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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

FALANDO DE SEXO

Amedeo

André Luiz no capitulo 18 de seu livro, Evoluções em dois mundos, nos brinda com a transmissão de seus conhecimentos através dos médiuns Francisco Candido Xavier e Divaldo Franco.
 Neste trecho ele diz o seguinte sobre a origem do instinto sexual: “Todas as nossas referências a semelhantes peças do trabalho biológico, nos reinos da Natureza, objetivam simplesmente demonstrar que, além da trama de recursos somáticos, a alma guarda a sua individualidade sexual intrínseca, a definir-se na feminilidade ou na masculinidade, conforme os característicos acentuadamente passivos ou claramente ativos que lhe sejam próprios.
A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa.
E o instinto sexual, por isso mesmo, traduzindo amor em expansão no tempo, vem das profundezas, para nós ainda inabordáveis, da vida, quando agrupamentos de monadas celestes se reuniram magneticamente umas às outras para a obra multimilenária da evolução, ao modo de núcleos e eletrões na tessitura dos átomos, ou dos sóis e dos mundos nos sistemas macrocósmicos da Imensidade.
Por ele, as criaturas transitam de caminho a caminho, nos domínios da experimentação multifária, adquirindo as qualidades de que necessitam; com ele, vestem-se da forma física, em condições anômalas, atendendo a sentenças regeneradoras na lei de causa e efeito ou cumprindo instruções especiais com fins de trabalho justo.” É um conforto sabermos que nossa sexualidade foi formada nas primeiras junções das partículas subatômicas para formações de nosso espírito, mas ao mesmo tempo isto eleva nosso grau de responsabilidade, ao percebermos que esse instinto não só servirá como ferramenta para nossa reprodução e, consequente, perpetuação de espécie, mas que também se evoluirá para o sentimento mais nobre existente que é o amor.
Conforme podemos observar o instinto sexual, a princípio, se define obedecendo a sequência das partículas que se aglomeram por atração magnética. Isto ocorre apenas na primeira encarnação, nas subsequentes a masculinidade ou a feminilidade do já formado espírito será definido no plano espiritual, por entidades encarregadas desse mister. Essas entidades obedecem a regras predeterminadas, e definirá o sexo do espírito em sua próxima reencarnação obedecendo as necessidades evolutivas desse espírito.
Já que estamos falando aqui também sobre personalidade, um fato importante ocorre com elas no quesito sexo. Explico: quando em uma encarnação o espírito vem como mulher e passa por problemas traumáticos como estupro, as marcas deixadas nesta personalidade serão profundas e se não forem resolvidas, na próxima encarnação este espírito pode por necessidade se encarnar como homem, e esta personalidade da vida anterior virá mal resolvida e desacoplada do bloco principal tentando constantemente se expressar, o que pode gerar nos mais desavisados, uma confusão em relação as suas tendências sexuais. Naturalmente nem todos os bissexuais se enquadram neste sistema, temos por exemplo, aqueles casos em que em uma encarnação o espírito abusa deliberadamente da sexualidade e em consequência disso reencarna com problemas de bissexualidade para que o sofrimento gerado nestas condições adversas force o espírito endurecido a buscar o entendimento sobre as reais utilidades do sexo. Lembre-se que personalidades de vidas passadas são encarnações anteriores vividas pelo espírito, cada encarnação forma uma personalidade que nem sempre consegue se acoplar de forma adequada ao espirito.  
Ainda citando André Luiz podemos constatar no mesmo capitulo 18 o seguinte: “Entretanto, importa reconhecer que à medida que se nos dilata o afastamento da animalidade quase absoluta, para a integração com a Humanidade, o amor assume dimensões mais elevadas, tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência.
Nos primeiros, cujos sentimentos se alteiam para as Esferas Superiores, o amor se ilumina e purifica, mas ainda é instinto sexual nos mais nobres aspectos, imanizando-se às forças com que se afina em radiante ascensão para Deus.
Nos segundos, cujas emoções se complicam, o amor se requinta, transubstanciando-se o instinto sexual em constante exigência de satisfação imoderada do “eu”.
De conformidade com a Psicanálise, que vê na atividade sexual a procura incessante de prazer, concordamos em que uns, na própria sublimação, demandam o prazer da Criação, identificando-se com a Origem Divina do Universo, enquanto que outros se fixam no encalço do prazer desenfreado e egoístico da auto adoração.
Os primeiros aprendem a amar com Deus. Os segundos aspiram a ser amados a qualquer preço.
A energia natural do sexo, inerente à própria vida em si, gera cargas magnéticas em todos os seres, pela função criadora de que se revestem cargas que se caracterizam com potenciais nítidos de atração no sistema psíquico de cada um e que, em se acumulando, invadem todos os campos sensíveis da alma, como que a lhe obliterar os mecanismos, outros de ação, qual se estivéssemos diante de uma usina reclamando controle adequado.
Ao nível dos brutos ou daqueles que lhes renteiam a condição, a descarga de semelhante energia se efetua, indiscriminadamente, através de contatos, quase sempre desregrados e infelizes, que lhes carreiam, em consequência, a exaustão e o sofrimento como processos educativos.”
Pelo dito do primeiro paragrafo podemos entender que, à medida que crescemos moralmente e intelectualmente, o amor em nós se depura e aumenta. No caso da evolução moral, apesar da ascensão a esferas superiores, o espírito ainda preserva o instinto sexual embora este instinto não sirva mais para os mesmos fins que serviam originalmente. Já no caso dos que evoluem mais no sentido intelectual também o amor vai se depurando, mas o instinto sexual continua exigindo sua satisfação. Os primeiros usam com mais responsabilidade o ato sexual visando puramente a reprodução, enquanto que os segundos visam simplesmente o prazer que o sexo proporciona.

 Vale ressaltar aqui que na grande maioria dos casos as pessoas que adquire conhecimentos espirituais também busca o engrandecimento do amor em si. É o que você, que interessou por este livro busca, “reforma íntima”. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

riquezafelicidade: PORQUE RACIOCINAMOS TÃO POUCO

riquezafelicidade: PORQUE RACIOCINAMOS TÃO POUCO: Passamos meses e até anos a fio sendo levados por nossos traumas. Quando temos que mudar de emprego ou mudar de local de trabalho, me...

PORQUE RACIOCINAMOS TÃO POUCO



Passamos meses e até anos a fio sendo levados por nossos traumas. Quando temos que mudar de emprego ou mudar de local de trabalho, mesmo que seja na mesma empresa, é “um Deus nos acuda”, nossa vida vira uma bagunça- ficamos nervosos, esquecemos as coisas, nosso rendimento cai, e nossa disciplina diária “vai por água abaixo”. Tudo isso acontece porque temos que formar novos quadros compostos de novos cenários e novas pessoas, mas infelizmente não fazemos isto de forma consciente enquanto estamos presos aos nossos traumas. O que nos falta não é a disposição para pensar, não pensamos porque não temos acesso suficiente á nossa porção maior de consciência que está em nossa alma.
Além de todo o mar de traumas que temos de atravessar para alcançar esta consciência maior, temos a tendência de buscar a comodidade em todas as situações, um erro grave que afeta diretamente a lei do trabalho e, consequentemente, a lei do progresso.
Assim, quando mudamos nossa rotina, em vez de criarmos novos padrões de pensamentos, buscamos simplesmente reorganizar os anteriores. Na prática, se você, em seu itinerário anterior, passava diariamente em frente a uma igreja e fazia o sinal da cruz; em seu novo itinerário quando você passar em frente à outra igreja, fará o mesmo sinal, mas você não estará se limitando ao movimento das mãos. Naquele momento todas as emoções que envolvia a situação anterior voltará a sua mente ou se você em seu antigo local de trabalho procurava alguém para desabafar, em seu novo local de trabalho irá fazer a mesma coisa e tentar viver as mesmas situações e emoções anteriores enredadas ao quadro traumático que você construiu, na maioria das vezes, de forma inconsciente.

Não somos seres irracionais, mas vivemos mais de cultura e traumas do que de raciocínio. Vivemos mergulhados em uma quimera que nos mantêm bitolados sempre nos mesmos objetivos, mantendo sempre os mesmos padrões de pensamentos que os criou. Isto de certa forma ainda é útil em uma sociedade onde quase cem por cento de seus membros não consegue pensar de forma inteligente, uma vez que com a pequena porção de consciência que usamos, já fazemos besteira de sobra. Só o conhecimento e a meditação para a busca dos sentimentos nobres livrarão os homens deste sombrio porão que é seu próprio subconsciente. Esclarecido este ponto não é difícil imaginar quanto sofrimento os traumas podem potencializar sem que você perceba. Não é só na carga emocional que, os quadros traumáticos acumulam em si, por associação, mas também por quadros carregados em nós pela sociedade através da cultura e dos nossos antepassados.

sábado, 20 de setembro de 2014

riquezafelicidade: A ORIGEM DO AMOR

riquezafelicidade: A ORIGEM DO AMOR: Toda afinidade ou toda atração é uma forma de amor, inclusive a atração entre os átomos e o equilíbrio gravitacional entre o sol e ...

A ORIGEM DO AMOR



Toda afinidade ou toda atração é uma forma de amor, inclusive a atração entre os átomos e o equilíbrio gravitacional entre o sol e a terra.
O sexo deve ser um ato de amor, é através dele que construímos o instrumento para encarnação de novos espíritos que amamos protegemos e alimentamos como filhos.
Quando os raios de sol atingem a terra faz sua fecundação proporcionando o crescimento da planta e garantindo nosso alimento, este é um ato de infinito amor do criador pela humanidade, fornecendo alimento a seus filhos, membros de sua família divina. Com que outro proposito criaria Deus este complexo sistema solar?
Os espíritos incluindo a alma humana são criados como seres superiores para que tenham os devidos recursos que nos permitirão auxiliar um dia o criador na administração cósmica, Jesus que um dia já foi um espirito simples e ignorante hoje é o administrador da terra, depois de decorrido o devido tempo de sua evolução espiritual.
Referi-me anteriormente a união entre os átomos como uma espécie de amor; devemos entender que o amor injetado neste processo não ocorre individualmente no momento em que está acontecendo esta união atômica, ou seja, se neste momento uma molécula de agua está se unindo a outra para formar uma corrente, o amor aí representado está sendo injetado automaticamente, não está sendo criado para esta união especifica, este amor provavelmente representado nos fótons emitidos pelos elétrons dos átomos desta união, foram criados pela inspiração divina transmitidos no momento em que este processo foi inventado.
Explicando;                                                              
Os átomos são formados por várias camadas circulares tendo no centro o núcleo e em volta deste núcleo, as camadas, cada uma dessas camadas é povoada por uma determinada quantidade de elétrons, sendo que o equilíbrio é alcançado pelo átomo que tem sete elétron em sua última camada, assim aquele que traz cinco elétron em sua última camada atraem para se, outros átomos buscando completar os sete elétrons necessários para seu equilíbrio interno entre suas camadas de elétrons e seu núcleo. Grosso modo é assim que ocorre a atração entre os átomos. Acontece que essa forma de equilíbrio nos átomos gera entre outras coisas a matéria com a qual lidamos em todos os momentos de nossas vidas e que é indispensável para nossa sobrevivência. Toda matéria criada desta forma, foi criada pensando em nós devendo servir de instrumentos para nossa evolução, tudo que nos rodeia então foi criado por amor a nossa evolução e é este amor que está depositado em cada átomo do universo e de forma mais evoluída está dentro de cada um de nós.
Esta é a origem do amor que como podemos perceber gerou o universo e os espíritos encarnados e desencarnados que nele habita.
 Quem criou o átomo foi um grupo de espíritos altamente desenvolvidos que apesar de ter o amor em se, não o criou. Este grupo de espíritos foi criado por alguém de quem herdou este nobre sentimento. O amor é independente e se auto alimenta promovendo seu próprio crescimento.
Pegando como exemplo o grupo de espirito citado acima; Deus criou esses espíritos e depositou neles a semente do amor, esses espíritos com sua vontade e livre arbítrio desenvolveu esta semente transformando-a no mais puro amor, que gerou novas sementes que foram depositadas em nós no momento que fomos criados, nossa missão é desenvolver esta semente transformando-a em amor que gerará novas sementes. Desta forma o amor está em todos e em tudo permeando os céus e a terra, ligando cada ser pela força do magnetismo. A natureza deste magnetismo ainda não pode ser conhecida pelo homem, mas podem ser percebidas em cada relação existente na natureza, e pode ser sentidas nas expressões de suas mais intimas e nobres essências que são; a piedade, a caridade, a humildade entre tantas outras qualidades morais.
Portanto meus irmãos valorize quem vos criou, cultive o alimento de vossa matéria, mas cultive também o alimento de vossa alma que é o amor.
Espirito Agamêmnon   
 Quando, no espaço, um sol, como qualquer núcleo com seu cortejo planetário, encontra-se com outro sol ou núcleo e seu cortejo planetário, o resultado é sempre o mesmo: a formação de nova individuação, quer seja sistema cósmico ou químico. No primeiro caso se individuará novo vórtice, novo “Eu” astronômico, que se desenvolverá segundo uma linha, a espiral que — vê-lo-emos — é a trajetória típica de desenvolvimento de todos os movimentos fenomênicos. No segundo caso nascerá, pelo choque dos núcleos e pela emissão de elétrons do sistema, novo indivíduo atômico. Se isso ainda não apareceu em vosso relativo, vós o chamais de criação

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

riquezafelicidade: riquezafelicidade: PRAZER E DEPRESSÃO

riquezafelicidade: riquezafelicidade: PRAZER E DEPRESSÃO: riquezafelicidade: PRAZER E DEPRESSÃO : HANS BALDUNG O desejo no ser humano está sempre ligado ao prazer, este último a princípio tem u...

CONSCIÊNCIA GERA CONSCIÊNCIA


Construído este estruturado paralelo entre a ação dos traumas e da consciência, você deverá estar apto a perceber que consciência gera consciência. Usando um modelo simples de raciocínio, podemos pensar nos conhecimentos matemáticos de uma criança; aquela que ainda não conhece os números não saberá fazer contas, como aquelas que não aprendeu fazer contas não conseguirá aprender expressões numéricas. Conhecimento gera conhecimento, isto é sabido por todos, o que alguns desconhecem e que um conhecimento especifico, gera uma consciência eterna e constantemente atuante, quando em sua reforma íntima você percebe a necessidade de erradicar seus defeitos morais, você adquire consciência desta necessidade, e se realmente entendeu o porquê desta necessidade, esta consciência elimina a ignorância e existirá para sempre no lugar dela.
Evidente que o simples entendimento desta necessidade não eliminará seus defeitos, mas funcionará como trampolim impulsionando sua vontade de eliminá-los. Com este primeiro passo dado você terá condições de buscar soluções visando seu bem estar. É o conhecimento ou pelo menos a noção das leis naturais que te fornecerão de forma segura o entusiasmo e a força inicial para uma relação mais estreita e verdadeira com sua alma. No final do livro estou apresentando uma boa noção dessas leis, é interessante que você leia pelo menos o suficiente para entender como funcionam.
Em nossa realidade interior as leis naturais agem de forma automática como agem em qualquer outro fenômeno, a diferença é que somos uma consciência por trás desta realidade e é este um diferencial enorme que determina um maior ou menor sofrimento. É evidente que estamos nos referindo aqui a uma consciência espiritual e não ao mero conhecimento da lógica que organiza os elementos físicos, embora pareça complicado é muito mais simples entender a religião do que a ciência, o que torna mais difícil o entendimento mais apurado da lógica religiosa são os defeitos morais. O egoísmo é uma dessas grandes barreiras, pois para o egoísta entender a religião, terá que abrir mão de sua filosofia de vida, que é a de acumular o máximo de bens materiais possíveis, e mais do que isso, abrir mão de muita coisa já conquistada, e isto é doloroso para quem tem apego excessivo a matéria. Cria-se então subterfúgios para mascarar a necessidade religiosa em favor do acúmulo de bens matérias, na verdade, este é um processo mais complexo do que parece, pois apesar de geralmente falarmos em egoísmo, por traz deste, há sempre pilares de sustentação que funcionam também como um alimento para o egoísmo- o orgulho e a vaidade, por exemplo, são defeitos morais que retroalimentam o egoísmo formando um complexo difícil de fragmentar. Não só os sentimentos como orgulho e vaidade podem exercer esta função, mas também os traumas.
Frequentemente vemos o complexo de inferioridade causado por um trauma de infância, forçar o indivíduo às mais cruéis barbáries na tentativa de provar seu valor ou somente para alimentar sua doentia autoestima. Além disso, as pessoas mentem, dissimulam e frequentemente usam um verniz social tentando te agradar ou te humilhar.
Pelos motivos supracitados, até mesmo o ambiente que estamos olhando e percebendo não apresenta para nós sua realidade, nossa percepção é construída em cima de nossa própria realidade interna, cada pessoa percebe uma realidade diferente em uma mesma situação.
Um exemplo clássico de formação de trauma associativo acontece no trânsito. Se o motorista sai de casa atrasado e com problemas a resolver, bastará que alguém atravesse na frente do carro ou buzine, para que ele solte um palavrão. Passado esse episódio, ele segue em frente sem se preocupar com o que aconteceu, mas uma coisa ruim começou a se formar em sua mente, como em seu consciente imperava um quadro psicológico de preocupação e irritação. A buzina que ouviu foi integrada a esse bloco que está na superfície de sua mente, formando um bloco só, e da próxima vez que ouvir alguém buzinar de novo para ele, a lembrança das emoções gravadas neste quadro virá à tona, e ele soltará outro palavrão, só que desta vez sem saber ao certo o porquê.

 Seria diferente se ele não tivesse formado este quadro traumático. Possivelmente a situação passaria pelo filtro da consciência e a reação seria mais ponderada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

riquezafelicidade: PRAZER E DEPRESSÃO

riquezafelicidade: PRAZER E DEPRESSÃO: HANS BALDUNG O desejo no ser humano está sempre ligado ao prazer, este último a princípio tem uma forma abstrato sendo apenas um obje...

PRAZER E DEPRESSÃO

HANS BALDUNG

O desejo no ser humano está sempre ligado ao prazer, este último a princípio tem uma forma abstrato sendo apenas um objetivo a ser alcançado. O desejo que é o querer está ligado a alguma carência ou necessidade em alguma parte do ser, e o prazer derivado da satisfação dessa carência será proporcional ao tamanho da perturbação provocada por essa carência. Uma forma simples de constatar isso é quando estamos com sede, tente ficar sem beber água por um tempo e você perceberá que quanto mais sede você tiver mais vai sentir prazer em beber a água. Neste exemplo podemos destacar a associação de dois elementos para juntos e ao mesmo tempo satisfazer dois desequilíbrios em um mesmo corpo, ou seja, se além da sede você tiver sentindo calor poderá acrescentar gelo à água, e a água mais fria além de matar sua sede também te refrescará.
Mas não é só nas necessidades do corpo que o desejo impulsiona a busca pelo prazer, embora esteja na alma, a origem de todo desejo, ela mesmo tem seus próprios desequilíbrios e esses desequilíbrios para serem identificados, muitas vezes requerem um profundo conhecimento não só de si mesmo, mas de tudo relacionado a toda existência. Assim só o criador supremo é completo em si e, portanto está livre de carências, nem mesmos as entidades mais elevadas podem se acomodar achando que está tudo resolvido em si mesma. A atitude diante desta questão tem sido um dos principais catalizadores de um dos maiores males da era moderna que é a depressão, o depressivo geralmente toma remédio a vida inteira mantendo a mente entorpecida na tentativa de driblar um problema que a psicologia não consegue identificar, isso ocorre pelo fato de que nossa ciência ainda trata o problema de forma muito superficial e o problema é de uma profundidade ainda inatingível. Na maioria dos casos a depressão é um problema emocional, basta olharmos para seus sintomas para percebermos claramente isto: tristeza, angústia e ansiedade entre outros são manifestações da alma. Este é um quadro que não pode ser visto como um simples trauma.
Na concepção da psicologia hoje os quadros traumáticos são definidos de forma muito superficial, não só no campo da emoção, mas também no real sentido existencial humano.
 Partindo do princípio de que Deus existe no mínimo nos falta o conhecimento e a interação mais íntima com este ser que teoricamente é nosso Criador e, portanto nosso Pai, tomando este raciocínio como referência podemos fazer um paralelo usando situações de nosso cotidiano, se você é próximo de alguém que não conheceu o pai ou a mãe tente inquirir de forma mais profunda a mente desta pessoa e verá o efeito constrangedor que este fato provoca, muitos são depressivos e muitos dedicam a vida inteira a procura do genitor desconhecido, se o desconhecimento do pai terreno provoca reações tão arrasadoras imagine então o que provoca o desconhecimento de nosso Criador e Pai maior, é esta também o fundo da maioria das crises existenciais, o que as pessoas procuram na maioria desses casos não é um sentido para a vida, é o sentido da vida, é um vazio existencial que busca o real objetivo da alma e não o objetivo do eu pessoal em relação a vida material que tem.
Muitas vezes a pessoa se intelectualiza e percebe dentro de si valores aí existentes que a sociedade despreza e até nega a existência, mas se você está sentindo isto, está percebendo através da intuição, então uma questão precisa ser resolvida; quem está enganando seus sentidos? Sua alma ou a sociedade representada nas pessoas de seu convívio? A resposta pode parecer obvia para alguns, mas para a pessoa pouco espiritualizada ou muito materialista, esta é uma questão difícil, algo sempre vai estar mal resolvido, e o pior, esta pessoa não sabe que algo é este, nem de onde vem, e é este um dos grandes perigos da depressão.
Mal orientada a pessoa busca suprir este vazio no mundo exterior, em viagens longas e caras, em excursões noturnas ou em outro subterfugio qualquer, terá então, pelo simples desvio do foco da atenção um alívio temporário de forma similar ao provocado pelos fármacos, fácil então perceber que subterfúgios não são realidades, são fugas e não irão preencher o vazio, a cura neste caso passa sempre por uma reforma interior, buscando dentro de si valores que devem ser transmutados para suprir carências da alma e não da vida material. Afora a busca de caráter existencial, outras situações também podem provocar desarranjos íntimos passíveis de desencadear depressão, mas todas estarão ligadas a alma.
A pessoa, por exemplo, muito egoísta ou insegura acumulará uma ansiedade incomum no afã de acumular bens materiais, esta ansiedade de longo tempo acumulará consigo uma grande carga de frustrações e decepções, já que a conquista de bens materiais pode se tornar infinita, conforme a forma que a pessoa tiver de encarar este fato. É um objetivo que nunca será alcançado, a pessoa estará sempre envolvida em situações de stress alarmantes já que nossa sociedade ainda está voltada inteiramente para os bens matérias, o que torna esses bens bastante disputados pelos membros da sociedade.
Além deste estado de observação das emoções característica da alma, que já é um tanto superficial para a humanidade encarnada, outro fator ainda mais transcendental colabora não só para o aprimoramento do quadro depressivo, mas também para sua criação em épocas remotas.
Os espíritos em sua escala evolutiva passam por várias encarnações sofrendo em cada uma delas a ação transformadora das leis naturais, em cada encarnação vivida uma personalidade parcialmente independente é formada e integrada ao agente principal que é o espirito, tudo que os sentidos materiais como; tato, visão, audição etc. experimentaram ficam registrados, alguns fatores nesses casos são mais transformadores, entre eles o sofrimento, o amor e o conhecimento. Através desses três elementos a alma se depura eliminando quadros traumáticos componentes da depressão, assim esses quadros não mais farão parte do registro do espirito como uma força negativa, no entanto em uma só encarnação não se resolve todos os problemas existenciais, que passa então, a próxima encarnação para serem resolvidos, infelizmente esses problemas nem sempre passam de uma encarnação para outra diminuídos, pois em alguns casos o egoísmo e a falta de fé do espirito acabam por aumentar este problema que passa para próxima encarnação maior do que era na anterior.

Poderia se questionar com propriedade quais os parâmetros usados para definir um registro mental como negativo ou positivo? A resposta para esta questão não é atual, apenas não foi observada com a devida atenção. Um filósofo grego já afirmava a milhares de anos atrás a existência de um modelo perfeito para tudo que existe; isto em parte é verdade, e se aplica a raça humana, não aprofundaremos aqui nos detalhes da constituição deste modelo, mas posso adiantar que aos habitantes do nosso orbe o principal modelo de pureza usado é Jesus. O espirito é criado com todos os princípios necessários, esses princípios estão implantados dentro do espirito, e são sua essência principal, qualquer fator contrário a eles serão combatidos para que de forma consciente o espírito assuma uma posição favorável ao desenvolvimento desses princípios, todos esses princípios existem em função de um mais nobre que é o amor e que deverá levar o homem a felicidade.      

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Consequências de seus atos



 “A cada um será dado segundo suas obras”
Considero esta máxima adequada ao tema do subtítulo, pois é exatamente assim que ocorre, cada um tem aquilo que merece, e ao contrário do que muitos imaginam Deus ou os espíritos não montam um tribunal para julgar os atos do homem, as coisas acontecem de forma automática, para cada ação uma reação, se alguém aplica a força necessária na cabeça do prego ele perfura a madeira e se por displicência ele erra o prego e acerta o dedo com certeza irá sentir a dor em consequência de sua distração, ser distraído não é pecado mas o treinamento da concentração nos será necessário pela eternidade, por isso existem mecanismos como este para nos forçar a prestar atenção no que necessitamos fazer. As situações deste tipo são infinitas, mas todas existem em função de nossa evolução moral e intelectual.
Os obsessores são outro exemplo disso, são eles desafetos de vidas passadas que vieram nos cobrar o debito, pelas maldades que fizemos a eles.
Analise por exemplo esta situação. Recebemos de Deus todo amor e atenção que estamos preparados para assimilar, assim com humildade aceitando as leis naturais, ou com o sofrimento gerado pelo orgulho, crescemos cada vez mais em luz e amor. Pelas características naturais de doação que o amor tem, a luz e o amor que adquirimos servirá de adubo para o crescimento de nossos irmãos mais atrasados é uma energia que desprendemos, mas o amor tem outra característica, quanto mais se doa mais ele aumenta no doador, assim quanto mais você doa mais você terá.
A luz divina, o conhecimento e o amor começam em Deus, vai para jesus e daí vai descendo, sendo canalizada, não podendo ser bloqueada; quanto mais se doa para baixo e para os lados mais se recebe do alto, é matemático, é lei da ação e reação.
Vamos supor que você adota um filhote de gato ou outro animal, doa a ele energia em forma de alimento amor e carinho, você não vai querer vê-lo crescer alegre e saudável? eu acredito que sim; a mesma coisa é você fazer um compromisso com nosso pai maior em ajudá-lo a criar nossos irmãos menores, aliás ninguém tem a opção de não participar desta cadeia de luz, a diferença é que a luz é maior e aumenta com mais velocidade para aquele que está mais no topo da cadeia, não é uma cadeia alimentar como a que acontece na natureza entre presa e predador. É um processo onde todos ganham porque o amor gera amor mas só com a doação da própria luz é possível produzir mais luz.
Assim aquele irmão que você ajuda a criar você quererá vê-lo feliz, não só pelo reflexo da lei de perpetuação da espécie, mas também pelo poder do amor fraterno que você carrega.
Para haver amizade entre as pessoas e não apenas conhecimento, companheirismo, coleguismo, é necessário que os amigos vibrem na mesma frequência espiritual ou que estejam próximos em termos de frequências.
As criaturas que vivem de acordo com a compreensão da interdependência dos seres, emitindo Amor, sentem felicidade, e o contrário acontece com os que emitem ingratidão, egoísmo ou orgulho.
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida se olharmos para frente. (provérbio sioux)
Olhar para trás olhar para frente são muito adequadas para a vida humana, sendo a primeira para se avaliar se houve ou não progresso espiritual e a segunda para se continuar progredindo nesse sentido.
Como também situações adversas acontecem por força da ignorância:
• O egoísta acredita que, centralizando nas próprias mãos uma série de benefícios, estará fortalecido contra as agressões ou egoísmo dos demais, quando, na verdade, a Lei Divina estabelece que é dando que se recebe e que procurai em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça e tudo o mais lhes será acrescentado.
• O ingrato não consegue entender o quanto recebe dos outros para se tornar aquilo que de melhor é e atribui todos os méritos a si próprio. Trata-se de um ignorante quanto à interdependência dos seres, “pobres de espírito” no sentido pior da expressão.
• O orgulhoso se atribui qualidades superiores, quando se trata de outra forma de ignorância, pois o próprio Jesus, Divino Governador da Terra, afirmou: “De Mim mesmo nada posso.” Na verdade, todo Poder emana de Deus, sendo mais poderoso quem melhor sintoniza com Ele.
• A ingratidão representa um defeito grave, dos mais graves, pois enfraquece o elo de ligação entre nós e as demais criaturas. Um ser, por exemplo, que não tem simpatia pelos animais, deixa de permutar com eles energia saudável, que lhe daria saúde e felicidade. Outro que é indiferente às plantas, da mesma forma. Outro ainda que não é sensível às belezas dos mares, rios, montanhas etc., da mesma maneira. Quanto mais aqueles que detestam a presença de pessoas!
Se você vive sempre no Bem, nunca deixe que o medo dos maus o domine, pois a vida é sua e ninguém pode invadir sua individualidade psíquica, sua realidade interna é seu espaço sagrado.
O tempo todo emitimos e recebemos matéria psíquica, competindo-nos filtrar esse material para fazer o Bem, evitando o Mal.
A regra é clara e não deve ser ignorada nos momentos da vida, em qualquer tempo ou lugar: saber que somos todos interligados pelas emanações mentais é imprescindível para procurarmos conviver, interagir, aprender e ensinar. Nós não somos seres humanos em uma jornada espiritual: somos seres espirituais em uma jornada humana.
Ninguém deve isolar-se na ingratidão, no egoísmo e no orgulho, mas sim aprender o que ignora e ensinar o que sabe, com boa vontade e naturalidade.


Reajas sobre teu passado
Tenha a lei do teu lado
Não penses que Deus é ruim
O bom pra nós é assim

Procure em cada situação a lei requerida
Mantenha sempre a cabeça erguida
Siga seu caminho temendo a Deus
Amando os outros, amando os seus

Erga suas mãos aos céus, em menção
Lance ao infinito um pedido de benção
Mesmo na derrota esteja firme ainda
Festeje a lei divina, sempre bem vinda

Comemore o sofrimento com grande alegria
Pois ele dos pecados te redimirá um dia
Carregue sua cruz sem reclamar
Pois Jesus viu seu próprio sangue derramar

Tire as pedras do caminho com a vontade
Não te percas em disputas e maldade
Busque com afinco a verdade
E chegarás um dia a santidade

Para cada ação tem uma reação
Contra a maldade do homem
Purifique seu coração
Contra o ataque ferrenho de obsessores
Invoque seus preto velhos e mentores


Kleber Lages

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

RAZÕES DE NOSSO SOFRIMENTO




No intuito de esclarecer um pouco mais sobre as razões de nossos sofrimentos gostaria de lembrar que somos regidos pela lei da ação e da reação- tudo que você faz de ruim ou de bom será atraído pra você mais tarde, em alguns casos, através dos registros em nosso subconsciente, como está sendo amplamente discutido aqui. Além disso, levando em consideração a característica de nossa mente, em relação ao fato dos iguais se atraírem e dos opostos se repelirem, podemos pensar da seguinte forma: sempre que através da reforma íntima depuramos nossos defeitos morais, integramos ao nosso ser, energia positiva sendo que esta está depurada até seu ultimo estágio e não se transforma mais, ou seja, de todas as energias que envolvem nosso mundo interior e exterior, o amor é a mais pura, não tendo mais para onde evoluir, motivo pelo qual tem sua natureza intransmutável. É este sentimento também o ápice de nossa evolução moral, o amor fraterno que conquistamos passa a ser eterno em nós e quanto mais porções deste amor formos agregando, mais nos aprimoramos na função de nossa natureza divina, que é assessorar o pai na construção do universo.
Este é um caso ambíguo no sentido de quanto mais se tem mais se recebe.
 A agregação de amor a sua natureza divina sempre te oferecerá ferramentas mais eficientes para agregar mais amor, e o melhor é que você não precisa entender como e nem o porquê isto acontece para fazer acontecer. O amor por ser uma energia de instância final, rege a si próprio. Suas leis são cíclicas sempre levando o amor a gerar e acumular mais amor, e esta é uma das setas da ambiguidade do amor neste sentido. No mesmo sentido, mas de forma paralela, o amor se acumula também quando obedecemos ao impulso gerado pela expressão do amor. Se você se sente penalizado com a situação de alguém e tenta ajuda-lo, este ato elevará a potência do seu amor interno, além de te trazer outros benefícios mais concretos- por um lado você despertará gratidão no interior do beneficiado e esta é um sentimento que mais cedo ou mais tarde sempre traz retorno, ao mesmo tempo esta ação ficará gravada também na memória cósmica, que detalharemos posteriormente.
Estas situações permitindo o acréscimo de algo a quem já tem, pode de forma ilusória nos remeter a ideia de injustiça, mas na verdade todo este esquema obedece a uma regra da lei da ação e reação, onde os iguais se atraem como já foi dito. É uma condição indispensável para nosso acesso à felicidade real conforme orientação do nosso mestre Jesus em “amar ao próximo como a se mesmo”. Desta forma, não existe injustiça, pois todos serão beneficiados mais cedo ou mais tarde, dependendo da intensidade da vontade de cada um.
Todo este pensar em torno do amor talvez desfoque alguns leitores da discussão original deste tema que te recordo não é o amor, é nosso sofrimento. Quem quiser se aprofundar mais no tema Amor, pode ir direto ao capítulo que trata das leis naturais.
Voltemos então ao porque do nosso sofrimento. Como dizia eu no início da discussão, no caso dos sentimentos os iguais se atraem, e isto serve também para os sentimentos negativos como no caso do egoísmo, onde se aplicam as mesmas leis do amor expostas acima; ou seja, quanto mais você dá razão às expressões do sentimento de egoísmo mais este egoísmo cresce dentro de você e mais egoísmo você atrai. Já tendo explicado como e porque isto ocorre nos parágrafos acima, não me aprofundarei muito no tema para não parecer repetitivo. Tudo isso exposto então, pense na seguinte situação: aquele que tem muitos defeitos morais sofre mais, e ainda tem muito que sofrer para alcançar o objetivo de sua alma, que é imagem e semelhança de Deus, tendo por este motivo como objetivo, amar para ser feliz; aquele que tem mais qualidades morais, já percorreu um maior trecho do caminho e, portanto, já aprendeu mais, e tem menos a sofrer. Perceba que sempre que me referir aqui à felicidade ou sofrimento estarei falando da alma e não do conforto ou desconforto material,- são duas coisas diferentes, como disse muito bem o mestre “dai a César o que é de César”, ou seja, dai a carne o que é da carne, e ao espírito o que ao espírito pertence.
O conforto material na maioria das vezes é gerado pelo supérfluo e conquistado pela força da ambição e do orgulho, que tanta humilhação e sofrimento trazem ao próximo, ao contrário da paz de espírito que requer o equilíbrio interno gerado pela certeza de que se está trilhando o caminho reto. Neste caso, a consciência espiritual cobra o erro cometido, tendo assim, o faltante, consciência do erro que está gerando seu sofrimento.
No caso do conforto material gerado pela ambição, a própria ambição já é um erro e como não pode coexistir o erro com a consciência espiritual, as leis naturais promovem esta cobrança de forma inconsciente, assim o faltante nunca saberá por que está sofrendo, pois se admitir que a ambição é um erro, terá que abandoná-la, o que acarretará na perda de ganhos secundários para o subconsciente e de ganhos materiais já conquistados.
Em nosso interior o que determina o grau de sofrimento é a pressão interna exercida pelos nossos sentimentos negativos. São como um bloqueio a ser furado para alcançar o objetivo de nossa alma. Este equilíbrio não existe entre o bem e o mal, existe sim na eliminação do mal em função do bem; assim sofre mais quem preserva os sentimentos mais próximos dos instintos, sendo mais feliz aquele que se aproxima mais do amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

 Note, porém, que estamos falando aqui da existência da alma e não das personalidades desenvolvidas pelo espírito em cada encarnação. Como já sabemos essas personalidades só existem em função do espírito, e até o momento que agregam valores a este, a partir daí serão aparadas suas arestas lapidando-as a ferro e fogo conforme a dureza da natureza de cada uma. O mal causa o sofrimento gerando nas inconsequentes consciências mal instruídas, o potencial da crueldade animalesca do ser humano, enquanto o bem gera o equilíbrio nos levando ao alívio que nasce na tranquilidade da paz de espírito.