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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ORGULHO E CARIDADE



Todos os vícios e defeitos têm sua origem no orgulho no egoísmo e na vaidade, sendo estes uma variação do orgulho.
 A manifestação do orgulho é uma sensação de superioridade, um completo desamor ao próximo, é o egoísmo concentrando em si o amor, o orgulhoso ama a si mesmo acima de tudo e, às vezes, até acima de Deus.
 Pela falta de amor ao próximo, o orgulho despreza os que acham que estão abaixo de si, também é contrário a humildade, produz o egoísmo que é o medo de perder a superioridade que considera seu bem maior e produz a vaidade que é uma necessidade de aumentar o poder de sedução para satisfação dos mais rudimentares instintos. São esses instintos as primeiras armas do egoísmo sempre tendo como plataforma o medo da doce e suave humildade.
O orgulho distancia as pessoas e até provoca tragédias irreversíveis.  Geralmente não aceitamos ordens dos chefes ou mesmo conselhos dos mais velhos por orgulho, o que nos trás muitas consequências desagradáveis. Há uma espécie de vaidade que se chama “vaidade intelectual”, por isso quando nos consideramos mais preparados do que o nosso chefe; temos dificuldade em aceitar suas ordens. Por detrás desse tipo de orgulho: a inveja, o egoísmo, a falta de fé na justiça divina, a insegurança (necessidade de demonstrar competência), o medo, entre outras coisas e é essa justamente uma das dificuldades em combater o orgulho, pois são manifestações inconscientes que a luz da consciência poderia “diminuir” o tamanho de nosso ego, como o orgulho é uma característica da alma que traz em si uma energia potencial muito grande. Em outras palavras, pode  que bloquear as alavancas por trás de si em uma atitude de autodefesa e acaba criando um ciclo vicioso, partindo da inveja, indo até o orgulho e retornando a inveja, quando for essa a alavanca do orgulho.
Tratar de defeitos morais não é coisa fácil justamente por serem muito subjetivos, mas no caso do orgulho como em quase todos os defeitos da alma, o amor ao próximo o anularia já que o calor do amor impede humilhar a quem a gente ama.
 Outra forma é vigiar suas atitudes pensamentos e sentimentos a cada minuto do seu dia sempre direcionando a vontade na tentativa de se aprimorar moralmente. 
Santo Agostinho usava uma forma eficiente e simples para resolver esses problemas. Todos os dias antes de se deitar ele passava em revista tudo que tinha feito durante o dia analisando se tinha desagradado ou prejudicado alguém. A fé inabalável na felicidade futura pela prática do bem, também tende a neutralizar o orgulho.

Como podemos observar, o orgulho é o contrário da humildade e da caridade, por isso o grau de evolução espiritual da pessoa pode ser medido pela força do impulso de caridade, que manifesta claramente características próprias como: doçura, afabilidade, carinho, ternura, benevolência, abnegação e devotamento. Geralmente os olhos, os gestos, a voz, o desapego da pessoa revelam essas características da caridade.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

riquezafelicidade: O QUE É FELICIDADE

riquezafelicidade: O QUE É FELICIDADE: ANDRÉ ROSINE O que é a felicidade afinal? Vivendo aqui na Terra, na turbulência de nosso dia a dia é difícil definir esse estado com ...

O QUE É FELICIDADE

ANDRÉ ROSINE

O que é a felicidade afinal? Vivendo aqui na Terra, na turbulência de nosso dia a dia é difícil definir esse estado com exatidão, mas podemos dizer sem medo de errar que sem o equilíbrio e a paz interior não há felicidade. Note que eu disse interior, o que quer dizer que a felicidade não está lá fora, está em nos mesmos, podemos ser felizes mesmo vivendo no inferno, se assim não fosse como poderiam os anjos divinos nos prestar assistência. Viajando em seu interior, você encontrará Deus, pois essa parte em você, que é imagem e semelhança de Deus, o sintonizará com Ele. E é esta parte e que você tem que procurar, não com a pretensão de ser Deus, mas de aperfeiçoar o máximo possível as qualidades divinas. Autoconhecimento e renovação, substituição de práticas nocivas por atitudes que promovem; progresso espiritual e felicidade.

DETERMINAÇÃO

          A reforma íntima como já foi dito anteriormente é renovação, é como uma casa que precisa ser faxinada cômodo por cômodo, portanto, requer trabalho, dedicação e disciplina. Para isto, várias situações adversas serão enfrentadas, entre elas: traumas internos adquiridos no decorrer da vida e que bloqueiam o subconsciente; conceitos culturais enraizados a milhares de anos, passados de geração a geração; débitos adquiridos em vidas pregressas representados na encarnação atual por obsessores; conceitos sociais extremamente materialistas, entre outras barreiras aparentemente intransponíveis que surgirão pelo caminho. Assim a determinação é um dos pontos indispensáveis para quem deseja trilhar o caminho da felicidade.
A determinação está ligada à atitude, que por sua vez esta ligada ao querer, ao desejo de ser. Este desejo de ser, por sua vez, para que tenha o alcance necessário, deve ganhar o direcionamento correto que gira em torno de dois eixos principais; a tirania e o abrandamento. As duas situações exigem, cada uma a seu modo, a determinação. A tirania deve ser empregada contra você mesmo. Seja exigente, não considere a possibilidade de errar, pois nossa tendência é sempre amenizar nossas faltas, varrendo a sujeira para debaixo do tapete, tornando invisível à nossa consciência, a nódoa envernizada que apodrece nosso ser. Temos que ser firmes; austeros com disciplina e discernimento.

ABRANDAMENTO


Em relação ao abrandamento, deve ser praticado no julgamento ao próximo. Este sim, temos que tratar com condescendência, demonstrando todo nosso amor e dedicação, nos lembrando de respeitar sempre seu livre arbítrio. A consciência íntima de cada um não pode ser violada, pois é única em cada ser e é ela que conduzirá cada um pelos meandros internos até atingir a relativa perfeição do ser real e eterno. Devemos então apenas indicar o caminho, esperando que pelo esclarecimento, sua própria vontade de se melhorar se desponte. Apenas a própria pessoa tem o direito de ser cruel consigo mesma e, mesmo assim, quando for para seu bem, para com o próximo, a afabilidade e a doçura têm que ser a tônica, assim estará dando oportunidade para prática do amor, tantas vezes enfatizadas pelo mestre.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PORQUE NOSSA VIDA É UMA GRANDE ILUSÃO




Filosofar não é o meu propósito, mas em se tratando de realidade, nunca é demais entendermos até que ponto vai nossa capacidade de nos iludir e de sermos iludido pelos fenômenos ao nosso redor. Pense no seguinte: você olha para a superfície da mesa, tem certeza de que o que você está vendo é realmente a mesa? Se tiver certeza, então apague a luz e perceba que a mesa sumiu do seu campo de visão. Por quê? Simples, o que você esta vendo não é a mesa, são ondas de luz que não foram absorvidas pelo material da mesa e as que estão sendo refletidas. Esta é uma ilusão corriqueira que aceitamos com naturalidade por não termos como encarar o problema de outra forma.
Diante de tantos mecanismos geradores de ilusões fica realmente complicado exercermos nosso livre arbítrio de forma correta, ou de tomar as resoluções que favorecem nosso crescimento como seres humanos. Isto porque este tipo de decisão nasce na alma, e até chegar à nossa consciência, se esbarra em vários tipos de personalidades pelo caminho. Personalidades que por defeito têm motivos de sobra para se oporem ou até mesmo para bloquear essas decisões sem falar nos traumas.
             Personalidades são as entidades formadas por nosso espirito em vidas passadas.

PERSONALIDADES DE VIDAS PASSADAS


O primeiro passo é entendermos o que são personalidades múltiplas, ou personalidades de vidas passadas. É importante compreendermos que em uma só existência é impossível para o homem aprender tudo que tem que aprender. Todas as pessoas de um determinado equilíbrio emocional percebem que o ser humano nasceu para ser feliz e ter poder e riqueza, já que somos imagem e semelhança de Deus, nosso criador. Alcançaria o homem em oitenta ou cem anos a perfeição necessária para isso?
Esta é uma questão que pode ser respondida, mas vamos começar então com outra pergunta: o que é necessário para que todos tenham felicidade e riqueza? Esta questão foi respondida com muita clareza por Jesus quando por aqui passou e resumiu a salvação em dois conhecidos mandamentos: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, ou seja, amor, caridade, fraternidade etc.   Ora, se todos os homens se amassem não se auxiliariam uns aos outros, abolindo o sofrimento? É lógico que sim. Por isto, tome cuidado para não escolher um caminho que te faz considerá-lo, o único que leva a salvação, pois Deus é de uma justiça infinita e jamais privilegiaria alguns filhos em detrimento dos outros. Na verdade, até os pais humanos que, são imperfeitos, amam seus filhos e não costumam desprezá-los, que dirá Deus que é de uma perfeição imensurável. Isso posto voltemos ao tema inicial: nós realmente não temos condições de alcançar a perfeição em uma só existência, o que nos leva a concluir que passamos por várias etapas em nossa vida, em sentido mais amplo essas etapas são chamadas de reencarnações. Este termo envolve infinitas possibilidades e não cabe aqui discutirmos todas elas, mas alguns pontos mais importantes que devem ser colocados, como a necessidade da reencarnação que discutimos acima; inclusive Jesus citou na bíblia: “ninguém alcança o reino dos céus se não nascer de novo”. Não poderíamos aceitar o fato de voltarmos para o útero de nossa mãe para nascer novamente, então Jesus fala do espírito, que sempre que for preciso, deve ganhar um novo corpo para corrigir erros e trabalhar seu próprio aperfeiçoamento. Outro aspecto importante da reencarnação são os personagens criados em cada uma delas; em cada vida anterior a que estamos vivendo, formamos uma personalidade, que mesmo depois de perder o corpo material conserva algumas características individuais como; sexo, temperamento, cultura, gostos entre outras. Essas características que conservamos são desenvolvidas pelo meio ambiental e cultural em que vivemos. Assim, mesmo antes de nascermos, já trazemos uma grande carga cármica, que nos atrairá para o meio mais adequado ao nosso adiantamento moral.
A fortuna concedida a um personagem desenvolvida por um espírito, deve testar o orgulho, a vaidade, o egoísmo, entre outros defeitos e qualidades do espírito e não da personagem.
Cabe aqui esclarecer alguns pontos: todo espírito experimenta todas as situações ao longo de suas encarnações; todo espírito tem livre arbítrio e quando na erraticidade deve aceitar as melhores condições em que deve reencarnar; existe uma fila enorme de espíritos que querem reencarnar, e a preferência será sempre daqueles que escolherem as melhores missões para seu adiantamento moral, desde que tenha os requisitos necessários para cumprirem essas missões. Vamos ilustrar com um exemplo mais prático para uma melhor compreensão: se hoje um homem, é um personagem rico e poderoso e usa este poder para humilhar e maltratar seu próximo, em sua próxima encarnação será humilhado e maltratado pelos mesmos personagens aos quais humilhou anteriormente. Estas é a lei da ação e reação; tudo que você faz, fica gravado em seu inconsciente e como os iguais se atraem essas imagens gravadas um dia atrairão a mesma situação para você. Posteriormente explicarei melhor como isto acontece. Aliás, o que está sendo discutido aqui são exatamente as gravações de imagens e emoções que ficarão na mente e no espírito da pessoa durante sua passagem pela Terra; medos, ansiedades, depressões, orgulho, vaidade e todo tipo de trauma ficará levitando em volta do espírito sem conseguir se integrar a ele, pois como já foi dito somos imagem e semelhança de Deus, e este é um caso onde os opostos se repelem; sendo assim, o espírito que tende a se desenvolver como imagem e semelhança de Deus, repelirá o que é negativo. Mas não existe mágica neste processo, e não podemos simplesmente estalar os dedos e nos livrarmos desse mal. Temos que usar a vontade para que, com técnicas adequadas, eliminemos os traumas e transformemos os sentimentos negativos para que se tornem positivos, criando assim a possibilidade para que nosso espírito tenha as condições ideais para integrar a si, de forma definitiva, essas personalidades já devidamente purificadas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

riquezafelicidade: A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO

riquezafelicidade: A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO: A vontade nos move. É um potencial localizado na alma que desenvolve todos os outros potenciais. Se uma pessoa tem fome, a vontade de c...

A ESSÊNCIA DA ALMA QUE TE COLOCA EM AÇÃO


A vontade nos move. É um potencial localizado na alma que desenvolve todos os outros potenciais. Se uma pessoa tem fome, a vontade de comer se manifesta e ela vai procurar recurso para se suprir. Perceba então que a fome não provocou a ação o movimento da matéria, a fome ativou a vontade e esta provocou a ação. A falta de energia no organismo provocou um sinal químico que foi enviado para o cérebro, a alma captou as vibrações deste movimento ativando a vontade, que acionou o períspirito, que acionou o cérebro, que provocou os movimentos necessário para conseguir alimento. Esta vontade, ainda nos domínio da alma, age diretamente e em primeiro lugar sobre as potencias morais dentro da alma. Se a pessoa em questão tem o caráter voltado para crueldade, a vontade ativará esta característica como recurso principal para conseguir o objeto do desejo. Quando esta pessoa já tem o nível moral mais desenvolvido, procura o trabalho honesto para conseguir o que precisa.
Conforme Léon Denis: “a vontade é em sua ação, comparável ao imã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei da evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropria-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepara-lo para mais alto grau de existência.” 
A vontade então exerce sobre a matéria uma atração imensurável, provocando as vibrações necessárias para a ação dos músculos a ponto de conseguir os objetos do desejo. Esse querer vem da alma e de uma forma ou de outra estará sempre a serviço da evolução humana em direção à perfeição moral. É esta nossa parte na caminhada que Jesus se refere quando diz: “faça tua parte que eu te ajudarei”; nossa parte é só o querer, é nos colocar a disposição do bem através de nosso livre arbítrio. Se você quer fazer o bem, esta é a alavanca que te impulsionará fazendo as coisas acontecerem. 
A boa noticia é que a vontade pode e deve ser desenvolvida, a má noticia é que a vontade, para ser desenvolvida, tem que ter o querer que é a vontade. Então como fazer? Devemos usar o querer que já temos, seja ele para o mal ou para o bem, a vontade o transformará para energia positiva. Se, por exemplo, esse querer for usado para o vício do cigarro, esse vício te trará prejuízos, que te fará tentar parar de fumar, e essas tentativas desenvolverão sua força de vontade, moldando seu querer através do sofrimento.
Outro método eficiente para o desenvolvimento da vontade sem grandes sofrimentos é escrever na agenda ou no celular uma mensagem descrevendo a vontade como o recurso indispensável para conseguir qualquer coisa na vida. Leia periodicamente esta mensagem, assim a vontade de conseguir outras coisas na vida te incentivará a desenvolver sua vontade de ter vontade.   
A vontade está intimamente ligada à persistência, a tenacidade. Quanto mais se quer uma coisa mais se insiste na aquisição da mesma. Também a força e a dedicação que dispensamos na realização de algo vai ser sempre proporcional à força do nosso querer.

A fé é outro pilar importante que caminha lado a lado com a vontade, e temos que desenvolvê-la paralelamente com a vontade, para podermos dar continuidade à persistência já que ninguém busca uma coisa na qual não acredita. Ela é um alimento da vontade assim como a vontade é um instrumento de realização da fé. 

domingo, 12 de outubro de 2014

CIÊNCIA LOCALIZA E COMPROVA INTELIGÊNCIA DIVINA NO HOMEM



Em 2012, a Academia Científica nos surpreendeu com uma publicação da cientista americana Danah Zohar, onde divulga a descoberta de um terceiro tipo de inteligência denominada “inteligência espiritual” ou “quociente espiritual” (QS), que entra em ação quando a pessoa procura um sentido existencial. Até hoje, dois tipos de inteligência eram conhecido pela ciência: QI ou cociente de inteligência; e QE, inteligência emocional.  A filósofa e física americana afirma "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual". A afirmação da doutora se baseia em pesquisas feitas nos últimos anos por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). A área do cérebro estudada é ativada quando se trata de questões religiosas, e está localizada nos lobos temporais, mais especificamente em neurônios desta região que oscilam em uma frequência de 40 herz. A forma e a frequência dos neurônios que agem nos três níveis de inteligência são diferentes entre si. Em um artigo sobre EQM (Experiência Quase Morte), postado no site http://www.amebrasil.org.br/portugues/artigosj.htm (Artigo: Espírito e EQM) podemos ler o seguinte. “A ciência médica avança nos estudos acerca do funcionamento da epífise, mas há muito que pesquisar sobre esta minúscula glândula localizada no centro do encéfalo. Acredito que as visões da EQM, bem como as transformações ocorridas com os experientes, têm a participação direta da glândula pineal que, nas manifestações da EQM, tem ascendência sobre o lobo temporal e sistema límbico. É interessante ressaltar que alguns pesquisadores encontraram sobreviventes de EQM cujos enredos, do outro lado, envolveram uma retrospectiva de vidas passadas. Muitos desses sobreviventes passam a aceitar a reencarnação como um fato normal da vida.”
  Como podemos perceber o espiritismo já fazia referência ao lobo temporal como participante ativo no processo de espiritualização, e os experimentos científicos só vieram a confirmar isto.  
A inteligência espiritual aborda questões mais profundas que transcendem nossos sentidos físicos. Com isso alguns conceitos mudam de posição como, por exemplo, a expressão do conceito Deus em nosso interior não foi inserido pela cultura nem pela religião, já nascemos com este conceito e na verdade as religiões são expressões desses conceitos. Por isso esta área de nosso cérebro foi batizada ‘como ponto de Deus’.
 Algumas das abordagens feitas pelo quociente espiritual de pessoas que tem esta área mais desenvolvida são: desenvolver valores éticos; aumento da criatividade, ter objetivos espirituais; resolver problemas existenciais entre outras coisas.
 Conforme a pesquisa de Danah, as pessoas mais desenvolvidas neste sentido, têm pelo menos dez características em comum: buscam o autoconhecimento para reforma íntima; são conduzidas por valores; lidam facilmente com as adversidades; procuram soluções a partir do todo; celebram a diversidade; são independentes; sempre perguntam o porquê das coisas; explanam melhor as situações, são espontâneos e têm compaixão.
Pela experiência da inteligência espiritual nos localizamos em um contexto social onde tudo está interligado, onde o sentido da vida não se restringe a valores matérias, mas se amplia revelando também a necessidade de valores éticos e morais.

Ponto de Deus


Fagulha de luz divina
Criatura de Deus nascida
Radiante e cheio de vida
Tendo a religião escolhida
Garante uma vida polida

 Tem no lobo temporal
A morada do pai eterno
Um sublime Deus interno
Que faz dele um ser fraterno
Aquecendo o pobre no inverno

Sou eu, é ele e é você.
Seres de amor fulgurante
De caridade brilhante
De serenidade gigante
Sempre do amor, amante.

Pureza moldada a ferro e fogo
Habita dentro de si, com efeito,
O ser eternamente perfeito
Tendo sido você o grande eleito
Para abrigar um ser sem defeito

No âmago do seu ser
Presença divina vibrante
Benção infinita constante
Paixão forte e abrasante
Vontade de viver incessante

Frágil broto de Deus
Que desponta radiante
Em um planeta distante
Tem força de gigante
E brilha como diamante

 Filho da consciência cósmica
Preenchendo todo o universo
No fluido universal imerso
Buscando o eterno progresso
Nasceu fadado ao sucesso

Está dentro de tudo
Tem dentro de si o todo
Sagaz como dragão-de-komodo
Não se seduz pelo engodo
Sempre belo e esplendoroso

Dito ser humano
Nascido para humano ser
Espécie surgida para vencer
Sem diante de nada deter
Destinado a amar e crescer

Gotas de amor divino
Que todo o cosmos enche
Seja salinense ou parisiense
Em qualquer nação a qual pertence
Surgiu de estrela incandescente

Vivendo no céu e no inferno
Sofrendo como lobos famintos
Tendo no amor os sentidos
Preenchidos por mornos instintos
Que evoluem para sentimentos distintos

Como uma produção em série
Deus vai te construindo
Sua própria energia consumindo
Com ternura te assumindo
Em você, sua essência resumindo.

Porção de consciência destacada
Consciência eterna que vai além
Com idade de matusalém
Crescendo sempre na prática do bem
Doando com amor sem olhar a quem

Raio rosa de luz
Sabedoria eterna e infinita
Criatura linda e bendita
Que a Terra e o céu habita
Sempre vibrante ressuscita.


Kleber Lages 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ORIGENS DAS EMOÇÕES



Em nosso enredo mental um fator chama a atenção: nas cenas que constroem os traumas você capta no ambiente que te rodeia, mas as emoções não estão nas cenas, estão sim em seu interior. Mas como foram parar aí dentro? Qual o propósito delas?
Nosso espírito foi criado em um processo natural como todas as outras coisas, com a diferença de termos sido dotados de um princípio vital e instintos primitivos que, na verdade, são qualidades divinas reduzidas a sementes.
 Peguemos o instinto de perpetuação da espécie, como exemplo. Para perpetuar a espécie foi criado o instinto sexual e a necessidade de proteger a cria; desta necessidade nasceu o amor materno e paterno que vem se expandindo para os semelhantes. O egoísmo, que é a origem de todos os outros defeitos e emoções negativas, também nasceu no início de nossa caminhada, em nossas primeiras encarnações quando o homem, ainda na condição de animal, estava povoando o planeta, morava em cavernas vivendo de caça e pesca. O instinto sexual que foi criado em função da reprodução, deu origem ao egoísmo da seguinte forma:
Para garantia de que o ato sexual fosse acontecer, a consciência cósmica associou a este ato um prazer irresistível, o que levou o macho a desejar muitas fêmeas e consequentemente a lutar pela sobrevivência delas e de seus filhotes. Para isso ele precisava de um território de caça maior e da garantia de que outros grupos não usariam este território.
 Todos estes ingredientes em volta do prazer sexual o levaram a demarcar uma área e defendê-la de unha e dente, a partir do momento que ele fez isso e determinou: É MEU! Começaram assim nossos problemas, se agigantando cada vez mais em violentas e sangrentas disputas.
Assim nossas emoções negativas vêm se enraizando dentro de nós há milênios, e se perpetuam em nosso inconsciente, sintonizadas por detalhes que foram associadas a elas nos primórdios de nossa criação. Felizmente nossa intelectualidade e emoções positivas também vêm se desenvolvendo; o amor vem substituindo o ódio e o conhecimento vem substituindo a ignorância, nos tornando cada vez mais humanos.

A expressão dos sentimentos, nada mais é, do que as emoções desencadeadas através do mecanismo de nossa mente que associação ideias a emoções. Já para nós, nem sempre é uma questão de escolher se a emoção positiva ou a negativa deve se exteriorizar, pois dependerá sempre do estímulo externo que recebermos, portanto, para que tenhamos o controle efetivo de nossas emoções temos que ter em foco nossas intenções, e o porquê desejamos esse controle. Esse foco deve ser voltado para as inclinações de nossa consciência subjetiva. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O PODER DA FÉ

Jesus salvador, por favor amem esse espirito

Claramente a fé poderá nos facultar a qualquer façanha que pudermos imaginar no campo moral. Jesus deixou isso claro quando disse “se tivésseis fé como um grão de mostarda, direis a essa montanha: transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”.
Quando acreditamos em alguma coisa agimos com entusiasmo, com alegria e dedicação. Essas condições mantém a vontade ativa, o que sustenta e aumenta a energia aplicada na ação.
 A vida é movimento e todo movimento é provocado por um impulso anterior causado por um princípio inteligente, e uma das condições essenciais para esse impulso anterior é a vontade, o que certifica a necessidade da fé na execução de qualquer coisa. Sendo a fé uma ferramenta especialmente moral às barreiras a que se refere, a citação do Cristo são também barreiras morais como: má vontade, materialismo, desamor, egoísmo entre outros.
Quando a fé é pouca, a vontade também é pouca, o que provoca desânimo, levando a reflexão por busca de melhores resultados na empreitada. Reflexão aqui significa vacilo deixando lacuna para o desânimo, para a preguiça e para o espírito maligno que tem interesse em atrapalhar o avanço da humanidade.
A fé quando apoiada na compreensão do porque da sequência lógica das ações executadas, levarão ao desfecho do resultado esperado, e é uma fé verdadeira, o que provocará resultados bons ou ruins dependendo do objetivo ao qual se propõe. Por exemplo: se queremos ter o dedo esmagado podemos colocá-lo embaixo da plataforma de uma prensa ligada, mas por outro lado se queremos nos curar de uma doença basta tomarmos o remédio adequado. Parece-nos óbvio o resultado final nesses dois casos, mas se não reconhecemos a lógica nessas ações não tomaremos o remédio nem colocaremos o dedo na plataforma o que impedira a realização dos desejos.
Quando discutimos a fé levando em conta um ponto de vista voltado para moral, o atual estado de evolução intelectual da humanidade não nos permite a total compreensão dos fatos, pois não temos ainda conceitos formados da natureza de Deus ou dos espíritos, que é essencialmente moral. Nos baseamos então no Evangelho que nos revela a ação dos espíritos superiores em ajuda aos menos evoluídos, respondendo aos pedidos ou necessidades desses últimos sempre proporcionais a fé aplicada nesses pedidos. Nesse sentido os espíritos nos revelam também através do Evangelho: “o poder da fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma impulsão, por assim dizer, irresistível”.

 A FÉ DIVINA E A FÉ HUMANA


A fé é um sentimento, e como tal, é implantada no momento da construção do espírito e já é uma centelha ativa, com potencial para evoluir, proporcional aos outros sentimentos. É a mola propulsora de todo impulso inicial em qualquer direção. Baseado na lei da gravidade, quando damos início a um movimento, temos certeza que o movimento acontecerá. A fé cria a vontade; a vontade provoca a ação; a ação aplica a força mecânica que provoca o movimento. Como podemos perceber o impulso inicial aqui é a vontade que de certa forma está condicionada à fé.
Como vemos, a fé tem que ser o primeiro conceito implantado no espírito. Este sentimento será também a mola propulsora para o progresso, não só pelo fato de termos que acreditar em um empreendimento para realizá-lo, mas também pelo fato de termos a crença em um futuro melhor.
No estágio inicial, a fé é só uma leve inspiração carregada de brandura em meio a turbulentos sentimentos e instintos. Esta fé evolui, à medida que, vamos adquirindo conhecimento das potencialidades divinas em nós.
A fé tem como base, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade será satisfeita.
A fé divina é aquela aplicada às ações que visam o aperfeiçoamento moral. A fé humana é direcionada para as coisas materiais, ou aquisição de bens e satisfação de instintos primários, e tem o mesmo valor da fé divina, pois a força da fé está no entusiasmo, no ânimo que fornece ao espírito.

A certeza da ação poder ser realizada, ela não é instrumento do bem, nem do mal, é uma lei que pode ser aplicada em qualquer situação na qual se acredita realizável.