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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Suicídio inconsciente

                      o problema da morte



No livro nosso lar uma das coisas que mais chamou a atenção foi a referência que o espirito André Luiz fez ao suicídio inconsciente.
Esta é uma situação que na maioria das vezes está ligada à depressão profunda e ocorre devido a presença de quadros traumáticos que estão enraizados no subconsciente e não no inconsciente como o autor fez referência no livro e no filme.
É claro que André Luiz sabia deste detalhe, mas naquela época o conceito de subconsciente ainda não estava claro, por isso foi necessário colocar as coisas de forma mais generalizada.
 A influência do inconsciente ou da alma neste processo sem dúvida é também de importância vital, pois sendo os sentimento uma característica da alma, se o depressivo tiver os conceitos de leis naturais devidamente desenvolvidos e tiver a força de vontade necessária, seus inimigos desencarnados não encontrarão guarita para induzi-lo ao habito da bebida e a outros tão prejudiciais à saúde mental.
A pessoa para cometer suicídio tem que ter muita coragem e desapego a vida material, o que ocorre é que a pessoa as vezes quer ou acredita que precisa cometer o ato, mas não tendo coragem de fazê-lo de forma consciente usa de subterfúgios para isto, é o chamado ganho secundário, a bebida passa a ser encarada como uma forma de prazer que vale a pena e como todo alcoólatra, este também dificilmente aceita o fato de ser viciado, e sempre que precisa busca apoio no ganho secundário para si convencer de que está fazendo a coisa certa.  Na verdade qualquer forma de auto ataque injustificado ao corpo físico é uma forma de suicídio, quando encarnamos trazemos como compromisso a execução de ações que deverão nos elevar moralmente e o nosso tempo de vida é compatível com o tempo que demanda para execução desta tarefa, se atrasamos no caminho por atos que deveríamos evitar com nosso querer então estamos cometendo suicídio, pois o tempo perdido comprometerá nosso avanço na senda da obra divina.
Há de se ressaltar que, quando o desgaste físico é causado por amor ao próximo não se trata de suicídio, já que o amor é o mais nobre sentimento a ser desenvolvido pela humanidade.
Apesar de sempre citarmos os vícios com drogas como forma de suicídio inconsciente, ou indireto, nos tempos atuais um dos desequilíbrio que mais contribui para este tipo de suicídio é a gula que provoca a obesidade trazendo vários tipos de problemas de saúde para o paciente.
 Veja a seguir como nosso irmão André Luiz retratou esta situação no livro nosso lar.
“Sorridente, o velhinho amigo, apresentou-me o companheiro. Tratava- se, disse, do irmão Henrique de Luna, do Serviço de Assistência Médica da colônia espiritual. Trajado de branco, traços fisionômicos irradiando enorme simpatia, Henrique auscultou-me demoradamente, sorriu e explicou:
- É de lamentar que tenha vindo pelo suicídio.
Enquanto Clarêncio permanecia sereno, senti que singular assomo de revolta me borbulhava no íntimo.
Suicídio? Recordei as acusações dos seres perversos das sombras.
Não obstante o cabedal de gratidão que começava a acumular, não calei a incriminação.
- Creio haja engano - asseverei, melindrado -, meu regresso do mundo não teve essa causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal...
- Sim - esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo.
E inclinando-se, atencioso, indicava determinados pontos do meu corpo:
- Vejamos a zona intestinal - exclamou. - A oclusão derivava de elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandades do meu estimado irmão, no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança.
Entretanto, seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no frequentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.
Depois de longa pausa, em que me examinava atentamente, continuou:
- Já observou, meu amigo, que seu fígado foi maltratado pela sua própria ação; que os rins foram esquecidos, com terrível menosprezo às dádivas sagradas?
Singular desapontamento invadira-me o coração. Parecendo desconhecer a angústia que me oprimia, continuava o médico, esclarecendo:
- Os órgãos do corpo somático possuem incalculáveis reservas, segundo os desígnios do Senhor. O meu amigo, no entanto, iludiu excelentes oportunidades, esperdiçando patrimônios preciosos da experiência física. A longa tarefa, que lhe foi confiada pelos Maiores da Espiritualidade Superior, foi reduzida a meras tentativas de trabalho que não consumou. Todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância. Devorou-lhe a sífilis energias essenciais. Como vê, o suicídio é incontestável.
Meditei nos problemas dos caminhos humanos, refletindo nas oportunidades perdidas. Na vida humana, conseguia ajustar numerosas máscaras ao rosto, talhando-as conforme as situações. Aliás, não poderia supor, noutro tempo, que me seriam pedidas contas de episódios simples, que costumava considerar como fatos sem maior significação. Conceituara, até ali, os erros humanos, segundo os preceitos da criminologia. Todo acontecimento insignificante, estranho aos códigos, entraria na relação de fenômenos naturais. Deparava-se-me, porém, agora, outro sistema de verificação das faltas cometidas.
Não me defrontavam tribunais de tortura, nem me surpreendiam abismos infernais; contudo, benfeitores sorridentes comentavam-me as fraquezas como quem cuida de uma criança desorientada, longe das vistas paternas.
Aquele interesse espontâneo, no entanto, feria-me a vaidade de homem. Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga.
Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha. E chorei. Rosto entre as mãos, qual menino contrariado e infeliz, pus-me a soluçar com a dor que me parecia irremediável. Não havia como discordar. Henrique de Luna falava com sobejas razões. Por fim, abafando os impulsos vaidosos, reconheci a extensão de minhas leviandades de outros tempos. A falsa noção da dignidade pessoal cedia terreno à justiça. Perante minha visão espiritual só existia, agora, uma realidade torturante: era verdadeiramente um suicida, perdera o ensejo precioso da experiência humana, não passava de náufrago a quem se recolhia por caridade.  (FRANCISCO CANDIDO XAVIER, 1943, p. 25)
PROBLEMAS DA MORTE
Milhares de criaturas regressam do templo da carne, cada dia, no mundo, aos planos da Vida Espiritual. Raras, porém, abandonam a Terra, com o título do trabalhador que atendeu ao cumprimento das próprias obrigações. Quase todas deixam o corpo denso pelo suicídio indireto.
Em todos os lugares do planeta, vemos quem si envenena, destacamos quem elimine a vida do estômago, superlotando o aparelho gástrico de viandas excitantes ou corrosivas.
Reconhecemos quem si confia a vícios multiformes, criando monstruosos vermes mentais que se encarregam de aniquilar as possibilidades orgânicas.
Identificamos quem anestesia as próprias forças, enregelando-se pela ociosidade sistemática.
Encontramos quem arme laços fatais aos próprios pés, movimentando ambições inferiores nas quais se conduz na luta de cada hora. Vemos quem si asfixia ao calor das próprias paixões desenfreadas.
Observamos quem si sufoca no pântano dos próprios pensamentos delituosos e escuros.
Preservai o corpo, como quem reconhece no santuário da carne, o mais alto tesouro que o mundo é suscetível de oferecer. A experiência na Terra não é conferida em vão. Cada vida possui uma diretriz, um programa, uma finalidade.
Aquele que si ajusta à Divina Vontade incorpora a sua tarefa à obra incessante do Bem Infinito.
Se tendes de doar as próprias energias, sem receio da morte, aprendamos com Cristo a ciência do sacrifício pessoal pelo bem de todos.
Auxiliar constantemente, velar pelos que sofrem, amparar os que si transviam, extinguir as trevas da ignorância e balsamizar as feridas do próximo constituem esforço de renunciação que nos leva ao Plano Superior. Muitos si matam na Terra e poucos morreram para que outros possam viver dignamente.
Não nos esqueçamos de que enquanto Pilatos, com aparente tranquilidade, comprava o remorso que o conduziria ao suicídio direto, através da justiça mal aplicada, Jesus expirava no madeiro, entre angústia do próprio coração e o sarcasmo dos que assistiam, adquirindo, porém, a glória da ressurreição que acendeu no mundo a luz da imortalidade para todos os séculos terrestres. (Francisco Cândido Xavier, p. 39)


A crueldade do destino me colocou este negro véu
O descaso e o desamor daquele que está no céu
Hoje vivo na amargura insana dos vícios
Negligenciando meus mais nobres compromissos

De repente meu débil corpo estremeceu
Rapidamente minha vista escureceu
Abaixo de mim um vácuo se abriu
E um mundo de fogo surgiu

Não queira você ouvir meu lamento
Poucos aguentariam sem rebento
Meus gritos que no vazio se lança
Levando a dor como herança

Um balsamo bendito surgi a meu lado
Uma mão estendida com agrado
Uma figura divina que sorria em pé
Me convocando ao arrependimento e fé

Meu coração acelerado a Deus agradeceu
Pois hoje eu sei que o erro foi meu
Andei pela vida perdido em vícios
Hoje, regatei a vida com sacrifícios


Kleber Lages 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Origem do amor


Toda afinidade ou toda atração é uma forma de amor, inclusive a atração entre os átomos e o equilíbrio gravitacional entre o sol e a terra.
O sexo deve ser um ato de amor, é através dele que construímos o instrumento para encarnação de novos espíritos que amamos protegemos e alimentamos como filhos.
Quando os raios de sol atingem a terra faz sua fecundação proporcionando o crescimento da planta e garantindo nosso alimento, este é um ato de infinito amor do criador pela humanidade, fornecendo alimento a seus filhos, membros de sua família divina. Com que outro proposito criaria Deus este complexo sistema solar?
Os espíritos incluindo a alma humana são criados como seres superiores para que tenham os devidos recursos que nos permitirão auxiliar um dia o criador na administração cósmica, Jesus que um dia já foi um espirito simples e ignorante hoje é o administrador da terra, depois de decorrido o devido tempo de sua evolução espiritual.
Referi-me anteriormente a união entre os átomos como uma espécie de amor; devemos entender que o amor injetado neste processo não ocorre individualmente no momento em que está acontecendo esta união atômica, ou seja, se neste momento uma molécula de agua está se unindo a outra para formar uma corrente, o amor aí representado está sendo injetado automaticamente, não está sendo criado para esta união especifica, este amor provavelmente representado nos fótons emitidos pelos elétrons dos átomos desta união, foram criados pela inspiração divina transmitidos no momento em que este processo foi inventado.
Explicando;                                                              
Os átomos são formados por várias camadas circulares tendo no centro o núcleo e em volta deste núcleo, as camadas, cada uma dessas camadas é povoada por uma determinada quantidade de elétrons, sendo que o equilíbrio é alcançado pelo átomo que tem sete elétron em sua última camada, assim aquele que traz cinco elétron em sua última camada atraem para si, outros átomos buscando completar os sete elétrons necessários para seu equilíbrio interno entre suas camadas de elétrons e seu núcleo. Grosso modo é assim que ocorre a atração entre os átomos. Acontece que essa forma de equilíbrio nos átomos gera entre outras coisas a matéria com a qual lidamos em todos os momentos de nossas vidas e que é indispensável para nossa sobrevivência. Toda matéria criada desta forma, foi criada pensando em nós devendo servir de instrumentos para nossa evolução, tudo que nos rodeia então foi criado por amor a nossa evolução e é este amor que está depositado em cada átomo do universo e de forma mais evoluída está dentro de cada um de nós.
Esta é a origem do amor que como podemos perceber gerou o universo e os espíritos encarnados e desencarnados que nele habita.
 Quem criou o átomo foi um grupo de espíritos altamente desenvolvidos que apesar de ter o amor em si, não o criou. Este grupo de espíritos foi criado por alguém de quem herdou este nobre sentimento. O amor é independente e se auto alimenta promovendo seu próprio crescimento.
Pegando como exemplo o grupo de espirito citado acima; Deus criou esses espíritos e depositou neles a semente do amor, esses espíritos com sua vontade e livre arbítrio desenvolveu esta semente transformando-a no mais puro amor, que gerou novas sementes que foram depositadas em nós no momento que fomos criados, nossa missão é desenvolver esta semente transformando-a em amor que gerará novas sementes. Desta forma o amor está em todos e em tudo permeando os céus e a terra, ligando cada ser pela força do magnetismo. A natureza deste magnetismo ainda não pode ser conhecida pelo homem, mas podem ser percebidas em cada relação existente na natureza, e pode ser sentidas nas expressões de suas mais intimas e nobres essências que são; a piedade, a caridade, a humildade entre tantas outras qualidades morais.
Portanto meus irmãos valorize quem vos criou, cultive o alimento de vossa matéria, mas cultive também o alimento de vossa alma que é o amor.
Espirito Agamenon    
 Quando, no espaço, um sol, como qualquer núcleo com seu cortejo planetário, encontra-se com outro sol ou núcleo e seu cortejo planetário, o resultado é sempre o mesmo: a formação de nova individuação, quer seja sistema cósmico ou químico. No primeiro caso se individuará novo vórtice, novo “Eu” astronômico, que se desenvolverá segundo uma linha, a espiral que — vê-lo-emos — é a trajetória típica de desenvolvimento de todos os movimentos fenomênicos. No segundo caso nascerá, pelo choque dos núcleos e pela emissão de elétrons do sistema, novo indivíduo atômico. Se isso ainda não apareceu em vosso relativo, vós o chamais de criação.
(Pietro Ubaldi, 1997 p.19)     
 

Unindo feminino e masculino
Gerando fenômenos astralinos
Ajoelhado diante da berlinda
É o amor na expressão mais linda

Elevado pelo criador as alturas
Brilhando em dourado e candura
Germe de suavidade e doçura
É o amor na expressão mais pura

Sanando a tristeza do rico e do pobre
Colorindo de amarelo o ouro e o cobre
Permitindo que amena aragem sopre
É o amor na expressão mais nobre

Via-Láctea que luz intensa drena
Lírio de imperatriz açucena
Abundante benção que derrama
É o amor na expressão suprema

Sabedoria maior sem igual
Não envelhece, é sempre atual
Presente na relação conjugal
É o amor na expressão angelical

Vem cumprir uma doce sina
Vida que se aglutina
Estrela que te ilumina
É o amor na expressão divina

Trabalho em atividade alquime
Luz que saber exprime
Perdão que pecado redime 
É o amor em sua expressão sublime


Kleber Lages 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Você conhece a essência de Deus?



                                    Você conhece a essência de Deus?

            As leis naturais tem que ser matematicamente exatas, além de elásticas englobando todas as possibilidades existentes para qualquer evento iniciado, uma brisa que sobra uma folha sintoniza a vibração desta folha baseada na intensidade e direção dessa brisa, qualquer mudança em qualquer uma das características dessa brisa alterará o movimento da folha, isso quer dizer que para cada conjunto de eventos sempre existe um resultado previsto, embora a complexidade dos resultados nem sempre nos permite antevê-los.
           A previsibilidade dos resultados remete a uma direção maior que governa em primeira mão todos os eventos existentes, para que tudo se encaixe no universo é necessário que haja uma ordem já programada e inabalável nos eventos, temos aí então um dos pilares do universo e uma grande lei que sendo oposição ao caos permite a existência.
            Seguindo essa linha de raciocínio podemos determinar que todo evento desencadeado traz em si uma meta predeterminada, um futuro existir inevitável que pressupõe uma destinação inevitável, só será possível mudar a destinação de um evento mudando suas características, e isso só pode ser feito por alguma forma de consciência, o que mais uma vez nos indica a presença da consciência divina em cada átomo do universo. Se cada evento tem uma destinação predeterminada por uma consciência e o conjunto de eventos cria o universo, sendo deus o criador do universo, logo a essência de Deus é a consciência, mas essa questão deixa uma lacuna amplamente discutida pela literatura, se deus é consciência, nós também somos consciência, assim levando em conta a previsibilidade dos eventos, somos Deus em potencial¿ acredito que seja essa uma de nossas destinações, seres criadores que em um futuro distantes criará universo com formação de consciências filiais  que auxiliará em um universo de autocriação. 



Kleber Lages

sábado, 21 de novembro de 2015

Doce margarida




Doce margarida

Deitado em meu quarto, morrendo de tedio!
Triste e desiludido; é um mau sem remédio!
Espero um milagre do céu, faço uma oração!
Os santos não ligam, não ouvem meu coração.

Tristeza é pouco pra quem não tem um amor
A saudade corta a carne como navalha em furor
Esperando a volta de quem um dia partiu
Engolindo a amargura de quem a outro preferiu

É a dor de um amor perdido
É a dor de um coração partido
É a dor da humilhação sofrida
É a dor da alma vencida

De repente o dia se ilumina
No sorriso alegre da menina
Na esperança de uma boa sina
O corpo treme com a adrenalina

A alegria voltou a minha vida
Recuperei a esperança perdida
Seu sorriso me curou a ferida
Como o desabrochar da margarida

Me rodopiei como adolescente
Me vi entre flores, contente
Agradeci aos santos e a toda gente
Que por mim fez uma corrente

Construí assim um dia, um final feliz
Fazendo do amor minha matriz
Cantarolando pela estrada afora
Saboreando o doce vermelho da amora

O meu sorriso hoje não tem fim
Tudo isso você trouxe pra mim
Minha amada amante e querida
Minha pequena e doce margarida


Kleber Lages 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Importância do amor



Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, com essas palavras o mestre nos disse ser esta a maior lei do universo, por amor a si mesmo e por amor a nós o universo foi construído, Deus nos ama tanto que não se contentou em fazer de nós apenas seus filhos, nos vez parte de si mesmo, parte de sua própria essência. Somos a periferia da alma de divina enquanto todo o universo material é seu corpo. Como parte da alma de Deus toda forma de amor, desde a atração que une os átomos até as vibrações de êxtase que abalam as afinidades angelicais, incluindo nosso amor a Deus pertence, portanto a ele toda gloria e louvor, amemos o criador pois somos apenas uma faísca de vossa bondade.  
O amor eliminará o orgulho e o egoísmo e unirá os seres no gozo da felicidade plena. É indispensável amar, como o universo foi construído por amor para servir de instrumento para evolução humana, sem amor não existiria nem o homem nem o universo, o que faria a alma e o corpo de Deus limitados, naturalmente isso é impossível, pois mesmo se pensarmos no infinito ainda existe Deus mais além do nosso pensamento.
Quanto mais amamos mais nos aproximamos da essência divina, quem não consegue amar não pode conhecer Deus.
O amor é silencioso e humilde, não faz questão de aparecer, pois não tem vaidade, cresce devagar, por etapas, primeiro é instinto, se elevando a sentimentos para finalmente se depurar para o mais nobre e fino sentimento.  O amor pratica a caridade, a humildade, a paciência, a perseverança, a abnegação, a resignação, o sacrifício e a persistência no bem até o fim. O amor não se cansa, não se exaure, nem se extingue. O amor permanece. É eterno. Promana do próprio Criador. Emana de Deus, como a cor da luz. Não há Deus sem amor, nem amor sem Deus. Só se entende a Deus pelo amor e só se vê a Deus pelo amor. O amor é criador e criativo. E puro, porque dotado de intensa luz. É sublime, porque só quem ama se dá em sacrifício vivo. É desprendido, porque não existe com interesses secundários. E divino, porque constrói, edifica, redime e salva. O amor é a síntese de todas as leis naturais.
“Amai aos que não vos amam; Fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e caluniam. Porque se amardes somente àqueles que vos amam que recompensas tereis? Os publicanos também não fazem o mesmo? E se unicamente saudardes vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Os pagãos também não fazem o mesmo? Sede pois perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito.”
  (Mateus, 5:44-46 a 48)     
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.   
Paulo, 12: 1 a 7.
O amor é o mais forte cimento que une os homens e os animais em famílias e as famílias em liberdade. O amor constrói o caminho do bem, constrói a luz, constrói a alegria e tem como ponto alto a efetivação da felicidade.  


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Drogas no além



A pessoa quando desencarna não vira santo como muitos imaginam. um sentimento de pena ou de solidariedade com os parentes dos mortos levam muitas pessoas a se referirem a quem acabou de morrer como boas almas, em grande parte das vezes quando a pessoa ainda vivia tinha o desdém ou até o ódio daquele que o elogia depois do seu desencarne, isso ocorre porque o morto certamente não fará mais parte das disputas sociais, deixando assim de incomodar as pessoas de seu ciclo de relacionamento, e se alguém não te incomoda não existem motivos para ataca-lo, ou seja, a pessoa que não está mais em nosso meio não pode ser alvo do nosso egoísmo.
Acontece que o espirito quando desencarna leva consigo praticamente tudo que não é material, incluindo aí os defeitos morais e os vícios, o bem que fazemos encarnados nos rendem alegrias centuplicadas no mundo espiritual, assim como o mal que praticamos nos rende sofrimentos centuplicados.
Quem é viciado em drogas aqui na terra continua com esse vício no plano espiritual, só que nessas condições já não tem mais o corpo carnal que serve de suporte para o transporte e absorção dessas drogas pelo organismo, assim o que resta ao espirito é uma crescente vontade de usar a droga e uma impossibilidade material de fazê-lo, provocando revolta depressão e um vazio imenso dentro de si, com o decorrer do tempo o espirito mais obstinado no mal consegue aprender a usar pessoas encarnadas para satisfazer seus desejos, o que aumenta seu sofrimento e sua estagnação em mundos menos evoluídos, visto que esses espíritos buscarão constantemente a companhia de pessoa do seu nível moral, não só por identificação vibracional, mas também para satisfazer seu anseios. Já os espíritos um pouco mais avançados moralmente aproveitarão o tempo de abstinência forçada para tentar vencer o vício, e nesse caso só a vontade de parar com o vício já o coloca em uma posição mais privilegiada, visto que com tal disposição a tendência é buscar ajuda junto às entidades mais evoluídas, este espirito viciado ao contrário dos primeiros estarão buscando companhias mais nobres que possa ajuda-lo, naturalmente o sofrimento aí ainda existe com a força proporcional a sua obstinação no mal, pois só o sofrimento irá dobrar seu orgulho e força-lo a repensar seus atos, mas mesmo sofrendo este ser, encontrará um determinado conforto com o seu desejo, que não estará mais totalmente focado no vicio, tentando parar este espirito não só dividiu este desejo, como também usou seu livre arbítrio para caminhar em direção ao amor que estará sempre esperando pronto para ajudar.
Outra interferência importante do amor para a evolução desses espíritos acontece na relação com seus familiares, mesmo estando esses encarnados.
Quando o espirito está encarnado na terra contrai débitos e créditos, débitos com aqueles que prejudica e créditos com aqueles que ajuda, e da mesma forma serão prejudicados e ajudados sentindo afeição pelos que te ajudam e sentindo ódio pelos que te prejudicam, no contexto social os parentes são os mais próximos e os mais aptos a ajudarem, assim a possibilidade de desenvolver simpatia por esses parentes é sempre maior, diante deste quadro o espirito quando desencarna tem duas opções; ou levados pelo amor se aproximam de seus parentes queridos; ou levados pelo ódio se aproxima de seus inimigos para fins de vingança, a aproximação de alguém que gosta fará com que deseje o bem para esta pessoa, não tentando influencia-los nas drogas, ao contrário do que acontece com a aproximação daqueles que odeia, pois com esses o ímpeto será de prejudica-lo, e o modo mais vantajoso de fazê-lo é tentar induzi-los nas drogas, sendo que assim matará dois coelhos de uma paulada só; prejudicará seu inimigo e saciará seu vício.
É claro que todo este esquema funciona dosado pela tendência que cada um carrega para o bem ou para o mal, incluindo aí todos os participantes da trama, pois se o parente que o espirito gosta e se aproxima, for viciado também um alimentará o vício do outro se tornando cumplices neste mal, bem como se o inimigo que o espirito se aproxima para vingança for mais preparado moralmente e não permitir sua sintonia ou não acatar suas sugestões o espirito acabará desistindo ou até mesmo acatando o bom exemplo de seu inimigo.


Em uma vida eu vim
Vivi, odiei e roubei.
Meu inimigo! Persegui
Meu parente! Explorei

Hoje quem sou, já não sei
Em estranho mundo cheguei
Meu inimigo! Persegui
Em sua carne o abordei

Nesse novo mundo vaguei
Mesmo perdido não parei
Meu inimigo! Persegui
E com ele, ao meu vício voltei.

Agora no mundo que morei
Meu amigo! não amei
Meu inimigo! Persegui.
E vivo no sofrimento sem freio

Em outra vida que eu vivi
Meu parente eu amei
Meu amigo! valorizei
Meu inimigo perdoei.

Hoje feliz me sinto um rei
 Em estranho mundo que cheguei
Meu amigo! valorizei
Meu amado parente! Procurei

Nesse novo mundo que vaguei
Na caridade me encontrei
Meu amigo! Valorizei
E com ele aprendi e rezei

Agora no mundo que morei
Meu parente! adorei
Meu amigo! Valorizei
A felicidade com ele campeio.


Kleber Lages 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Álcool e outras drogas



               O álcool, talvez por ser liberado e mais barato, seja uma das drogas mais consumidas no Brasil.
               É uma droga em potencial e além de ser altamente prejudicial à saúde física e espiritual é sem duvida uma porta de entrada para drogas mais pesadas.
              O entorpecimento da mente pelo consumo de drogas diminui a consciência, que significa a expressão do nível moral do ser; com a diminuição da consciência a responsabilidade fica comprometida, pois não se sente a pressão normalmente exercida pela alma através da consciência, em outras palavras; a consciência torpe não pesa, não acusa o mal cometido, desta forma o drogado cria um canal direto entre seus instintos mais vis e sua vontade, aproveitando a ausência dos mecanismos de defesa do lado nobre da alma para praticar as maiores torpezas como para se convencer de que é valente, superior, desinibido ou qualquer outro adjetivo que ilusoriamente supra suas carências, pois como se pode perceber a consciência é sem dúvida uma de nossas maiores defesas contra o mau. O próprio Jesus quando disse: “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)” se referia a um tipo de consciência que chamamos de consciência espiritual, trocando em miúdos, é o conhecimento das leis naturais, especialmente da lei de ação e reação, vejamos o que nos diz o evangelho a este respeito. “Todos os sofrimentos, misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvidam, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: "Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei." Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Aí está então de forma lógica e claramente compreendida o significado de julgo leve. Como sabemos na época de Jesus os homens ainda não estavam preparados para entender certas coisas, por isso ele falava por parábolas; essas parábolas estão sendo explicadas cientificamente hoje, á luz do espiritismo, como podemos perceber acima na sequência lógica das ideias+ expostas por Alan Kardec.
               Com base neste texto podemos perceber também o mecanismo, provocado pelas drogas, que afasta o homem de Deus, tornando o julgo mais pesado para aquele que tenta alivia-lo nas drogas.
Como toda ilusão as drogas aliviam o incômodo da pressão enquanto anestesia os órgãos físicos mentais, neutralizando os recursos da consciência. 
            Quando passam os efeitos da anestesia, a área interna do ser que representa o palanque interno de julgamento do bem e do mau se religa novamente a consciência revelando não só o problema que foi motivo da fuga como também outros criados por essa fuga da presença dos princípios divinos radicados em nós. 
       Além desses recursos usados pelas leis naturais para o nosso engrandecimento, outros mecanismos complementares, que cumprem o mesmo papel podem ser notados como, por exemplo, a tolerância às drogas que o organismo adquire; o usuário percebendo a aproximação da realidade, devido à desintoxicação, busca novamente a droga tornando seu uso contínuo, como para o organismo essas substâncias são patógenas, uma reação é provocada tentando se defender, mas a quantidade é grande e torna a adequação da mesma ao organismo a única defesa possível, desta forma o viciado consumirá cada vez mais drogas, quando chega a dose máxima da que está usando passa para uma mais pesada se afundando cada vez mais em um problema do qual procura fugir. Também nesse processo a providência divina nos favorece transmutando o mal no bem, pois no retorno desse afundamento feito no atoleiro será preciso um esforço enorme, o que desenvolverá uma vontade cada vez mais endurecida, preparando o espirito para enfrentar com mais garra futuras dificuldades.
               Geralmente se inicia o uso na adolescência, ou pela busca do prazer ou simplesmente para se sentir mais a vontade para se enturmar, nesta fase a droga ainda não costuma ser um vicio e se os adultos conseguirem convencer o jovem de seus malefícios, as chances que o mesmo terá de abandonar as drogas são grandes, mas isso deve ser identificado e corrigido o quanto antes, pois o jovem nessa altura já conhece o efeito anestésico ou eufórico causado pela droga e quando no futuro as responsabilidades e decepções aumentarem, se este jovem não tiver bem preparado voltará às drogas, pois é uma rota de fuga já conhecida por ele, por isso o convencimento feito pelo adulto não deve ser apenas para que o jovem abandone o vicio, os argumentos devem ser enraizados com profundidade e impacto o suficiente para que no futuro esse jovem ainda se lembre  desses argumentos quando precisar, geralmente a literatura e os filmes podem trazer bons argumentos para esse fim, tendo sempre o cuidado com a idade indicada para assisti-lo. Além disso, na hora do desespero, a pessoa não deverá simplesmente se lembrar dos malefícios das drogas, é necessária que tenha em mente também uma válvula de escape que lhe proporcione uma saída mais segura, uma boa dica para isso é a fé no futuro, como citado acima no trecho do evangelho aqui transcrito.

Fé no futuro

O futuro te espera brilhante
Nos labirintos de sua mente
Não permitas virar fumaça
O que ganhaste de graça

Tenha fé na providencia divina
No doce aconchego da doutrina
Na vida que o mestre te prometeu
Na chegada de um belo apogeu

Tenha fé no paraíso divino que brilha
Nas pedras do caminho que trilhas
Nas montanhas que alegremente transporta
Se adentre seguro, pela estreita porta.

Sempre tenha fé na futura felicidade
No amor fraterno e na amizade
No candinheiro que ilumina o caminho
Com a certeza de que nunca está sozinho

Estenda a mão ao pedinte a seu pé
Na solidariedade tenha fé
No amor e na ternura se escore
O amor e a luz sempre adorem

Não deixes que a fé em te adormeça
Que os contratempos de esmoreça
Que o mau te alcance e te arraste
Não deixes que o amor de ti afaste.


Kleber Lages Dutra

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CONSCIÊNCIA GERA CONSCIÊNCIA






Construído este estruturado paralelo entre a ação dos traumas e da consciência, você deverá estar apto a perceber que consciência gera consciência. Usando um modelo simples de raciocínio, podemos pensar nos conhecimentos matemáticos de uma criança; aquela que ainda não conhece os números não saberá fazer contas, como aquelas que não aprendeu fazer contas não conseguirá aprender expressões numéricas. Conhecimento gera conhecimento, isto é sabido por todos, o que alguns desconhecem e que um conhecimento especifico, gera uma consciência eterna e constantemente atuante, quando em sua reforma íntima você percebe a necessidade de erradicar seus defeitos morais, você adquire consciência desta necessidade, e se realmente entendeu o porquê desta necessidade, esta consciência elimina a ignorância e existirá para sempre no lugar dela.
Evidente que o simples entendimento desta necessidade não eliminará seus defeitos, mas funcionará como trampolim impulsionando sua vontade de eliminá-los. Com este primeiro passo dado você terá condições de buscar soluções visando seu bem estar. É o conhecimento ou pelo menos a noção das leis naturais que te fornecerão de forma segura o entusiasmo e a força inicial para uma relação mais estreita e verdadeira com sua alma. No final do livro estou apresentando uma boa noção dessas leis, é interessante que você leia pelo menos o suficiente para entender como funcionam.
Em nossa realidade interior as leis naturais agem de forma automática como agem em qualquer outro fenômeno, a diferença é que somos uma consciência por trás desta realidade e é este um diferencial enorme que determina um maior ou menor sofrimento. É evidente que estamos nos referindo aqui a uma consciência espiritual e não ao mero conhecimento da lógica que organiza os elementos físicos, embora pareça complicado é muito mais simples entender a religião do que a ciência, o que torna mais difícil o entendimento mais apurado da lógica religiosa são os defeitos morais. O egoísmo é uma dessas grandes barreiras, pois para o egoísta entender a religião, terá que abrir mão de sua filosofia de vida, que é a de acumular o máximo de bens materiais possíveis, e mais do que isso, abrir mão de muita coisa já conquistada, e isto é doloroso para quem tem apego excessivo a matéria. Cria-se então subterfúgios para mascarar a necessidade religiosa em favor do acúmulo de bens matérias, na verdade, este é um processo mais complexo do que parece, pois apesar de geralmente falarmos em egoísmo, por traz deste, há sempre pilares de sustentação que funcionam também como um alimento para o egoísmo- o orgulho e a vaidade, por exemplo, são defeitos morais que retroalimentam o egoísmo formando um complexo difícil de fragmentar. Não só os sentimentos como orgulho e vaidade podem exercer esta função, mas também os traumas.
Frequentemente vemos o complexo de inferioridade causado por um trauma de infância, forçar o indivíduo às mais cruéis barbáries na tentativa de provar seu valor ou somente para alimentar sua doentia autoestima. Além disso, as pessoas mentem, dissimulam e frequentemente usam um verniz social tentando te agradar ou te humilhar.
Pelos motivos supracitados, até mesmo o ambiente que estamos olhando e percebendo não apresenta para nós sua realidade, nossa percepção é construída em cima de nossa própria realidade interna, cada pessoa percebe uma realidade diferente em uma mesma situação.
Um exemplo clássico de formação de trauma associativo acontece no trânsito. Se o motorista sai de casa atrasado e com problemas a resolver, bastará que alguém atravesse na frente do carro ou buzine, para que ele solte um palavrão. Passado esse episódio, ele segue em frente sem se preocupar com o que aconteceu, mas uma coisa ruim começou a se formar em sua mente, como em seu consciente imperava um quadro psicológico de preocupação e irritação. A buzina que ouviu foi integrada a esse bloco que está na superfície de sua mente, formando um bloco só, e da próxima vez que ouvir alguém buzinar de novo para ele, a lembrança das emoções gravadas neste quadro virá à tona, e ele soltará outro palavrão, só que desta vez sem saber ao certo o porquê.

 Seria diferente se ele não tivesse formado este quadro traumático. Possivelmente a situação passaria pelo filtro da consciência e a reação seria mais ponderada.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

FORMAÇÃO DO UNIVERSO



Para que você entenda com mais propriedade a técnica apométrica, abordarei este tema começando do macro para o micro, ou seja, da formação do Universo para a formação do átomo. Você precisa ler tudo, mas não precisa necessariamente entender tudo.
Os temas fluido universal, formação do universo, administração cósmica e formação do átomo se destinam a um complemento para o enquadramento no contexto geral em que as coisas acontecem.
O conceito considerado hoje sobre a origem e formação do Universo tem como base principal os estudos de três cientistas: Albert Einstein (1879-1955), Edwin Hubble (1889-1953), Milton Humason (1891-1972). Estes estudos juntamente com pesquisas posteriores de vários outros nomes, definiram a teoria do Big Bang, (grande explosão, em português). Conforme essa teoria, várias sub partículas povoavam o espaço de forma desordenada. Estas partículas se chocaram formando o espaço tempo. No entanto, se você ler o tema “fluido universal” publicado neste site?, perceberá que mesmo antes das partículas subatômicas, já existia alguma coisa, logicamente não pode surgir coisa alguma do nada; existiam os bósons de iggs e porções de gravidades que juntas contribuíram com pressões imensuráveis para formação de ondas que a partir da refração da luz se compactariam, dando origem às partículas subatômicas.
Conforme observado por Hubble, o Universo está se expandindo e quanto mais se distanciam de nós mais aumentam sua velocidade. Isto pode ser explicado pela força da gravidade que as galáxias exercem entre elas; esta é também a razão para concluirmos que tudo se originou em uma explosão. Conforme esta teoria, toda matéria se concentrava em um minúsculo ponto e explodiu dando origem a várias nuvens de gás, espalhadas pelo espaço. A pressão que a gravidade exerce sobre o gás e a poeira que formam essas nuvens, provocam a fusão dos elementos, inicialmente do hidrogênio. No princípio, a nebulosa é fixa, se colocando em movimento de rotação quando há explosão de uma estrela vizinha, que está morrendo. A explosão provoca um grande deslocamento no espaço, atingindo a borda da nebulosa que se põe a girar sobre seu centro de gravidade. Esta viagem das partículas em grande velocidade provoca um calor intenso, que possibilita a fusão dos núcleos atômicos. Como podemos perceber, o tempo é um dos principais elementos da teoria do Big Bang. Temos então que defini-lo com lógica.
Tem o tempo uma existência real? Sim, o tempo está intimamente ligado com o movimento e com o espaço. Podemos defini-lo como a velocidade em que um espaço foi percorrido, assim como o tempo surgiu com o Big Bang e continua a existir com a expansão do Universo.

COMPOSIÇÃO UNIVERSAL                                      


Terra (planeta)
Sol (estrela), centro do sistema solar.
Como as outras estrelas, o Sol é formado principalmente de gás de hidrogênio, aglomerado pela força de gravidade. A luz e o calor emitidos pelas estrelas são produzidos em seus núcleos por fusão nuclear, provocada pelas altas temperaturas. A fusão de quatro átomos de hidrogênio forma um átomo de hélio; neste processo, os átomos perdem cerca de 0,7% de sua massa em forma de luz e calor que são emitidas para o espaço, no entanto a mais comum nas estrelas mais velhas, são os átomos de carbono formados por três átomos de hélio.
- Galáxia (conjunto de estrelas), cerca de 100 milhões.
- Enxames (conjuntos de galáxias)
- Superenxames (conjunto de enxames).
*nossa galáxia chama-se Via-Láctea e tem forma espiral.
A Terra gira em torno do Sol; o Sol gira em torno do centro da Via-Láctea; a Via-Láctea gira em torno do centro do enxame e o enxame gira em torno do centro do superenxame.

As estrelas e, consequentemente, as galáxias têm princípio, meio e fim, e depois que se formam, vão se consumindo no processo de fusão nuclear, já citado acima. O hidrogênio se transforma em hélio e luz; que se transforma em carbono e luz, fazendo com que o carbono se transforme em luz, voltando assim ao estágio inicial. Neste ponto a luz é compactada novamente pela gravidade e pela força do campo de iggs, se transformando em nebulosas, e originando novamente as estrelas e os planetas. Tudo que existe é resultado da transformação de energia iniciada neste processo, inclusive nós, seres humanos. Somos apenas uma porção dessa luz compactada, ficando claro mais uma vez que a matéria não é uma realidade definitiva, é apenas uma ilusão transitória da luz.