçoa tudo aquilo que já conheces. Insiste na obra que desejas efetuar. Se fracassaste nos primeiros tentames, recomeça. Acolhe a adversidade por elemento de auxílio.
Se não conseguires os resultados ideais na concretização do que esperas efetuar, continua tentando...
Não acredites em facilidades para que a realização do bem que sonhas trazer à luz.
                 O prodígio real é filho da paciência, unida ao trabalho incessante. Serve sempre, sem cogitar de remuneração.
          É pelo desinteresse na doação de ti mesmo ao benefício de outrem que conquistarás os companheiros, nos quais te apoiarás para o que te incumbe fazer.
Sobretudo, não pares de agir. A indolência é ferrugem nos mecanismos da alma. Não exageres desenganos, nem te refiras a desalento.
               Toda desilusão é um aviso e qualquer forma de desânimo é um veneno sutil. Prossegue no encalço da edificação que te compete. Não percas tempo com lamentações estéreis.
Guarda a fé em Deus e em ti mesmo, caminha adiante e o tempo te responderá.”

Trabalho

Dignifica o homem e produz seu sustento
Constrói a terra, o mar e o ar
Com ele, a planta produz o alimento
Com ele o anjo produz o altar  

Movimento que dá e sustenta a vida
Viga principal do progresso
Benção pela vida requerida
Garante ao pai, ao lar o regresso

Ao lado de deus trabalhamos contentes
Sabendo que o amanhã temos garantido
Caminhado felizes como seres emergentes
Tendo a certeza de não sermos esquecidos

Diga sempre não ao trabalho infantil
Criança tem que aprender brincado
Promova a paz no brasil
A inocente criança amando

Reflita sobre seu coração e sua paixão
Veja a grande importância do trabalho
Promovendo o amor aos irmãos
Ajudando o mendigo em frangalho

Não seja escravo do trabalho ou da vida
O trabalho existe para te servir
Não escravize a família querida
Permita que a paz te faça sorri


Kleber Lages (espirito Janaina) 

sábado, 9 de agosto de 2014

Administração cósmica



Conforme Emanuel explica no livro “a caminho da luz” há na ordem espiritual um grupo de espíritos mais graduados que formam uma espécie de conselho e que se reúnem para tomarem decisões importantes, como a vinda de Jesus ao nosso planeta, esse grupo planejou com antecedência todo o evento e além de Jesus que é membro desse conselho, outros membros desse grupo acompanharam o desenrolar dos fatos relativos á estadia do cristo no planeta terra. Abro aqui um parêntese para propor uma breve reflexão sobre qual foi o maior sofrimento suportado por Jesus; apesar de o nosso primeiro pensamento ser a crucificação, temos que pensar também em sua violenta redução energética para se adequar ao plano material, mesmo com toda humildade e experiência em sofrimento que Jesus tem, não deve ter sido fácil sair de um estado de energia puro absolutamente etéreo para se arrastar na superfície terrestre, e, além disso, o contraste entre a perfeição e a felicidade do seu plano anterior e a imperfeição e a infelicidade da terra, deve ter causado um impacto violentíssimo, trazendo muito sofrimento e dor, acho que a redução energética provocou mais dor que a cruz. E você já pensou nisso? Naturalmente o conselho crístico apesar de ter planejado tudo com perfeição, como o peso e a pressão necessária para que uma determinada porção de energia se destacasse da nebulosa, que se transformaria em nosso sistema solar, e se fixasse na distancia exata do sol de forma a não ser nem atraída nem repelida por ele. Explico melhor; cada galáxia existente no espaço são compostas por milhões de estrelas como o sol, a chamada nebulosa é a porção inicial de poeira e gás que se condensará dando origem às estrelas e planetas. Quem se interessar por esse tema pode ler um artigo sobre a formação do universo publicado neste site. Voltando ao conselho administrativo cósmico dizíamos que Eles planejavam tudo determinando com profundo conhecimento das leis naturais que regem nosso sistema, para o cumprimento dessas leis foram designados auxiliares, que desenvolveram as estruturas orgânicas adequada ao uso dos espíritos primitivos que aqui se encarnariam. Com certeza não foi uma caminhada fácil, começaram com organismos de uma célula, desenvolveram as técnicas para que esta célula se duplicasse, e a partir daí foram aperfeiçoando esses seres até chegarem à forma certa para o habitat do ser pensante, milhões de anos se passaram até que esta primeira fase do trabalho se completasse, mas para esses espíritos milhões de anos não é nada considerando que a vida espiritual é eterna. Depois de uma determinado grau de desenvolvimento os seres pensantes que habitavam o planeta começaram a ter visitas de extraterrestre, irmãozinhos vindos de orbes mais desenvolvidas, com informações de um mundo mais avançado, foi este o inicio de um importante acontecimento para o desenvolvimento dos habitantes da terra. Desses extraterrestres os mais comentados entre nós são os capelinos, vindos de um sistema planetário conhecido pela ciência e localizado relativamente próximo do sol, é o chamado sistema de capela e os espíritos exilados de lá se mesclaram as tribos primitivas da terra dando origem às raças brancas, a maioria desses espíritos não se encontram mais entre nós, já processaram aqui seu adiantamento moral atingindo o nível necessário para o retorno as suas origens, juntos aos entes amados que tinham deixado em outro plano. No período em que permaneceram na terra os adâmicos personificados, aqui como povos egípcios, tiveram a constante assistência do cristo que enviava seus auxiliares, de tempos em tempos, encarnando-os como profetas e outras autoridades religiosas da época, foi assim que tiveram o acréscimo de conhecimento e moralidade que precisavam. A relação de alguns adâmicos com nosso orbe foi tão intensa que desenvolveram um amor e um apego muito grande pelos espíritos desse mundo não mais voltando a seu mundo de origem, tornando-se instrumento de jesus e reencarnando de tempos em tempos na terra para o cumprimento de novas e nobre missões. Ao contrario do que se pode imaginar a maioria do povos de hoje, principalmente os europeus, não descendem dos egípcios e sim do grupo de adâmicos fixados anteriormente na índia de onde herdamos nossos principais conhecimentos e culturas.

Criação de novos seres pelo homem


Apesar da imperfeição moral dos espíritos aqui hoje encarnados, já atingimos a intelectualidade necessária para o inicio da formação de novos seres. A criação de robores computadorizados é uma tendência para formação de elementos altamente inteligentes. Embora a principio essa inteligência traga o cunho de artificialidade já se percebe nos enredos cinematográficos a tendência para a emocionalização desses seres robóticos. Será um processo contrario ao que ocorreu aos seres humanos, no nosso caso fomos criados simples e ignorantes e posteriormente desenvolvemos a inteligência, no caso dos robores estão sendo criados altamente inteligentes e posteriormente desenvolverão as emoções, podemos imaginar o quanto será difícil à sobrevivência em um mundo altamente inteligente, mas sem emoções nobres, os espíritos da atual humanidade que eventualmente estiverem por aqui terão o grau de evolução necessário para lidar com essa situação, mas praticamente todos que hoje habitam o planeta terra já terão migrado para mundos mais evoluídos ou menos evoluídos que a terra.  Um grupo de espíritos foi designado para implantar as leis biológicas que hoje compõem nossa vestimenta material da mesma forma como o homem hoje é um intermediário para expressão das leis mecânicas aqui na terra. Nós depois de conquistarmos uma determinada independência passamos a modificar o meio ambiente de forma á favorecer nossa sobrevivência. Assim também deverá proceder os novos seres que nos substituirá neste orbe.

O povo de israel.       



Este é um povo que merece citação de destaque pelo extremo que experimentaram. No inicio da moralização da humanidade esse era um povo que se destacava pela poderosa fé na existência de uma espiritualidade maior, mas devido à superioridade da fé desse povo em relação às outras tribos da época desenvolveu-se também entre eles um forte sentimento de orgulho. Esta situação ambígua trousse para os israelitas muito sofrimento regido pelas leis naturais; o orgulho os manteve afastados dos outros povos, que os repeliam por causa da humilhação que sofriam isto deixou os israelitas sem terras para se fixarem, o que os obrigou a estar em constante movimento, levando assim, sua cultura a outros povos mesmo contra sua vontade, esta movimentação compulsória gerou o sofrimento que forçou a busca do autoconhecimento e a consequente moralização a fé em um único Deus proporcionou aos egípcios a força necessária para suportar os sofrimentos pelos quais teriam que passar. Assim os israelitas levaram sua fé a outros povos e em troca foram agraciados pela moralização do seu povo. Mais tarde na figura de Moises, os judeus implantam em nosso orbe o maior legado, os dez mandamentos transmitidos  no monte Sinai por emissários  do Cristo. Uma das maiores heranças deixadas pelos judeus, além dos dez mandamentos, foi a crença em um só Deus, que representou um grande passo em nossa evolução espiritual.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

como ocorre a agressividade





         Uma das expressões da cólera é a agressividade que pode significar defesa do território por medo de perdê-lo e ficar desprotegido. O instinto que provoca esta situação é o de preservação e perpetuação da espécie que por sua vez está diretamente ligado ao instinto sexual.
              Esse estado de coisa surgiu no reino animal pela necessidade que cada espécie tem de selecionar o gene mais forte para repassar a seus descendentes, melhorando assim as chances de sobrevivência de seus filhos e a consequente perpetuação das espécies. Há casos em que animais e mesmo homens chegam a lutar até a morte disputando a atenção da fêmea.
              A agressividade é o que dá mais força ao combatente, pelo fato de ser um sentimento de alta impetuosidade, o que significa para o agressor não levar em conta as consequências de seus atos, é também um ato de coragem que coloca em risco a própria integridade física e até a própria vida.
              No caso de ser provocada pela sexualidade, na agressividade da cólera, o agressor tem o objetivo de destruir o oponente.
              No caso dos humanos, todos nós temos um determinado grau de agressividade, mas o objetivo desta agressividade nem sempre é destruir o outro, na maioria das vezes o que se propõe é apenas prejudicar ou humilhar, isto também de certa forma está ligado a disputas sócias do dia a dia, e na maioria das vezes é impulsionado pelo orgulho ferido, pela vaidade que está ligada ao sexo, e pelo egoísmo. Em qualquer um dos casos, a agressividade é sempre sinal de atraso moral.  
              A agressividade também pressupõe imposição de limites a certas situações, por mais ponderada que a pessoa seja, chega a um ponto, que não encontrando outra forma de defender o que considera a invasão de seus limites, recorre a agressividade na tentativa de machucar ou desarmar o invasor forçando-o assim a parar ou recuar em seus propósitos.
               Muitas vezes nos surpreendemos com ferozes batalhas dramatizadas em nosso campo mental, esta é uma das formas mais comuns de agressividade, devemos ter em mente que mesmo não tendo coragem de enfrentar e ferir nosso inimigo, o fato de estarmos fazendo isso em nossa imaginação é uma clara indicação de que nossas emoções são negativas o suficiente para provocar a agressividade.
               Essas emoções negativas se associam as formas pensamentos que estamos emitindo em forma de vibrações e atingem nosso opositor, naturalmente que o primeiro a ser atingido por esta onda somos nós, que estamos gerando e nutrindo essas vibrações negativas. Devemos então nesses momentos procurar suavizar essas ondas com pensamentos de amor, humildade, tolerância, perdão e renúncia, aumentando assim nosso nível de vibração e amenos acalmando o sentimento de revolta dentro de nós.     

              A agressividade não vai nos ajudar em nada na solução de nossos problemas, usando como exemplo uma situação corriqueira que ocorre no seio doméstico, que é disputa pelo domínio da relação, que acontece na maioria dos casamentos, percebemos que o homem tenta impor autoridade à sua esposa usando a agressividade, isto é um erro, pois o domínio que a mulher tem dentro de casa é uma conquista social que elas conseguiram depois de milhares de anos de submissão e humilhação.
             Com o crescimento do senso de justiça e de amor desenvolvido pela humanidade o ser humano em geral, de forma subjetiva ou não, aceitou a condição de que a mulher tem tanto direito dentro de casa quanto o homem, porém os vestígios de instinto sexual que o homem traz consigo ainda é um instinto animal, por isso a sua submissão à vontade da mulher fere seu orgulho, provocando reações agressivas na tentativa de preservar sua suposta autoridade sobre a vontade da mulher, esse tipo de comportamento muitas vezes está ligado ao egoísmo, ao ter o controle na condução da relação objetivando levar pequenas vantagens, como usar mais o carro da família.
             A agressividade é uma qualidade natural, humana ou animal, que tem a função de defesa diante dos perigos enfrentados e dos ataques recebidos.
Gera medo, tensão, estresse, tristezas, ressentimentos, mágoas, culpas, inseguranças… Sentimentos que estão na origem de grande parte das doenças físicas.
            Descreverei abaixo a opinião de Freud sobre a agressividade, mas antes considero relevante o esclarecimento do termo pulsão; usado por ele, que significa processo dinâmico, força ou pressão, que faz o organismo tender para uma meta, a qual suprime o estado de tensão ou excitação corporal que é a fonte do processo, ou seja, é um sentimento interno que  exercendo uma pressão sobre o organismo faz com que este reaja tentando se livrar do incômodo causado pelo sentimento negativo que está provocando a pressão inicial.
             Apesar de Freud não concordar com a grande importância que Adler deu a pulsão da agressividade, ele concordou com a existência da mesma, defendendo que a pulsão da agressividade existe mas não como peça principal do processo, e sim como uma das características de cada processo desencadeado pelos sentimentos, assim o orgulho tem sua pulsão característica que desencadeia a agressividade, assim como a vaidade e os outros sentimentos tem cada um sua pulsão especifica desencadeante do processo.   
              Quando Freud fala de Adler está se referindo a outro cientista que viveu em sua época. Vamos a sua opinião sobre agressividade.
“Não posso convencer-me a aceitar a existência de uma pulsão agressiva especial ao lado das pulsões familiares de autopreservação e de sexo, e de qualidade igual à destas*. Parece-me que Adler promoveu erradamente a uma pulsão especial e auto subsistente, o que é, na realidade, um atributo universal e indispensável de todas as pulsões - seu caráter pulsional premente, o que poderia ser descrito como a sua capacidade para iniciar movimento. Nada restaria, então, dos outras pulsões, a não ser a sua relação com um objetivo, pois a sua relação com os meios de alcançar esse objetivo teria sido retirada deles pelo ‘pulsão agressiva’. Apesar de toda a incerteza e obscuridade de nossa teoria das pulsões, eu preferiria, no momento, aderir ao ponto de vista usual, que deixa a cada pulsão o seu próprio poder de se tornar agressiva; e estaria inclinado a reconhecer as duas pulsões que se tornaram recalcadas em Hans como componentes familiares da libido sexual.
* (nota de rodapé acrescentada em 1923) A passagem acima foi escrita numa época em que Adler parecia ainda estar tomando terreno da psicanálise, antes de ele colocar em evidência o protesto masculino e rejeitar o recalcamento. Desde então eu mesmo fui obrigado a afirmar a existência de um ‘instinto agressivo’, mas este é diferente do de Adler. Prefiro chamá-lo ‘instinto destrutivo’ ou ‘instinto de morte’ (Freud, 1909, p.145-6)”

                 Muitas vezes a pressão que funciona como pulsão para o desencadeamento da agressividade não acontece no ambiente interno de nossos sentimentos, um simples fato provocado pelos afazeres do dia a dia pode fazer este papel, isto costuma acontecer muito no transito, principalmente quando estamos atrasados e alguém nos atrapalha nos forçando a diminuir a velocidade de nosso veículo, temos a pressão exercida pelo horário a cumprir e é esta pressão que desencadeia a agressividade, isso ocorre porque o cumprimento do horário está intimamente ligado ao nosso egoísmo, ao afã de ganhar dinheiro, como a maioria das pessoas gostam de intitular “tempo é dinheiro”.
                 Outro exemplo comum de pulsão de agressividade é a preguiça, a pessoa acomodada demais pode ficar irada quando solicitada a prestar algum tipo de trabalho.
Devemos nos lembrar que a preguiça é um grave erro moral, pois é completamente oposta a lei que um dia nos colocará em destaque na vida material ou espiritual conforme a tendência de cada um, essa lei que é a lei do progresso tem como seu principal combustível o trabalho que quando não executado ou mal executado trava o caminhar da humanidade.      

Agressividade

Atente para o evoluir de seus sentimentos
Não se detenha na agressividade
Peça a Deus, da agressividade, o livramento
Viva sem agressão e sem maldade

O Pai te recompensará grandemente
Se o teu irmão, não ferir
Te acolherá no céu docemente
E em teus braços te fará dormir

O teu irmão te terá pela consideração
Pelo ferimento que deixou de sentir
Abrindo com ternura seu coração
E para sempre agradecendo a ti

Seus pais te abençoarão com grande comoção
Pelo mau que deixou de praticar
Em seu aconchego te acolherão
E com a mais doce ternura irão te aninhar

Sua esposa será sempre agradecida
Vendo em você um porto seguro
Ao seu filho doando a vida
Sempre te apoiando na dor e no apuro

Seus vizinhos te saudarão com alegria
Por não sofrerem constrangimento
Te sorrirão em um desejo de bom dia
Te causando sempre, contentamento

Seu colega de trabalho te dedicará respeito
Sabendo que por ti não será atacado
Te elevando com carinho em seu conceito
Desejando que você não seja abalado

Veja quantas benção por não ser agressivo
Tudo caminha a seu favor
Tudo te favorece como ser evolutivo
Tudo te leva ao caminho do amor


Kleber Lages 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SEU PODER INVISÍVEL

           


             A vontade nos move, é um potencial localizado na alma que desenvolve todos os outro potenciais. Se uma pessoa tem fome, a vontade de comer se manifesta e ela vai procurar recurso para se suprir. Perceba então que a fome não provocou a ação o movimento da matéria, a fome ativou a vontade e esta provocou a ação. A falta de energia no organismo provocou um sinal químico que foi enviado para o cérebro, a alma captou as vibrações deste movimento ativando a vontade, que acionou o períspirito, que acionou o cérebro, que provocou os movimentos necessário para conseguir alimento. Esta vontade, ainda nos domínio da alma, age diretamente e em primeiro lugar sobre as potencias morais dentro da alma, se a pessoa em questão tem o caráter voltado para crueldade a vontade ativará esta característica como recurso principal para conseguir o objeto do desejo, quando esta pessoa já tem o nível moral mais desenvolvido procura o trabalho honesto para conseguir o que precisa.
          Conforme Léon Denis: “a vontade é em sua ação, comparável ao imã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei da evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropria-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepara-lo para mais alto grau de existência.”  
      A vontade então exerce sobre a matéria uma atração imensurável provocando as vibrações necessárias para a ação dos músculos a ponto de conseguir os objetos do desejo, esse querer vem da alma e de uma forma ou de outra estará sempre a serviço da evolução humana em direção a perfeição moral, é esta nossa parte na caminhada que Jesus se refere quando diz: “faça de tua parte que eu te ajudarei”; nossa parte é só o querer, é nos colocar a disposição do bem através de nosso livre arbítrio. Se você quer fazer o bem esta é a alavanca que te impulsionará fazendo as coisas acontecerem. 
       A boa noticia é que a vontade pode e deve ser desenvolvida, a má noticia é que a vontade para ser desenvolvida tem que ter o querer que é a vontade. então como fazer? Devemos usar o querer que já temos, seja ele para o mal ou para o bem a vontade o transformará para energia positiva se, por exemplo, esse querer for usado para o vicio do cigarro, esse vicio te trará prejuízos, que te fará tentar parar de fumar, essas tentativas desenvolverão sua força de vontade, moldando seu querer através do sofrimento.
        Outro método eficiente para o desenvolvimento da vontade sem grandes sofrimentos é escrever na agenda ou no celular uma mensagem descrevendo a vontade como o recurso indispensável para conseguir qualquer coisa na vida, leia periodicamente esta mensagem, assim a vontade de conseguir outras coisas na vida te incentivará a desenvolver sua vontade de ter vontade.   
        A vontade está intimamente ligada, a persistência, a tenacidade, quanto mais se quer uma coisa mais se insiste na aquisição da mesma, também a força e a dedicação que dispensamos na realização de algo vai ser sempre proporcional á força do nosso querer. A fé é outro pilar importante que caminha lado a lado com a vontade, temos que desenvolve-la paralelamente com a vontade para podermos dar continuidade a persistência já que ninguém busca uma coisa na qual não acredita. A fé é um alimento da vontade assim como a vontade é um instrumento de realização da fé.

Este artigo foi baseado no livro de Luzia Helena Mathias Arruda ; intitulado “A vontade”   

                      Avance sempre


Não desanime não desame, avance sempre!
Como um sodado que marcha pra guerra,
A guerra da paz.

Mesmo que pedras pontiagudas,
Machuquem seus pés, não desanime.
A persistência os anestesiarás.

Mesmo que espinhos te arranhem a pele!
 Avance!  Abraçando a humildade,
Buscando o conhecimento.

Tape os ouvidos ao pessimismo!
Também a tristeza não te fará bem,
Tenha como companheira a esperança,
E conquiste com ela a perseverança.

Não julgue seu próximo,
Se concentre, em seus próprios defeitos.
Não se atrase com a preguiça,
avance com o apoio da vontade.

Tenha fé em Deus e ore!
A oração iluminará seu caminho.
Dê a mão ao irmão, á beira do caminho.

Tenha paciência! Avançando sempre,
Edificando e se dignificando!
Caminhe, avance, persevere, insista!

Não desista nunca!
A recompensa será a aurora de luz,
Paz e felicidade indescritível,
Que te aguarda depois de cada curva.

Você alcançará esta luz!
É o seu destino que te acenas.
  

Kleber Lages