Acreditamos
em alguma coisa geralmente com base nos padrões psicológicos internos ligados a
sentimentos e, além disso, as pessoas tendem a acreditar naquilo que lhes
convém, mas no fundo o que comanda nossas crenças são nossos sentimentos.
A
pessoa muito vaidosa pode optar por acreditar na politica entendendo que esse
caminho o levará a aquisição de status ou bens materiais. No entanto além dos
sentimentos, todo ser humano é dotado de imperceptíveis intuições que o faz
acreditarem em algo maior que sentimentos e em algo mais que o padrão
psicológico de cada um. Queremos ser feliz, e sabendo que a paz interior é
indispensável para nosso bem estar, buscamos todos os meios para adquirir essa
paz e harmonia interior, e os que largaram na frente nessa busca já perceberam
que o caminho é religioso e não material, a religião em sua origem já
significou uma dança, já significou um bezerro de ouro, o brilho do fogo e das
estrelas, entre outras coisas, hoje apesar de significar ainda para muitos a
aquisição de bens matérias grande parte das pessoas já perceberam que a maior
perturbação que as pessoas sentem é de origem emocional, sendo as emoções uma
expressão dos sentimentos fica claro que nosso desconforto ou falta de bem
estar não significa a ausência de conforto material e sim a ausência de
sentimentos nobres, mesmo as pessoas comandadas pelo orgulho, pela vaidade ou
pelos instintos sexuais, percebem que quando satisfeitos esses sentimentos ainda
fica faltando algo para completa-los, vemos milionários que tem todos os
confortos e comodidades que o dinheiro pode comprar e, no entanto absorvem a
própria vida e se abdicam das obrigações domesticas com os filhos e com a
esposa, para buscar cada vez mais e mais bens materiais, essas pessoas enquanto
não perceberem que o dinheiro não compra paz interior, não terão condições de
abandonar essa luta desesperada por dinheiro, no entanto não é tão difícil como
parece essa mudança de comportamento, isso porque, a fé essa pessoa já tem, o
que falta é direciona-la para Deus em vez de acreditarem unicamente no
dinheiro.
Escrevendo
esse texto estou mim lembrando de um caso recente acontecido em meu ciclo de
amizade que ilustra essa situação, um casal formado por duas pessoas honestas e
bem intencionadas porem muito dedicados a aquisição de bens materiais e posição
social, tiveram a infelicidade de verem sua filha de apenas quinze anos
desencarnar e me questionaram o porquê dessa jovem ter desencarnado de forma
tão precoce, eu não pode responder de imediato devido a complexidade da
questão, mas em uma sessão espirita que aconteceu algumas comunicações extra
sensoriais ficou claro que a menina tinha débitos com o casal adquiridos em
encarnações anteriores e se propôs a nascer como filha do casal para resgatar
esse debito, mas a forma como desencarnou levou seus pais a buscarem respostas
em ambientes religiosos, esse casal desse momento em diante com certeza
descobrirão valores que substituirão com folga o conforto proporcionado por
dinheiro e por posição social, essa é uma das formas dolorosas que a vida usa
para forçar as pessoas a valorizarem a religiosidade.
Apesar
de já termos vivido de varias formas nossa religiosidade, e de ainda
precisarmos de ritos e palavras para expressa-la, a religião é muito mais um
sentimento interno individual do que qualquer outra coisa é na verdade a busca
da irmandade entre as pessoas, entre as pessoas e a natureza e entre as pessoas
e todos os elementos que compõe o universo, afinal somos todos obras de um só
criador.
Percebemos,
portanto no exemplo citado acima, que a religião se desenvolve em quatro
pilares principais; nos conceitos internalizados por cada um na labuta do dia a
dia, na certeza de que tem que haver algo mais além da matéria, na esperança de
ser feliz e na confiança de uma força maior que nos guia.
Até
aqui falo de uma religião intuitiva, mas em meus estudos dos últimos anos
averiguei que a ciência e a religião já se cruzam em vários pontos, basta um
olhar mais demorado sobre a física quântica para que qualquer um perceba essa
verdade, apesar disso a religião não deixa de ser um sentimento, um evento
único e individual, a ciência vem apenas confirma-la e nos mostrar como Deus
constrói a vida e o amor de forma tão perfeita. Prova disso é que mesmo a
pessoa sem conhecimento pode carregar uma fé religiosa potente e
transformadora.
Você que está lendo esse texto, se tiver
minimamente afinado com o nível vibracional moral do século XXI, com certeza já
se perguntou se fez a coisa certa ou errada em alguma decisão que tomou, e
dessa forma já se conscientizou dessa religiosidade intuitiva, com esse tipo de
manifestação. Se você se preocupa em fazer a coisa certa de forma justa é
porque inconscientemente você sabe o que é certo e sua consciência te cobrará
se você fizer a coisa errada, acontece que todos os espirito encarnados hoje
nesse planeta já tiveram experiências de vida e auxílios divinos o suficiente
para ter os conceitos religiosos próximos da consciência da personalidade encarnada
que comanda esse espirito, veja você, por exemplo, a mesma consciência que te
permite entender esse texto é a que te convenceu a buscar a compreensão de
coisas desse tipo, isso eu dizer que você já tem esses conceitos
internalizados, precisando apenas se conscientizar deles para compreendê-los e
aplica-los ao seu espirito, que na verdade é sua realidade eterna, a semente
divina que Deus colocou em você contem todos os conceitos religiosos, cabe a
você desenvolve-los usando seu livre arbítrio.
Porque
temos livre arbítrio? Porque somos imagem e semelhança de deus.
Minha alma divina
Procurei-te,
nos jardins como abelha na flor!
Procurei-te,
no horizonte com brilho de sol!
Encontrei-te,
na doçura discreta do amor,
Na
doce beleza do raio de luz multicolor.
No
meu reino interior, tu és o maior castelo!
No
meu jardim encantado, tu és o celestino!
No
meu semblante, tu és o sorriso singelo,
Em
minha alma sedenta, tu és o divino.
Em
ti, uma incontida alegria!
Por
ti, uma indefinida saudade!
Em
ti, uma encantadora magia,
Por
ti, clamo por felicidade.
Kleber
Lages
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