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domingo, 20 de maio de 2018

Significados dos Sonhos



Um aspecto interessante do sonho é que ele pode significar um aviso de acontecimentos que pode vir a se realizar em nossa vida material, nesse caso a tendência é que eles se tornam repetitivos e nos cause certo incomodo.
Outro aspecto interessante é que apenas nossa fé atesta que nosso cotidiano é uma realidade, sendo nosso espirito invisível, muitos podem imagina-lo como um sonho, mas se nosso espirito sendo eterno representa uma real existência, nossa existência na carne é apenas um sonho e quando retornarmos para o mundo espiritual essas vivencias na matéria não passarão de mera lembranças, o que faz da vida na matéria apenas um sonho duradouro, mas finito, definindo a vida no espirito como permanente e real, o que eu quero dizer é que o sonho noturno, durante o sono, quando se trata de encontros com outros espíritos ou de viagem astral do espirito, pode significar uma realidade maior do que nosso cotidiano.
Fala-se muito em desdobramento ou viagem astral, mas na verdade conseguimos nos lembrar muito pouco do que ocorre conosco nessas situações, a maioria das pessoas classificam essas viagens espirituais noturnas como sonhos e tentam interpreta-las como tal, embora possa ser vista como um tipo de sonho, essa é uma situação bastante real para o espirito que verdadeiramente se liberta do corpo material nesses momentos.
É bom sempre estarmos atento ao fato de que só conseguimos recordar dos nossos sonhos quando eles provocam em nossos cérebros sentimentos profundos ou em caso da necessidade de nossos mentores precisarem nos passar algum recado através do sonho, dificilmente nos lembramos de encontros com outros espíritos em situação de sonho ou desdobramento, exceto quando há necessidade de que isso ocorra.
Trecho do livro “as leis espirituais” pag 60

Então, os sonhos têm uma interpretação?

Os que são ajuda do mundo espiritual sim, têm interpretação. Existem símbolos comuns para todos. Normalmente, no próprio símbolo está a chave para a interpretação do sonho. Os touros representam provas ou tentações materiais. As crianças, o sentimento. A água, a afetividade. Se estiver limpa, é que a afetividade também o está. Se a água estiver turva, é que há algo sombrio nessa afetividade. Pode representar intenções egoístas. Uma casa representa o interior espiritual. Se alguém entra numa casa por uma janela e não pela porta é que não é sincero, esconde algo ou tenta manipular. Andar por caminhos com maior ou menor dificuldade, seja a pé ou conduzindo um veículo, costuma representar o caminho espiritual, e os obstáculos que se encontram nesse caminho representam as provas que iremos encontrar. O gelo pode representar agrado. Cair significa uma deterioração emocional brusca, como uma depressão.
Pode-se aprender a interpretá-los. Geralmente, no próprio sonho está a chave para a interpretação, e o próprio espírito intui se o sonho é ou não importante e se é ou não significativo para si mesmo. Se o próprio não o sabe interpretar, o mundo espiritual dá-lhe as pistas de que necessita para o poder fazer. Mas, em primeiro lugar, é preciso ter vontade para aprofundar o conhecimento de si mesmo e dos sonhos que nos são dados para nos auxiliarem nesse processo.
Por fim podemos verificar no livro de André Luiz intitulado conduta espirita os sábios conselhos que se seguem;

PERANTE OS SONHOS


Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou ideias que se reportem a eles.
Há mais sonhos em vigília que no sono natural.
Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.
Em tudo há sempre uma lição.
Repudiar as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e oportunidades da existência em preocupação viciosa e fútil. Objetivos elevados, tempo aproveitados.
Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.
O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.
Não se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.
A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.
Preparar um sono tranquilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.
A inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.
Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se originam de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico. O Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no reino das vibrações.
“E rejeita as questões loucas...” — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:23.)

O sonho conforme o livro dos espíritos


402. Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?


“Pelos sonhos”. Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília.
Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro.
Adquire maior potencialidade e pode pôr-se em comunicação com os demais Espíritos, quer deste mundo, quer do outro. Dizes frequentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas absolutamente inverossímil.
Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em outra existência ou em outra ocasião. Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar seus grilhões e de investigar no passado ou no futuro.
O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades.
Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais humildes e simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.
Em suma, dentro em pouco vereis vulgarizar-se outra espécie de sonhos. Conquanto tão antiga como a de que vimos falando, vós a desconheceis. Refiro-me aos sonhos de Joana, ao de Jacob, aos dos profetas judeus e aos de alguns adivinhos indianos. São recordações guardadas por almas que se desprendem quase inteiramente do corpo, recordações dessa segunda vida a que ainda há poucos aludiam.
“Tratai de distinguir essas duas espécies de sonhos nos de que vos lembrais, do contrário cairíeis em contradições e em erros funestos à vossa fé.”
Os sonhos são efeito da emancipação da alma, que mais independente se torna pela suspensão da vida ativa e de relação.
Daí uma espécie de clarividência indefinida que se alonga até aos mais afastados lugares e até mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que traz à memória acontecimentos da precedente existência ou das existências anteriores. As singulares imagens do que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeados de coisas do mundo atual, é que formam esses conjuntos estranhos e confusos, que nenhum sentido ou ligação parecem ter.
A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas que apresenta a recordação incompleta que conservamos do que nos apareceu quando sonhávamos. É como se a uma narração se truncassem frases ou trechos ao acaso. Reunidos depois, os fragmentos restantes nenhuma significação racional teriam.

403. Por que não nos lembramos sempre dos sonhos?

“Em o que chamas sono, só há o repouso do corpo, visto que o Espírito está constantemente em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco da sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer neste mundo, quer em outros. Mas, como é pesada e grosseira a matéria que o compõe, o corpo  dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais.”

404. Que se deve pensar das significações atribuídas aos
sonhos?

“Os sonhos não são verdadeiros como o entendem os ledores de buena-dicha, pois fora absurdo crer-se que sonhar com tal coisa anuncia tal outra. São verdadeiros no sentido de que apresentam imagens que para o Espírito têm realidade, porém que, frequentemente, nenhuma relação guardam com o que se passa na vida corporal. São também, como atrás dissemos, um pressentimento do futuro, permitido por Deus, ou a visão do que no momento ocorre em outro lugar a que a alma se transporta. Não se contam por muitos os casos de pessoas que em sonho aparecem a seus parentes e amigos, a fim de avisá-los do que a
elas está acontecendo? Que são essas aparições senão as almas ou Espíritos de tais pessoas a se comunicarem com entes caros? Quando tendes certeza de que o que vistes realmente se deu, não fica provado que a imaginação nenhuma parte tomou na ocorrência, sobretudo se o que observastes não vos passava pela mente quando em vigília?”

405. Acontece com frequência verem-se em sonho coisas que parecem um pressentimento, que, afinal, não se confirma. A que se deve atribuir isto?

“Pode suceder que tais pressentimentos venham a confirmar-se apenas para o Espírito. Quer dizer que este viu aquilo que desejava, foi ao seu encontro. É preciso não esquecer que, durante o sono, a alma está mais ou menos sob a influência da matéria e que, por conseguinte, nunca se liberta completamente de suas ideias terrenas, donde resulta que as preocupações do estado de vigília podem dar ao que se vê a aparência do que se deseja, ou do que se teme. A isto é que, em verdade, cabe chamar-se efeito da imaginação. Sempre que uma idéia nos preocupa fortemente, tudo o que vemos se nos mostra ligado a essa ideia.”

406. Quando em sonho vemos pessoas vivas, muito nossas conhecidas, a praticarem atos de que absolutamente não cogitam, não é isso puro efeito de imaginação?

“De que absolutamente não cogitam, dizes. Que sabes a tal respeito? Os Espíritos dessas pessoas vêm visitar o teu, como o teu os vai visitar, sem que saibas sempre o em que eles pensam. Demais, não é raro atribuirdes, de acordo com o que desejais, a pessoas que conheceis, o que se deu ou se está dando em outras existências.”

sábado, 3 de março de 2018

Como agradar o criador universal



Em Deus, o homem vive, move-se e tem o seu ser; não há nada que o homem possa dar a Deus, a não ser essa escolha de ater-se à vontade do Pai; e uma decisão como essa, efetivada pelas criaturas volitivas inteligentes dos universos, na realidade, constitui a verdadeira adoração, que satisfaz muito plenamente ao Pai Criador, em cuja natureza o amor é preponderante.

(livro de urantia pag. 23)

O nível do espirito se alcança através da sabedoria e da adoração, mas nenhuma força benigna do universo jamais nos impõe formas de adoração, muito menos com sacrifícios ou sofrimento. A adoração a Deus para surtir efeito tem que ser feita de livre e espontânea vontade.
Nossas orações e quase todas as formas de comunicação que temos com o divino estão circunscritas ao domínio do mestre jesus, que engloba todo o universo local, organizado por Ele, Jesus é um filho criador, que tendo Deus como arquiteto, criou todo o universo onde nos movemos e vivemos; nós somos criação direta do pai universal, portanto somos irmãos de Jesus e também somos filhos criadores, e como somos cheios de imperfeições estamos modificando as paisagens do planeta tão divinamente criadas por nosso mestre Jesus, aliás muitos de nós tem a habito de adorar a natureza como incorporação divina, isso não é o correto a fazer, embora a natureza seja uma criação divina ela não tem encarnação divina.
Na realidade a adoração verdadeira será sempre direcionada ao ser supremo criador do universo, ela ultrapassa os domínios de Jesus e de todas as deidades existentes alcançando de forma direta o nosso Ser supremo, Ele mesmo o criador. Amar a Deus sobre todas as coisas é um conceito que deve nos remeter a algo bem mais profundo, pois o amor é o principal ingrediente para se adorar um Ser infinito em todas as direções benignas.
Adorar é diferente de pedir, quando pedimos alguma coisa estamos em prece, na adoração reconhecemos a grandeza e o amor incondicional do criador, de forma que em nosso coração não fica espaço para oura coisa se não a gratidão e dessa forma a adoração nos enche da presença divina nos proporcionando tudo aquilo que necessitamos para o nosso crescimento espiritual, pois o pai nos quer o mais breve possível junto à Ele, devemos compreender no entanto que nem todos estão preparados para evoluir por amor ou com abundância, muitos necessitam da miséria e do sofrimento para adquirirem humildade e dobrar o joelho diante da grandeza do criador, muitos tem riquezas e ainda assim são orgulhosos, não os inveje, pois esses ainda sofrerão muito ainda para aprenderem a usar as dadivas divinas para a obra do amor; o que é pobre, que sofre e reconhece a majestade de Deus, provavelmente já teve suas riquezas e desperdiçou com orgulho e vaidade, agora estão trilhando outro caminho que deve se revelar mais eficiente, o contrario do que é rico e não está aproveitando a oportunidade, esse ainda passará por provas e expiações, para um dia vergarem suas cabeças e reconhecerem a grandeza divina.   

GRANDEZA DIVINA


Divino ser criador do universo
Ser de luz, em mim manifesto
Expressão máxima de amor
Luz divina do meu ”eu sou”

Es tu a grandeza de toda volição
Em todo o universo traduz gratidão
Meu adorado ser criador universal
Expressão e afeto colossal

Divina presença em meu ser
Fonte eterna do saber
Contigo quero seguir avante
Expressão de luz brilhante

Grandeza maior que o universo
De joelho consigo converso
Agradecendo tanto amor e o espinho
Expressão pura de amor e carinho


Kleber Lages

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Ensinamentos de Jesus sob novas perspectivas



Jesus


Como agiria uma personalidade do criador universal se encarnasse entre nós?
Jesus foi o modelo perfeito de como seria essa personalidade, foi o mestre o ser humano que vivenciou entre nós a perfeita vontade do pai universal, de certa forma Ele foi e è para nós um Deus em potencial, filho criador que embora não tenha criado o universo, criou essa parte do universo onde vivemos.
Foi Jesus quem nos apresentou a um Deus amoroso, declarando uma relação real e eterna de pai e filho entre nós e o criador universal, descobrimos pelos seus ensinamentos que Deus é o criador e o pai de tudo que existe e que cada partícula que existe no universo foi criada sob o impulso original do amor divino, Deus conhece profundamente cada uma das personalidades existentes e sabe de nossas necessidades antes mesmos de nós.
Foi Jesus quem nos apontou um caminho interno para se chegar ao pai criador, nos deixando claro que através do conhecimento do nosso Eu mais profundo podemos conhecer e revelar em nós a mais profunda realidade divina que age na criação do universo.
Foi sem duvida Jesus o ser humano que mais revelou a natureza de Deus para a humanidade, sem querer desmerecer outros grandes mestres que passaram pela superfície material do planeta, Jesus foi o ser espiritualmente mais completo a encarnar na dimensão molecular do planeta terra.
Diante do desenvolvimento intelectual alcançado por nós, hoje sabemos que o sacrifício de Jesus foi muito maior do que se imaginava, pois não havia obrigatoriedade Dele se encanar na superfície do planeta em uma época tão conturbada moralmente e politicamente onde se sacrificava de forma tão cruel às pessoas, o sacrifício de Jesus não acrescentou aos seus ensinamentos coisas que não poderiam ser acrescentadas de outras formas, o que nos leva a concluir que foi um sacrifício desnecessário, levado a cabo pelas personalidades encarnadas naquela época. Muitos de nós vivíamos naquele tempo e participamos efetivamente desse sacrifício, por isso devemos sempre que possível nos colocarmos em meditação introspectiva para sabermos se não carregamos culpas ou medos advindos de traumas causados no sacrifício do nosso mestre, pode parecer horrível para nós ter participado de tais eventos, mas devemos ter em mente a natureza divina altruísta de Jesus, tendo consciência de que ele com certeza já nos perdoou e que agora só resta a nós mesmos nós perdoarmos.
Foi Jesus que nos proporcionou os recursos e nos apontou o caminho para obtermos a vitória sobre a carne e sobre o mau que impera no planeta.
Também existem ensinamentos atribuídos a Jesus que na realidade não foram passados por Ele, para ilustrar esse paragrafo transcrevo aqui um trecho do livro de urantia que trata desse assunto, claro que muitos ensinamentos do mestre evoluíram, enquanto outros não resistiram ou não resistirão a luz da evolução.
“Nada mais do que natural era que o culto da renúncia e humilhação devesse dar atenção à
gratificação sexual. O culto da continência sexual originou-se como um ritual entre os soldados, antes de entrarem nas batalhas; em dias posteriores tornou-se a prática dos “santos”. Esse culto tolerava o casamento apenas como um mal menor do que a fornicação. Muitas grandes religiões do mundo têm sido influenciadas adversamente por esse culto antigo, mas nenhuma mais marcadamente do que o cristianismo. O apóstolo Paulo foi um devoto desse culto; a sua visão pessoal é refletida nos ensinamentos que vinculou à teologia cristã: “É bom para um homem não tocar em uma mulher”. “Gostaria que todos os homens
fossem como eu”. “Digo, pois, aos que não são casados e aos viúvos, ser bom para eles permanecerem como eu.” Paulo sabia muito bem que esses ensinamentos não eram uma parte da boa nova do evangelho de Jesus; e o seu reconhecimento disso é ilustrado por esta declaração sua: “E me permito dizer isso, mas isso não me foi passado como um mandado ou mandamento”. E tal culto levou Paulo a desprezar as mulheres. E o pior de tudo isso é que a sua opinião pessoal vem, há muito, influenciando os ensinamentos de uma grande religião mundial. Se os conselhos do fabricante de tendas e professor tivessem sido obedecidos literal e universalmente, então a raça humana teria chegado a um fim súbito e inglório.
Ademais, o envolvimento de uma religião com esse antigo culto de continência conduz diretamente a uma guerra contra o casamento e o lar; contra as verdadeiras fundações da sociedade e instituições básicas do progresso humano. “E não é de admirar-se que todas essas crenças hajam fomentado a formação de sacerdócios celibatários nas várias religiões de muitos povos.”
Gostaria de desenvolver melhor esse tema, mas por enquanto vou parar por aqui e esperar para ver o nível de interesse e divulgação dos irmãos para ver se continuo ou não a escrever sobre esse assunto.


Abraços fraternos,

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

o que são e como funcionam os chakras



Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem.
Filamentos energéticos intrínsecos formam a rede que compõe o corpo etéreo, esses filamentos conduz energia por todo o corpo etéreo e para o interior dos outros corpos, podemos dizer que são filamentos que tem início e fim, seus terminais são especializados tanto para receber como para transmitir energias em comprimento de ondas específicos. Os filamentos principais receptores de energia têm seu encontro ou ponto de partida em sete locais diferentes do corpo.
Esses pontos são formados por uma espécie de disco colorido que giram constantemente; a camada principal do disco gira em sentido horário atraindo para dentro de si energias universais que se encontram dissolvidas interpenetradas em todos os espaços do universo, outra parte deste disco gira em sentido anti-horário exteriorizando energias dos corpos sutis, tanto energias negativas quanto positivas são absorvidas e exteriorizadas, isso vai depender dos sentimentos e dos pensamentos que a pessoa carrega.
São esses discos que recebem a denominação de chakras, escritos com a letra k simplesmente por ter sua origem no sânscrito.
O chakra principal é o coronário localizado no centro alto da cabeça, veja abaixo uma lista com o nome desses chakras e suas localizações 

1. Centro básico ou fundamental – base da coluna
2. Centro sacro ou sexual (genésico) - Entre o osso púbico e o umbigo; o ponto exato varia de pessoa para pessoa.
3. Centro solar ou umbilical (gástrico) – estomago
4. Centro cardíaco – na altura do coração
5. Centro laríngeo - garganta
6. Centro frontal ou cerebral - testa
7. Centro coronário no alto da cabeça

Apesar dos filamentos que formam os chakras não terem a mesma natureza dos nervos do corpo físico, estão diretamente ligados a eles levando energia de reparo tanto para o sistema autônomo e periférico, como para medula espinhal, concluindo-se que essas energias chegam em todos os pontos do corpo físico e de todos os outros corpos.
O livro de Alice Bailey, intitulado “mecanismos da alma” traz algumas definições de filósofos importantes que se ocuparam deste tema, é aconselhável que você leia com atenção para que possa entender melhor o assunto.
Em O Homem e seu Porvir nós lemos:
“Com respeito aos nadis ou artérias da forma sutil, não se deve confundi-los com as artérias do corpo, por onde circula o sangue; fisiologicamente correspondem mais às ramificações do sistema nervoso, pois são especialmente 112 descritas como luminosas”.
Assim como o fogo está de certo modo polarizado na luz e no calor, o estado sutil está vinculado ao estado corpóreo de dois modos diferentes e complementares: pelo sangue, relacionado à qualidade calórica e pelo sistema nervoso, no que diz respeito à qualidade luminosa. Não obstante, deve-se compreender que entre os nadis e os nervos só há uma simples analogia e não uma identificação, pois os primeiros não são corpóreos e, na realidade, trata-se de dois reinos distintos na individualidade integral. Quando se afirma, de modo análogo, que existe uma relação entre as funções destes nadis e a respiração, por ser essencial para a sustentação da vida, não se deve deduzir de modo algum que sejam os nadis uma espécie de condutores por onde circula o ar. Isto seria confundir o "sopro vital" (prana), que pertence adequadamente à manifestação sutil, com o elemento corpóreo.
"Afirma-se que o número total de nadis é de setenta e dois mil. Segundo outros, seriam setecentos e vinte milhões. Porém a diferença aqui é mais aparente que real, pois, como sempre sucede em tais casos, estes números devem ser tomados de forma simbólica, e não textualmente."
Rama Prasad, utilizando a palavra hindu "lotus" para designar o chakra ou centro de força, faz um interessante comentário a este respeito: “Os plexos nervosos dos modernos anatomistas coincidem com estes centros”. Pelo que foi dito anteriormente, pareceria como se os centros estivessem constituídos por vasos sanguíneos. A única diferença entre os nervos e os vasos sanguíneos é a diferença que há entre os veículos dos pranas positivo e negativo. Os nervos são positivos e os vasos sanguíneos constituem o sistema negativo do corpo. Onde houver nervos, haverá os correspondentes vasos sanguíneos. Ambos são indistintamente chamados de nadis. Uma série tem por centro o lotus do coração; a outra o lotus de mil pétalas do cérebro.
O sistema de vasos sanguíneos é uma representação exata do sistema nervoso, sendo, na verdade, somente sua sombra. “Do mesmo modo que o coração, o cérebro tem suas divisões superior e inferior o cérebro e o cerebelo e também suas divisões direita e esquerda.” Os centros de força estão situados ao longo da coluna vertebral e na cabeça.
Arthur Avalon disse:
"Uma descrição dos chakras implica, em primeiro lugar, uma enumeração do sistema central e autônomo da anatomia e da fisiologia ocidentais; em segundo lugar, uma explicação do sistema nervoso tântrico e dos chakras e, finalmente, uma correlação dos dois sistemas, até onde seja possível, nos aspectos anatómico e fisiológico, porque o resto é em geral, privativo do ocultismo tântrico.
"A teoria tântrica relativa aos chakras e ao sahasrara, refere-se ao aspecto fisiológico... em relação com o sistema nervoso central, que compreende o cérebro ou encéfalo contido no crânio, e a medula espinhal, contida na coluna vertebral (Merudanda).
É digno de observação que, assim como há cinco centros (chakras), a coluna vertebral está dividida em cinco regiões que, começando pela inferior, são: a coccigeana, que consta de quatro vértebras inferiores imperfeitas, com frequência soldadas num osso chamado cóccix; a região sacra, composta de cinco vértebras soldadas em um só osso chamado sacro; a região lombar ou região dos rins constituída por cinco vértebras; a região dorsal ou região da espádua, formada por doze vértebras; a região cervical, ou região do pescoço, que tem sete vértebras. Como se vê, em diferentes partes, a medula mostra diversas características para cada uma região. Falando grosseiramente, estas regiões correspondem às que têm sido assinaladas como submetidas ao controle dos centros ou chakras Muladhara, Svadhishthana, Manipura, Anahata e Vishuddha.
O sistema central tem relação com o periférico por meio dos trinta e um nervos espinhais e doze nervos cranianos que, por sua vez, são aferentes e eferentes ou sensitivos e motores, que produzem a sensação ou a ação estimuladora. Dos nervos cranianos, os últimos seis surgem do bulbo e os outros seis, exceto os nervos olfativo e ótico, das panes do cérebro que estão de frente ao bulbo.
Os escritores das escolas Yoga e Tântrica empregam o termo Nadi, em lugar de nervos. Além disso, como foi dito, referem-se aos nervos cranianos quando falam dos Shiras, nunca empregando esta última para designar as artérias, como se faz na literatura médica.
Sem dúvida, deve-se observar que os Nadis Yoga não são os nervos materiais comuns, mas sim as linhas mais sutis pelas quais circulam as forças vitais.
Os nervos espinhais depois que saem do intervertebral, entram em comunicação com os cordões ganglionares do sistema nervoso autónomo, que estão em ambos os lados da coluna vertebral.
A medula espinhal se estende no homem desde a borda superior do atlas, debaixo do cerebelo, penetrando no bulbo e abrindo-se finalmente no quarto ventrículo do cérebro, descendo até a segunda vértebra lombar, de onde se estreita e afina até um ponto chamado filamento terminal."
Como o anteriormente exposto refere-se ao sistema tântrico, deve-se observar que a referência é feita a um sistema hindu de controle de energia com segurança unicamente para aqueles que possuem o mais puro e elevado caráter moral, pureza de vida e de pensamento.
Certas práticas e escolas que se aviltaram, apareceram no Oriente e Ocidente, ensinando práticas chamadas tântricas, e nunca serão condenadas com excessiva severidade.
Estes centros de força não estão situados meramente ao longo da coluna vertebral e na cabeça, como se tem indicado, mas estão relacionados uns aos outros por meio da coluna, numa relação demasiado intrincada para ser detalhado aqui.
Dos sete centros, dois estão na cabeça e cinco na coluna vertebral. Os dois centros da cabeça se relacionam diretamente com as faculdades da mente e do movimento. O centro Sahasrara (centro coronariano), chamado comumente de lótus de mil pétalas é a corporifícação da energia espiritual, manifestada como vontade, mente abstrata, espiritual ou intuição. O centro ajna, ou centro entre as sobrancelhas, diz respeito à mente inferior e à natureza psíquica do organismo integrado, denominado homem, a personalidade.
Os cinco centros da coluna vertebral então dizem respeito às diversas atividades do organismo, mediante os quais o homem manifesta seu instinto animal, suas reações emocionais e a intenção de sua vida. Tais centros são, em grande parte, dirigidos pela força que entra e sai dos centros da cabeça.
No Poder da Serpente, Arthur Avalon diz que: "Os centros influem não só sobre as combinações musculares, relativas aos movimentos da vontade, mas também sobre as funções de inervação vascular, de secreção e outras análogas que têm seus centros mais ou menos localizados na medula espinhal. Sem dúvida, diz-se que os centros cerebrais dirigem estas funções somente em relação com as manifestações da volição, do sentimento e da emoção, e que os centros raquídeanos com o sistema autónomo subordinado, constituem o mecanismo de adaptação inconsciente, de acordo com as condições variáveis de estímulo, essenciais para a continuidade da existência do organismo. O bulbo é. além disso e por sua vez, como um canal de comunicação entre os centros superiores e a periferia e um centro independente que regula as funções de maior importância no sistema.
Deve-se observar que, as fibras nervosas que levam os impulsos motores que descem do cérebro até a medula espinhal, e quase que subitamente cruzam a medula de um lado para o outro na altura do bulbo, fato mencionado nos Tantras quando é descrito o Mukta Triveni.
Este último está conectado por numerosos condutos aferentes e eferentes, com o cerebelo e os gânglios cerebrais. Acima do cerebelo está o cérebro, cuja atividade está associada com a volição consciente, a ideia e a origem dos movimentos voluntários.
A noção de consciência, tema introspectivo da Psicologia, não deve ser confundida com a função fisiológica. Por isto, não existe um órgão da consciência, porque a consciência não é um conceito orgânico, e nada tem a ver com o conceito fisiológico de energia, cujo aspecto interno introspectivo representa.
A natureza do nexo fisiológico que suas partes e o resto do corpo forniam entre si. Sem dúvida, pode-se supor, em geral, (segundo se diz) que existem razões pelas quais há centros nervosos no sistema central, relacionados de um modo especial com mecanismos especialmente sensitivos, de secreção ou motores, e centros tais como o pretenso centro gênito-espinhal, para uma ação fisiológica determinada, existentes em determinada porção da medula espinhal.
O aspecto sutil de tais centros é denominado chakra, como expressão de consciência (chaitanya), corporificada em várias fornias de maya shakti.
Os centros estão relacionados, através de condutores, com os órgãos genitais, da excreção, da digestão, da ação cardíaca e da respiração, em relação final com os chakras: Muladhara, Svadhisthana, Manipura, Anahata e Vishuddha, respectivamente; assim como se tem assinalado meios de relação especial, mesmo que não exclusivos, com diversos processos perceptivos, da volição e da imaginação."  Estes centros variam em atividade, segundo o estágio de evolução do indivíduo.
Em algumas pessoas certos centros estão "despertos", e em outras pessoas os mesmos podem estar relativamente passivos; e ainda em outras, o centro do plexo solar estará ativo ou predominará, e também em outras o mesmo acontecerá com o centro cardíaco ou com o laríngeo.
São muito poucas as pessoas que têm ativo, hoje, o centro coronário. Falando generalizadamente, nos selvagens e nos pouco evoluídos, os três centros situados abaixo do diafragma (os centros da base da coluna vertebral, do sacro e do plexo solar) estão ativos e dominantes, porém os situados acima do diafragma permanecem "adormecidos". Na humanidade comum, o centro laríngeo está começando a se fazer sentir, estando ainda adormecidos os centros cardíaco e coronário.
No ser humano altamente evoluído, no líder da raça, no filósofo intuitivo e no cientista, assim como nos grandes santos, o centro coronário e o cardíaco começam a fazer sentir sua vibração; a prioridade do centro coronário e do cardíaco é determinada pelo tipo de pessoa e pela qualidade da consciência emocional e mental.
De acordo, pois, com o desenvolvimento do homem, estes centros de força se vivificam e predominam e, segundo sua vivência, fazem sentir sua presença junto a diversos tipos de atividades. Os centros abaixo do diafragma comandam a vida física da forma material e a vida psíquica animal, que existem tanto no homem quanto no animal. Os que estão acima do diafragma estão ligados à vida intelectual e espiritual, e produzem as atividades em que o homem demonstra ser diferente e superior ao animal, e que proporcionam sua ascenção na escala da evolução.
Esses conceitos orientais foram estudados e desenvolvidos durante milênios e mais recentemente vem sendo confirmados e melhorados pela espiritualidade maior que consegue se comunicar conosco, naquela época se usava muita simbologia e chavões no intuito de tornar aceitável os conceitos descritos, hoje em dia a ciência já confirma muitos desses fatos através de estudiosos como Delane e outros.